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Segundo Clichê

Febbraio 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Arte1 completa cinco anos e lança plataforma de conteúdo

Novembre 5, 2018 15:37, by segundo clichê


Primeiro e único canal brasileiro dedicado inteiramente à arte, o Arte1 lança sua plataforma de conteúdo on demand, o Arte1 Play, nesta segunda-feira, dia 5 de novembro.

O serviço, que funciona como uma segunda janela de exibição da programação do canal, disponibiliza no lançamento mais de 650 vídeos entre séries, concertos, espetáculos, filmes, documentários e biografias. O conteúdo abrange dança, música, artes visuais, literatura, teatro, cinema, design, moda, arquitetura e fotografia.

“O ativo de um canal é seu conteúdo, sua produção própria. Esse ativo tem que estar disponível em todas as plataformas a qualquer hora. O Arte1, desde sua criação, sempre teve a premissa de ser um canal formador de plateia”, afirma o diretor-executivo do Arte1, Caio Carvalho.

Entre o acervo oferecido, destaque para os programas de maior repercussão do canal: as duas temporadas de “Arte na Fotografia”, o primeiro reality de fotografia da TV brasileira, apresentado por Thalma de Freitas, com os fotógrafos Cláudio Feijó e Éder Chiodetto como mentores. E os oitos episódios de “Poesia e Prosa”, em que Maria Bethânia propõe resgatar a arte de declamar poemas e debater as obras de grandes nomes como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Vinicius de Moraes, Ariano Suassuna e Carlos Drummond de Andrade.

Longas-metragens ficcionais como “O Som ao Redor” (2012), de Kleber Mendonça Filho, “A Grande Beleza” (2013), de Paolo Sorrentino, “Renoir” (2013), de Gilles Bourdos, “Branco Sai, Preto Fica” (2014), de Adirley Queirós, “Um Pombo Pousou num Galho Refletindo sobre a Existência” (2014), de Roy Andersson, dentre outros, também estão disponíveis.

Documentários como “Paul Gauguin” (2017), “Rita Hayworth” (2014), “Maria Callas e Tosca” (2017) e “O Legado de Alexander McQueen” (2015) compõem a programação do canal e entram no catálogo.

O Arte1 Play inclui ainda apresentações de grandes nomes do jazz como Chuck Berry, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Duke Ellington e concertos de Ryuichi Sakamoto e Lang Lang.

No serviço on demand também ficam disponíveis as produções próprias semanais “Arte1 Em Movimento” (revista com uma seleção do melhor que acontece em cada segmento),  “Estilo Arte1” (mapeia as tendências em arquitetura, design, moda e alta gastronomia), “Arte1 ComTexto” (o jornalista e crítico literário Manuel da Costa Pinto recebe personalidades do mundo dos livros), “Especial Arte1” (depoimento intimista de protagonistas de cada área artística) e “Magazine Arte1 com The New York Times” (apresentado por Marina Person, marca uma parceria inédita entre o canal e um dos grupos editoriais mais respeitados do mundo).

“Recebemos constantes comentários em nossas redes sociais de pessoas pedindo para assistir aos conteúdos em horário alternativo após sua exibição pelas operadoras e queremos priorizar esse atendimento”, conclui Caio Carvalho.

Desenvolvido com a tecnologia de vídeos da SambaTech, o Arte1 Play terá sempre um conteúdo disponível gratuitamente. Para acesso ilimitado ao serviço, a assinatura custa R$ 7,99 por mês.

Cinco anos de Arte1

Há cinco anos no ar, o Arte1 incentiva o desenvolvimento da produção nacional independente e investe na formação de público no Brasil, com uma programação voltada para o melhor de cada área artística. O canal Arte1 acredita que seu aniversário de cinco anos seja um marco na história da TV brasileira, em um país que não valoriza a cultura. Ao combinar na programação conteúdos internacionais com produções brasileiras de produtoras independentes e também programas assinados por uma equipe interna, o canal sublinha esse posicionamento favorável à pluralidade de olhares críticos para a arte, mas, em especial, insiste no fomento de um olhar próprio, nacional, e indispensável para a construção de uma sociedade melhor.

Onde ver o conteúdo inédito

O canal integra a grade de programação das principais TVs a cabo. Sky – 81; Net HD – 553; Claro TV HD – 553; Oi TV – 85; GVT – 84; Vivo TV - cabo 102; satélite 555; fibra 627.

Fique por dentro da programação do Arte1: 

arte1.band.uol.com.br/

facebook.com/canalarte1

instagram.com/canalarte1/

twitter.com/canalarte1



Festival oferece programação cultural para o feriado da República

Novembre 5, 2018 10:30, by segundo clichê


Em novembro, a arte, a cultura e o esporte vão invadir São Bento do Sapucaí. Com uma programação eclética, o Festival Revelando São Bento, entre os dias 15 e 18 de novembro, oferece uma variedade de atrações gratuitas que vão desde apresentações de moda de viola a shows de rock’n’roll.

Na sua 4ª edição, o festival foi criado em 2015 por um grupo de jovens com o objetivo de evidenciar a cultura, as tradições e os projetos esportivos locais. De lá pra cá, o Revelando São Bento foi crescendo e amadurecendo a cada ano e, em 2018, vem com a promessa de ser a maior de todas as edições. “Ano passado tivemos uma expectativa de público muito boa, pessoas de todas a idades, jovens e famílias. Graças ao sucesso do último ano e ao marketing feito este ano, a expectativa é que essa seja a melhor edição de todas”, diz Maria Clara Thomaz, uma das idealizadoras do evento. 

Para agregar e agradar todo o público, a 4ª edição do festival contará com uma programação diversificada, que já tem confirmadas atrações como La Brava, Crocodilos da Montanha, Daniel Chimp, Refuge, Pedro Bala e Os Holofotes, Bemvirá, Forró à Mineira, Daniel Mello, entre outras, e as bandas Octorama e Jungle Boys, que participam do evento desde a primeira edição. 

“O Revelando sem dúvidas é muito importante não só para a nossa banda, mas para todos os músicos da região. Poder mostrar o nosso trabalho em um evento como este, que vem crescendo a cada edição, é muito significativo e pode abrir muitas portas pois o público é bem diversificado”, diz Daniel Goulart, baterista do Jungle Boys. 

Além dos shows musicais, haverá o Concurso Revelando Talentos, que todos os anos encontra artistas sambentistas que muitas vezes estão escondidos em escolas e projetos. Para Alfredo Paiva, músico e jurado do concurso desde 2015, essa é uma grande oportunidade para o novo artista, que precisa do palco para se motivar e aprender a se comunicar com o público. “Por isso o Revelando São Bento se tornou o principal festival para renovar as energias culturais da cidade, ele abre as portas para o novo e incentiva o artista a sair de casa e dar seus primeiros passos.” 

Entre as atrações culturais estão o centenário Bloco Zé Pereira, que fará seu cortejo pelas ruas da cidade, e uma oficina de fotografia com o fotógrafo Kauhan Teixeira. Para quem gosta de esporte, haverá um muro de escalada, em parceria com o Bbloc Escalada em Boulder, partidas de vôlei, em parceria com o projeto Vôlei Cidadão, e um passeio ciclístico guiado por ciclistas da cidade. 

O Festival Revelando São Bento é um evento sem fins lucrativos que só é realizado devido ao apoio de toda cidade. Entre os apoiadores, então a a Prefeitura Municipal e a Obra Social São Benedito, além de comerciantes e empresários, que todos os anos patrocinam o festival que traz mais giro econômico ao município, movimentando bares, restaurantes, cafés, lanchonetes, pousadas, hotéis e similares.

Assim como no último ano, o Revelando São Bento será realizado na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves e na Praça Monsenhor Pedro do Vale Monteiro. 

Confira a programação completa abaixo e, para mais informações sobre atrações, acesse a página oficial do evento: https://www.facebook.com/revelandosaobento/ 

Quinta-feira - 15/11

17h: Bloco Zé Pereira

18h: Cerimônia de abertura: BAMASB e Victor Gabriel

19h: Concurso Revelando Talentos

20h: Eduardo Lima

21h: Banda Jukebox

23h: Banda Octorama


Sexta-feira - 16/11

9h: Passeio Ciclístico e Skate

11h: Feira Fazedeiras da Serra 

15h: Roda de Viola

17h: Baú de Folias

18h: Congada de São Benedito

19h: Concurso Revelando Talentos

20h: Bloco Zé Pereira e apresentação da dupla Campo Belo e Companheiro

21h: Lucas e Vital

22h: Forró a Mineira

23h: Banda Arena


Sábado - 17/11

8h: 1o Torneio São Paulo/Minas de Vôlei

9h: Skate

11h: Feira Fazedeiras da Serra

14h: Parede de escalada Bbloc

15h: Pedro Bala e os Holofotes

16h: Oficina de fotografia com Kauhan Teixeira

17h: Apresentação do projeto Flauta Doce do CFAS

18h: Projeto Criança Precisa Fazer Arte

19h: Concurso Revelando Talentos

20h: Bloco Zé Pereira e apresentação da Ecoa Music

21h: Desafio de bote na parede de escalada

22h: Banda Jungle Boys

0h: Banda La Brava


Domingo - 18/11

9h: Torneio de futsal - Projeto Pingo de Gente e Skate

10h: Parede de escalada - Bbloc

11h: Feira Fazedeiras da Serra

15h: Banda Refuge

16h: Daniel Chimp e Cristaniel MC

17h: Batalha de MC’c 

19h: Final do Concurso Revelando Talentos

20h: Bloco Zé Pereira e apresentação do Daniel Mello

21h: Banda Crocodilos da Montanha

23h: Banda Bemvirá 



Exposição lança revista internacional de arte no Brasil

Novembre 5, 2018 9:56, by segundo clichê




Nesta quinta-feira, 8 de novembro, a partir das 15 horas, na Livraria Pontes, em Campinas, estará aberta ao público a mostra que lança no Brasil a revista internacional de arte Open Space. Pela primeira vez a publicação terá a participação de dois brasileiros: o artista plástico João Cunha, idealizador do evento, e o escritor Guilherme Zelig. A exposição é composta por 13 painéis com as obras dos dois brasileiros e da editora da Open Space, Dorota Czerner, publicadas na edição 21 da revista, lançada em junho deste ano em Nova York.

De acordo com João Cunha a ideia central da exposição é criar uma nova relação com o espaço e com a própria obra, ampliando dessa forma  o repertório  da leitura dos trabalhos publicados na revista. ”Nesta edição, participo com um conjunto de desenhos, instalações, fotogravura e assemblage/scanner, que sintetizam a ideia dos movimentos gerados em diferentes épocas: movimentos de arte, literatura, contracultura, feministas e políticos, entre outros”, afirma. 

O artista também incluiu na mostra dois painéis da exposição “Arte como Profissão”, que realizou há 40 anos (1978), no mesmo local e espaço da mostra atual, reforçando a importância da livraria na difusão da cultura.

Dorota Czerner expõe poemas ilustrados e interpretações que mesclam poesia e literatura sobre as obras de João Cunha. Guilherme Zelig participa com contos curtos que retratam nosso  cotidiano social.

João Cunha diz que a mostra é resultado de um trabalho conjunto com os editores da Open Space, Dorota Czerner e Russel Craig Richardson.

Segundo Dorota, que atua como editora da Open Space desde 2003, a publicação tem periodicidade anual e está aberta a todo tipo de produção artística. Áudios, vídeos e web-arte, que tem como suporte a internet, são divulgados por outra plataforma, a Open Space Web -Zine. A revista foi criada em 1999  por Benjamin Boretz e Mary Lee Roberts, dois compositores, educadores e ativistas sociais. Surgiu depois de pequenos impressos e "samizdats" focados especialmente em novidades da música, na Bard College,  em Annandale-on-Hudson  (Nova York).  

A conexão com o Brasil já acontece há algum tempo, diz Dorota. Prova disso é a amizade do poeta George Quasha, um dos primeiros editores da revista, com os irmãos  Haroldo e Augusto de Campos. Outros artistas dessa geração estavam diretamente em contato com o grupo Noigandres. Ela também destaca o conjunto musical The Caetano Veloso Project, do pesquisador acadêmico Chris Stover, que faz frequentes apresentações no país.

Dorota afirma ainda que que a diretoria de editores contribuintes está em constante expansão ao redor do mundo para identificar novos talentos em diferentes países. A expectativa de João Cunha é se tornar essa ponte no Brasil para incluir a participação de outros brasileiros na revista depois da mostra campineira.

Para ter acesso à versão completa da Open Space/21acesse www.the-open-space.org/issue--21/

Serviço

Abertura: 8 de novembro – 15 horas

Até 12 de dezembro

2ª a 6ª-feiras – 9 às 18 horas

Sábados – 9 às 13 horas

Livraria Pontes – Subsolo

Rua Dr. Quirino 1.223 – Centro, Campinas



Universidade expõe pinturas e gravuras

Novembre 3, 2018 10:11, by segundo clichê


O Espaço Multiuso da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), anexo à Reitoria, no Campus Itajaí, recebe na próxima semana as exposições "Birds: Metaphory & Allegory", da chinesa Louise Cheng, e "Gravuras", do brasileiro Augusto Raio. As mostras abrem para visitação no dia 6 de novembro e seguem até o dia 16 de novembro. No dia 13 (terça-feira), às 19h30, haverá um evento no espaço com a presença dos artistas.

Ju-Yu (Louise) é natural de Taiwan e nesta mostra apresenta dez obras. Ela utiliza a técnica da pintura com pincel chinês. Louise foi encorajada nas artes por sua mãe, uma renomada educadora de arte e artista – Rose Chiu. Aos 15 anos, começou a frequentar a mais prestigiada escola de arte de Taiwan. Para expandir suas experiências educacionais, ela aprendeu desenho, aquarela, caligrafia e pintura chinesa. Formou-se na Universidade Normal de Taiwan e ensinou arte em escolas de Ensino Médio por sete anos. Em 1994, mudou-se para os Estados Unidos. 

Seu trabalho é influenciado pela cultura chinesa que remonta a 5 mil anos de história. Em suas pinturas, usa duas técnicas tradicionais: Xei Yi (estilo espontâneo) e Gong Bi (estilo detalhado) com aquarela sobre papel de arroz. A sabedoria encontrada nas histórias da vida e as lições apreendidas na natureza a inspiraram a criar pinturas que exigem reflexão profunda. Louise motiva-se a criar obras de arte que duram e espera que sua arte reverbere no espectador.


Já Augusto Raio é um profissional de arte completo e está entre os principais xilogravadores da região. Sua exposição contará com 15 obras. Nascido em Porto Alegre (RS), mudou-se para Imbituba (SC) ainda na infância e chegou em Itajaí (SC) em 1970. Com o mar, aprendeu a olhar o mundo com o que ele chama de esperança de menino, buscava e ainda busca – o tempo bom para a "pescaria". 

Começou a vida profissional como fotógrafo, exercitando o olhar mais sensível. Depois, ingressou na pintura, brincando com as cores e movimentos. Mais tarde, elementos reais começaram a povoar a sua obra. No contexto de seu trabalho, figura e fundo encontram-se em uma alternância de lugar, sem com isso progredir que a perspectiva aconteça. Sua arte busca a unidade não somente na forma, quer dar unidade também ao ser humano que em sua obra aparece seccionado. Outro tema sempre presente em seu trabalho é a "habitação", que é a casa de cumeeira, ora o edifício, ora o mar.  

As exposições abrem no dia 6, com visitação de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30 às 17h30. O evento do dia 13 contará com a presença dos artistas, acadêmicos, docentes, e comunidade externa interessada. Louise é professora da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e estará na Univali como convidada de um evento sobre políticas e práticas de educação especial nas escolas estadunidenses promovido pela Escola de Educação da Universidade, no dia 14.

As mostras expostas no Espaço Multiuso são realizadas pela Univali, por meio da Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, sob curadoria da professora Ane Fernandes. Escolas e demais grupos interessados em agendar visita monitorada devem entrar em contato pelo telefone (47) 3341-7631.

Serviço

Exposições "Birds: Metaphory & Allegory" de Louise Cheng e "Gravuras" de Augusto Raio
De 6 a 16 de novembro. Evento com a presença dos artistas, dia 13, às 19h30
Onde: Espaço Multiuso da Univali, anexo à Reitoria – Rua Uruguai, 458, Centro – Itajaí (SC)
Visitação gratuita, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. 



Gilberto Gil apresenta novo disco em São Paulo

Novembre 2, 2018 10:42, by segundo clichê


Um dos nomes mais respeitados da música brasileira e mundial está de volta ao palco do Teatro Bradesco, em São Paulo, depois de nove anos. O cantor e compositor Gilberto Gil se apresenta, no dia 29 de novembro (quinta-feira), com a tão aguardada turnê do álbum “OK OK OK” em São Paulo.

No repertório, Gil celebra seis décadas de carreira ao passear por clássicos como “Andar com fé”, “A Paz”, “Aquele abraço”, “Drão”, “Esperando na Janela”, “Não Chore Mais”, “Palco”, “Toda Menina Baiana”, “Vamos Fugir” até chegar às composições mais recentes em que propõe importante reflexão ao momento político, social e cultural do Brasil contemporâneo. No entanto, muitas surpresas ainda podem ocorrer.

Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro Bradesco e pelo site Uhuu.com, e custam de R$ 50 a R$ 240. Mais informações no serviço abaixo.

“Ok OK OK” é o 59º disco lançado pelo artista e o primeiro de inéditas desde “Fé na Festa”, de 2010. Este trabalho é o espelho de um artista maduro, cidadão consciente das suas funções, poético, filosófico, reflexivo, compositor inquieto, patriarca de uma família numerosa e senhor absoluto dos ritmos. Ele segue incólume mantendo o seu conceito tropicalista, mesclando a bossa e o rock, o samba, o pop e o afoxé.

Todas as 12 músicas são bem pessoais, íntimas e descompromissadas em agradar ou provar nada a ninguém, evidenciando apenas o atemporal universo particular de um artista que segue experimentando em qualquer circunstância. Os destaques ficam por conta da canção manifesto “OK OK OK”, além da poética “Quatro Pedacinhos”, a autêntica “Uma Coisa Bonitinha”, a lindíssima “Afogamento”, o rock “Ouço” e a contagiante “Na real”.

Gilberto Gil tem o dom de incorporar todos os aspectos do cotidiano a sua obra. Do convívio familiar aos movimentos políticos, sociais ou culturais que permeiam o seu tempo, tudo é inspiração para uma nova canção, uma nova ideia melódica, um movimento harmônico engenhoso.

Gil já cantou o cancioneiro nordestino, que mora na infância em Ituaçu, e na admiração imortal por Luiz Gonzaga. Já cantou o avanço tecnológico e seus impactos na aventura humana. Já imergiu nas profundezas do ser e celebrou a festa e a fé. Das guitarras elétricas tropicalistas ao violão intimista, a integridade e o compromisso com a deusa música é inabalável. Gil não tem medo da morte e nem medo da vida. Assim, inaugura uma nova fase em sua carreira.

“OK OK OK” traz a família, os encontros do núcleo íntimo de amizades, a doença que experimentou e aqueles que o ajudaram a passar por ela. Ao mesmo tempo, questiona a necessidade de posicionamento que lhe é exigida pela sociedade. Os arranjos amplificam sua icônica interpretação em voz e violão. A produção musical do filho Bem e a participação de amigos e familiares sobressai o aspecto íntimo da obra.

Acompanhado de metais, backing vocal, teclados, guitarras e percussões, Gilberto Gil propõe ao público interpretações do universo particular de “OK OK OK” aliado a um repertório de sucessos que já são parte da vida e história do Brasil. A velhice não é um obstáculo à vitalidade em sua performance, mas sim uma nuance nas infinitas camadas de um artista que segue experimentando em qualquer circunstância.

Classificação: Livre
Duração: 90 min
Realização: Opus Promoções e Gegê Produções



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