Leandro Bertolo lança novo álbum com produção de Kleiton Ramil
5 de Junho de 2024, 9:11Foto: Renan Caumo |
“Apaixonado por música de qualidade com um (bom) traço obsessivo pela perfeição de resultados, Leandro me convidou para ser o produtor artístico de seu novo álbum. Fiquei contente com o convite e acredito, pela nossa convivência, que este título peculiar e muito inspirado, define o artista, o homem que sai do seu cotidiano, do seu casulo, de suas personas e se apresenta de coração aberto, em doze belíssimas canções, revelando-se uma caixa de surpresas com inusitadas nuances”, revela Kleiton, que assina a produção e apresentação do novo projeto de Leandro Bertolo.
O álbum “Almamaneira” conta com um seleto elenco de profissionais na técnica de gravação, mixagem, masterização, talentosos arranjadores, e músicos do primeiro time da MPB. Com arranjos de Dudu Trentin, Luis Henrique New e Elias Barboza, saltam aos olhos um luxuoso time de instrumentistas: além do próprio Kleiton Ramil (vocalizes), Marcelo Martins (sax), Jessé Sadoc (trompete), Kiko Freitas (bateria), Gilberto Oliveira (guitarra), João Baptista (baixo), André Siqueira (percussão), e o cantor Marcio Celli são alguns dos que emprestaram seus talentos.
Esse grande elenco refina ainda mais as delicadezas nas harmonias e letras. “Compositor de soluções harmônicas invejáveis, melodias originais e insinuantes, apenas acompanhadas por seu violão de toque precioso, já seria suficiente para arrebatar muitos admiradores”, encanta-se Kleiton. “Mas esse trabalho cresce e muito com suas irretocáveis interpretações vocais e nas letras bem construídas sobretudo por White Hill, sua parceria na maior parte das músicas, que além do rico conteúdo, apresenta uma prosódia correta, casamento perfeito com as lindas melodias de Leandro.”
O álbum “Almamaneira” chega ao mundo no triste momento em que o estado do Rio Grande do Sul está passando. Não por menos, Leandro Bertolo se sensibiliza profundamente e busca redesenhar sentidos. “O ano de 2024 está castigando severamente o nosso Estado através de uma enchente devastadora. A solidariedade aflorada num inesgotável empenho para os resgates e doações demonstra que o amor não encontra limites de atuação. O poder está no amor, o poder é o amor”, comove-se. “Além da contribuição materializada em doções aos irmãos e irmãs desabrigados, dedico minha arte através das canções do novo álbum, que podem oferecer um pouco de conforto, reflexão e consolo em dias tão difíceis.”
Ouvir - https://tratore.ffm.to/almamaneira_o_disco
Um piano versátil. E uma homenagem a Tom Jobim
17 de Abril de 2024, 9:28Inspiração para músicos e arranjadores do mundo todo, Tom Jobim permanece vivo na produção musical dos dias de hoje. Em memória aos 30 anos de seu falecimento – o maestro morreu no dia 8 de dezembro de 1994 – o pianista Adriano Souza (foto) celebra a sua genialidade e importância em seu novo álbum “Adriano Souza plays Jobim”, que chega às plataformas digitais no dia 26 de abril, além de também ganhar formato físico em CD. O álbum foi produzido em parceria com a casa de espetáculos Soberano, em Itaipava, Rio de Janeiro.
Integrante da banda de Paulinho da Viola e do quarteto do saxofonista Mauro Senise, além de se apresentar regularmente com Roberto Menescal, com quem trabalha há 20 anos, Adriano Souza contou com a participação, no álbum, do baterista Rafael Barata e do contrabaixista Guto Wirtti. Em “Adriano Souza plays Jobim”, o pianista reuniu oito músicas do maestro, tendo o piano como protagonista em meio a diferentes formações, desde a clássica formação jazzística de trio (piano, baixo e bateria) a outras como piano solo, piano e percussão, piano e sopros, além da inserção de outros instrumentos de teclado como o órgão Hammond e o piano elétrico Fender Rhodes.
No repertório estão alguns temas conhecidos e outros não tão explorados na música instrumental. Evidencia-se o encontro do Tom mais "clássico", presente em músicas como Modinha, Estrada Branca e Olha Maria - dando ênfase à riqueza melódico-harmônica - com o Tom do samba e das harmonias mais simples, sobressaindo mais o aspecto rítmico, como em Lamento no Morro e Captain Bacardi. “Suas melodias e harmonias são de uma riqueza imensurável e oferecem muitas possibilidades para arranjos e improvisos”, destaca Souza.
Capixaba, de Cachoeiro de Itapemirim, Adriano Souza mudou-se para Macaé, interior do Estado do Rio de Janeiro, ainda bem pequeno, e lá começou seu interesse pela música, tocando na igreja. Em 1992 decidiu estudar música na cidade do Rio de Janeiro, e em 1997 já estava morando definitivamente na capital. Desde então, tem atuado na cena musical carioca. Formado em harmonia pelo CIgam, onde estudou com Ian Guest e Rafael Vernet, bacharel em piano pela Unirio, na classe da professora Lúcia Barrenechea, também estudou piano com Maria Alice de Mendonça e Ronal Silveira. Entre shows e gravações, já atuou ao lado de artistas como J.T. Meirelles, Edu Neves, Leny Andrade, Emílio Santiago, Durval Ferreira, Carlos Lyra, Jaques Morelenbaum, Bibi Ferreira, Paula Morelenbaum e Beth Carvalho, entre outros.
De 2002 a 2004 fez parte da banda da cantora Leila Pinheiro, fazendo shows pelo Brasil, Portugal e Inglaterra. Em setembro de 2008 participou do show "50 years of Bossa Nova" em Singapura e Austrália, onde se apresentou no Teatro Opera House, em Sidney, ao lado de Roberto Menescal, com quem trabalha há mais de 20 anos. Em dezembro de 2023 participou do show "Afeto", um tributo aos 90 anos de Carlos Lyra, onde, além de tocar, atuou como pianista e diretor musical, acompanhando Wanda Sá, Mônica Salmaso, Joyce Moreno e Gilberto Gil.
Faz parte da banda do cantor e compositor Paulinho da Viola e atualmente integra o quarteto do saxofonista Mauro Senise. Recentemente lançou o álbum "Em tempo", de piano solo.
Ouvir “Adriano Souza plays Jobim” – Lançamento dia 26 de abril
https://digitalx.ffm.to/2jp10rn
Alfredo Dias Gomes presta homenagem ao ídolo Elvin Jones
11 de Março de 2024, 9:19Acompanhado por um respeitável time de músicos (Jessé Sadoc, trompete e flugelhorn; David Feldman, piano; Jefferson Lescowich, baixo acústico), o baterista carioca Alfredo Dias Gomes comemora três décadas de carreira solo – e mais de uma dezena de discos lançados - com seu novo álbum “Tributo a Elvin Jones”. Gravado em seu próprio estúdio, na Lagoa, com o engenheiro de som Thiago Kropf, o disco pode ser ouvido nas plataformas digitais - download e streaming na Apple Music, Spotify, Deezer, Amazon e YouTube Music.
“O fascínio pelo estilo de Elvin Jones é antigo”, diz Alfredo. “A primeira vez que o vi tocando foi em uma fita de vídeo VHS, ainda nos anos 80. Ele tocava jazz, mas de uma maneira diferente, com um estilo vigoroso, com uma pegada quase rock. Isso me fascinava, especialmente porque naquela época eu tocava fusion”. Desde então, a vontade de gravar Elvin Jones foi amadurecendo. Ao pesquisar sobre o baterista, Alfredo percebeu que em 2024 faz 20 anos de seu falecimento, ocorrido em 18 de maio de 2004. Foi então que decidiu fazer essa homenagem.
Durante a gravação, Alfredo Dias Gomes fez ajustes especiais na sua bateria para capturar o estilo único de Elvin Jones. “Mudei toda a afinação, soltei a pele do bumbo e afinei no estilo do som do Elvin.” Essas modificações permitiram que Alfredo reproduzisse o estilo do renomado baterista de jazz.
No repertório de "Tributo a Elvin Jones", Alfredo selecionou algumas músicas icônicas do baterista, como "Three Card Molly", "Whatever Possessed Me", "Someone's Rocking My Jazzboat", "October Child" e "Day and Night". Além dessas, o lançamento apresenta uma composição original de Alfredo Dias Gomes, intitulada "Drum Solo & Duo", com a participação do baixista Jefferson Lescowich.
Nascido no Rio de Janeiro, Alfredo Dias Gomes estreou profissionalmente na música instrumental aos 18 anos, tocando na banda de Hermeto Pascoal, com quem gravou o disco “Cérebro Magnético" e participou de inúmeros shows, com destaque para o "II Festival Internacional de Jazz de São Paulo". Também tocou e gravou com Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Arthur Maia, Nico Assumpção, Ivan Lins e muitos outros, além de participar da primeira formação do grupo Heróis da Resistência.
Em sua discografia, Alfredo lançou três singles (“A Lenda”, de 2023, “Vou Deitar e Rolar”, de 2020, e “Serviço Secreto”, de 1985) e os álbuns: “Metrópole” (2021), “Jazz Standards” (2020), “Solar” (2019), “JAM” (2018), “Tributo a Don Alias” (2017), “Pulse” (2016), “Looking Back” (2015), “Corona Borealis” (2010), “Groove” (2005), “ECOS” (2000), “Atmosfera” (1996, com participações de Frank Gambale), “Alfredo Dias Gomes” (1991, com a participação especial de Ivan Lins).
Luís Martins reúne time de craques em seu novo trabalho autoral
21 de Dezembro de 2023, 9:06Foto: Nelson Brito Jr. |
O cantor e compositor baiano Luís Martins (foto) está lançando o seu mais novo projeto. Intitulado “Caminhos”, o álbum, já disponível nas plataformas digitais, possui 12 faixas inéditas, compostas pelo artista, e contou com a direção musical e arranjos do maestro Cristovão Bastos, resultando em uma obra que expressa a emoção do cantor ao som do violão, piano, tamborim e outros instrumentos de peso, além de um coro marcante.
O renomado jornalista e pesquisador Hugo Sukman assim registra: “Quando sacou a safra de canções que havia feito para o que seria seu quinto disco autoral, o compositor Luís Martins resolveu não fazer por menos. Em respeito às canções e ao seu projeto artístico de trazer a MPB para o difuso mercado musical de hoje, resolveu convidar seu parceiro e amigo Cristovão Bastos, para fazer os arranjos. E Cristovão se mandou do seu Rio para a Bahia de Luís. E se deparou com uma safra mesmo impressionante de canções.”
Com letras críticas e reflexivas, abordando temas atuais que permeiam a sociedade, “Caminhos” apresenta canções que representam a maturidade trilhada por Luís como músico ao longo da sua carreira iniciada em 2018. Reunindo samba, bolero, jazz e música clássica, o álbum foi produzido pela produtora Arroz de Hauçá, gravado no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Neste trabalho, Luís Martins é acompanhado por uma banda formada por grandes nomes da MPB que enriquecem ainda mais “Caminhos”. Jamil Joanes (baixo), Jurim Moreira (bateria), João Lyra (violão), Rui Alvim (clarinete), Armando Marçal (percussão), Dirceu Leite (flauta), Cynara Faria do Quarteto em Cy (coro) e Marcelo Saboia (mixagem) são alguns desses nomes.
Este é o quinto álbum da carreira de Luís Martins que já tem lançado “Sou Músico” (2018), “Seis Meses” (2019), “Sonho Live” (2020) e o audiovisual “Projeto Studio Session: Luís Martins” (2023), todos já disponíveis nas plataformas digitais. O primeiro single de “Caminhos”, a canção “Mulher”, foi lançado no início de setembro, junto com o seu videoclipe, também produzido pela Arroz de Hauçá. “Eu acho um álbum muito gostoso. Eu gosto de ‘Caminhos’. Ele trata de temas bem legais, de coisas para chamar a atenção. Tem muita coisa legal ali, a canção bonita, blues bonito, a provocação à vaidade ou o excesso de vaidade. ‘Caminhos’ vem com essa pegada”, destacou Luís.
Lembrando ainda dos versos de sua obra “Sou músico”, Hugo Sukman sintetiza, com perfeita sintonia, a nova empreitada de Luís Martins: “Faltava a Luís Martins a estrada e o violeiro... agora não falta mais... o violeiro ele se tornou, sem dúvida, como se vê. A estrada, está pavimentada aqui. São os “Caminhos” de que falam estas canções.”
Natural de Salvador, na Bahia, Luís Martins é empreendedor, músico, cantor, compositor, e apresentador de talk show. Desde que iniciou sua carreira musical em 2018, Luís vem reunindo projetos elogiados pelo público e uma trilha sonora memorável de canções que exalam brasilidade e muita emoção. Como apresentador do Fortuna Crítica, o artista entrevista personalidades de diversos ramos de uma forma leve e descontraída sendo exibido no YouTube.
Ouça “Caminhos”: https://found.ee/Caminhos-Luis-Martins
Clipe “Mulher”: https://www.youtube.com/watch?v=Uz6hk799FJ4
Menescal comemora 86 anos como gosta: no palco
25 de Outubro de 2023, 9:28Roberto Menescal completa 86 anos nesta quinta-feira, 25 de outubro, e vai comemorar seu aniversário na sexta e sábado, dias 27 e 28 de outubro, da forma que mais gosta: no palco, em show intimista de voz e violão com a cantora Cris Delanno, sua parceira de muitos espetáculos, turnês, DVDs e álbuns, lançados no Brasil e exterior.
O repertório foi preparado exclusivamente pelos dois para a Soberano, em Itaipava (RJ), onde nunca se apresentaram juntos. “Será um show intimista de banquinho e violão como tudo começou nas reuniões da casa da minha amiga Nara Leão. Esse formato me deixa muito à vontade e confortável, e com a diva Cris Delanno fica melhor ainda, até um DVD gravamos juntos sozinhos há tempos atrás. No Soberano vamos celebrar a vida, tocando e cantando para as pessoas que apreciam a minha obra, a bossa nova e o jazz, tudo isso regado a causos que vamos compartilhar com a plateia. Vai ser bom demais!”, diz o violonista, cantor e compositor que está em turnê pelo Brasil com Leila Pinheiro.
Cris Delanno ocupa um lugar de destaque na carreira de Roberto Menescal. Considerada pelo mestre uma das maiores vozes do Brasil, o conheceu quando tinha 18 anos. De lá para cá, foram cinco CDs juntos, três DVDs e vários shows e projetos no Brasil e no exterior.
Profissional de voz e técnica apuradíssimas, Cris é uma das intérpretes mais consistentes da música brasileira. Tem vários CDs gravados - Clássicos de Tom Jobim, Clássicos do Cinema, Filha da Pátria, Caminhos Cruzados – Cris Delanno Canta Newton Mendonça (um resgate da obra deste compositor o primeiro parceiro de Tom), Cris e eu, no formato voz e guitarra, com Roberto Menescal, e Nara - Uma Senhora Opinião, um projeto de destaque na carreira da cantora e na vida de Menescal, sobre Nara Leão, dez anos depois de sua morte.
No roteiro do show constam clássicos da bossa nova e do jazz que têm grande influência na carreira de Menescal e Cris e não faltarão homenagens a Nara Leão e Leny Andrade.
A programação completa do Soberano e ingressos para os shows que apresenta podem ser encontrados em www.soberanoitaipava.com.br.
A casa foi idealizada pelo casal Raquel e Sérgio Saraceni, moradores da região de Itaipava, em Petrópolis desde 2014. Foi inaugurada há pouco mais de um ano e tem vários ambientes, que incluem o Espaço Havana, dedicado aos amantes da charutaria, o Espaço Ruy Castro, dedicado à gastronomia e à cultura, em uma varanda externa, além da sala de espetáculos, cujo conforto, acústica e iluminação a faz ser considerada uma dos melhores do país, tendo recebido nomes como Ivan Lins, João Bosco, Edu Lobo, Adriana Calcanhoto, Lenine e Guinga entre tantos outros, além de espetáculos estrelados por Maitê Proença e Clarice Niskier.