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Motta

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Segundo Clichê

27 de Fevereiro de 2017, 15:48 , por Blogoosfero - | 1 person following this article.

MIlton Hatoum fala sobre sua obra na Escola de Sociologia e Política

12 de Abril de 2018, 9:46, por segundo clichê


A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) vai receber no dia 23 de abril o escritor Milton Hatoum (foto), autor de livros consagrados como “Relatos de um certo Oriente” e “Dois Irmãos”. O encontro começará às 19 horas, no auditório da FESPSP.

Hatoum conversará com os estudantes e a comunidade sobre “Cinzas do Norte” e o seu mais recente romance “A Noite da Espera”, primeiro volume da série “O lugar mais sombrio”. A obra está localizada no período da ditadura militar brasileira e trata sobre amor, amizade, arte, política e violência.


Os alunos do primeiro ano do curso de sociologia e política estão estudando "A Noite da Espera". Para eles, essa será a oportunidade de conversar com um dos maiores autores brasileiros e tirar dúvidas sobre técnicas, pesquisa, processos criativos, inspirações e a continuação da série "O lugar mais sombrio".


"A noite da Espera"


Nos cinco anos que Martim passa em Brasília, faz anotações intermitentes sobre sua vida de estudante no colégio e, depois, na universidade. A expectativa de rever a mãe cresce no contexto turbulento e brutal da ditadura. Nessa atmosfera de dúvidas, apreensão, violência e trauma, desenvolve-se o enredo de “A noite da espera”, até a dissolução final do grupo de amigos: a Tribo de Brasília.


Este romance de formação – no qual as memórias do narrador são transcritas e repensadas em Paris – ecoa com força no nosso tempo, em que o impasse político e a desmoralização das instituições estão no centro da crise brasileira. Por isso, pode ser lido como um romance da desilusão, que lança ao futuro o travo amargo de jovens estudantes cujo sonho era um país mais humanizado e menos desigual e injusto.


Serviço


Evento: Milton Hatoum na FESPSP
Local: Auditório da FESPSP (Rua General Jardim, 522 – Vila Buarque – São Paulo/SP – 7° andar).
Dia: 23 de abril de 2017, segunda-feira.
Horário: A partir das 19 horas.
Não é necessário fazer inscrição prévia para assistir à palestra.



Um show para o choro

11 de Abril de 2018, 10:23, por segundo clichê


No dia 23 de abril de 1897, nasceu Alfredo da Rocha Vianna, o Pixinguinha, um dos maiores compositores da música popular brasileira e um dos responsáveis diretos para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Em homenagem ao aniversário do maestro, nessa data se comemora o Dia Nacional do Choro.

Inspirada em Pixinguinha e no LP "Bem Dançante" (1961), do Regional do Canhoto - grupo que acompanhou, além de Pixinguinha, nomes como Cartola, Jacob do Bandolim, Orlando Silva e Luiz Gonzaga, a Casa Natura Musical (Rua Artur de Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo) preparou um show especial, dia 22, às 18 horas, em comemoração àquele que é considerado o primeiro gênero de música urbana tipicamente brasileiro.

Nesta edição, o grupo formado por jovens músicos de São Paulo, encabeçado por Gian Correa (violonista que já trabalhou com Zeca Baleiro, Emicida e Tom Zé), recebe Mestrinho e Nicolas Krassik para homenagear nomes como Pixinguinha, Garoto, Jacob do Bandolim e Dino 7 Cordas.


No repertório estão clássicos como “Carinhoso” (Pixinguinha e João de Barro), “Gente Humilde” (Garoto, Vinicius de Moraes e Chico Buarque), “Doce de Coco” (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho) e “Bem Dançante” (Dino 7 Cordas), além de temas autorais e de outras composições com o melhor do samba e do choro.

Além de Gian Correa no violão de 7 cordas, o grupo é formado por Henrique Araújo (cavaquinho), Fábio Peron (bandolim), Enrique Menezes (flauta) e Rafael Toledo (pandeiro). O show tem direção musical de Gian Correa e curadoria do jornalista Lucas Nobile.



Curso mostra a influência dos Beatles na MPB

11 de Abril de 2018, 10:08, por segundo clichê


O compositor, músico e professor Sergio Molina dará no Instituto Moreira Salles Paulista (Avenida Paulista, 2424), em quatro quintas-feiras a partir de 3 de maio, um curso baseado em seu livro "Música de montagem – A composição de música popular no pós-1967", recém-lançado pela editora É Realizações.

Ele mostra, no livro, como "Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band", o histórico disco de 1967 dos Beatles, mudou a maneira de se compor e gravar. A combinação de elementos diversos e a troca das canções tradicionais por “sonoridades” vai marcar o tropicalismo, Milton Nascimento, o Gilberto Gil de Expresso 2222 e outros artistas brasileiros. As aulas dissecarão essas influências, chegando a Egberto Gismonti e Arrigo Barnabé.

Molina é compositor, doutor em música pela USP, coordenador da pós-graduação em canção popular na FASM-SP e professor do ICG (Belém). 

O programa do curso é o seguinte:

1) Estudando as matrizes: Tropicália e Beatles.

2) A canção como gênero complexo: montagens em Milton Nascimento (“Sentinela” e “Cais”).

3) Montagens em Caetano Veloso: “Circuladô” e “Giulieta Masina”.


4) Estudando os álbuns: montagens em Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti e na canção popular do século XXI.


O custo das quatro aulas do curso é R$ 200. As inscrições podem ser feitas no site do Eventbrite.



Exposição destaca as formas de Laura Vinci

11 de Abril de 2018, 9:40, por segundo clichê


De 17 de abril a 21 de julho de 2018, o Instituto Ling ( Rua João Caetano, 440, Bairro Três Figueiras, Porto Alegre) apresenta a exposição Todas as Graças, da artista paulista Laura Vinci. Com curadoria de Virginia Aita, Todas as Graças é uma instalação concebida especialmente para a galeria do Instituto Ling, com peças das séries Graças, Pins e Mundos, produzidas entre 2015 e 2018, em que a artista trabalha com materiais como latão (banhado a ouro e prata) e vidro borosilicato. São 21 peças da série Graças, quatro peças da série Mundos e 180 Pins, dispostas no solo e paredes, em conjuntos que se relacionam entre si e preenchem de forma harmônica o espaço da galeria.

Por ocasião da abertura da exposição, na terça-feira, 17 de abril, às 19 horas, a curadora e a artista farão uma conversa aberta com o público. A entrada é franca, por ordem de chegada.


Conhecida do público porto-alegrense por suas participações na Bienal do Mercosul (1999, 2005, 2009 e 2015), Laura Vinci é escultora e artista intermídia, com atuação em cenografia teatral. A artista se interessa, principalmente, pelo espaço e suas possíveis configurações. Com sua narrativa particular, poética e política em torno do corpo, do espaço e do efêmero, seus trabalhos são intervenções que provocam mudanças no ambiente, muitas vezes diante dos olhos do espectador. Laura VInci investiga diferentes materiais, explorando suas diversas propriedades e seus potenciais de transformação visível, como nas passagens de estado (como mármore, pó e vidro, ou água, gelo e vapor) ou nas metamorfoses desses materiais.


Desde o fim dos anos 90 do século passado, Laura também se dedica ao teatro, fazendo cenografia e direção de arte. Em 1998 fez Cacilda!, com o diretor José Celso Martinez Correa; em 2010 trabalhou na adaptação da novela de Dostoievski, O Idiota, com a Mundana Companhia. E, em 2013, também com a Mundana Companhia, fez O Duelo - uma adaptação teatral da novela de Anton Tchekhov.


Suas obras fazem parte dos acervos da Pinacoteca do Estado de São Paulo, do Inhotim (MG), do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.


Segundo a curadora Virginia Aita, “a instalação Todas as Graças é um recorte peculiar na sua produção: mais intimista, solicita uma ‘escuta’ sutil das formas, que se coagulam num desenho despojado, pontuando elegantemente um silêncio aparente. Condensações de espaço e tempo, essas esculturas funcionam num conjunto dinâmico”, diz em seu texto curatorial.



STF vai julgar obrigatoriedade de diploma para artistas

11 de Abril de 2018, 9:18, por segundo clichê


Uma ação judicial, publicada em 2013, está tramitando novamente na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) e causando mobilização nacional da classe artística, inclusive nas redes sociais. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 293, pleiteada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi colocada em pauta pela ministra Carmem Lúcia, atual presidente do Supremo.

A ADPF 293 questiona a “obrigatoriedade de diploma ou de certificado de capacitação para registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício das profissões de artista e técnico em espetáculos de diversões”. Há também a ADPF 183, que questiona a profissão de músico. A votação no STF está marcada para o próximo dia 26. Se as ADPFs forem acatadas, podem extinguir o registro profissional das classes e desregulamentar as profissões.


Uma nota no site da PGR diz que, para a procuradoria, a Lei nº 6.533/1978 e o Decreto nº 82.385/1978 (que regulamentam as profissões de Artista e de Técnico em Espetáculos de Diversões) são “flagrantemente incompatíveis com a liberdade de expressão da atividade artística, com a liberdade profissional e com o pleno exercício dos direitos culturais, porque em uma democracia constitucional não cabe ao Estado policiar a arte, nem existe justificativa legítima que ampare a imposição de requisitos de capacitação para o desempenho da profissão relacionada à arte cênica.”


A PGR questiona e pede a declaração da não recepção dos artigos 7º e 8º da lei citada, que restringem o registro do artista ou do técnico em espetáculos de diversões a diploma de curso superior ou atestado de capacitação profissional concedido por sindicato. Também são questionados os artigos 8º a 15º  do decreto, pois estes apenas regulamentam os artigos 7º e 8º da Lei 6.533/78.


“Consideramos que a ação não se justifica, não tem base legal e que a causa dos artistas pelo reconhecimento do registro profissional das profissões de artista, de técnico e de músico é um pleito muito justo”, afirmou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

Para apoiar os artistas, ele esteve hoje (10) no evento Rede Juntos Cultura em São Paulo, onde recebeu de um grupo de artistas, entre eles as atrizes Marisa Orth e Regina Duarte, uma carta pedindo a manutenção do registro da profissão.


O ministro informou que a pasta vai ajudar os artistas neste pleito. “Nós vamos ingressar no STF com uma petição solicitando o adiamento da análise da ação pelo tribunal e a inclusão do Ministério da Cultura como parte para que o mesmo seja ouvido e possa se pronunciar na ação”.


Leitão está confiante no adiamento da sessão. “Tenho confiança de que os ministros do STF serão sensíveis a essa questão. Penso que o exercício profissional da arte não se confunde com o direito garantido na Constituição que todos os cidadãos têm de se expressar artisticamente de modo livre. Uma coisa é o exercício da profissão de artista, outra coisa é a expressão artística, que é livre e obviamente está ao alcance de todos os cidadãos”, analisou.


Para o ministro, o exercício da profissão de artista exige formação, dedicação e competência específica. “É um pleito que procede, os artistas também vão solicitar por meio de suas entidades que haja esse adiamento e que sejam também igualmente ouvidos e penso que há argumentos muito sólidos em defesa da regulamentação da profissão de artista, técnico e músico”, falou.


Segundo a PGR, o exercício da profissão de artista não traz em si qualquer risco a terceiros, sendo injustificável a fixação de requisitos de acesso à profissão. “A simples ideia de um órgão público capaz de controlar e estabelecer uma qualificação mínima para artistas é incompatível com a liberdade de expressão artística”, diz a nota no site da PGR.


O presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Estado de São Paulo, Dorberto Carvalho, acredita que a desregulamentação pode 'sucatear' as profissões de artista e de técnico e até colocar em risco a vida das pessoas. “É um engano grave da PGR 'confundir' a livre expressão artística com o exercício profissional do artista. E ainda tem as profissões que, se não forem executadas com profissionalismo, colocam em risco a vida das pessoas, como as de técnicos de som e de palco, que exigem conhecimento técnico específico e o registro mediante comprovação”, opinou.


Na  sexta-feira (6), o MinC divulgou nota de apoio à classe artística e disse que a desregulamentação pode ameaçar a economia criativa no país. “O Ministério da Cultura defende o reconhecimento legal das profissões de artista, técnico de espetáculos e músico, fundamental para a consolidação da economia criativa no Brasil. A exigência de registro para o exercício profissional de atividades artísticas é importante não só para garantir a qualidade da produção mas, principalmente, permitir que os profissionais da cultura tenham seus direitos garantidos”.


Ainda segundo o MinC, “o respeito ao exercício profissional da arte não se confunde com a livre manifestação artística, direito previsto na Constituição, que sempre deve ser preservado. A extinção do reconhecimento profissional representaria um retrocesso para áreas estratégicas da economia criativa brasileira, que atualmente responde por 2,64% do PIB nacional e contribui de forma significativa para o desenvolvimento do país, gerando emprego, renda e inclusão”.


O Atestado de Capacitação Profissional emitido pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT) foi conquistado na Lei n° 6.533/78, que reconheceu legalmente a profissão do artista, assim como a profissão de músico, reconhecida pela Lei 3.857/60. Além do acesso a benefícios da previdência -  como aposentadorias, auxílios doença e maternidade – o registro profissional corroborou também no reconhecimento social do trabalho de artistas e técnicos. (Agência Brasil)



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