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Segundo Clichê

февраля 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

Galeria curitibana participa de feira de arte nos EUA

декабря 10, 2018 15:13, by segundo clichê


A curitibana Boiler Galeria foi convidada pelo curador brasileiro Mario Gioia para representar a arte contemporânea brasileira em Miami, nos Estados Unidos. A Pinta Miami 2018, realizada entre os dias 5 e 9 de dezembro, se destaca por protagonizar a arte contemporânea latino-americana sem deixar de ter participantes europeus ou norte-americanos. Neste ano, a feira coordenada por Liana Rivas, optou por receber o projeto Countries Section, afim de estimular e apoiar a produção emergente de arte no cenário internacional.

A participação da Boiler fez parte da seção chamada Countries Section – Brazil, que reuniu cinco galerias brasileiras apresentando artistas com produções emergentes que vêm se destacando no cenário nacional. A participação da galeria curitibana teve apoio do projeto Latitude, uma parceria da Associação Brasileira de Arte Contemporânea (Abact) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para internacionalização da arte. A Boiler Galeria existe há três anos e é um espaço de arte contemporânea que estabelece suas relações com o público por meio de exposições, ações performáticas, falas, palestras e outras atividades que visam articular a cena artística da cidade.

A Boiler Galeria já participou das feiras de arte mais importantes no Brasil como a Sp-Arte e a Art Rio, e assumiu um lugar de relevância no mercado, além de acessibilidade para o público. “Acreditamos que o trabalho de colecionismo possa ser possível a partir de uma postura mais acessível e possível para o comprador e para a galeria. Temos em vista que essa aquisição consciente e feita a partir de uma curadoria é muito importante para o artista pois ele tem um investimento sólido na sua carreira e também para posteriormente ser pensado um trabalho de conservação e memória do trabalho, chave importante na história da arte”, comenta a galerista e artista visual Lívia Fontana, fundadora da Boiler.

A galeria trabalha principalmente com artistas locais, tanto emergentes quanto estabelecidos o que culmina numa variedade de repertórios, técnicas e expressões presentes no acervo. Além disso, para o Pinta Miami 2018, o curador Mario Gioia selecionou os artistas que estão sendo apresentados pelas galerias. As duas artistas representadas pela Boiler Galeria foram a curitibana Maya Weishof e a paulistana Thalita Hamaoui.

Sobre as artistas

A prática artística de Maya é pensada por meio de um olhar para o corpo. “Atualmente essa prática abrange a pintura em diferentes formatos, nos quais as imagens surgem tanto do meu repertório pessoal afetivo quanto de situações inventadas. Nesse processo, tenho o hábito de desenhar e registrar pensamentos e memórias, e nesse momento do desenho tenho a liberdade de criar situações de um modo mais solto”, explica a pintora. Ela busca transmitir em seu trabalho uma atmosfera em que estejam presentes os sentimentos de corpo estranho e movimento. Já o trabalho de Thalita revela traços de memórias, paisagens de um futuro incerto, emergentes dos vislumbres de outros mundos possíveis. As imagens dos lugares inventados inspiram a visão contraposta ao colapso da humanidade.

Para mais informações sobre a Boiler Galeria, acesse o site www.boilergaleria.com.br.
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Os filmes de fantasmas são destaque em série de TV

декабря 10, 2018 13:27, by segundo clichê


Episódio inédito de “A História do Terror por Eli Roth” vai ao ar nesta terça-feira, 11 de dezembro, às 22 horas, no canal por assinatura AMC. Os filmes de fantasmas existem desde os primórdios do cinema. Alguns fantasmas são bonzinhos, outros são malévolos, mas todos representam o mistério daquilo que nos acontece depois da morte. No novo episódio, “Ghost Stories”, o último da série, Eli Roth recebe convidados como Haley Joel Osment (O Sexto Sentido), Martin Casella (Poltergeist: O Fenômeno) e Lin Shaye (Insidious).

“A História do Terror por Eli Roth” reúne mestres do terror - ícones e estrelas que definem o gênero - para explorar os maiores temas do estilo e revelar as inspirações e desafios por trás de sua história. Cada episódio de uma hora de duração mostra como o terror evoluiu ao longo do tempo e impactou a sociedade, bem como o motivo de fãs leais continuarem viciados no medo. A série traz como convidados astros de alto escalão como Stephen King, Quentin Tarantino, Jordan Peele, Jason Blum, Robert Englund, Linda Blair, Tippi Hedren, Rob Zombie, Haley Joel Osment, Jack Black, John Landis e Jamie Lee Curtis, entre outros.

“A História do Terror por Eli Roth” é produzido pelo The Content Group’s Asylum Entertainment e Marwar Junction Productions. Os produtores executivos são Eli Roth, Steven Michaels, Jonathan Koch, Joseph Freed, Allison Berkley e Kurt Sayenga.
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Concerto especial de Natal reúne Danilo Caymmi, orquestra e coros da UFRJ

декабря 10, 2018 13:20, by segundo clichê


O Projeto Candelária vai promover, nesta quarta-feira, 12 de dezembro, às 18h30, uma apresentação especial de Natal, reunindo a Orquestra Sinfônica da UFRJ, o Coro Brasil Ensemble UFRJ e o Coro Infantil UFRJ. Com regência de André Cardoso e entrada gratuita, o 543º concerto da série terá a participação especial de Danilo Caymmi e apresentará um programa com obras de Gusttav Holst, Leroy Anderson, canções tradicionais natalinas e grandes clássicos da música popular brasileira, como “Andança”, do próprio Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós, “Alguém no Céu” de Danilo Caymmi e Dudu Falcão, e “Acalanto”, de Dorival Caymmi.

Objetivando participar do processo de revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Candelária criou, em 1992, o Projeto Candelária, inicialmente promovendo exposições fotográficas e de cartofilia. Entrou, a seguir, na área musical, passando, a apresentar, regularmente, concertos de música erudita com entrada franca, idealizados pelo provedor jubilado dr. José Gomes da Silva. O primeiro concerto ocorreu em 16 de agosto de 1995, quarta-feira, às 18h30, apresentando o Coro Sinfônico Comunitário Moacyr Bastos, sob a regência de Ueslei Banus. Hoje, na 26ª Temporada ininterrupta, já apresentou 543 concertos com artistas oriundos de 48 países dos cinco continentes. Com o objetivo de divulgar o projeto e atrair artistas do exterior, a série produziu um álbum (1995-2012) apresentando os concertos com fotos, programas e textos, que vem sendo enviado aos embaixadores dos países que se apresentaram na Igreja da Candelária. Os concertos são gravados e transmitidos em cadeia nacional pela Rede Vida de Televisão.

A Orquestra Sinfônica da UFRJ é a mais antiga orquestra do Rio de Janeiro, fundada em 1924. Diversos regentes com ela atuaram, entre eles os compositores Francisco Mignone, Oscar Lorenzo Fernandez e José Siqueira. As óperas passaram a fazer parte da temporada anual de concertos a partir de 1949. Em 1969, o maestro Raphael Baptista foi nomeado seu regente titular. Foi sucedido em 1979 pelo maestro Roberto Duarte, que esteve à frente do conjunto por mais de 15 anos. Desde 1998, está sob a direção artística dos maestros André Cardoso e Ernani Aguiar. Em 1997, realizou a gravação integral do Colombo, de Carlos Gomes (1836-1896), que mereceu dois importantes prêmios: APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de “Melhor CD de 1998”, e Sharp de “Melhor CD” na categoria música erudita. Suas funções acadêmicas visam o treinamento e a formação de novos profissionais de orquestra, solistas e regentes. Uma de suas principais características é a valorização da produção musical brasileira, já tendo executado mais de uma centena de obras em estreia mundial.

Criado em setembro de 1999 por Maria José Chevitarese o coral Brasil Ensemble-UFRJ recebeu em 2000 o Diploma de Prata na categoria de coros de câmara, vozes mistas, na Choir Olympics 2000, em Linz, Áustria. O conjunto já atuou junto a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e Orquestra Sinfônica Nacional, em salas de concerto com Cecília Meireles e Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a Orquestra Sinfônica da UFRJ gravou o Réquiem e o Te Deum do Padre José Mauricio Nunes Garcia como parte das comemorações dos 200 anos da chegada da família real ao Brasil. Gravou ainda os CDs “Imagens do Brasil século XX”, “Imagens do Brasil – séculos XX e XXI” com obras dos compositores brasileiros e o CD Alberto Nepomuceno – 150 anos, totalmente dedicado a esse compositor. O grupo tem como proposta a divulgação da música brasileira contemporânea, tendo participado da 17ª, 18ª, 19ª e 21ª bienais de Música Brasileira Contemporânea e do 24ª Panorama da Música Brasileira da Atualidade.

Criado em 1989, o Coral Infantil da UFRJ é hoje um grupo consolidado, já tendo se apresentado com as principais orquestras brasileiras. Com mais de 450 apresentações em seu curriculum o grupo já participou das montagens de Tourandot, La Bohème e Tosca, de Puccini; Carmem, de Bizet; Hansel und Gretel, de Engelbert Humperdinck; Mefistófoles, de Arrigo Boito; A Flauta Mágica, de Mozart; Macbeth, de Verdi; Billy Budd e War Requiem, de Benjamin Britten; Mandu Çarará, Magdalena e Magnificat Alleluia, de Villa-Lobos; cantata O Menino Maluquinho, de Ernani Aguiar; Carmina Burana, de Carl Orff; 3ª Sinfonia, de Mahler; Te Deum, de Berlioz; e On the Transfigurations of Souls,de John Adams, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Atuou nas comemorações do Bi-centenário da Independência da Argentina, realizando concertos em Buenos Aires. Em 2017 participou de Carmina Burana e daTosca, de Puccini, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e em 2018 de Coração Concreto de Ronaldo Miranda, na Sala Cecilia Meireles.

Serviço 

12/12, quarta-feira – CONCERTO ESPECIAL DE NATAL - Orquestra Sinfônica da UFRJ, Coro Brasil Ensemble UFRJ e Coro Infantil da UFRJ, com participação especial de Danilo Caymmi
Local: Igreja da Candelária
Endereço: Praça Pio X, s/n - Centro, Rio de Janeiro
Horário: 18h30
Entrada gratuita
Classificação livre
Informações: (21)3211-7000 e (21)99938-5538 (Rildo Costa)
Visite o site:
www.candelariario.org.br
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Arnaldo Cohen comemora seus 70 anos com concerto

декабря 8, 2018 9:38, by segundo clichê


O pianista brasileiro Arnaldo Cohen se apresentará neste sábado (8), às 19h30, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, acompanhado pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. O concerto marca os 70 anos de vida de Arnaldo Cohen e os dez anos da Filarmônica de Minas Gerais.

Para o pianista, o concerto significará um encontro com o público que o acarinhou durante todos esses anos. “Vamos brindar com a música”, anunciou. Cohen lembra que começou a carreira tocando no local, que conhece desde a infância.

“O Municipal é minha casa há muitos anos. Sinto-me como o filho que à casa torna. Foi nesse lindo teatro que tive grandes emoções, sobretudo no início de minha carreira. Ainda menino, ia com meu pai aos concertos de assinatura da Orquestra Sinfônica Brasileira. Sentávamos sempre na terceira fileira e a distância entre a plateia e o palco era pequena. Ao mesmo tempo, sabia que esses poucos metros que nos separavam exigiriam anos e milhares de horas de estudo. Era somente um sonho, que acabou se tornando realidade”, revelou.

Ao chegar aos 70 anos, Arnaldo Cohen disse ficar feliz por celebrar a vida por meio da música e em companhia da Filarmônica de Minas Gerais, que atuará sob a regência do maestro Fabio Mechetti, primeiro brasileiro convidado a dirigir uma orquestra asiática, sendo nomeado regente principal da Filarmônica da Malásia

“Minha relação com a filarmônica data do seu nascimento, há dez anos. Nessa ocasião, tive a honra ser o primeiro pianista a tocar com essa excelente orquestra”, contou.

Aluno da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que está comemorando 170 anos de existência em 2018, Cohen disse ver atualmente a música e, por extensão, a arte, como uma linguagem emocional. “A técnica, na minha juventude, parecia ter um peso maior. Hoje, eu a vejo como simples ferramenta para expressar a essência da música. Afinal, música é vida.”

Destacou que deve a base da sua formação musical à Escola de Música da UFRJ. “E sou grato por isso. Eu a frequentei durante 13 anos, dos 7 aos 20 anos de idade, onde concluí os cursos de graduação de piano e violino. Tempos bons aqueles...”, recordou.

Para os músicos em início de carreira que almejam se tornar uma referência internacional como ele, Cohen alertou que o sucesso depende se o objetivo é somente ser um bom músico ou se diz respeito ao desenvolvimento de uma carreira profissional.

“Com a tão decantada globalização, facilidade nas comunicações, internet e youtubes da vida, você viaja para onde quiser, ouve o que quiser, sem sair do seu quarto. Teoricamente, com talento, seriedade nos estudos e um bom professor, qualquer um pode se tornar um bom músico. Mas se, além disso, o objetivo for a conquista de um mercado de trabalho, a experiência no exterior, se for possível, pode ser muito importante.”

Arnaldo Cohen lembrou o grande pianista Arthur Rubinstein, para quem o futuro dos alunos iniciantes dependeria, principalmente de “sorte, sorte e sorte”. Destacou que, ele próprio, ao contrário, diria: “Estudo, estudo e estudo”. E completa: “Mas estudo correto. E depois, sorte, sorte e sorte”, concluiu.

O programa inclui o Concerto para piano nº 3 em dó menor, op. 37, de Beethoven; a obra Fausto: Música de balé, em homenagem ao compositor francês Charles Gounod; e a peça Quadros de uma Exposição, de Mussorgsky, com orquestração de Francisco Mignone. Os ingressos já estão à venda pelo site da Filarmônica ou na bilheteria do Municipal, com preços que vão desde R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia entrada) nas galerias central e laterais, até R$ 96 e R$ 48, nas frisas e camarotes, plateia e balcão nobre. Nos balcões superior central e laterais, os ingressos têm valores de R$ 50 e R$ 25. (Agência Brasil)
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Artista plástico ocupa centro popular de compras gaúcho

декабря 7, 2018 17:35, by segundo clichê


O Pop Center, em Porto Alegre, se prepara para apresentar aos gaúchos sua segunda residência artística. Pensada para levar a arte a todos os públicos, a mostra será inaugurada na segunda-feira (10), às 11 horas, com a presença do curador francês Franck Marlot e do artista pernambucano Renato Bezerra de Mello, que elaborou peças exclusivas para a exposição.

Marlot descreve o trabalho de Renato que poderá ser apreciado pelo público que frequenta o centro popular de compras. As obras vão compor um cenário bem diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver. “Sobre uma das duas passarelas que atravessa o Pop Center, uma nuvem de quatrocentos monóculos brancos, suspensos acima do chão, ocupa o vasto espaço da exposição. O conjunto intriga o espectador e o convida a se aproximar e a abrir os olhos para escrutinar e observar as imagens através de monóculos dependurados em diferentes níveis”, revela o curador.

Na obra intitulada Visionários, segundo Marlot, “o espectador imiscui-se no íntimo ao olhar um conjunto de fotos coletadas pelo artista Renato Bezerra de Mello junto a lojistas, os quais participaram da constituição de um banco de imagens de suas vidas tanto profissional como familiar. Se não é possível ver todas as imagens ao mesmo tempo, cabe ao espectador reunir esses instantes. Essa visão permanece parcial e única uma vez que ninguém pode ver todas as imagens, pois alguns monóculos estão inacessíveis aos olhos por estarem suspensos bem no alto”.

A instalação já foi apresentada por Renato, em 2002, e chegou a São Paulo, Paris e Recife. “Se, desta vez, a peça abarca a memória dos lojistas que participaram do projeto, a anterior misturava memória ficcional à memória do artista ao apresentar retratos advindos somente de sua família. Por sua arquitetura global e sua leitura individual, essa instalação anuncia a teia planetária das redes sociais e o internauta por trás da janela do computador”, diz Marlot.

No prolongamento da instalação Visionários e sobre a segunda passarela do Pop Center, Renato apresenta uma segunda peça intitulada de A gente é uma História , que implementa a fala dos lojistas. Durante três dias, ele recolheu suas histórias a partir de fatos que os tivessem marcado por expressar a dureza da vida ou por apresentar momentos de felicidade.

Com uma centena de frases, como citações, selecionadas a partir das entrevistas, o artista cobriu os vidros sobranceiros às passarelas que fazem o caminho do centro popular de compras. “Através dos vidros, o fluxo incessante de carros cria um contraste visual com as letras, com as palavras, com as frases que se inscrevem congeladas na transparência do muro de vidro. É a memória coletiva dos lojistas escarificada no vidro e ofertada por estilhaços pudicos que sugerem um vivido intenso.”

Marlot prossegue na sua análise: “Na rua, as letras invertidas em espelho refletem-se como um eco em direção à cidade, o Pop Center é um local de trabalho e de comércio para os porto-alegrenses, mas é, antes de mais nada, um lugar de acolhida e de humanidade. O artista é um atravessador dessas vozes e é quem nos permite esse encontro privilegiado”.

As duas instalações se prolongam lado a lado, como olhos e a boca compondo um rosto, unitário, “o rosto dos homens e das mulheres do Pop Center que são a história do Rio Grande do Sul”.

Memória dos lojistas

“A primeira instalação, Visionários, bem como a segunda, A gente é uma História, traz-nos a memória dos lojistas. Pelo dispositivo plástico, essa memória coletiva está fragmentada para melhor evocar a intensidade dessas vidas, que através da escrita e de imagens, continuam presentes e não podem ser apagadas”, ressalta.

Para esta 2ª edição da Pop Residência, Renato escolheu enriquecer a visão do público ao convidá-lo para um percurso em lojas desocupadas do Pop Center e pintadas de um branco de museu para a ocasião.

O artista apresenta seis obras que evocam o trabalho de escrita e de desenhos usando bordado (Tanya, Teu Silêncio, 2004; Coração, 2014), botões (Cúmulos Azuis, 2016) e o universo têxtil, associado à tradição familiar. Com o grafite, Renato cobriu metodicamente velhos documentos pessoais e burocráticos que se tornaram quadro (Folhas em branco, 2015), além de componente de uma obra (Ouro Negro, 2015).

Ao introduzir relicários de uma obra em outra obra, o artista dá ao processo o sentido de um fio que se desenrolaria de obra em obra, como uma evidência da qual somente o artista possui as chaves.

A mostra permanecerá aberta ao público até o dia 31 de dezembro, de segunda a sábado, das 9 às 19 horas.
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