Banda Zaíra faz shows gratuitos para lançar novo álbum
Luglio 25, 2018 9:34“Levanta, Sacode e Dança”, recém-lançado em todas as principais plataformas de streaming, é o nome do quarto álbum da banda Zaíra, formada há 13 anos e que se tornou numa das principais referências do forró contemporâneo.
O conjunto sai em turnê com shows gratuitos (financiados pelo Programa de Incentivo à Cultura do Estado de São Paulo, ProAC SP, via ICMS) em: São Paulo-SP (9/8, às 23 horas, no Estrella Gallicia Estação Rio Verde), Jaú-SP (10/8), Piracicaba-SP (17/8), Brotas-SP (18/8) e Campinas-SP (1/09).
Em seu novo disco, a banda Zaíra segue misturando o moderno e o tradicional. Tem zambumba, sanfona, triângulo, cavaco, violão tenor, banjo e contrabaixo e distorção, "percurteria" (bateria tocada de pé com percussão afro-brasileira) e faísca (cigar box guitar, guitarra feita em caixa de charuto, adaptada pela Zaíra para o cavaco).
A inventividade da música é ilustrada por letras que convidam o público a deixar as redes sociais um pouco de lado e viver a vida de verdade, com liberdade e respeito ao diferente.
A partir de 2005, quando foi formada em Piracicaba, a banda Zaíra tocou em eventos de repercussão mundial, como a Rio + 20. Em 2012, realizou três turnês pela Europa (França, Noruega, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Portugal e Holanda) e desde 2009 foi convidada para todas as edições da Virada Cultural de São Paulo.
O primeiro álbum do grupo, “O Forró de Dona Zaíra” (2008), teve participação do consagrado Trio Virgulino. No disco “Tome Forró” (2012), ninguém menos que Hermeto Pascoal, Dominguinhos e Paulo Freire contribuíram nas gravações. “Tome Forró” foi selecionado para o 24º Prêmio da Música Brasileira (antigo Prêmio Tim).
“#AntenasERaízes” (terceiro álbum) foi produzido pelo multi-instrumentista Duani Martins e lançado em 2013, dois anos antes de a Zaíra fazer sucesso no programa Super Star, da Rede Globo, apresentando-se com trajes de astronautas.
Em 2017, eles lançaram o single “Barulho Bom”, com a banda Francisco, el hombre, junto com um divertido videoclipe. No início de 2018, o conjunto saiu em turnê com o rapper Rapadura.
O grupo é formado por Beibi (zabumba e vocal), Rafa Virgolino (sanfona), Diego (triângulo), Rafinha (cavaco, violão tenor, banjo), Matheus (contrabaixo) e Maicon (percussão, bateria e viola). (Foto: Natália Arjones)
Canal Arte1 fará cobertura especial da Flip
Luglio 24, 2018 16:19O Arte1 é parceiro da Flip - Festa Literária Internacional de Paraty. Entre os dias 25 e 29 de julho, o evento homenageia neste ano a autora Hilda Hilst (1930-2004).
O Arte1 produziu 11 curtas que exploram o universo criativo da homenageada desta edição. Com cerca de três minutos cada, os filmes serão exibidos antes do início de cada mesa de discussão da Flip, em Paraty. Entre os entrevistados para os curtas estão o cantor e compositor Zeca Baleiro, os cineastas Eduardo Nunes e Gabriela Greeb responsáveis, respectivamente, pelo filme “Unicórnio” e pelo documentário “Hilda Hilst Pede Contato”, e a atriz e produtora Tainá Muller. Os filmes também serão exibidos no canal durante os dias da Flip, e ficarão disponíveis no site e no Facebook do Arte1.
Ainda em parceria com a Associação Casa Azul, o Arte1 realiza o “Sobremesa Flip”: boletins de cerca de cinco minutos cada com entrevistas com os participantes do evento, gravados logo após as mesas de discussão. Entre os convidados deste ano estão a atriz Fernanda Montenegro; a artista multimídia Jocy de Oliveira; a poeta portuguesa Maria Teresa Horta; a pesquisadora e ativista pelo feminismo negro Djamila Ribeiro; o escritor Sérgio Sant’Anna; o autor congolês Alain Mabanckou; a escritora francesa de origem marroquina Leila Slimani, e o escritor e ensaísta norte-americano Colson Whitehead. O “Sobremesa Flip” vai ao ar na programação do canal a partir do dia 26 de julho e estará disponível também no Facebook do Arte1.
A parceria entre o Arte1 e a Flip envolve também a produção do “Território Flip”, documentários que acompanham a passagem de autores convidados pela cidade. Desta vez, a equipe do canal irá acompanhar a jornalista, escritora e professora portuguesa Isabela Figueiredo e o escritor carioca Geovani Martins.
O canal Arte1 ainda dedica seu programa semanal “Arte1 Em Movimento”, que vai ao ar na quinta-feira, dia 26 de julho, às 22h30, à Flip. Ancorado da Casa do Sol, em Campinas, morada de Hilda Hilst, o programa destaca a peça “O Caderno Rosa de Lori Lamby", de Hilda Hilst, com a atriz Iara Jamra no elenco e direção de Bete Coelho. O cantor e compositor Zeca Baleiro relembra o disco que fez com poemas da Hilda, com participações de Zélia Duncan. E a artista Olga Bilenky fala sobre o convívio com Hilda Hilst na Casa do Sol.
Uma equipe de 10 pessoas do Arte1 estará em Paraty. O canal integra a grade de programação das principais TVs a cabo. Sky – 81; Net HD – 553; Claro TV HD – 553; Oi TV – 85; GVT – 84; Vivo TV - cabo 102; satélite 555; fibra 627.
Livro revela bastidores da "farra dos guardanapos" que derrubou Cabral
Luglio 24, 2018 10:32Lá se vai quase uma década desde que o episódio que ficou conhecido como "a farra dos guardanapos" entrou no noticiário nacional. A festança promovida em setembro de 2009 em Paris marcou o apogeu e a derrocada de Sérgio Cabral Filho como político e governador do Rio. E só agora os seus bastidores são revelados, em todos os seus detalhes, num minucioso trabalho de reportagem que resultou num livro do experiente jornalista Silvio Barsetti (foto).
"A Farra dos Guardanapos – O último baile da Era Cabral" reconstitui cada momento do banquete, tarefa concluída graças a uma enorme quantidade de informações levantada pelo autor: da lista de convidados às conversas de pé de ouvido, passando pelo requintado cardápio e até por um "barraco" ocorrido em pleno salão, tudo está lá, embalado numa narrativa leve e saborosa, que alinha passado, presente e futuro para levar o leitor ao centro da noite de luxo e ostentação em Paris.
O relato foi construído a partir de informações de quem esteve na mansão da Avenida Champs-Elysées: os convidados, os profissionais que ajudaram a preparar o evento, e os assessores encarregados de mantê-lo na penumbra por tanto tempo.
O livro tem prefácio do jornalista Octavio Guedes, galeria de fotos da festa e um infográfico com a sequência dos episódios, para ajudar o leitor a entender tudo o que se passou em Paris, antes, durante e depois da “farra”. A capa e as artes são de André Hippertt, um dos mais premiados designers gráficos do país.
"A Farra dos Guardanapos" é o primeiro livro do versátil jornalista Sílvio Barsetti. Com 30 anos de profissão, ele já cobriu esporte, cultura e política. Iniciou a carreira no “Jornal dos Sports”, passou pelo “Jornal do Brasil”, “O Dia”, e, por duas décadas, trabalhou na sucursal do Rio do “Estado de S. Paulo”. Barsetti participou também da pesquisa do livro “Vinicius de Moraes: o poeta da paixão”, de José Castello (Cia. das Letras).
O volume marca também o lançamento da Máquina de Livros. Voltada para o segmento de não ficção, a editora tem em seu DNA o senso de oportunidade na escolha dos temas, característica trazida do jornalismo por seus diretores, Bruno Thys e Luiz André Alzer. “A realidade é um inesgotável manancial de conteúdo. As histórias estão no dia a dia e nossa tarefa é, a partir das demandas do leitor, escolher as que serão trabalhadas. O leitor é o nosso único guia nesta jornada”, diz Bruno.
O lançamento de "A Farra dos Guardanapos" no Rio será no dia 8 de agosto, a partir das 19 horas, na Livraria Blooks (Praia do Botafogo, 316, fone 21-2237-7974).
Até lá, seu autor vai estar envolvido no estafante trabalho de divulgação da obra. A tarde de segunda-feira, 23 de julho, por exemplo, foi inteiramente dedicada a conversas com colegas dos principais jornais do Rio. "Tomei não sei quantos cafezinhos", diz Silvio, que mesmo assim arranjou tempo para responder a algumas perguntas sobre esse seu primeiro livro - e sobre o futebol, uma área que ele domina como ninguém
Quanto tempo demorou para escrever o livro?
A produção levou seis meses. Com entrevistas e a preparação dos capítulos. O livro ia ficar maior (tem 176 páginas), mas cortamos (eu e os editores) histórias que fugiam um pouco do tema.
Quantas entrevistas você fez?
Eu trabalhei com um pesquisador, Roberto Lucio, também jornalista. Dividimos uma parte importante desse processo. Ao todo, cerca de 40 entrevistas. Com vários comensais presentes ao banquete na Champs-Elysées e outras pessoas que circulavam por Paris no dia da festa, e faziam parte direta ou indiretamente da comitiva de Sérgio Cabral, mas que não foram convidadas para o jantar. Também houve a colaboração indispensável de assessores de Imprensa das celebridades que participaram da farra.
Como surgiu a ideia de escrever o livro?
Surgiu dos editores Bruno Thys e Luiz André Alzer. Jornalistas de currículo extenso, perceberam que havia uma grande pauta flutuando: contar em detalhes a noite que simbolizaria, mais tarde, o apogeu e a queda de Sérgio Cabral. As primeiras críticas têm sido favoráveis. Ficaria feliz se os seus leitores internautas lessem e comentassem. O livro já está na maioria das livrarias e também em sites específicos de comércio de livros. O email da editora é www.maquinadelivros.com.br .
O que mudou no Rio sem o Cabral?
Nada, suponho.
O que você anda fazendo, pretende escrever outro livro?
Atualmente sou colaborador do Portal Terra, no Rio. Esse livro acaba de ser publicado. Estou ainda sob a ansiedade desse lançamento. É meu primeiro livro. Tenho várias ideias. Ainda vagas. A preferência é por livros semelhantes, de reportagem.
E o futebol brasileiro, tem alguma chance de voltar a ser o melhor do mundo?
É preciso uma mudança profunda. A começar pela entidade maior, a CBF, envolvida em escândalos de corrupção há vários anos. A CBF contamina o futebol nacional e isso tem reflexo direto no dia a dia dos clubes e das federações estaduais de futebol - também entidades que representam o atraso e alimentam uma relação promíscua com a CBF e os clubes. Varrer o modelo vigente de gestão do nosso futebol seria o primeiro passo.
A Flip e outros festivais literários pelo mundo
Luglio 23, 2018 15:52A Festa Literária Internacional de Paraty é realizada desde 2003. A deste ano vai de 25 a 29 de julho, quinta a domingo. É uma experiência única, um evento cultural permeado pela literatura. Todos os anos uma arquitetura especial é desenhada para a festa, às margens do rio Perequê-Açu. Os autores se reúnem em conversas que permeiam vários temas, como teatro, cinema, ciência e movimentos sociais.
Em cada edição há uma homenagem a um autor brasileiro, que o festival acredita que uma forma de preservar, perpetuar, difundir e valorizar a língua portuguesa e a literatura do Brasil. As homenagens neste ano vão para Hilda Hist. Além de autores consagrados, um dos objetivos do evento é trazer à tona autores da nova geração também é parte fundamental da programação da Flip.
E lembrando que no começo de agosto também vai acontecer a 25ª edição da Bienal Internacional do Livro, em São Paulo.
Palestina - PalFest
O Festival Palestino de Literatura (PalFest) foi criado em 2008 com o objetivo de mostrar e apoiar a vida cultural na Palestina, quebrando o cerco cultural imposto aos palestinos pela ocupação militar israelense e fortalecendo os laços culturais entre a Palestina e o resto do mundo. PalFest é um festival itinerante.
De dia, os participantes internacionais encontram-se com artistas, autores e ativistas e participam de passeios que os colocam frente a frente com as realidades físicas da vida ocupada. De noite, eles sobem ao palco ao lado de seus colegas palestinos para uma série de leituras, performances, discussões e música. Todos os eventos são gratuitos e abertos ao público.
Hong Kong - HKILF
O Festival Literário Internacional de Hong Kong (HKILF) foi fundado em 2001, é um evento anual realizado durante 10 dias no outono. Este ano será realizado do dia 2 ao dia 11 de novembro. Apresentando escritores estabelecidos e novos escritores de todo o mundo. O evento inclui em sua programação discussões, almoços e jantares literários, workshops, palestras , debates, sessões de autógrafos e leituras.
A missão do festival é estimular a troca de ideias, e assim posicionar Hong Kong como atração não apenas dos melhores autores, como pensadores, da Ásia e do mundo.
Noruega - Norwegian Literature Festival
Esse é um dos maiores festivais de literatura da região nórdica. No fim de maio, as ruas de Lillehammers são tomadas por escritores e literatura. O evento promove reuniões de autores, leituras, debates, palestras, prêmios, shows, exposições, seminários, questionários e outras festividades.
Com um programa variado para leitores de todas as idades e gosto, desde crianças do jardim de infância, estudantes da escola e leitores adultos com preferências diferentes. É também um sucesso para a própria indústria, possibilitando o contato de autores, tradutores, críticos, editores e bibliotecários.
Londres - London Book and Screen Week
A data para a próxima edição do festival já está marcada, de 11 a 17 de março de 2019. O evento é uma grande celebração de livros da capital inglesa, assim como filmes, programas de TV e mundos virtuais que foram inspirados pela literatura.
É um evento que dura sete dias, em toda a cidade, e marca a narração de histórias e a vida escrita, unindo leitores, escritores, fãs de filmes, filmes e TV da capital com uma série de eventos acontecendo em toda a Londres literária. Um momento em que livros inspiram a comemoração da imaginação, criatividade e cultura.
Índia - Apeejay Kolkata Literary Festival
É um dos maiores festivais literários da Índia e reflete a vibração de pensamento de Kolkata. O envolvimento da cidade com o mundo literário em geral explora a literatura como parte da herança tangível e intangível. A festa celebra não apenas a literatura, mas também a música, arte, cinema e muito mais com as melhores mentes criativas do país e do mundo.
México - Feira Internacional do Livro de Guadalajara
A Feira Internacional do Livro de Guadalajara é uma das maiores reuniões editoriais da América Latina. Foi fundada há 32 anos pela Universidade de Guadalajara. Foi concebido como um festival cultural porém a espinha dorsal é a literatura, no qual envolve autores de todos os continentes e línguas diferentes.
Durante os dias da Feira, além do público poder ouvir seus autores favoritos, pode desfrutar da cidade repleta de música, arte, cinema e teatro do país ou região.
O jingle de campanha que virou um canto de esperança
Luglio 23, 2018 10:24Carlos Motta
O "Lula Lá" que tem pipocado nestes últimos dias em várias partes do país é um dos jingles mais marcantes da história política brasileira. A música, também conhecida por "Brilha Uma Estrela" e "Sem Medo de Ser feliz", foi composta por Hilton Acioli para o segundo turno da campanha presidencial do petista Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989. Como se sabe, Lula acabou sendo derrotado por Fernando Collor de Mello, que, hoje, apesar de seu mandato como senador, é bem menos lembrado que a canção.
Accioli iniciou sua carreira artística como integrante do Trio Marayá, que acompanhou Geraldo Vandré em festivais de música e em estúdio. Vandré também foi seu parceiro nas canções "Ventania", "O Plantador", "João e Maria" e "Guerrilheira", gravadas no álbum "Canto Geral".
A tarefa de compor um jingle para a campanha de Lula foi passada a Accioli pelo publicitário Paulo Tarso Santos, que coordenava o marketing da campanha petista. Accioli já havia criado jingles para Luiza Erundina e Celso Daniel, que saíram vitoriosos nas eleições municipais do ano anterior em São Paulo e Santo André.
A melodia do jingle foi reaproveitada em 2008 na campanha de Alessandro Molon à Prefeitura do Rio, e no segundo turno da eleição presidencial de 2010, foi regravado por Wagner Tiso como "Dilma lá".
"Lula lá" se transformou de um jingle de um candidato em um canto de esperança de dias melhores.
Passa o tempo e tanta gente a trabalhar
De repente essa clareza pra votar
Quem sempre foi sincero e confiar
Sem medo de ser feliz, quero ver chegar
Lula lá, brilha uma estrela.
Lula lá, cresce a esperança
Lula lá, o Brasil criança
Na alegria de se abraçar
Lula lá, com sinceridade
Lula lá com toda certeza
Pra você, meu primeiro voto
Pra fazer brilhar nossa estrela
Lulá lá é a gente junto
Lula lá valeu a espera
Lula lá, meu primeiro voto
Pra fazer brilhar nossa estrela