Edvaldo Santana mostra que música não tem limites
29 de Janeiro de 2020, 10:07O cantor e compositor paulistano Edvaldo Santana celebra 65 anos de idade, 46 anos de carreira e os 20 anos do lançamento do álbum "Edvaldo Santana", com um show com repertório baseado nas canções representativas de seus nove discos solos, com destaque para o CD que está sendo celebrado.
No espetáculo, neste sábado, 1º de fevereiro, às 15h30 no Sesc Itaquera, em São Paulo, parte do projeto "A Zona Leste é o Centro", com entrada franca, Edvaldo vai enfatizar as canções do álbum que está sendo celebrado e será acompanhado por uma big band, formada por dez músicos.
Edvaldo Santana é um dos mais originais músicos brasileiros. Suas incursões pelo blues, jazz, música cubana e jamaicana, são reforçadas pela diversidade da canção brasileira. Influenciado por suas raízes nordestinas, transmitidas oralmente por seus pai, e pela sua vivência urbana na metrópole, ele cria uma estética musical inovadora.
No seu trajeto, Edvaldo encontrou Paulo Leminski e sua poética, se envolveu com a poesia concreta dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos, se tornou parceiro de Itamar Assunção, flertou com a poesia de Arnaldo Antunes, misturou samba rap e blues com Rappin’Hood e Thaide, cantou samba de breque, xote e reggae, devorou a literatura de cordel, se aproximou de Baudelaire e dos artistas da Zona Leste de São Paulo.
O álbum que Edvaldo Santana celebra no show foi lançado em duas edições, pela Tom Brasil e depois pelo selo Eldorado. Produzido em parceria com Luiz Waack, gravado no estúdio DKW, mixado e masterizado por Alberto Ranelucci, com projeto gráfico de Elifas Andreato, tem as participações especiais de Oswaldinho do Acordeon, Titane, Swami Jr. Bocato, Claudio Faria e Fernando Deluqui.
A banda que o acompanha é formada pela bateria do londrinense Eduardo Batistella, o baixo do argentino Mintcho Garrammone, a guitarra de Luiz Waack, os teclados de Ricardo Cristaldi e Daniel Szafran, a percussão de Ricardo Garcia, o coro das cantoras Ana Amélia, Mona Gadelha, Damy, Rubens e Beto Nardo, e os saxofones de Hugo Hori e Marcelo Mangabeira, com fotografia de Abel Fragata e assistência de produção de Waldir Aguiar.
No repertório estão "Covarde", "Mestiça", Paulistanoide, escritas por Edvaldo, e também "Samba de Trem", parceria com Mauro Paes e Artenio Fonseca, "Ruas de São Miguel", com Roberto Claudino, "Dor Elegante", de Paulo Leminski e Itamar Assumpção, "Sonho Azul", parceria com seu pai Felix de Santana Braga, Zensider, com Ademir Assunção, "Canção Pequena, com Akira Yamasaki, e "Beija Flor", com Arnaldo Antunes.
O inovador CD "Alegria dos Homens" cai na rede
28 de Janeiro de 2020, 9:41Lançado no fim de 2002, o álbum "Alegria dos Homens", do pernambucano Armando Lôbo, (foto) arrebatou na época grandes elogios da crítica especializada. Repleto de inovações, estranhezas e referências ao Barroco, o trabalho ia além das categorias, apontando novos caminhos para a canção brasileira. Seu autor buscava provocar a mesmice bem comportada da MPB da época, com intensa polifonia e carga dramática, arranjos complexos e enorme variedade de ritmos e temas que, poeticamente, investigavam a alegria trágica do povo brasileiro.
Co-produzido por Armando Lôbo e o músico paulistano Maurício Pereira, "Alegria dos Homens" era até então o único CD do músico pernambucano que ainda não estava distribuído nas plataformas digitais. O álbum é agora lançado digitalmente depois de reedição, remixagem e masterização seguindo padrões de "streaming". Além disso, ganhou uma capa nova, que reforça a acidez tropical do trabalho.
Marcado pelo sentido do grotesco carnavalesco, "Alegria dos Homens" esbanja festa, escatologia, futebol, religiosidade, lirismo, ironia, violência e ternura em 11 faixas bastante diferentes entre si - um agônico e vertiginoso desfile de arquétipos da cultura brasileira.
Abrindo o disco, "Agnus Dei" tem sua forma inspirada na passacaglia barroca e sincretiza, ao mesmo tempo, um trecho da missa em latim com sonoridades de candomblé, harmonia dissonante e ecos jazzísticos.
Com ritmos inspirados na música nordestina, com melodia e harmonia dramáticas, "Mandinga" canta o amor e o feitiço na cultura brasileira, de arranjo em tratamento polifônico e letra do escritor e ator gaúcho Edison Nequete (1926-2010), filho de Abílio de Nequete, um dos fundadores do PCB.
Em seguida, o samba-caboclinho, de clima buarqueno, "Um Minuto e Meio" descreve as emoções do torcedor durante uma partida de futebol por meio de um duelo contrapontístico dos sopros, simbolizando a troca de passes entre os jogadores.
Estabelecendo um diálogo crítico com o lado mais social da música de Chico Buarque, "Lei da Vitimização" traz no arranjo a presença dos ritmos pernambucanos frevo e caboclinho.
O xote-baião de "Sanfoneiro Mudo" faz um paralelo entre o molejo nordestino e a picardia do compositor francês Erik Satie, numa espécie de ironia ao ludismo multicultural. A letra, surreal, relata o problema “estético-fonoaudiológico” de um sanfoneiro que perdeu a língua e também a sua amada.
O álbum segue com suas idiossincrasias corrosivas com "Crônica de um Envergonhado", um desabafo feminino diante da masculinidade romântica. A melodia do refrão tem irônico apelo sentimental e a harmonia usa ocasionais choques de segunda menor para musicalmente representar o atrito de gênero - a mulher falante é uma Lilith desconcertante e iconoclasta.
Em "Ciência, Alegria dos Homens, o músico pernambucano confronta o cientificismo tecnológico contemporâneo com a ciência estética barroca, satirizando também a banalidade da música pop por meio de um pastiche contrapontístico em forma de cânone.
Escrita para quarteto de saxofones, o frevo neobarroco "Bachiando no Frevo" é o primeiro (e, talvez, o único) frevo escrito em forma de fuga estrita que se tem notícia. O tema, desenvolvido à moda bachiana, é inspirado no compositor pernambucano Levino Ferreira.
Já o frevo-de-bloco "Futebol Iraniano" traz uma letra surrealística, inventando um laço que une a fé muçulmana à paixão “pagã” futebolística. O ritmo, apesar das células do frevo, é desenvolvido em um insólito 7/4, e é cantada por um pequeno coro feminino, à moda das pastoras pernambucanas. Na introdução e no fim, podemos ouvir sons de um instrumento oriental de sopro.
"Bossa Nerd", um samba bossa bem-humorado, comenta a globalização com uma letra propositalmente débil, de harmonia relativamente característica do estilo, porém com melodia sugerindo um tipo de angulosidade que é marca do autor.
Em seguida, "O menino João Maria" se apresenta como uma “canção-resposta” à personagem infantil do livro de Gilberto Freyre “Dona Sinhá e o Filho Padre”. O compositor procurou o arquétipo corrosivo de uma criança que fosse a alegoria do Brasil, ao contrário da criança singular da seminovela do grande escritor recifense. Sua remixagem deixou a canção um tanto diferente da versão original, de 2002 - as características de harmonia intervalar e contrapontos instrumentais continuaram preservadas, mas atenuadas.
Por fim, "Soco Indolor" se revela uma canção de câmara que descreve a busca do homem para encontrar o amor transcendental, depois de ter sido seduzido por demônios. Sua inspiração poética entrecruza a lenda medieval do Tannhäuser com gravuras do escritor inglês William Blake. A harmonia tem certo caráter impressionista e jobiniano, que se choca propositalmente com o espírito expressionista da proposta.
Compositor, cantor e poeta, Armando Lôbo desenvolve gêneros e estilos musicais diversos, com o uso de matizes experimentais e simbiose intensa com a literatura, história, filosofia e religião. Lançou quatro discos que receberam cotação máxima da imprensa especializada.
Contemplado em importantes concursos nacionais e internacionais, Armando Lôbo é o único artista brasileiro a vencer os principais prêmios brasileiros tanto na música popular como na música de concerto, prova de seu ecletismo e abertura a linguagens diversas. Suas peças e canções têm sido executadas por importantes grupos no Brasil, Europa e Estados Unidos. Também tem composto inúmeras trilhas sonoras para televisão, vídeo institucional e cinema.
Para ouvir online: https://open.spotify.com/album/0etLT1KJM3a8zIGZd1kXrl
https://sl.onerpm.com/7029921310?_ga=2.76469917.987298442.1579096476-829036687.1576854400&_gac=1.195811550.1579097047.Cj0KCQiAjfvwBRCkARIsAIqSWlOh-CBJta6TY0-zcO7FgHvOt-Ih0fp_XaJbsfyGeuZ54IQa2LFslhMaAq_PEALw_wcB
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=343nI0_IecY&feature=youtu.be
Ricardo Silveira abre temporada de jazz no Fasano do Rio
9 de Janeiro de 2020, 8:50Nesta quinta-feira, 9 de janeiro, às 21h, a série JAZZ+ inaugura sua temporada de 2020 no Baretto-Londra (Hotel Fasano, Ipanema, Rio), com show do guitarrista Ricardo Silveira (foto) e convidados. O músico já se apresentou ao lado de grandes nomes da música brasileira e internacional, e seu nome está presente na ficha técnica de centenas de discos como músico, compositor, arranjador, produtor e diretor musical. Neste show, Ricardo convida a cantora Carol Saboya, o pianista Cliff Korman, o baixista Guto Wirtti e o baterista Renato Massa, apresentando um repertório de músicas autorais, jazz e bossa nova.
O Jazz+ continua nas quintas-feiras de janeiro com uma seleta programação para os admiradores da boa música: dia 16, o espaço recebe um Tributo a Frank Sinatra, com Aloisio de Abreu e Itamar Assiere; no dia 23, o Tributo a James Taylor, com Cecelo Frony Quarteto; e no dia 30, última quinta-feira do mês, Nico Rezende canta Chet Baker.
Produtora da série, Teca Macedo é enfática na importância do evento nos dias de hoje, segundo a qual “o Jazz aproveita ao máximo a diversidade do mundo, cruzando fronteiras e unindo as pessoas”, lembrando que “desde suas raízes na escravidão, o jazz levanta uma voz apaixonada contra todas as formas de opressão falando a linguagem da liberdade que é fundamental em todas as culturas”. E complementa: “Esta belíssima forma de expressão é reconhecida mundialmente por erradicar a discriminação, a violência, a segregação, e promover a paz, o diálogo entre culturas, a diversidade, e o respeito aos direitos humanos.”
Serviço
9/1, quinta-feira – Ricardo Silveira convida Carol Saboya, Cliff Korman, Guto Wirtti e Renato Massa
Local: Baretto-Londra, no Hotel Fasano
Endereço: Rua Vieira Souto, 80, Ipanema
Horário: 21hs (2 sets)
Preço: R$ 80,00 inteira / R$ 40,00 meia (R$ 50,00 lista amiga)
Telefone: (21) 3202-4000
Classificação: 18 anos
Capacidade: 80 pessoas (sentadas)
Comprar online - https://www.sympla.com.br/ricardo-silveira-convida-carol-saboya-cliff-korman-guto-wirtti-e-renato-massa__752235
Violino, violão, Nordeste, Brasil
13 de Dezembro de 2019, 9:30O duo formado pelo compositor e multi-instrumentista pernambucano Sérgio Ferraz e a violinista paulista Ana de Oliveira, ambos radicados no Rio de Janeiro, está lançando seu CD de estreia, “Carta de Amor e Outras Histórias” (Independente, distribuição Tratore), já disponível também nas plataformas digitais, com o texto do encarte assinado pelo maestro e compositor Ricardo Tacuchian: "O disco é um verdadeiro cordel musical, uma síntese do popular com o erudito, um encontro norte-sul, uma superposição temporal contemporâneo/medieval”, diz ele.
Dessa forma, o violino de Ana de Oliveira, que ora se transfigura em rabeca, e os violões de oito e doze cordas de Sérgio Ferraz, fazem uma viagem ao vasto sertão sonoro proposto pelos dois exímios musicistas contemporâneos: Ana, com longa atuação como spalla de importantes orquestras e grupos de câmara brasileiros, e Sérgio, um prolífero compositor com diversos discos já lançados, referência na música instrumental brasileira.
O disco começa com o samba-baião “Floresta do Navio”, que foi composto em homenagem à Floresta, cidade natal do pai do compositor, no sertão pernambucano. A profundidade e riqueza composicionais de Sérgio Ferraz se destacam na "Suíte Armorial" para violino e violão, originalmente composta por ele em 2012, na forma de concerto para violino e orquestra em três movimentos, dedicada ao escritor Ariano Suassuna. No disco, ganhou uma adaptação para violino e violão de 12 e 8 cordas e mais um movimento ("Festa na Aldeia").
“Mestre Salu” (1º movimento) é dedicado ao rabequeiro e ícone do maracatu rural, Mestre Salustiano, e representa a união da cultura erudita e popular. O segundo movimento, “Lamento”, expressa a aridez do deserto e as origens mouras quando essa cultura dominou a península ibérica deixando lá seus traços culturais. Já o movimento seguinte, “Zumbi”, apresenta-se como um maracatu de baque virado dedicado ao líder negro Zumbi dos Palmares. “Festa na Aldeia” conclui os quatro movimentos e nos remete às danças medievais e às danças populares do Nordeste brasileiro.
Sérgio Ferraz faz sua homenagem ao Rio de Janeiro em “Dia de São Sebastião”, composta para violão solo, improvisada no estúdio com violão de 8 cordas, acrescida posteriormente de um segundo violão. O duo presta ainda uma homenagem a Egberto Gismonti, em “Lôro” e “Frevo”, além da quase-valsa lenta “Eterna” (para violino solo) e a peça “Carta de Amor”, “ligadas entre si por uma criativa cadenza, composta pela própria violinista”, como bem registrou Ricardo Tacuchian no encarte. "Deste tríduo, onde perpassam elementos impressionistas e jazzísticos, como num sonho, sai o título do CD 'Carta de Amor e Outras Histórias'. Sim, são muitas estórias amorosas porque somos muitos Brasis, conclui o texto de Tacuchian.
O CD “Carta de Amor e Outras Histórias” foi gravado em junho de 2019 no Estúdio de Roberto Frejat (Estúdio do Brou) no Rio de Janeiro, com capa de Romero Andrade Lima, design gráfico de Guga Burckhardt e conta com a participação especial do percussionista Marcos Suzano nas faixas “Zumbi” e “Festa na Aldeia”.
Nascido em 2018 durante o MIMO Festival em Olinda, o duo aborda repertório com principal enfoque em obras de compositores que são referências para os dois artistas, como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, John McLaughlin, Al Di Meola, Paganini, Tom Jobim, Villa-Lobos, além de obras autorais de Sérgio Ferraz. Já se apresentou em importantes palcos do eixo Rio-São Paulo, como Blue Note SP e RJ, Sala Cecília Meireles, Casa do Choro, Centro de Referência da Música Carioca, Centro de Artes da UFF, entre outros. Sua estreia internacional foi em Portugal na programação do MIMO Festival Amarante, em julho de 2019, com grande aclamação do público.
Links para ouvir
https://music.apple.com/br/album/carta-de-amor-e-outras-hist%C3%B3rias/1487645656?app=music&ign-mpt=uo%3D4
https://open.spotify.com/album/6BxlavQL1gSaxj17O4VpUf?si=b_3uiYttSX-eHVV8dxOpKw
https://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_mUmHAwbTWXKGPQrZRStssY8uvfl63J9bA
Link para se comprar o CD físico
https://tratore.minhalojanouol.com.br/m/produto-436874/p
Feira do Vinil chega à 22ª edição e faz homenagem a Joyce
5 de Dezembro de 2019, 9:49A Feira de Vinil do Rio de Janeiro chega à sua 22º edição, no dia 8 de dezembro, domingo, voltando a ocupar o casarão do Instituto de Arquitetos do Brasil. Comemorando dez anos desde sua primeira realização, a feira dedica a última edição de 2019 celebrando a diversidade e convidando a cantora Joyce, que será homenageada recebendo, no dia, o Troféu Feira de Vinil do Rio de Janeiro, já entregue, ao longo das últimas edições, a João Donato, ao grupo Azymuth, a Marcos Valle, ao compositor e arranjador Arthur Verocai, ao cantor e compositor Carlos Dafé e ao sambista Wilson das Neves. Assim como nas edições anteriores, será cobrada como entrada simbólica 1 quilo de alimento, a ser entregue ao Lar de Teresa.
A feira também estará homenageando os 50 anos do Movimento Black Rio, realizando um bate-papo sobre a cultura black, com a participação de Don Filó, um dos criadores do movimento. Engenheiro cultural, Filó promoveu uma revolução na década de 70. Ele e um grupo de jovens contribuíram para transformar a dura realidade da discriminação racial com a valorização da autoestima da juventude negra por meio da música, do cinema, e da literatura. Don Filó apostou na cultura como pedra de toque de um grande movimento pela valorização da identidade e da cultura negras, mais tarde chamado de Movimento Black Rio.
No domingo será relançado pela Neves Records e Melômano Discos, em vinil e em pequena tiragem (300 cópias), um dos álbuns mais emblemáticos do psicodelismo brasileiro: “Marinho Castellar e Banda Disrritimia” (1981), que imprime, com maestria, o momento criativo de alguns dos diversos coletivos musicais que coexistiram no Brasil dos anos 70. O disco ganhou status de raridade. Infelizmente, vítima de cirrose, Marinho Castellar faleceu aos 33 anos de idade e não viu seu LP ser reverenciado como um dos trabalhos mais cultuados do underground brasileiro dos anos 80.
A edição da feira será marcada também pela diversidade, não apenas nas diferenças rítmicas ou musicais, seja também dialogando com variedade étnica e social tão em voga no momento atual. Integrante do Slam das Minas e do grupo de rap Nefertaris Vandal, a poeta, slammer e rapper Andréa Bak fará participação entre as discotecagens. Aos 18 anos, ela já ganhou notoriedade por recitar nas ruas e espaços culturais do Rio de Janeiro versos que contam a história do povo negro sob uma perspectiva de fortalecimento, de exaltação e de empoderamento.
Produzida por Marcello Maldonado e pelo produtor artístico Marcello MBGroove (coletivo Vinil É Arte), a feira apresenta, ao longo do dia, vários DJs com seus sets em vinil, especialistas nos mais variados estilos: MPB, black music, rock, eletronic. Cerca de 60 expositores de todo o Brasil estarão presentes com discos e CDs. Do Rio, participarão, dentre outros, a Tropicália Discos e a Arquivo Musical, além da Livraria Baratos da Ribeiro e da Satisfaction. Os paulistas serão representados pelo Beco do Disco, Casa da Mia, Mega Hard, Mafer Discos e Vinil SP, só para citar algumas.
O Instituto dos Arquitetos do Brasil fica no eco do Pinheiro, 10, Flamengo. A feira abre às 11 horas e vai até às 19 horas. Informações pelo telefone 21-98181-9733.