Um fim de semana com blues e jazz em Tiradentes
Giugno 20, 2018 10:05A charmosa Tiradentes recebe entre os dias 21 e 24 de junho, o 7º Festival de Blues & Jazz reunindo os amantes dos gêneros musicais em torno de treze bandas, com entrada gratuita. Realizado desde 2012, o evento se tornou um sucesso com a mistura dos dois ritmos e vem atraindo cada vez mais público: a expectativa para essa edição é que 15 mil pessoas prestigiem o Festival, que será realizado no Santíssimo Resort e na Praça da Rodoviária.
Para Milton Furtado, diretor da Production Eventos e um dos organizadores do Festival, o evento já se consolidou como um dos principais do gênero. “O Festival de Blues & Jazz é aguardado com ansiedade pelo público que marca presença durante os três dias do evento, por isso convidamos artistas de renome. A cada ano o formato vem se consolidando e atraindo mais público, principalmente pelo clima histórico e aconchegante que Tiradentes proporciona os visitantes,” revela.
Os shows acontecem no espaço do Festival no Santíssimo Resort, que conta com estrutura ampla, coberta, com praça de alimentação e bebidas para receber com mais conforto e segurança o público. Neste ano, uma das novidades é a montagem de um palco na Praça da Rodoviária, que receberá shows nas tardes dos dias 22 e 23 de junho. “Com esse novo local, queremos incentivar a apresentação de novas bandas de blues e jazz na cidade, afinal é o ritmo que ecoa pela cidade durante dos três dias de festival”, afirma Furtado.
O festival começa às 14h, no dia 21, no Santíssimo Resort, com apresentações das bandas Avant Garde Blues Band, Shellão, Mosh Lab e Musadelic. Na sexta-feira, dia 22, às 12h, no Santíssimo Resort, é a vez do público curtir a apresentação de Avant Garde Blues Band e Flying Sticks, que voltam a se apresentar a partir das 16h no palco do festival na Praça da Rodoviária. Já às 19h, é a vez de Alexandre da Mata e The Black Dogs se apresentarem no Santíssimo Resort, seguidos de Blues Shoes Band e do ícone JJ Jackson (foto).
Para fechar a programação, no sábado, começando às 12h, sobem ao palco no Santíssimo Resort, as bandas Avant Garde Blues Band e Flying Sticks. Já às 13h, na Praça da Rodoviária, o som fica por conta de Emília e Banda Autoral, seguida por Dafne Kontoya, Avant Garde Blues Band e Flying. E a noite, às 19h, é a vez de Gilvan de Oliveira e Quinteto, Jes Condado e Banda e Lorenzo Thompson se apresentarem no palco no Santíssimo Resort.
Outra novidade desta edição são dois workshops gratuitos para os músicos da região que serão realizados no Centro Cultural Yves Alves. No sábado, dia 23, às 10h, Alexandre da Mata, falará sobre a fusão da guitarra no rock, blues e country. Já no domingo, 24, às 10h, é a vez do músico Gilvan de Oliveira falar sobre o violão no samba.
O Festival de Blues & Jazz é apresentado por X11 Expert Riders, produzido pela Production Eventos, organizado pelo Grupo Berg e realizado pelo Ministério da Cultura com o incentivo da Secretaria Estadual de Cultura.E tem como patrocinador a Honda e a Cervejaria Backer, com o co-patrocínio da Pirelli/Zoom Moto Center, Triumph, Harley Davidson, Indian Motorcycle, Solo e BMW. O evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Tiradentes. Informações – www.productioneventos.com.br e www.fbjt.com.br
Programação
Data: 21/06 – Quinta-feira
14h – Avant Garde Blues Band
19h – Shellão
21h – Mosh Lab
23h – Musadelic
Data: 22/06 – Sexta-feira
Local: Santíssimo Resort
12h – Avant Garde Blues Band
13h – Flying Sticks
Local: Praça da Rodoviária
16h – Avant Garde Blues Band
17h30 – Flying Sticks
Local: Santíssimo Resort
19h – Alexandre da Mata e The Black Dogs
21h – Blues Shoes Band
23h – JJ Jackson
Data: 23/06 – Sábado
Local: Centro Cultural Yves Alves
10h – Workshop com Alexandre da Mata – “Fusão da guitarra no Rock, Blues e Country”
Local: Santíssimo Resort
12h – Avant Garde Blues Band
13h – Flying Sticks
Local: Praça da Rodoviária
13h – Emília e Banda Autoral
15h – Dafne Kontoya
16h30 – Avant Garde Blues Band
17h30 – Flying Sticks
Local: Santíssimo Resort
19h – Gilvan de Oliveira e Quinteto
21h – Jes Condado e Banda
23h – Lorenzo Thompson
Data: 24/06 – Domingo
Local: Centro Cultural Yves Alves
10h – Workshop com Gilvan de Oliveira – “O violão no Samba”
Atrações
J.J. Jackson – O músico americano JJ Jackson adotou o Brasil como lar em 1981 e ficou conhecido no país por emprestar sua voz à campanhas publicitárias e ter participações em trilhas sonoras de diversas novelas. Adepto do blues, o cantor já dividiu palco com Jimmy Hendrix, B.B King e Lightinin Hopkin. Seu último disco é “Back in São Paulo”, que foi lançado em 2010 e teve duas músicas selecionadas para compor a trilha de uma novela do SBT.
Jes Condado – Cantora e baixista de blues e soul da Argentina, que reside atualmente no Brasil, apresenta seu disco “Natural”. Influenciada por o soul e blues de Ruth Brown, Etta James, Aretha Franklin, Sharon Jones, Nina Simone, BB King, Sam Cooke, Ottis Redding e Ray Charles entre outros, o disco procura um som moderno com reminiscências dos anos 60 e 70. Mudou-se para o Brasil em março de 2015 para continuar a sua carreira musical. Na Argentina participou de dois grandes projetos de blues, as Hoochie Coochie Girls e as Good Girls. Com essas bandas participou de festivais internacionais na Argentina, Equador e Brasil.
Alexandre da Mata – Influenciado por grandes nomes como Steve Ray Vaughn, Brian May, Joe Bonamassa, Angus Young, B.B. King, Albert Lee, o grande guitarrista de Minas Gerais apresentará a sua incrível mistura de blues, rock e country. Acompanhado pelos parceiros: Cinara Mota (Baixo) Marcelo Ricardo (Vocais) Danilo Temponi (Bateria) e Sandro Veríssimo (Teclados/Piano). Após anos atuando à frente dos mais diversos projetos, Alexandre da Mata apresenta seu trabalho mais autoral, tocando canções do futuro álbum “AllThemReasons”, e homenageando grandes artistas clássicos do Blues.
Agrupamentos de samba redescobrem mestres esquecidos
Giugno 20, 2018 9:34Um movimento de defesa do samba tradicional nasceu na cidade de São Paulo no início dos anos 2000 e vem se espalhando por outros Estados. São agrupamentos de músicos empenhados em divulgar a obra de sambistas pioneiros, hoje praticamente anônimos, como Nilton Bastos, Antônio Caetano, José Ramos, Delphino Coelho e Éden Silva.
Seus integrantes acreditam que essa é uma página importante da música popular brasileira, mas que está esquecida. Esses agrupamentos – assim denominados para se diferenciarem de grupos apenas musicais – se apoiam em vasto material de pesquisa para buscar a revaloração do que afirmam ser os tempos áureos da nossa música. Suas fontes são antigos integrantes de escolas de samba, homens e mulheres que fizeram a história do samba e que agora são estimulados a revirar a memória em busca de composições que deixaram de ser cantadas ao longo dos anos.
“A gente se reúne, a gente pesquisa, corre atrás de informações e das composições hoje esquecidas desses grandes mestres que também caíram no esquecimento popular, e tenta traduzir isso em formato de roda de samba”, contou Rafael Lo Ré, 35 anos, fundador do agrupamento paulistano Glória ao Samba, que acaba de completar 10 anos.
O trabalho de pesquisa gira em torno dos primórdios das escolas de samba. “Não tem escola grande ou pequena. A gente quer cantar samba desses desconhecidos, que não são comerciais, desses compositores, que são grandes valores, mas que ninguém conhece. Estão aí, perdidos”, explicou Paulo Mathias, 38 anos, também fundador do Glória.
Discos e jornais antigos já faziam parte da rotina de pesquisa do agrupamento Glória ao Samba desde que o grupo se formou em 2007. Mas foi a partir do encontro com Djalma Sabiá, 92 anos, um dos fundadores da Acadêmicos do Salgueiro, que as recordações da velha guarda passaram a ser fonte para a descoberta de sambas inéditos – nunca gravados. Sabiá é o único integrante da primeira diretoria da escola de samba ainda vivo. Movidos pela paixão de fazer samba “como nos primórdios”, os paulistanos do Glória superaram a primeira impressão ressabiada do carioca.
“Gente, estou com uns meninos aqui. Eles cantam os meus sambas, vocês não vão acreditar. Cantam uns sambas antigos nossos”, disse Djalma após ouvir os sambistas que saíram de São Paulo para encontrá-lo no Rio de Janeiro. “Ele começou a chorar quando a gente cantou uma música dele. Pegou o telefone e começou a ligar para todos os outros compositores que também faziam parte da fundação do Salgueiro. Isso aconteceu em 2007, então ele saiu desenterrando todo mundo”, relembrou Paulo Mathias, que é jornalista de profissão.
Da amizade com Djalma Sabiá, surgiram novos encontros com nomes da velha guarda de diversas escolas. “Aguçou aquela vontade de conhecer os compositores, de saber as histórias. É muito fácil você ver a história no livro, mas estar ali de frente com a pessoa que participou, que fez aquilo ali, é outra coisa”, disse Mathias. Logo depois do sambista do Salgueiro, foi a vez de conhecer Hildemar Diniz, o mestre Monarco da Portela, hoje com 84 anos. “A partir daí, se abriu um leque muito grande de possibilidade na pesquisa”, relembrou o jornalista.
Além do agrupamento paulistano, há também o Terra Brasileira, na capital paulista; na Grande São Paulo, o Samba de Terreiro de Mauá; em Curitiba, o Samba do Sindicatis; e, no berço do samba, o Rio de Janeiro, o agrupamento Produto do Morro.
“As criações mais geniais sugiram no terreiro das escolas de sambas”, disse Téo Souto Maior, fundador do Samba do Sindicatis. Ele avalia que há certa desvantagem por estarem em Curitiba. “Estamos, podemos dizer, na periferia dessa pesquisa, porque os acervos, os sambistas, os familiares dos sambistas, estão mais nesse eixo do Rio e algumas coisas em São Paulo, mas a gente tem se esforçado para contribuir de alguma forma”, garantiu.
Caio Badaró, 23 anos, fundador do Produto do Morro, agrupamento que acaba de completar cinco anos, destaca a autenticidade como diferencial deste samba tradicional. “De uma certa forma, essa desconexão com algo apenas mercadológico, eu acho que isso contribui, passa uma sensação de verdade, de pureza e isso comove, de certa forma, todas as pessoas que escutam, porque poucas pessoas às vezes têm acesso a isso”, afirmou.
O sociólogo Dmitri Cerboncini Fernandes, autor de Sentinelas da Tradição: a constituição da autenticidade no samba e no choro, da Editora Universidade de São Paulo (Edusp), aponta que, diferentemente de grupos de samba, os agrupamentos são comunidades de sambistas que se unem para cultuar o samba tradicional. “Eles procuram se afastar de todo signo de comercialismo, de mau gosto, que tenta ‘resgatar’ sambistas desconhecidos”, explicou.
O samba antigo defendido por esses agrupamentos têm as características dos primeiros anos do gênero, nascido no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro, então capital federal do país, na década de 1920.
Os responsáveis pela forma definitiva do gênero musical foram homens de posição social simples, como o sapateiro Rubens Barcelos e o ajudante de caminhão Edgar Marcelino dos Passos. Com eles, nascia o samba batucado, com marcação, marchado, o que possibilitou o surgimento das escolas de samba.
O samba era de terreiro. “Naquele tempo, escola de samba não tinha quadra, era no terreiro, de terra batida, no chão”, contou Djalma Sabiá, 92 anos, que iniciou como sambista em 1936 na escola Unidos da Tijuca e hoje é o único fundador da Acadêmicos do Salgueiro (1953) ainda vivo.
Dessas conversas, além de descobrir melodias de músicas que antes só se sabia a letra, é possível conhecer mais da própria história do samba no Brasil. As escolas, por exemplo, enfeitavam o terreiro onde ensaiavam com bandeirinhas de papel fino. “Às vezes, a gente convidava um político, um cara que pudesse gastar um dinheiro pra comprar umas cervejas no ensaio, para a gente angariar dinheiro. Fora isso, corria o livro de ouro, ali na periferia, no comércio, para arrumar dinheiro e poder botar o carnaval na rua”, relembrou Djalma Sabiá. (Agência Brasil, foto de Juliana Vitulskis)
Looke acrescenta pacote de filmes brasileiros clássicos ao seu catálogo
Giugno 19, 2018 14:40Produções de sucesso que marcaram a indústria cinematográfica nacional da consagrada L.C Barreto acabam de chegar ao Looke, plataforma brasileira de streaming de vídeo on demand. Em comemoração do Dia do Cinema Brasileiro, todos os filmes estão disponíveis para aluguel ou compra digital, com preços acessíveis a partir de R$ 3,99.
Entre as novidades no serviço, estão presentes 41 títulos do renomado produtor Luiz Carlos Barreto. Com isso, a plataforma passa a disponibilizar ao usuário longas-metragens do berço do cinema brasileiro com produções das décadas de 60, 70 e 80, por exemplo.
Assim, a adaptação bem-sucedida do escritor Jorge Amado e uma das principais obras do cinema nacional, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) pode ser acessada via streaming de vídeo no Looke, tanto para locação ou venda. Também estão presentes outros clássicos como O Quatrilho (1996), O Que É Isso Companheiro? (1998), O Rei dos Milagres (1971), Inocência (1985) e O Beijo no Asfalto (1984).
Além disso, é possível encontrar também filmes e documentários que trazem histórias ou são protagonizados por craques e clubes de futebol. Desse modo, estão disponíveis títulos sobre jogadores como Mané Garrincha, Pelé e Zico e também o Fluminense Football Clube, nas versões de Isto É Pelé (1977), Uma Aventura Do Zico (1998), Mané Garrincha (1978), Garrincha, A Alegria Do Povo (1965) e Fluminense Football Club (2002).
Confira todos os lançamentos abaixo:
2000 Nordestes - 2000
Além Da Paixão - 1986
Amor Bandido - 1981
Aventuras De Um Paraíba (Crazy Adventures) - 1985
Barão Otelo No Barato Dos Bilhões (Baron Otelo And The Billions) - 1975
Beijo No Asfalto, O (The Kiss) - 1984
Bela Donna - 1997
Bye Bye Brasil (Bye, Bye Brazil) - 1980
Caminho Da Nuvens, O (The Middle Of The World) - 2003
Casamento De Romeu E Julieta, O (Romeu And Juliet Get Married) - 2005
Cdi - Quando O Computador Sobe O Morro
Congadas (O Folclores, O Que É E Como Se Faz)
Dona Flor E Seus Dois Maridos (Dona Flor E Her Two Husbands) - 1978
Educação Escolar Indígena - 2003
Fluminense Football Club - 2002
Garota Dourada (Golden Girl) - 1985
Garrincha, A Alegria Do Povo (Garrincha, People's Joy) - 1965
Grupo Corpo, 30 Anos - Uma Família Brasileira (Grupo Corpo 30 Years - A Brazilian Family) - 2006
Igreja Dos Oprimidos, A (Church Of The Opressed) - 1987
Índia, A Filha Do Sol (India, Daughter Of The Sun) - 1984
Inocência - 1985
Isto É Pelé (This Is Pelé) - 1974
Lição De Amor (Love Lessons) - 1975
Luzia Homem (Luiza) - 1988
Mané Garrincha - 1978
Menino Do Rio (Boy From Rio) - 1983
Não Permita Deus Que Eu Morra Sem Que Volte Para Lá - Feb - 2011
O Que É Isso Companheiro? (Four Days In September) - 1996
O Que Eu Vi E O Que Nós Veremos - 1974
Polaróides Urbanas (Urban Snap-Shots)- 2006
Prova De Fogo (The Challenge) - 1982
Quatrilho, O (Quatrilho) - 1995
Rei Do Rio (King Of Rio) - 1986
Rei Dos Milagres, O - 1971
Romance Da Empregada (Story Of Fausta) - 1988
Sobre Rios E Córregos - 2009
Sonhos E Desejos (Dancing In Utopia) - 2006
Tati, A Garota (Tati) - 1974
Uma Aventura Do Zico (Zico's Adventure)- 1998
Sobre o Looke
Looke, serviço de streaming de vídeos on demand, permite compra, locação ou assinatura, e apresenta mais de 12.000 títulos de todos os gêneros à sua escolha, incluindo produções recém-saídas dos cinemas, clássicos, documentários, lançamentos, animações e até shows musicais. Com modelo de negócio distinto dos demais serviços, oferece ao usuário um catálogo atualizado, incluindo conteúdos premium e exclusivos da plataforma, com a possibilidade de assistir em qualquer lugar, mesmo estando off-line.
Como o aluguel e compra não estão vinculadas ao plano mensal de assinatura, o usuário necessita apenas inserir os dados de pagamento e o vídeo ficará disponível no sistema. Já para o Vídeo Club, área e títulos destinados aos assinantes do Looke, traz três pacotes com preços mais acessíveis do mercado nacional. Por apenas R$ 16,90, o plano básico permite a transmissão em uma única tela. Para assistir em três telas simultaneamente, o plano sai por R$ 18,90. Para o número máximo de acesso, cinco telas, o valor da assinatura é de R$25,90 e nesse pacote o consumidor ganha uma locação de lançamento para assistir no mês contratado.
Incluso nos pacotes para assinatura, o Looke Kids é um espaço seguro desenvolvido especialmente para crianças, com o intuito de propiciar uma navegação segura e divertida para as crianças. Usuários e assinantes podem assistir todo o conteúdo em diversos canais: pelo site www.looke.com.br, nos principais sistemas operacionais dos smartphones e tablets (Android, IOS e Windows 10), nas Smart TVs LG Samsung, Philips e Sony, e também nos consoles Xbox. Em breve na Playstation Store e Apple TV2.
Joinville quer ser a capital brasileira do piano
Giugno 19, 2018 11:12A jovem mexicana Daniela Liebman (foto), considerada uma das maiores virtuoses do piano do meio erudito contemporâneo, faz o concerto de lançamento – para a imprensa, patrocinadores e convidados –, do I Pianíssimo, Todos os Pianos do Mundo, dia 27 de junho, às 20h30, no Teatro Juarez Machado, em Joinville. Daniela, que tem apenas 17 anos, foi nomeada pela Revista Forbes, em 2016, uma das 50 personalidades mexicanas mais influentes e criativas do mundo.
Daniela Liebman nasceu em Guadalajara, Jalisco, México, em 2002. Começou a estudar piano com cinco anos e fez sua estreia como solista com orquestra com oito, tocando o “Concerto para piano nº 8”, de Mozart, com a Orquestra Sinfônica de Aguascalientes. Desde então, já realizou mais de 30 concertos, com 20 diferentes orquestras, em quatro continentes.
Com direção artística de Miguel Proença, o I Pianíssimo: Todos os Pianos do Mundo tem o desafio de transformar Joinville na cidade do piano no Brasil. A maior cidade catarinense vai acolher, de 19 a 23 de setembro de 2018, alguns dos mais brilhantes pianistas nacionais e internacionais para recitais, aulas e palestras, além de apresentações populares em restaurantes, shoppings e bares.
O I Pianíssimo se propõe a ser um eclético encontro de musicistas que, partindo do piano, visitará todos os gêneros musicais e chegará às mais diferentes classes sociais, democratizando o acesso à cultura, instrumento fundamental para a formação e a construção da cidadania.
Florianópolis verá estreia da ópera-rock Frankenstein
Giugno 18, 2018 9:55Nos dias 27, 28 e 29 de junho, estreia, às 20 horas, no Teatro Ademir Rosa, em Florianópolis, a ópera-rock Frankenstein, do compositor Alberto Heller. A produção é da Camerata Florianópolis, orquestra conhecida pelo estilo inusitado de unir a música clássica aos demais gêneros musicais, como rock, jazz, MPB, reggae e eletrônica. O espetáculo tem regência do maestro Jeferson Della Rocca, direção cênica de Renato Turnes, direção artística do próprio Alberto Heller e produção executiva de Maria Elita Pereira. O projeto é uma realização da Fundação Catarinense de Cultura. Inicialmente as apresentações serão em Florianópolis, mas se pretende que em breve essa produção viaje pelo país.
O libreto da ópera-rock Frankenstein, escrito também por Alberto Heller, foi adaptado a partir da obra homônima de Mary Shelley (livro que comemora 200 anos em 2018), e se propõe a resgatar a dimensão trágica e existencial do original - distanciando-se das adaptações cinematográficas que costumam transformar essa profunda e riquíssima história num conto de terror. Nesta ópera, a concepção (tanto do libreto quanto da música) é altamente dramática, dramaticidade que não diminui pelo fato de se tratar de uma ópera-rock.
Nos papéis principais, grandes nomes do canto lírico e do rock nacional como Alírio Netto (vocalista do Queen Extravaganza), que vai interpretar a famosa Criatura; Rodrigo "Gnomo" Matos, que viverá Victor Frankenstein; Carla Domingues, soprano de voz marcante e versátil, que já se apresentou em vários teatros nacionais e internacionais, no papel de Elizabeth; Masami Ganev, soprano que já participou de óperas como Madama Butterfly e La Bohème, interpretará Justine - entre outros grandes nomes da música catarinense. A parte musical compreende ainda coro masculino, banda e orquestra sinfônica. Ao todo, quase 70 pessoas estarão envolvidas no espetáculo.
Embora formalmente possa ser enquadrada como um musical, estilisticamente Frankenstein se diferencia da tradição dos musicais (que em geral têm forte influência pop, como no caso dos musicais da Broadway ou mesmo nos da Disney e similares), resultando numa mescla única em seu gênero no contexto das produções contemporâneas. "Por se tratar de uma tragédia, escrevi uma música extremamente densa e dramática", explica Heller. "O que se reflete na orquestração. O timbre das guitarras e da percussão se mistura à formação sinfônica, razão pela qual insisto no título ópera-rock, em vez de musical."
Os vários temas que se entrelaçam na história continuam absolutamente atuais: a relação entre criador e criatura, os limites éticos nas pesquisas científicas, a natureza humana, o sentido da existência, a relatividade do bem e do mal, a negação/superação da morte, o respeito à diferença e à alteridade, a estigmatização e marginalização dos divergentes.
O libreto e a composição são de autoria do compositor Alberto Heller, músico várias vezes premiado, autor de concertos, sinfonias, música para teatro, dança e cinema e que une aqui seu conhecimento musical ao literário (é doutor em Literatura e membro da Academia Catarinense de Letras e Artes). Nos últimos dez anos foi também o responsável pelos arranjos das várias edições do projeto Rock’n Camerata, com a Camerata Florianópolis. Heller possui graduação e especialização em música pela Escola Superior de Música Franz Liszt em Weimar, Alemanha, além de mestrado em educação, doutorado em literatura (ambos pela UFSC). É membro da Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA) desde 2008. Publicou os livros Fenomenologia da Expressão Musical (2007) e John Cage e a poética do silêncio (2011).
A Camerata Florianópolis foi fundada em 1994 pelo maestro Jeferson Della Rocca e vem atuando ininterruptamente, sempre com significativa participação e relevância na agenda cultural da região Sul do país, e figura entre os mais importantes grupos do gênero no Brasil. Tem em seu currículo apresentações com grandes nomes nacionais, como Lenine, Paulinho Mosca e Zeca Baleiro, além da participação especial na edição do Rock’n Rio 2015 com o guitarrista americano Steve Vai. Uma das especialidades da orquestra é aliar a música erudita aos diversos gêneros musicais, como os projetos Rock’n Camerata, Música para Cinema, Clássicos com Energia, Marley in Camerata, entre outros.
Gravou 13 CDs e seis DVDs, entre os quais: Clássicos com Energia, O Amante do Girassol (de Daniel Lobo), Tributo à Música Popular Brasileira, Edino Krieger (Prêmio Natura Musical), Santa Catarina (composições Alberto Heller e Kleber Alexandre), A Arte do Improviso "In Jazz" e Rock`n Camerata - ao vivo.
Além do êxito obtido em vários estados brasileiros (como Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais), também no exterior obteve grande reconhecimento em suas turnês pela França, Espanha, Alemanha e Itália.