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Segundo Clichê

февраля 27, 2017 15:48 , by Blogoosfero - | 1 person following this article.

O marabaixo do Amapá agora é patrimônio cultural do Brasil

ноября 9, 2018 9:42, by segundo clichê


O marabaixo, manifestação cultural que expressa a resistência negra, recebeu o título de Patrimônio Cultural do Brasil, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Originada no Amapá, a tradição inclui ritmos musicais e danças e remete à vinda dos navios negreiros da África para o Brasil, homenageando os escravos que morreram durante a viagem. Registros históricos mostram que, quando os corpos eram lançados ao mar – daí o nome –, seus companheiros de clausura entoavam hinos de lamento, músicas que hoje são chamadas de ladrões.

Os 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan aprovaram a concessão do título por unanimidade. O conselho é composto por especialistas de diversas áreas, como turismo, arquitetura e sociologia e é responsável por apreciar os processos de tombamento e registro.

O anúncio do título foi recebido com satisfação por Valdinete Costa, coordenadora de Ações Afirmativas do Ciclo do Marabaixo na Secretaria Extraordinária para os Povos Afrodescendentes (Seafro) do governo do Amapá: "O reconhecimento é, para nós, uma grande satisfação, um sonho realizado. Um momento ímpar, de muita felicidade. A luta é de resistência. Há muito tempo, a gente vem buscando essa valorização e, enfim, chegou, pelo Iphan."

Festividade

Difundida entre membros de comunidades negras, os festejos seguem princípios católicos e duram aproximadamente 60 dias, tendo início no Sábado de Aleluia. Única festividade coletiva da capital, o Ciclo do Marabaixo inclui orações típicas, ladainhas, novenas e brincadeiras para crianças que acontecem no perímetro urbano e na zona rural de Macapá.

As cerimônias são marcadas por um processo ritualístico que começa com o ritual de Aceitação, que, conforme conta Valdinete, é quando os participantes acompanham a recepção do festeiro daquele ano – marabaixeiro que fica responsável pela organização daquela edição da festa. O promesseiro, como é também chamado, elege seu santo padroeiro correspondente. "Esse é um momento de oração, de agradecimento", diz a coordenadora.

Além do Marabaixo de Aceitação, há também o Marabaixo do Mastro e o Marabaixo da Murta. Nessas duas fases, os grupos cortam um toco de árvore que, depois de ser enfeitado com murtas (ramos), está pronto para receber a bandeira do santo a que são devotos. No caso do Ciclo do Marabaixo, os marabaixeiros homenageiam a Santíssima Trindade e o Espírito Santo.

O grupo ainda confraterniza à mesa, onde se servem caldos e o Almoço dos Inocentes, que traz o simbolismo de 13 crianças, representando Jesus e seus 12 apóstolos. "Tudo é voltado para a fé, para o catolicismo", pontua Valdinete.

Preconceito

A coordenadora conta que, conforme inventário iniciado em 2012, há, no Estado, pelo menos 22 círculos marabaixeiros, entre grupos e comunidades que, ao longo dos anos, enfrentaram persistentes ataques, motivados por racismo, já que o marabaixo, embora saúde santos católicos, agrega diversos elementos da cultura negra e é regido por povos tradicionais, como os quilombos.

"Tivemos preconceito, inclusive, de magistrados que usaram de sua autoridade para nos intimidar, no ato de algumas festividades. Mas não paramos de cantar nossos ladrões", relata a coordenadora. "Nos unimos numa só voz, clamando por respeito e fizemos um ato, que ocasionou no reconhecimento da própria Assembleia Legislativa de criar o Dia Estadual do Marabaixo. Tivemos oposição dentro da Igreja Católica. Foram vários atos isolados que nos fizeram ir para as ruas, pedindo valorização", afirma Valdinete.

Desde de 2011, após a aprovação de uma lei estadual, o Dia Estadual do Marabaixo Amapaense é comemorado em 16 de junho. "Com essa certificação, a gente tem certeza de que o marabaixo será visto com outros olhos, mais calorosos. Nós já temos muitos adeptos. Já foi adotado por brancos, indígenas. Antes éramos muito criticados por causa dos tambores", emenda. 

Estima aos ancestrais

Neste ano, a organização do ciclo inaugurou, na capital, o Museu Natalina Costa, cujo acervo resgata a história da pioneira de marabaixo, falecida em 2017. "O marabaixo foi trazido pelos então escravos. E a nossa referência foram nossos ancestrais, que é passada de pais para filhos e a gente vai perpetuando essa tradição. Nossas referências são negros como os pretos velhos. Na minha família, que agora estou gerenciando, estamos na quarta geração de marabaixo. Veio da minha bisavó e agora está comigo, e já estou passando pros meus filhos, netos. A gente se baseia muito nos mais velhos, é neles que tem essa referência", finaliza. (Agência Brasil)



"À Cidade", do autor independente Mailson Furtado, é o Livro do Ano do 60º Prêmio Jabuti

ноября 9, 2018 9:27, by segundo clichê


A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou os vencedores do 60º Prêmio Jabuti. “À Cidade”, do poeta cearense Mailson Furtado (foto), é o Livro do Ano. O autor levou para casa a estatueta do Jabuti e o prêmio em dinheiro de R$ 100 mil.

Furtado vive em Varjota, cidade de menos de 20 mil habitantes do interior do Ceará. “Fiz o livro na mão, até a capa foi desenhada por mim. Espero que esse prêmio abra essa janela para todas as editoras e autores de qualidade que não têm espaço ou condições financeiras de lançar um livro. Esse prêmio não é meu, é nosso”, diz Furtado.

Na cerimônia comemorativa dos 60 anos do Prêmio, também foram conhecidos os ganhadores das 18 categorias do Jabuti, que receberam o troféu e R$ 5 mil - com exceção da categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, premiada apenas com a estatueta. 

Concorriam em cada categoria dez finalistas, divulgados no dia 4 de outubro. As obras foram avaliadas por três jurados especialistas de cada categoria, indicados pelos leitores, mercado editorial e validados pelo Conselho Curador do Prêmio Jabuti. Já para o prêmio máximo da noite, o Livro do Ano, concorreram as obras vencedoras dos Eixos Literatura e Ensaios.

O prêmio de Personalidade Literária foi conferido ao poeta Thiago de Mello pelo conjunto de sua obra. Ele recebeu uma homenagem em vídeo, com depoimentos de grandes autores e profissionais do mercado. Devido a problemas de saúde, o poeta não pôde comparecer e foi representado por sua esposa, Pollyanna Furtado, e pelo seu filho, o compositor Thiago de Mello.

Em 2018, diferentemente dos anos anteriores, os vencedores foram conhecidos somente durante a cerimônia de premiação, quando o envelope da auditoria responsável pela apuração das notas e pelo sigilo dos resultados foi entregue para ser aberto.

Nesta edição, o Prêmio Jabuti anunciou diversas mudanças voltadas ao leitor e ao mercado. Entre as novidades estão: a reorganização das categorias em quatro eixos: Literatura, Ensaios, Livro e Inovação; a criação da categoria Formação de Novos Leitores, dedicada a ações de incentivo à leitura; as inscrições com preços mais acessíveis para autores independentes.

Luís Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro, comemora o sucesso da premiação. “A escolha de um autor independente mostra a força e capacidade do prêmio em representar o escritor brasileiro. Desejo muito sucesso para Mailson Furtado e todos os homens de Letras espalhados pelo nosso país”, acrescenta Torelli.

Conheça a relação de vencedores:

Livro do Ano: À Cidade - Autor: Mailson Furtado, autor independente

Eixo Literatura

Categoria Conto: Enfim, Imperatriz - Autora: Maria Fernanda Elias Maglio, Editora Patuá

Categoria Crônica: O poeta e outras crônicas de literatura e vida - Autores: Rubem Braga, André Seffrin, Gustavo Henrique Tuna, Global Editora

Categoria HQ: Angola Janga | Autor: Marcelo D'Salete, Editora Veneta

Categoria Infantil e Juvenil: O Brasil dos Dinossauros - Autores: Luiz Eduardo Anelli, Rodolfo Nogueira, Editora Marte Cultura e Educação

Categoria Poesia: À Cidade - Autor: Mailson Furtado, autor independente

Categoria Romance: O clube dos jardineiros de fumaça - Autora: Carol Bensimon Editora Companhia das Letras

Categoria Tradução: Título: Poemas - Tradutor: Geraldo Holanda Cavalcanti, Editora da Universidade de São Paulo

Título: O macaco e a essência- Tradutor: Fábio Bonillo, Editora Biblioteca Azul

Eixo Ensaios

Categoria Artes: Título: Imaginai! O teatro de Gabriel Villela - Autores: Rodrigo Louçana Audi, Dib Carneiro Neto, Edições Sesc São Paulo

Categoria Biografia: Roquette-Pinto: o corpo a corpo com o Brasil - Autor: Cláudio Bojunga, Editora Casa da Palavra

Categoria Ciências: As Maravilhosas Utilidades da Geometria: da pré-história à era espacial - Autor: Adalberto Ramon Valderrama Gerbasi, Editora Marcelino Champagnat - PUCPRESS

Categoria Economia Criativa: Design de Capas do Livro Didático: A Editora Ática nos Anos 1970 e 1980 - Autor: Didier Dias de Moraes, Editora da Universidade de São Paulo

Categoria Humanidades: Democracia Tropical - Autor: Fernando Gabeira, Editora Estação Brasil

Eixo Livro

Categoria Capa: O Corego: Texto Anônimo do Século XVII sobre a Arte da Encenação - Capista: Carla Fernanda Fontana, Editora da Universidade de São Paulo

Categoria Ilustração: Os trabalhos da mão - Ilustrador: Nelson Cruz, Editora Positivo

Categoria Impressão: Bruno Dunley - Responsável: Ipsis (Jesué Pires), Editora Associação para o Patronato Contemporâneo 

Categoria Projeto Gráfico: Conflitos: fotografia e violência política no Brasil  - 1889-1964 -Responsável: Luciana Facchini, Editora Instituto Moreira Salles

Eixo Inovação

Categoria Formação de Novos Leitores: Psicanálise e literatura - Freud e os clássicos Responsável: Ingrid de Mello Vorsatz

Categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior: Fim | Autora: Fernanda Torres, Editora Companhia das Letras



Criolo: "Enquanto houver desigualdade social, toda paz é uma mentira"

ноября 7, 2018 11:26, by segundo clichê


A edição de novembro da Revista 29HORAS, publicação distribuída gratuitamente nas salas de embarque e desembarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, traz uma entrevista exclusiva com Criolo. O cantor, rapper e compositor expressa sua indignação e preocupação com a desigualdade social no Brasil, assunto que predomina não só nas sete páginas dedicadas à matéria, mas também que ronda a sua vivência. “Costumo dizer que o dia que eu tenho show é o dia que eu não trabalho, é o dia de uma celebração maior da luta de uma existência”, afirma.

Sua atual música de trabalho, “Boca de Lobo”, que ganhou recentemente um videoclipe (assista aqui), é um verdadeiro manifesto contra a atual situação do Brasil. As cenas, fortes e agressivas, fazem referência a escândalos que são consequência do abuso de poder no país. O incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, o desastre ambiental causado pela Samarco em Mariana, a máfia da merenda e a “Farra dos Guardanapos”, também no Rio, são alguns dos temas abordados por Criolo. “Eu sinto que a canção não pode ser tratada como um jardim onde eu vou lá podar, moldar e deixar do jeito que tem que ser porque alguém vai ver”, diz. “A arte é uma força que arranca todas as paredes.”

Criolo é de origem humilde e foi criado numa favela. Ele nasceu e viveu grande parte de sua vida no Grajaú, bairro periférico da Zona Sul de São Paulo, e enfrentou inúmeras dificuldades e injustiças. Por isso, suas falas são intensas e repletas de questionamentos, nunca superficiais. “Eu cresci num ambiente em que falavam que a gente ia morrer de morte matada ou de fome, não ia passar dos sete anos por subnutrição, dos 13 por violência humana... O medo é a ferramenta eficaz de manipulação. Junte isso ao sucateamento brutal das escolas públicas, das questões da humanidade, e a gente tem uma situação muito sofrida”, afirma.

Ele é categórico ao dizer que a desigualdade social é o grande problema da humanidade. “Enquanto houver desigualdade social, toda paz é uma mentira. A desigualdade social vem oferecer tudo aquilo que a alma não precisa, tudo que uma criança não precisa”, alega. “Por que as pessoas têm que comer comida no lixo se a gente exporta comida? Se somos iguais, então por que somos tratados como diferentes? Explica pra mim! Por que tudo se resume a dinheiro?”, questiona.

A família de Criolo é o que ele considera seu maior bem e ele não poupa palavras para enaltecer sua mãe, Maria Vilani, e também seu pai. “Minha mãe é o meu espelho maior, meu céu, meu chão. Ela é tudo. Quando relembro a história da minha mãe, eu tenho esperança no ser humano”, conta. Ambos cursaram juntos o Ensino Médio, quando ele tinha 14 anos e ela 39. A sugestão de estudarem juntos foi do próprio artista, que sempre admirou a sede de conhecimento da mãe, que aprendeu a ler praticamente sozinha e hoje se tornou professora, fez faculdade de filosofia, extensão em história e psicologia e pós-graduação em línguas e semiótica. Além disso, é autora de quatro livros e fundou um café filosófico no bairro do Grajaú. “Tudo o que eu fiz dos 11 anos pra cá é só um complemento do que a minha mãe faz”, diz.

Apesar de vivenciar tanta injustiça e desigualdade social, Criolo conta que tem boas esperanças com relação ao futuro dos jovens do Brasil. “Tenho visto em cada canto do país tanta energia positiva que isso tem me alimentado a alma. São jovens se reunindo e apresentando soluções magníficas de transformação social. E tudo dentro de uma disciplina muito grande. Eu não vou perder nunca a esperança na nossa juventude. Nunca, nunca, nunca. Nun-ca”, diz. Para Criolo, são os jovens que, com suas ações e lutas por igualdade social, em todas as camadas do que essa luta sugere, vêm enchendo o coração dos brasileiros de esperança, pois, para ele, o amor é a solução. “Existem pessoas fazendo coisas especiais por todo o Brasil”, afirma.

Além da entrevista com Criolo, a edição de novembro da Revista 29HORAS traz um especial sobre a indústria automobilística, que destaca uma matéria com algumas das “máquinas berrantes” que estarão expostas no Salão do Automóvel. Também é possível conferir um texto sobre circuitos culturais na ponta sul da Avenida Paulista. 

No mercado desde 2009, a revista 29HORAS é uma publicação mensal dirigida exclusivamente aos passageiros que embarcam e desembarcam no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Auditada pela BDO, empresa especializada em auditoria e consultoria, a revista conta com 65 mil exemplares a cada edição.



Edvaldo Santana mistura samba e futebol

ноября 7, 2018 10:17, by segundo clichê


O ótimo Edvaldo Santana vai lançar, nesta sexta-feira, 9 de novembro, às 21 horas, no Sesc Santo André (Rua Tamarutaca, 302, Vila Guiomar, Santo André), o videoclipe da música "Gelo no Joelho", gravado no campo de futebol do Vila Nova, no Jardim Jamaica.

O show de lançamento do vídeo terá a participação dos jogadores do time Celeste Proletária. 

A gravação do vídeo, com direção de Robson Timóteo e Anderson Chocks, foi feita durante exibição da banda e de um jogo de futebol, procurando refletir, segundo Edvaldo, a importância desses elementos culturais - música e futebol -, na vida das pessoas.

"Gelo no Joelho" mistura samba rock e jazz, com metais estilo gafieira. 

No show de lançamento do videoclipe, Edvaldo estará acompanhado por Luiz Waack (guitarra e banjo), Simone Julian (sax tenor e flauta), Eliezer Tristão (tuba e trombone), Cláudio Faria (trompete), Reinaldo Chulapa (baixo), Leandro Paccagnella (bateria), Sérgio Duarte (gaita) e Bruno Prado (percussão).

Contatos

Celular e WhatsApp: (11) 975897705 

https://www.facebook.com/edvaldo.santana.5



SundanceTV exibe filmes da seleção do Festival de Sundance

ноября 6, 2018 16:55, by segundo clichê


A SundanceTV vai exibir entre 10 e 12 de novembro uma seleção de filmes que fizeram parte da programação do Festival de Sundance nos últimos anos. A maratona começa às 16h30 do dia 10, sábado, e termina às 16h30 do dia 12, segunda-feira.

Destaques: 

Richard Linklater: Dream is Destiny / EUA / Diretores: Louis Black e Karen Bernstein

Destacando um dos mais inovadores diretores americanos, este filme mostra o caminho percorrido pelo autor, desde suas raízes de cidade pequena do Texas até a sua calorosa recepção no circuito de prêmios. Muito antes de dirigir Boyhood: Da Infância à Juventude, o intenso desejo de criar de Richard Linklater alimentou o seu trabalho fora do circuito de Hollywood. Em vez de sair do Texas, ele escolheu colaborar com artistas com mentalidade semelhante à sua, criando filmes modestos e de baixo orçamento no estilo DIY (Faça Você Mesmo). Os diretores Louis Black e Karen Bernstein tecem discussões esclarecedoras com Linklater em meio a depoimentos de atores, de gente que faz parte de sua equipe desde o início e de profissionais do setor. Ao longo de sua carreira, Linklater trabalhou com um mesmo núcleo de artistas, elevando o perfil tanto dos atores como o do cinema independente em pleno desenvolvimento de Austin.

Elenco: Julie Delpy, Ethan Hawke, Sahsa Lane, Shia LaBeouf

10/11, 16h30; 12/11, 15h10

A Vida Sem Grace / EUA / Diretor: James C Strouse

Este filme contemplativo e subestimado dramatiza a crise silenciosa que atinge Stanley, um jovem do Meio-Oeste casado com uma fuzileira naval que serve no Iraque e pai de duas meninas. Stanley fica viúvo de maneira repentina e inesperada quando sua esposa, Grace, morre em ação. Ele não consegue compartilhar a arrasadora notícia com suas filhas. Em vez de contar imediatamente, Stanley internaliza seu desespero e viaja com as meninas. Nesse meio tempo, tenta organizar uma enxurrada de sentimentos conflituosos e tumultuados a respeito da guerra e tenta decidir como dar a terrível notícia. A viagem inevitavelmente terminará com o funeral de Grace. A Vida Sem Grace recebeu o Prêmio do Público – Drama e também o Waldo Salt Screenwriting Award no Sundance Film Festival de 2007.

Elenco: John Cusack, Emily Churchill, Rebecca Spence

11/11, 18h45; 12/11, 7h

Na Mira Do Chefe / EUA / Diretor: Martin McDonagh

Colin Farrell e o indicado ao Oscar® Ralph Fiennes protagonizam a nervosa e ultrajante comédia de malandragem cheia de ação que os críticos chamaram de “descontroladamente divertida”.

Elenco:  Colin Farrell, Brendan Gleeson, Ralph Fiennes, Clémence Poésy 

10/11, 22h

Jacqueline Argentine / EUA / Diretor e Roteirista: Bernardo Britto

Um cineasta nos apresenta ao tema do seu documentário - a bela Jacqueline Dumont, uma jovem francesa que alega ter descoberto uma conspiração secreta de assassinato. Embora não tivesse certeza da veracidade da excêntrica Jacqueline, o cineasta ainda assim, recruta alguns estagiários e ruma para o retiro holístico, na Argentina, onde ela se esconde, para explorar suas afirmações e filmar sua história. Após a chegada, o cineasta começa a duvidar se a sua empreitada vale mesmo a pena, mas encontra razões para esperar que possa realmente estar capturando algo grande, algo real, com seu filme cada vez mais improvisado. Movido pelo desempenho secamente espirituoso de Wyatt Cenac como o cineasta sem nome, Jacqueline (Argentine) é uma discreta e divertida desventura, que também explora criteriosamente a relação ambígua de um diretor com o seu ofício e continuamente vira a sua base de thriller político de cabeça para baixo. A primeira direção de um longa-metragem de Bernardo Britto (vencedor do Prêmio do Júri no Sundance Film Festival de 2014 com seu curta Yearbook) faz um novo uso do formato documentário para criar um filme lúdico em forma e conteúdo que reflete as incertezas e a esperança inerentes a todo esforço artístico.

Elenco:  Camille Rutherford, Wyatt Cenac, James Benson, Martin Anderson, Sarah Willis e Enrique Dura

11/11, 20h20; 12/11, 3h35

Kumiko, a Caçadora de Tesouros/ EUA / Diretor: David Zellner

Uma cansada mulher japonesa se convence de que uma sacola de dinheiro enterrada e perdida em um filme de ficção – Fargo, dos irmãos Cohen - seja, de fato, real. Com um mapa do tesouro toscamente desenhado e pouca preparação, ela foge de sua vida estruturada em Tóquio e embarca em uma busca imprudente pela tundra do Minnesota, em busca de sua mítica fortuna. Entre os caracteres estranhos, mas benignos, que ela encontra no caminho são um guia de turismo nascido de novo e um xerife assistente desajeitado, mas solícito. Charmoso, excêntrico e inspirado, Kumiko, a Caçadora de Tesouros é um intrigante road movie sobre a obsessão mórbida. O filme transporta os espectadores para a psique cada vez mais desgastada da sua determinada protagonista, e é um delicado retrato observado de perto da lenta implosão mental de uma mulher. Rinko Kikuchi no papel-título diz muito pouco, mas sua linguagem corporal, um lento arrastar debruçado, é incrivelmente eloquente por si só. Kumiko, a Caçadora de Tesouros recebeu o Prêmio Especial do Júri - Dramático no Sundance Film Festival de 2014.

Elenco:  Rinko Kikuchi, Nobuyuki Katsube, Shirley Venard

10/11, 18h10; 11/11, 15h05, 12/11, 13h15

Dinosaur 13 / EUA / Diretor: Todd Douglas Miller

Quando o paleontólogo Peter Larson e sua equipe do Black Hills Institute fizeram a maior descoberta de dinossauros do mundo em 1990, sabiam que aquele seria o achado de toda uma vida; os maiores e mais completos restos mortais de um Tyrannosaurus Rex já encontrados. Mas durante uma batalha de 10 anos com o governo dos EUA, grandes museus, tribos indígenas e paleontólogos, eles lutam não apenas para manter o seu dinossauro, mas também por sua liberdade. Dinosaur 13 narra uma saga sem precedentes na história americana e detalha a batalha feroz para possuir um tesouro de 65 milhões de anos de idade. Com sua grande habilidade, o cineasta Todd Miller escava camada após camada, expondo a emoção humana em um conto dramático que é tão complexo quanto fascinante.
O filme foi nomeado para o Grande Prêmio do Júri - Documentário no Sundance Film Festival de 2014.

Elenco:  Stan Adelstein, Lanice Archer, Robert Bakker, Vincent Black Feather

11/11, 13h20; 12/11, 11h30

Bob and the Trees / EUA e França/ Diretor: Diego Ongaro

É pleno inverno na área rural de Massachusetts. Bob, um lenhador de 50 anos de idade com um fraco por golfe e gangsta rap, luta para fazer face às despesas em um setor difícil e implacável. Quando um investimento malfeito ameaça os negócios da família e a sua amada vaca é ferida, Bob começa a ouvir os instintos de sua consciência cada vez mais tenebrosa. Bob and the Trees é uma imersão em uma vida tranquila de isolamento e desespero. O filme é uma versão expandida de um curta-metragem de 2011 do mesmo nome, e o protagonista, Bob Tarasuk, é um ator não profissional - e um lenhador na vida real. Com um sentido primordial de autenticidade e uma narrativa poderosa que se baseia claramente nos eventos da vida real, o filme é um exame do comportamento arrogante em face do fracasso pessoal. Bob and the Trees foi uma Seleção Oficial do Sundance Film Festival de 2015.

Elenco: Bob Tarasuk, Matt Gallagher, Polly MacIntyre

12/11, 5h15

Dreamcatcher / Reino Unido e EUA / Diretor: Kim Longinotto

No West Side de Chicago, nas primeiras horas da manhã, uma van de doze assentos com as palavras “Dreamcatcher Foundation” estampada em todos os seus lados circula pelas ruas pouco iluminadas. As duas mulheres na van são Brenda e Stephanie, sobreviventes do comércio do sexo. A van diminui a velocidade à medida que se aproxima de uma jovem. Brenda se inclina para fora e chama, “Ei linda, você precisa de alguns preservativos?” Essa cena de abertura remete o espectador imediatamente para o mundo escuro, angustiante e incrivelmente comovente do documentário Dreamcatcher. Este retrato íntimo examina uma comunidade problemática pelos olhos de uma de suas sobreviventes, Brenda Myers-Powell. Brenda cresceu em Chicago, virou uma prostituta adolescente, tornou-se dependente de drogas e, anos mais tarde, depois de escapar do seu modo de vida, criou The Dreamcatcher Foundation para ajudar as meninas a aprender que não precisam usar o sexo para sobreviver. Sua experiência, combinada com sua irresistível personalidade, faz dela um farol de esperança, colocando-a numa posição única para ajudar outras mulheres traficadas a recuperarem suas vidas. Dreamcatcher recebeu o Prêmio de Direção – Documentário de Cinema Mundial no Sundance Film Festival de 2015.

Elenco:  Brenda Myers-Powell, Stephanie Daniels-Wilson

11/11, 1h40

Para mais informações:

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