Dala Stella expõe técnicas distintas em "Variáveis"
марта 8, 2019 10:36O artista plástico Carlos Dala Stella abre no dia 14 de março, quinta-feira, às 19 horas, no Museu Guido Viaro (Rua XV de Novembro, 1.348, Curitiba), a exposição "Variáveis", que, segundo ele, terá formato inusitado. A mostra reúne desenhos, recortes, telas e esculturas e poderá ser visitada até o dia 10 de abril.
Dala Stella conta que muitos trabalhos da mostra fazem referência a outros artistas, "citados mais ou menos explicitamente, o que resulta num subtexto cifrado e assim, decifrá-lo é mais do que uma charada: contribui para manter o sentido de cada trabalho momentaneamente em suspensão".
Segundo o artista,"a mostra propõe variações sobre incógnitas constantes e percorrer essas variações e identificar algumas de suas incógnitas é o convite que se faz ao espectador".
No espaço, o público poderá percorrer por pequenos núcleos temáticos, idealizados por Dala Stella: Ícaros, instrumentos musicais imaginários, gatos, cachorros. Embora figurativos, esses temas dialogam fortemente com a abstração, seja na construção da "figura", seja no uso da cor. Cada núcleo temático está composto de técnicas distintas, como desenho, recorte, pintura e escultura em madeira.
"Assim organizados, apesar da diversidade técnica e temática, os trabalhos delineiam um conjunto de 'variáveis' constantes, um fio condutor que está sempre propondo a suspensão do peso e do lugar-comum do sentido."
O Museu Guido Viaro fica aberto de terça a sábado, das 14 às 18 horas e tem entrada franca.
"Diversidade" apresenta trabalho dos gêmeos Porisse
марта 7, 2019 9:45Desde que a declarada paixão pelo Brasil foi descoberta pelos irmãos Julien e Liam Porisse, os gêmeos de dupla nacionalidade incluíram a metrópole paulistana como um de seus destinos. Filhos de uma galerista irlandesa e de um pintor francês, os também artistas, britânicos por nascimento, derivam de uma linha sucessória de apreço e intimidade com as várias formas de expressão artística.
A convite do Centro Brasileiro Britânico os irmãos reúnem seus trabalhos de forma inédita na exposição indicada como “Diversidade’’, onde poderão apresentar ao público seus distintos traços, apesar de suas equidades genéticas. A exposição contará com cerca de 30 obras, entre telas a óleo e três esculturas apresentadas por Julien, integrando aos tecidos dos canvas as múltiplas dimensões e texturas de materiais como acrílico, madeira e alumínio. O vernissage será no dia 9 de março, no Centro Brasileiro Britânico, em Pinheiros, em São Paulo.
O trabalho que Julien apresentará é geométrico e concretista. Suas principais inspirações, como Burle Marx e Volpi, são evidenciadas em suas peças eleitas, graças às suas abstrações e cores concretas. As formas exploradas são inspiradas nos chãos de taco brasileiro, os parquets.
Liam transforma suas referências pessoais em alusões cromáticas. Suas pinceladas flertam com a onda expressionista e suas aplicações conceituais de materiais diversos em suas telas, o figurativismo. Cores explosivas, contrapostas e muita textura, inseridas num trabalho tridimensional e metatextual.
O ateliê compartilhado dos irmãos Porisse poderia ser mais um fator de conflito ao evidenciarmos as diferentes personalidades profissionais entre eles, mas as manifestações físicas de suas peculiaridades artísticas por todo o ambiente reforçam, ainda mais, a distinção entre o processo criativo e resultado de cada um.
Apesar das décadas que distanciam as vanguardas que abrigam o conceito do trabalho de cada um, ambos insistem na afirmativa de que conseguem enxergar certa conexão entre suas obras, a despeito de suas pinceladas singulares.
Serviço
Exposição Diversidade, por Julien Porisse e Liam Porisse
Centro Brasileiro Britânico: Rua Ferreira de Araujo, 741, Pinheiros, São Paulo
Vernissage: 9 de março, das 10 às 16 horas
De 9/3 até 15/4
Segunda a Sexta: das 10 às 19 horas
Sábados, Domingos e Feriados: das 10h às 16h
Aos 93 anos, Antonio Arney é homenageado com livro sobre sua obra
марта 7, 2019 9:34A trajetória artística de Antonio Arney é celebrada no livro “Comparação de Valores – Antonio Arney”, a ser lançado no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, no dia 14 de março. A obra, organizada pela pesquisadora Giselle de Moraes, traça um panorama dos 50 anos de produção do artista paranaense e apresenta textos referenciais de importantes críticos como Adolfo Montejo Navas, Artur Freitas, Eduardo Rocha Virmond, Eliane Prolik e Fernando Bini.
“Arney é um personagem importante das artes visuais e a publicação de um livro sobre sua riquíssima obra ainda era uma lacuna a ser preenchida. São mais de 50 anos de uma intensa produção artística e uma trajetória com participações em importantes exposições do país”, diz a organizadora da publicação, Giselle de Moraes.
Nascido em Piraquara em 1926, Antonio Arney é autodidata e tem a madeira como principal matéria-prima de seu trabalho. Aprendeu o ofício de marcenaria com seu pai. Suas montagens revelam uma influência da arte construtiva e unificam elementos geométricos a materiais usados e de rejeitos, trazendo uma discussão muito atual sobre arquitetura, tempo e memória.
Sua trajetória profissional começou em Curitiba, no fim dos anos 1950, quando integra o Círculo de Artes Plásticas. Desde então destacam-se oito premiações no Salão Paranaense e a participação em importantes mostras nacionais e internacionais, entre elas: I e II Panorama de Arte Atual Brasileira – MAM/SP (1969 e 1970); XI Bienal Internacional de São Paulo (1971); Brasil Plástica 72; I e III Salão Nacional de Artes Plásticas (1978 e 1980), no Rio de Janeiro.
Serviço
Lançamento do livro “Comparação de Valores – Antonio Arney”, com a presença do artista Antonio Arney e dos autores Eduardo Virmond, Eliane Prolik, Fernando Bini e Giselle de Moraes. Mediação de Rafaela Tasca.
Data: 14/3/2019, quinta-feira, das 19 às 21 horas.
Local: Museu Oscar Niemeyer (Miniauditório). Rua Marechal Hermes, 999.
Curitiba, Paraná
Entrada franca. Os livros serão distribuídos gratuitamente aos participantes mediante preenchimento da ficha de inscrição no local.
Livro
“Comparação de Valores – Antonio Arney”
Organização: Giselle de Moraes
Textos: Adolfo Montejo Navas, Artur Freitas, Eduardo Virmond, Eliane Prolik e Fernando Bini.
Editora Intermeios, 2019
ISBN: 9788584991457
160 páginas
Bach e Carl Orff abrem temporada de concertos da Sinfônica de SP
марта 1, 2019 9:52A Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo realiza a abertura oficial da sua temporada de concertos 2019 com uma série de apresentações intitulada “O Sagrado e o Profano” com obras de Johann Sebastian Bach e Carl Orff. Os concertos serão nos dias 15 de março, às 20 horas, 16 e 17, às 17 horas. A regência é do maestro Roberto Minczuk que nessa apresentação celebra os seus 25 anos de carreira.
“Esta é a primeira vez no Teatro Municipal de São Paulo que essas peças são apresentadas juntas. Teremos uma das obras mais incríveis do período barroco, o Magnificat em ré maior, de Bach, que coroa a tradição da música sacra, e o Carmina Burana, de Carl Orff, que é uma das músicas mais conhecidas de todos os tempos”, diz o maestro.
Juntamente com o Coral Paulistano, sob a preparação da maestrina Naomi Munakata, os músicos executam uma das obras monumentais de Bach, Magnificat em Ré Maior (BWV 243). Como solistas nesta peça, estarão as sopranos Laura Pisani, Marília Vargas, a mezzo soprano Cecília Massa, o tenor Luciano Botelho e o barítono Homero Velho.
A obra concisa, de 30 minutos, foi escrita, em 1723, para ser executada às vésperas de Natal, sendo posteriormente adaptada a todas as épocas do ano. Baseada no Evangelho Segundo Lucas, faz referência ao momento do anúncio à Virgem Maria de que ela foi a escolhida para dar a luz a um filho gerado pelo espírito santo, o salvador.
Junto ao Coro Lírico, o Coro Infanto-juvenil da Escola de Música do Teatro Municipal e mais três solistas, Laura Pisani, Luciano Botelho e Homero Velho, a orquestra executa a mais famosa obra de Carl Orff, a cantata Carmina Burana em forma de concerto.
Um dos títulos dessa peça que será facilmente reconhecido pelo público é O Fortuna, presente em inúmeros filmes como “A Filha do General”. Para o maestro titular do coro lírico, Mário Zacarro, esse trecho surpreende por ter o coro forte e a marcação rítmica pulsante da percussão.
Carmina Burana é baseada em 24 manuscritos profanos escritos em latim medieval encontrados no Mosteiro de Bauern, daí o nome Burana, e aborda o descontentamento dos monges com as corrupções do clero. A obra estreou em 1937, em Frankfurt, e desde então se tornou uma das peças mais conhecidas de música clássica. A obra é sobre amor, sexo, bebida e dança.
Esse concerto também é especial pois celebra os 25 anos de carreira do maestro Roberto Minczuk. O regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM) começou a estudar música por influência paterna. Filho de um maestro do coro da Polícia Militar, professor de teoria musical e de solfejo, o pai foi um dos principais incentivadores da sua carreira e afirmava que o filho tinha ouvido absoluto.
Para se aprimorar como músico, Minczuk estudou piano, bombardino, bandolim, trompete. Ainda criança, começou a estudar trompa na Escola Municipal de Música, instituição da Fundação Teatro Municipal de São Paulo que oferece toda a formação gratuitamente. Estreou como solista em um concerto no Teatro Municipal de São Paulo com 10 anos junto a Orquestra Jovem Municipal. Roberto Minczuk é até hoje o músico mais jovem a ingressar na Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Aos 13 anos, ele passou no concurso para primeiro trompista da OSM, na época sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky.
Determinado, ao assistir um ensaio do compositor Peter Mennin, presidente de uma das escolas mais renomadas de música e artes cênicas, a Juilliard School, pediu para fazer uma audição. “Toquei pra ele sete minutos em julho de 1981. Lembro-me dele falando: ‘As aulas começam em setembro, você está pronto?’” recorda. Mesmo sem ter o conhecimento do idioma, viajou aos Estados Unidos onde permaneceu por seis anos. Nesse período foi solista em um concerto no Carnegie Hall e também em uma apresentação com a Orquestra Filarmônica de Nova York.
Na regência também começou cedo, de maneira despretensiosa, em uma igreja que frequentava nos Estados Unidos. “Na igreja tinha um coro, mas eles queriam ter uma orquestra, então me elegeram como maestro. Foi muito importante porque a área da regência, em primeiro lugar, é a arte de ser líder, de lidar com pessoas. Ter essa oportunidade aos 15 anos foi extraordinário”, afirma. A sua estreia como regente ocorreu em 1984 à frente da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), onde regeu um concerto dedicado às obras de Beethoven.
Em 1987, após os Estados Unidos, viajou a Alemanha para desenvolver a carreira de regente onde trabalhou por muitos anos com o maestro Kurt Masur na cidade de Leipzig. Em 1998, regeu a Filarmônica de Nova York e, em 2002, foi convidado a assumir o posto de regente associado que tinha sido ocupado pela última vez pelo grande maestro, compositor e pianista Leonard Bernstein.
Em sua carreira, Roberto Minczuk já regeu mais de cem orquestras internacionais, entre elas as da Ópera Nacional de Lyon, Ópera de Cincinnati, Ópera de Israel, filarmônicas de Nova York, Israel, Tóquio, Londres, Helsinque, Oslo, Los Angeles, as sinfônicas de São Francisco, Montreal, Toronto, Dallas, BBC de Londres, Nacional da Rádio France, Nacional da Bélgica, Nacional da Hungria, da Nova Zelândia.
Minczuk foi diretor artístico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, diretor artístico adjunto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e maestro titular da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sendo o primeiro artista a receber o Prêmio ConcertArte, de Ribeirão Preto. Venceu o Grammy Latino e foi indicado ao Grammy Americano com o álbum Jobim Sinfônico. Conquistou também o primeiro lugar no Prêmio Eldorado de Música, uma das premiações mais prestigiadas do País.
Atualmente, é maestro titular da Orquestra Sinfônica Municipal, maestro emérito da Orquestra Sinfônica Brasileira e maestro emérito da Orquestra Filarmônica de Calgary, no Canadá.
“Eu estou muito feliz em celebrar os 25 anos de carreira nesta casa. Eu cresci aqui dentro do Teatro. Sou paulistano e não podia pensar numa forma melhor de celebrar, à frente da minha orquestra, com os nossos coros, minha família e o público que é muito especial”, afirma.
Serviço
Sexta-feira, 15, às 20 horas
Sábado, 17, às 17 horas
Domingo, 17, às 17h horas
O SAGRADO E O PROFANO
Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo
Coro Lírico
Coral Paulistano
Coro infanto-juvenil da Escola Municipal de Música
Roberto Minczuk – regente
Parte I
Johann S. Bach: Magnificat em ré maior, BWV 243
Laura Pisani - soprano I
Marília Vargas - soprano II
Cecília Massa – mezzo soprano
Luciano Botelho - tenor
Homero Velho - barítono
Parte II
Carl Orff: Carmina Burana
Laura Pisani - soprano
Luciano Botelho - tenor
Homero Velho - barítono
Duração aproximada: 2 horas com 1 intervalo
Indicação etária: livre (com recomendação para maiores de 7 anos)
Ingressos: R$ 40,00 / R$ 30,00 / R$ 12,00
Horário da Bilheteria do Teatro Municipal: De segunda a sexta-feira, das 10 às 19 horas, e sábados e domingos, das 10 às 17 horas.
Documentário mostra amizade das damas do cinema inglês
марта 1, 2019 9:41Já está disponível nos principais serviços de streaming do Brasil o filme “Chá Com As Damas”, documentário inglês em que quatro estrelas do cinema convidam o espectador a observar suas conversas intimistas, sinceras e reflexivas a respeito de suas carreiras e vidas. A produção pode ser encontrada nas seguintes plataformas digitais: NOW, Looke, iTunes, Google Play, Vivo Play e Microsoft Store.
Juntas no mesmo ramo por décadas, as consagradas atrizes Eileen Atkins, Judi Dench, Joan Plowright e Maggie Smith deixam de lado os holofotes por alguns instantes para ter, diante das câmeras, conversas íntimas e sinceras sobre suas carreiras, vidas pessoais e as influências de seus trabalhos para a indústria cinematográfica e para a consolidação de uma amizade entre as quatro.
Entre os principais trabalhos de Judi Dench estão a personagem M na franquia “007”, a Rainha Elizabeth em “Shakespeare Apaixonado”, e o filme “Philomena”. Maggie Smith é conhecida por viver a Professora McGonagall na franquia “Harry Potter”, e Violet Crawley na série inglesa “Downton Abbey”, entre diversos outros papéis importantes. Eileen Atkins se destaca pelo filme “Cold Mountain” e por viver a Rainha Mary na série “The Crown”. Já Joan Plowright trabalhou em filmes como “Um Sonho de Primavera” e “As Crônicas de Spiderwick”.
Desde seu lançamento nos cinemas brasileiros pela Supo Mungam Films em dezembro de 2018, a produção tem sido sucesso tanto de público quanto de crítica. Atualmente o filme tem 99% de aprovação no site especializado em cinema Rotten Tomatoes. Segundo o veículo nacional Papo de Cinema, "o resultado, como poderia se esperar, é não menos do que magnífico". Já outros veículos internacionais definiram “Chá Com As Damas” como “encantador, gracioso, divertido e emocionante”.