Filho de Paulo Leminiski e Salvadores Dali recriam "Dor Elegante"
Agosto 24, 2022 16:46A extensa obra literária de Paulo Leminski, frequentemente lembrada e imortalizada em homenagens, teses acadêmicas e produções artísticas diversas, ganha mais um capítulo. Revelado como filho legítimo do autor brasileiro pelo jornalista Toninho Vaz, em 2001, na biografia “O bandido que sabia latim” (Ed. Record) – na época, lançada pela Editora Nossa Cultura e que enfrentou reações da família do poeta paranaense, chegando, inclusive, a ficar fora do mercado por anos – o músico curitibano Paulo Leminski Neto retoma suas verdadeiras origens e, com o grupo carioca Salvadores Dali, lança uma nova versão de “Dor Elegante”, originalmente musicalizada por Itamar Assunção nos anos 90 em cima de letra do poeta, e mais tarde gravada, entre outros, por Zélia Duncan e Chico César.
Para consagrar esse inesperado encontro com o filho do poeta tão popular na década de 1980, os Salvadores produziram um videoclipe musical, filmado na Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro. Para a produção também ser elegante, capturaram influências de alguns clássicos do cinema cult. O clipe conta ainda com a participação da cantora Nay Duarte atuando como modelo. O lançamento será precedido de uma live com o biógrafo que revelou toda a história da paternidade omitida, e a data não poderia deixar de ser o aniversário do poeta, 24 de agosto, quando Leminski faria 78 anos de idade.
Nos idos da década de 80, o poeta curitibano Paulo Leminski era a maior influência nas letras da banda de adolescentes que mais tarde daria origem aos Salvadores Dali. Mas o grupo carioca nunca imaginaria que, mais de 30 anos depois, uma amizade tão forte dos músicos se formaria com o primogênito do poeta. O fato é que Paulo, depois de voltar de Curitiba, com certidão de nascimento retificada, ele se hospedou no Rio de Janeiro justamente na casa de Nelson Ricardo, compositor dos Salvadores Dali. Desse encontro é claro que rolaria muita música - Paulo foi vocalista de “Robertinho do Recife e Metalmania” e “X-Rated”, abrindo shows do “Faith no More”, “Korn” e “Quiet Riot”. Coincidentemente, os Salvadores justamente naquele momento se encontravam sem vocalista.
Assim, imediatamente a interação musical se expandiu para um novo projeto do grupo: refazer "Dor Elegante" como música, abandonando a composição original de Itamar Assunção, propondo nova melodia e harmonia e explorando novos horizontes para a antiga poesia. O toque final seria a inserção de um rap com letra de Leminski Neto, no meio da nova música.
Desse modo, com um pop rock mais contemporâneo, eles conseguiram fazer uma nova subversão, conceito que a banda criou para definir suas versões iradas de composições não autorais. Vamos lembrar que eles já fizeram isso com Noel Rosa, durante o primeiro ano da Pandemia, e depois com “Bella Ciao”, que viralizou em setembro 2021.
“Mas dessa vez seria um desafio ainda maior”, diz o guitarrista Marcio Meirelles, “afinal mexer com a conexão melopoética de uma canção já consagrada poderia ser considerado um sacrilégio ainda maior do que apenas fazer um novo arranjo. Além disso saímos de nossa zona de conforto que era o rock dos anos 80 e mergulhamos num som bem mais contemporâneo.”
"O tema da letra também foge completamente do humor registrado no EP de Noel dos Salvadores, ou da rebeldia revolucionária que eles encontraram em ‘Bella Ciao’”, lembra Paulo Leminski Neto, atual vocalista do grupo. “Em 'Dor Elegante', o grupo mudou radicalmente, passou a lidar com um universo denso. É a poesia do gênio adoecido e que, apesar do sofrimento, não renuncia à potência, à sobriedade e ao vitalismo. Não se trata, portando, de esconder a dor, como faz a geração do Instagram, mas apesar da dor, ser capaz de continuar heroicamente seguindo a vida.”
Assista ao videoclipe:
Poeta premiada escreve livro para "homem inventado"
Luglio 5, 2022 10:03![]() |
| Denise Emmer venceu o Prêmio Alceu Amoroso Lima |
Vencedora do Prêmio Alceu Amoroso Lima Poesia e Liberdade 2021, Denise Emmer está lançando o livro “O Amor Imaginário” (Editora 7 Letras, 112 páginas), cuja primeira sessão, um poema único dividido em 12 partes, é dedicada a Arquimedes, um “homem inventado” por quem se apaixonou aos 15 anos. Denise é filha dos consagrados novelistas e escritores Dias Gomes e Janet Clair.
“Eu o via caminhar na orla da Lagoa, nas calçadas próximas à minha casa, no ônibus ao voltar da escola, sentado numa das poltronas. O semblante magro, a barba negra, o olhar para lugar nenhum (...) Todas as vezes que tentava lhe falar, ele desaparecia e eu sofria com sua partida, naquela que foi a minha primeira sensação do amor.”
Na contracapa, o poeta, ensaísta e tradutor Alexei Bueno realça que o amor imaginário de Denise Emmer alcança, por ser imaginário, “uma superioridade sobre os reais, a de não estar condenado, por não existir, à desaparição pela senectude, pois o amor possui esse estranho e duvidoso privilégio — fora os casos de extinções precoces — de morrer antes da morte”.
Para Bueno, o poema que dá nome ao livro “segue e confirma algumas das trilhas líricas características da autora, como a extraordinária, inusitada e muito livre riqueza metafórica, unida a uma rica imagética na qual a presença da natureza e a da paisagem urbana disputam espaço”.
No texto de apresentação, outro nome consagrado da poesia brasileira, Álvaro Alves de Faria, comenta os escritos recentes da autora sobre as recordações juvenis, destacando que “a elaboração de um poema exige dor e uma certa tímida alegria que deve existir em algum lugar do mundo”, relacionando com os textos da autora, cujas “palavras são densas, como denso é o poema e mais densa a poesia que envolve todo este universo cada vez mais pungente, mais aberto, assim como se viver fosse mergulhar no desconhecido para sentir o que apenas se imagina”.
Na segunda parte do livro, Denise mantém a mesma linguagem delicada e elegante da primeira, trazendo à tona, agora, sua paixão pela música e pelo violoncelo. Com o título “Poemas de cordas & almas”, a autora utiliza os elementos da palavra e da música para “narrar um universo de encantamento construído especialmente com o amor”, comenta Faria, destacando que “a poeta caminha então pela música até chegar aos poemas de amor em que a delicadeza da palavra se torna maior para dizer dessa viagem a que se deixa levar, mas sempre com a música na memória”.
A vocação para a música sempre se fez presente em suas expressões artísticas. Inicialmente bacharela em Física, Denise buscou a formação, logo em seguida, no Bacharelado em Música (violoncelo), despontando, no início dos anos 80, como compositora e cantora. Com vários CDs gravados, também integra, como violoncelista, orquestras e grupos de câmera.
Apesar da versátil personalidade, a essência de sua criação, é, fundamentalmente, a poesia, conquistando importantes títulos, como o Prêmio ABL de poesia 2009 (Academia Brasileira de Letras), o Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), o Prêmio José Martí (Unesco) e Prêmio Olavo Bilac (ABL), dentre muitos outros.
Enquanto poeta, participou de relevantes antologias da poesia brasileira, tais como “41 poetas do Rio” (org. Moacyr Félix, Minc), “Antologia da Nova Poesia Brasileira”(org. Olga Savary, Ed Hipocampo), “Poesia Sempre” (Fundação Biblioteca Nacional), bem como das Revistas Califórnia College of the at Eleven (EUA), Newspaper Surreal Poets, (EUA), Revista da Poesia (Metin Cengiz -Turquia), Revista Crear in Salamanca (Espanha) - traduzida pelo poeta Alfredo Pérez Alencart. Participou do XXVI Encuentro de Poetas Ibero-Americanos 2021 (Salamanca - Espanha) e da Antologia “New Brazilian Poems” edição e tradução Abay K.
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Maria Rita Stumpf canta o Brasil profundo em seu novo álbum
Giugno 6, 2022 10:05![]() |
| Maria Rita Stumpf: novo álbum é "um e um desafio" |
O canto forte, visceral e presente da gaúcha Maria Rita Stumpf volta a entoar o Brasil mais profundo em seu mais novo álbum “Ver tente”, o quarto da carreira. Disponível nas plataformas digitais, o lançamento reverbera a pluralidade sonora das aldeias indígenas, da serra gaúcha, do caos urbano e da latinidade brasileira. Dois anos depois de seu elogiado álbum “Inkiri Om” –, lançado em 2020 durante a pandemia e no embalo da redescoberta de seu primeiro álbum “Brasileira” (1988) por DJs e produtores de influentes pistas europeias (2017) – Maria Rita Stumpf regrava em dez faixas suas composições autorais e resgata um cancioneiro de grandes nomes da MPB, com a participação de uma constelação de instrumentistas.
O título do álbum, com as palavras separadas, dá o impulso para a criação, rompendo fronteiras, indo além de algum lugar ou ideia. Nada aparece em vão na obra da artista revelada nos festivais de música do Rio Grande do Sul, que gravou nos anos 80 e 90 ao lado de Luiz Eça, Ricardo Bordini e do grupo mineiro Uaktí.
A faixa de abertura, “Vertente”, em palavra única, sinaliza a transgressão proposta, anunciando também o som de rio fluindo, deixando as águas seguirem com destino ao desconhecido, ao novo – talvez para um lugar de calmaria, talvez para um abismo, - rumo ao incerto. Lançada em 1984 no festival X Vindima da Canção Popular de Flores da Cunha (RS), registrada na época em uma gravação ao vivo, com a própria compositora ao violão, a faixa-título ganha nova gravação, de janeiro de 2022, em arranjo ousado de Danilo Andrade e participações de Kassin Kamal (baixo e guitarra cítara) e Orlando Costa (percussão), já estabelecendo o conceito do álbum. A mesma música aparece em outra versão, de 1993, no fim do álbum, misturando sons da cidade, do cotidiano e da farra de crianças livres.
A delicada “Melodia de Veludo”, em arranjo de Ricardo Bordini, o mais antigo parceiro da compositora, é desenhada pela harpa de Cristina Braga e o clarinete de José Batista Junior. Os ritmos telúricos e eletrônicos aparecem na forte “Troca de Dono” e no “Cântico brasileiro nº 3”, sua mais conhecida música, aqui em sua primeira gravação, ao vivo no Festival Musicanto de 1984. Com delicadeza, a cantora segue por “Mata Virgem”, lado B da obra de Raul Seixas recriada com arranjo para violão, charango e violoncelo por Lui Coimbra. Outra releitura traz um grande clássico de Dorival Caymmi, “O Vento”, com participação especial na flauta e na voz de Danilo Caymmi e base de Marcos Suzano. Ao toque do teclado de Farlley Derze e do contrabaixo de André Santos, Maria Rita Stumpf mostra novos e agudos caminhos no “Açaí” de Djavan.
“San Vicente”, clássico do Clube da Esquina, celebra os 80 anos de Milton Nascimento, parceiro de Fernando Brant na música. A artista propõe, ao lado do pianista Farlley Derze, uma concepção diferente da canção, que cresce acompanhando o canto, culminando pelos ritmos do bombo leguero e do charango numa grande festa popular.
A icônica “Pavão Mysteriozo”, une gravação de 1993 nos dois primeiros minutos e de 2022 nos dois últimos, ressalta o caráter atemporal da música de Ednardo. A conclusão contemporânea se desenvolve a partir do piano de Danilo Andrade, resgatando a melodia onde havia parado, expandindo-a junto à voz da cantora, que valoriza a poesia e a melodia da música, cuja letra foi inspirada em um cordel chamado "O Romance do Pavão Misterioso".
"Ver Tente é um convite e um desafio”, diz Maria Rota, que complementa: “O nome do álbum surgiu a partir do título de minha composição "Vertente", que tem como primeira frase 'Calar o som que não verte luz!' Em tempos de fake news, barbáries e informação controlada em diferentes níveis, tentar ver é essencial. Depois de retornar aos palcos e estúdio com Inkiri Om, Ver Tente completa um ciclo criativo e de vida”, conclui.
Videoclipe
Simultaneamente, a artista está lançando o videoclipe de uma de suas canções mais icônicas, “Cântico Brasileiro nº3” (Kamaiura), composta por ela em 1978, quando um grave conflito acontecia no noroeste do Rio Grande do Sul, mais precisamente na terra indígena dos Kaingáng, em Nonoai. Gravada pela primeira vez em 1984 no Festival Musicanto (RS), a faixa recebeu, em 1988, arranjo do lendário grupo Uaktí - naquele ano, Maria Rita era indicada como Revelação Feminina no Prêmio Sharp – e está presente no novo álbum “Ver Tente”.
Filmado na cidade do Rio de Janeiro e na Aldeia Topepeweke, no Território Indígena do Xingu, no Mato Grosso, o clipe tem atuação de Kaingángs e Waujas. Direção, roteiro e edição foram realizados a quatro mãos por Henrique Santian, que também foi responsável pela direção de fotografia e captação das imagens, e Maria Rita Stumpf.
Além da artista, participam das filmagens representantes de diferentes povos: Vãngri Kaingáng, ativista, professora, escritora e artista visual, nascida no Rio Grande do Sul e residente no Rio de Janeiro, e Piratá Waurá, professor e documentarista, residente na Aldeia Pyiulaga, no Território Indígena do Xingu, no Mato Grosso, são presenças marcantes no clipe, ao lado do povo da Aldeia Topepeweke da etnia Wauja, o performer Douglas Peron, que aparece em uma máscara de um Apapaatai, um ser espírito, raptor de almas, comum no Alto Xingu e muito importante na etnia Wauja, que teve seu nome corrompido para Waurá (pela cultura branca).
Maria Rita Stumpf
Gaúcha de Aparados da Serra, atualmente radicada em São Paulo, Maria Rita Stumpf teve, em 2017, sua carreira redescoberta mundialmente a partir de remixes de música eletrônica, com a consequente reedição de seu álbum “Brasileira” em LP e o lançamento, no exterior, do EP “Brasileira – Remixes”, abrindo caminho para o seu retorno aos palcos e estúdios. O álbum de 1988 foi gravado por Ricardo Bordini, o Grupo Uaktí e Luiz Eça, com quem desenvolveu longa parceria até 1992, quando Eça faleceu.
Em 1993 lançou o CD “Mapa das Nuvens”, com músicos como Marcos Suzano, Danilo Caymmi, Farlley Derze, Lui Coimbra, André Santos e Eduardo Neves, preservando as gravações com Eça e Grupo Uaktí pois o vinil desaparecia, substituído pelo Compact Disc. Porém, a partir de 1993 começou a se dedicar integralmente à atividade de produção frente à Antares, afastando-se dos palcos como artista, mas trazendo ao Brasil e países da América do Sul os mais importantes nomes da cena artística mundial, como Mikhail Baryshnikov, Twyla Tharp, Pilobolus, American Ballet Theatre, Marcel Marceau, Jean Pierre Rampal e Philip Glass, dentre muitos outros.
Ouvir o álbum
https://tratore.ffm.to/vertente
Assistir ao videoclipe
Edvaldo Santana pede mais humanidade em novo single
Aprile 11, 2022 9:08O cantor e compositor Edvaldo Santana, um dos mais originais artistas da música popular brasileira, lançou o single "Eu Quero é Mais (Humanidade)", que pode ser ouvido nas plataformas de música.
Definido por Edvaldo como um "baião xaxado", que, segundo ele nos remete "à cultura nordestina, uma de nossas mais importantes manifestações populares, potencializando a beleza estética, cultivada pelos nossos ancestrais", o single foi gravado e mixado quase que totalmente online: cada músico gravou sua execução musical em seu home studio.
A letra, também de Edvaldo Santana, fala, de acordo com o autor, "de um assunto bastante pertinente, que é a humanidade, que precisa ser resgatada em cada de um nós, para que os seres que habitam este planeta desenvolvam sua virtudes, baseadas no amor, na paz, no respeito aos animais, a natureza e as diferenças, promovendo a igualdade racial e social, eliminando o preconceito e a violência".
O single foi produzido no período de pandemia, desde a pré-produção dos arranjos, a preparação de cópias de áudios pelos técnicos e a captação instrumental do artista e dos músicos, utilizando os recursos tecnológicos que permitem cada trabalhar no local em que se encontra.
Participam do single Luiz Waack (guitarra, Piracaia - SP), Reinaldo Chulapa (baixo, Barretos - SP), Leandro Paccagnella (bateria), Adriano Magoo (sanfona), Ricardo Garcia (percussão, São Paulo - SP) e Fernando Hernandes, com assistência de mixagem de Marcio Jacovani (Rio Preto - SP) na captação de voz e violão de Edvaldo Santana, mixagem, edição e finalização. A capa é uma criação de Dennis Vecchionne.
Caverjets, a banda que toca rock anti-Bolsonaro
Marzo 24, 2022 9:46![]() |
| Foto: Fernando Valle |
O grupo carioca Caverjets chega às plataformas digitais com um álbum de estreia, “Manifesto Caverjético”, abordando a realidade sociopolítica do Brasil e do mundo, com muito humor, buscando a provocação e o debate de temas que estão na ordem do dia, como a legalização da maconha, o poliamor e a história peculiar do vocalista, usuário medicinal de CBD (substrato derivado da maconha) em função de uma dor crônica intratável.
Transitando livremente por várias vertentes do rock - blues, rockabilly, ska, punk rock, hardcore e até o hard rock – o disco “Manifesto Caverjético” foi finalizado em 2020, porém foi não lançado devido à pandemia de covid-19. A banda foi formada em 2018 e conta com Xandão do Rock (vocal/baixo), Vitega (bateria/vocal) e Roginho (guitarra/vocal).
Com produção musical - e execução dos instrumentos - assinada por Vicente Barroso (ex-baixista e cofundador da banda) e Guilherme Vaz (ex-guitarrista da banda), o álbum foi gravado, mixado e coproduzido por Raphael Dieguez no estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, com masterização em fita analógica pelo estúdio Forestlab em PetrópolisJ. A gravação das baterias foi feita pelo ex-integrante Livio Medeiros. O design e arte do disco contam com a assinatura do icônico ilustrador Cristiano Suarez, que causou polêmica em 2019 ao criar um pôster para a lendária banda de punk rock americana Dead Kennedys.
Ao longo de toda a pandemia, a partir de março de 2020, a banda lançou, porém, singles, também em formato de videoclipes. Em abril de 2020, o single “Pequenas Igrejas, Grandes Negócios”, que compõe o álbum “Manifesto Caverjético”, aborda a invasão do discurso religioso na política nacional e a imunidade fiscal sobre todos os impostos e demais tributos para os templos de qualquer culto.
Em 2021, a banda lançou mais três novos singles: o primeiro, "Prato do Dia", apresenta, de forma humorada e ácida, críticas ao posicionamento conturbado da política atual, sobrando provocação à “grande massa” que teria sido manipulada e se tornado “coxinhas reaças”.
No mês de abril, foi a vez de “Genocidas”, discorrendo sobre as péssimas opções na presidência e vice-presidência brasileiras. Em seguida, uma versão e adaptação de ''Caminhando e Matando'', abordando de forma extremamente irreverente, mas não menos bélica, o genocídio e escolhas presidenciais que levaram o país a mais de meio milhão de mortos por covid-19: “Ignoro a ciência sem pudor / Sigo negando a vacina / Te empurrando cloroquina / Mato tudo e mato todos onde eu vou”, trecho com explícita referência a Jair Bolsonaro.
Último lançamento, “A Grande Mentira”, uma das mais provocativas, foi lançada, juntamente com o videoclipe, no dia 7 de setembro para provocar e contestar a independência do Brasil, atacando a submissão dos políticos ao mercado financeiro, a ligação entre poder e dinheiro, associando o presidente da República ao 666, o famigerado "número da besta", citado no livro Apocalipse da Bíblia. Todos os singles já lançados estão disponíveis nas principais plataformas digitais.
Serviço
Site: www.caverjets.com
Instagram: @caverjets
Youtube: Caverjets Oficial
Facebook: Caverjets
Tikok: Caverjets
Spotify, Deezer, Apple Music e demais streamings: Caverjets









