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Comissão de Legislação Participativa

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16 de Junho de 2016, 17:40 , por Fr3d vázquez - | No one following this article yet.

Presidente da CLP. Chico Lopes recebe universitários

23 de Agosto de 2016, 11:35, por Notícias
23/08/2016 11h35

O parlamentar explicou aos estudantes que “esta é uma Casa política, das contradições entre projetos, direitos, visões econômicas, sociais etc. Temos muito poucas mulheres, mas isso é consequência da sociedade em que vivemos. Por isso é fundamental a educação do eleitorado, para que faça escolhas corretas. No Legislativo, nenhum parlamentar é concursado ou nomeado; somos todos eleitos”.

Chico Lopes também criticou o processo de impeachment a que está sendo submetida a presidenta Dilma Roussef: “Nesta semana, ao Senado vai decidir sobre o andamento desse processo, que eu considero um golpe. Os senadores não são representantes do povo, mas dos estados – por isso que são três por unidade da Federação, independente do número de habitantes. Então, não deveriam ter delegação para decidir sobre uma questão soberana do povo, que é a eleição da Presidência da República”.

Em seguida, os estagiários ouviram exposição sobre o funcionamento da CLP e fizeram questionamentos sobre a estrutura e encaminhamentos da Câmara dos Deputados. O Programa de Estágio-Visita de Curta Duração é uma ação institucional que permite a interação desta Casa Legislativa com a juventude universitária. É também uma oportunidade aproximar o parlamento da sociedade, mitigando os mitos construídos em torno da atuação parlamentar, muitas vezes decorrentes do desconhecimento acerca dos trabalhos desenvolvidos pelo Congresso Nacional.

Carlos Pompe, Ascom/CLP

 

 

 



O Brasil não tem leis que protejam pessoas LGBT

18 de Agosto de 2016, 10:30, por Notícias
18/08/2016 10h30

Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados

O Brasil não tem leis que protejam pessoas LGBT

Talk show sobre LGBT

No segundo dia, os debates foram mediados pela pastora luterana Cibele Kuss e pelo jornalista Leonardo Sakamoto, da Folha de S. Paulo. Para ambos,  discursos criminosos, racistas e homofóbicos estão sendo sustentados por “máscaras religiosas”.

Segundo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), “nem um só texto legal no Brasil trata dessas pessoas, nem a Constituição de 1988 cita as pessoas LGBT.” Simy Lahat, do Projeto Transcidadania, completou que “na América Latina, onze países, têm legislação que condena agressores de pessoas LGBT. O Brasil está muito atrasado nesse aspecto”.

Para a deputada Ângela Albino (PCdoB-SC) “é necessário combater a hipocrisia cotidiana, o discurso oficial da democracia social e sexual. Convivemos com discriminações inaceitáveis, algumas acobertadas por seitas fundamentalistas”. O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) defendeu o agravamento das penas para crimes que tenham como motivação o ódio e a intolerância, além de adoção de políticas culturais e educacionais que combatam o preconceito.

Representante das religiões de matrizes africanas no Conselho Nacional de Promoção do Respeito e Valorização da Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos, Mãe Nangetu, denunciou a intolerância religiosa. “Os terreiros são locais de atendimento, onde as pessoas são recebidas com carinho e amor. Mas somos apresentados de forma deturpada, inclusive em programas de TV. Crimes bárbaros são cometidos contra essas religiões, como assassinatos e incêndios em terreiros. Ninguém faz nada pela gente, Ministério Público, ninguém”.

A drag queen Lorelay Fox lembrou que “a roupa, a aparência, o corte de cabelo já são motivos de discriminação. Sou alvo de preconceito e ódio dentro da própria comunidade LGBT. Na internet, existe o discurso de ódio e existem os ‘haters’ gratuitos, que querem aparecer, querem a fama por meio do ódio”.

O vice-presidente da Articulação Brasileira de Gays (Artgay), Leo Mendes, denunciou o alto número de assassinatos de pessoas LGBT, especialmente de travestis e transexuais. “Oitenta e nove travestis e transexuais foram assassinados só neste ano”, exemplificou. “Nossa população que está sendo assassinada todo dia e ninguém faz nada”, reforçou a presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Keila Simpson. Ela defendeu a legalização da profissão de prostituta. “Eu exerço a profissão com prazer, mas o Estado deve cumprir o seu papel para que as pessoas que as pessoa que não queiram continuar no ofício encontrem outras oportunidades de trabalho”, disse.  Sayonara Nogueira, da Rede Nacional de Pessoas Trans, defendeu políticas de geração de renda e de mercado de trabalho para os transexuais.

Edu Turle Cavadinha, professor coordenador do Observatório de Saúde LBGT da Universidade de Brasília (UnB), afirmou que existe política de saúde para as pessoas LGBT, “mas, na prática, ela não é implementada. É necessário que a União, estados e municípios estejam comprometidos, mas o desconhecimento é enorme. E há ignorância e discriminação inclusive dos profissionais do setor”.

A íntegra do seminário pode ser assistida no endereço abaixo:

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/videoArquivo?codSessao=57605&codReuniao=44692

Carlos Pompe, AscomCLT, com Agência Câmara Notícias

 



Seminário critica ameaças aos direitos de pessoas LGBT

16 de Agosto de 2016, 13:55, por Notícias
16/08/2016 13h55

Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

Seminário critica ameaças aos direitos de pessoas LGBT

Execução do Hino Nacional, na abertura

O Seminário, promovido pelas comissões de Legislação Participativa (CLP), de Direitos Humanos e Minorias, de Educação, e de Cultura, foi aberto na manhã de terça-feira, 16, pelo presidente da CLP, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que afirmou que o evento se realiza “num momento em que o país vive um ambiente de ódio, intolerância e violência contra quem desafia os padrões da sociedade”.

O vice-presidente da Comissão de Cultura, Celso Pansera (PMDB-RJ), considerou que “o combate à violência de gênero transcende qualquer outra pauta, quando pensamos numa sociedade democrática e solidária”. Paulo Pimenta (PT-RS), da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, argumentou que a normalidade democrática está sendo ameaçada “por um grupo extremamente conservador, fundamentalista, com discurso de ódio e intolerância com a comunidade LGBT”.

Jean Willys (PSOL-RJ), um dos proponentes da realização do Seminário, dedicou-o a Elke Maravilha, que morreu na madrugada da terça-feira, e relatou a situação de um homossexual universitário em Pernambuco que pensou em suicídio devido aos ataques que vem sofrendo.  “Quando alguém é vítima de difamação, calúnia, violência por sua orientação sexual, todos estamos ameaçados. Daí a frase deste Seminário, ‘O próximo pode ser você!’ “, disse. Erika Kokay (PT-DF), a outra proponente do evento, refletiu que “nos momentos de ruptura democrática, todos os direitos estão ameaçados, porque é a democracia que alimenta e garante os direitos”. Chico Alencar (PSOL-RJ), outro proponente, não pode comparecer e enviou mensagem defendendo “a igualdade como fator indispensável para a sociedade democrática”.

Leo Mendes, da Articulação Brasileira de Gays (ARTGAY); Andrey Lemos, da União Nacional LGBT (UNA-LGTB);  Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); Amanda Anderson, do PDT- Diversidade; Tathiane Araujo, representante da RedeTrans; e Lam Matos, do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (IBRAT), abordaram as dificuldades vividas numa sociedade machista e homofóbica.

O Seminário tem prosseguimento até quarta-feira (17),  às 17 horas, com painéis, discussões e talk shows.  A programação pode ser acompanhada ao vivo, pela Internet, no endereço http://goo.gl/6yZDmw.

Carlos Pompe, AscomCLP

 



Seminário critica ameaças aos direitos de LGBT

16 de Agosto de 2016, 13:55, por Notícias
16/08/2016 13h55

Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

Seminário critica ameaças aos direitos de LGBT

Execução do Hino Nacional, na abertura

O Seminário, promovido pelas comissões de Legislação Participativa (CLP), Direitos Humanos e Minorias, de Educação, e de Cultura, foi aberto na manhã de terça-feira, 16, pelo presidente da CLP, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que afirmou que o evento se realiza “num momento em que o país vive um ambiente de ódio, intolerância e violência contra quem desafia os padrões da sociedade”.

O vice-presidente da Comissão de Cultura, Celso Pansera (PMDB-RJ), considerou que “o combate à violência de gênero transcende qualquer outra pauta, quando pensamos numa sociedade democrática e solidária”. Paulo Pimenta (PT-RS), da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, argumentou que a normalidade democrática está sendo ameaçada “por um grupo extremamente conservador, fundamentalista, com discurso de ódio e intolerância com a comunidade LGBT”.

Jean Willys (PSOL-RJ), um dos proponentes da realização do Seminário, dedicou-o a Elke Maravilha, que morreu na madrugada da terça-feira, e relatou a situação de um homossexual universitário em Pernambuco, que pensou em suicídio devido aos ataques que vem sofrendo.  “Quando alguém é vítima de difamação, calúnia, violência por sua opção sexual, todos estamos ameaçados. Daí a frase deste Seminário, ‘O próximo pode ser você!’ “, disse. Erika Kokay (PT-DF), a outra proponente do evento, refletiu que “nos momentos de ruptura democrática, todos os direitos estão ameaçados, porque é a democracia que alimenta e garante os direitos”. Chico Alencar (PSOL-RJ), outro proponente, não pode comparecer e enviou mensagem defendendo “a igualdade como fator indispensável para a sociedade democrática”.

Leo Mendes, da Articulação Brasileira de Gays (ARTGAY); Andrey Lemos, da União Nacional LGBT (UNA-LGTB);  Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); Amanda Anderson, do PDT- Diversidade; Tathiane Araujo, representante da RedeTrans; e Lam Matos, do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade (IBRAT), abordaram as dificuldades vividas numa sociedade machista e homo fóbica.

O Seminário tem prosseguimento até quarta-feira (17),  às 17 horas, com painéis e discussões e talk shows.  A programação pode ser acompanhada, ao vivo, pela Internet, no endereço http://goo.gl/6yZDmw.

Carlos Pompe, AscomCLP

 



Congresso Nacional realiza 13º seminário LGBT na terça e quarta

15 de Agosto de 2016, 9:50, por Notícias
15/08/2016 09h50

Para se inscrever e participar pessoalmente, clique aqui; para participar online no dia 16, aqui; e para participar online no dia 17, aqui.

O Seminário de 2016 “tem por objetivo ampliar o debate público sobre as múltiplas formas de tratar a diversidade nos relacionamentos humanos, questionando a insistente invisibilidade de pessoas LGBT, a negação de direitos e a desconstrução do próximo, quando visto como diferente. A intenção é promover o diálogo entre os diversos segmentos da sociedade, à luz de pactos de cidadania para a promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”, afirmam os organizadores.

O evento ocorrerá no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, sempre a partir das 9 horas. O deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), presidente da Comissão de Legislação Participativa, integrará a primeira mesa de debates, dia 16, ao lado dos deputados Padre João (PT-MG), presidente da CDHM ; Chico D`Angelo (PT-RJ), presidente da CCULT; Jean Wyllys (PSOL-RJ, requerente CDHM e CCULT); Alice Portugal (PCdoB-BA, requerente CCULT); Luiza Erundina (PSOL-SP, requerente CLP e CDHM); e Érika Kokay (PT-DF, requerente CCULT)

O evento também pode ser acompanhado virtualmente. Acesse a página interativa: http://goo.gl/6yZDmw



Em busca de uma política sobre as drogas

11 de Agosto de 2016, 14:50, por Notícias
11/08/2016 14h50

Câmara dos Deputados

Em busca de uma política sobre as drogas

Mesa da audiência

Ao abrir os trabalhos, a deputada Erika Kokay (PT-DF) afirmou que a política sobre drogas ainda tem “caminhos por desbravar, que exigem coragem. Esta Câmara dos Deputados tem que se debruçar e analisar os acertos e erros do que está sendo feito, mas com a clareza de que o mais do mesmo não está resolvendo. O recrudescimento penal não tem resolvido os problemas do Brasil. Esta Casa tem que ter a coragem de discutir a descriminalização das drogas. A guerra às drogas é como se tivéssemos as drogas humanizadas, e não pessoas, isso quando temos um extermínio de jovens negros em curso”.

Rubens Adorno, presidente da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (ABRAMD), entidade que sugeriu a realização da Audiência, foi o primeiro convidado a falar. Para ele, “inexistem sociedades sem drogas. É bom lembrar que todos os medicamentos são drogas, muitos alimentos são drogas, como o café, por exemplo. Temos que fazer distinção entre as pessoas que usam drogas e as pessoas que desenvolvem problemas com o uso. Noventa e cinco por cento das que usam, não desenvolvem problemas; só 5% desenvolvem. É uma premissa para a discussão desse tema. O Brasil é o segundo consumidor mundial de cocaína, depois dos Estados Unidos. Somos o primeiro consumidor mundial do antidepressivo ritrovil, que é prescrito indiscriminadamente.”

Ana Ferraz, secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) do Ministério da Justiça e Cidadania, explicou que “neste momento de transição, um dos grandes desafios é a recomposição da SENAD e a transmissão, ao novo ministro, dos projetos, ações e objetivos nossos. Até o momento não há indício de descontinuidade do que vem sendo desenvolvido, mas a questão do orçamento é uma grande preocupação nossa. A secretaria tem o foco na redução da demanda de drogas – a redução da oferta fica por parte da Segurança Pública”.

Telmo Ronzani, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), citou “a conquista que foi a formação do Sistema Único de Saúde (SUS), buscando a universalização da saúde, com perspectiva inclusiva. Mas existe a tentativa de destruir ou sucatear o SUS, e precisamos resistir a isso. Não podemos deixar na mão de poucos o acesso à saúde. Nossa visão é de que o usuário de drogas não é uma mercadoria, mas um cidadão com direitos, que precisa ser cuidado, com respeito aos direitos humanos”.

Luana Malheiros, representante da Rede Latino-Americana das Pessoas que Usam Drogas, criticou a política de guerra às drogas sem o respeito aos direitos humanos. “A estratégia de guerra tem se mostrado ineficaz para o controle à droga, mas tem servido para controlar setores da sociedade, em especial negros e pobres. O Estado atua na clandestinidade, ao arrepio da lei. No Brasil, são 50 mil mortos em embates com as forças de segurança, dos quais metade é atribuído ao combate às drogas. Mesmo assim, o mercado de drogas é o terceiro maior do mundo”, afirmou.

Maurício Fiore, coordenador científico da Plataforma de Políticas sobre Drogas, afirmou que “as drogas são prejudiciais e relacionadas a sofrimento, mas é preciso levar em conta as especificidades de cada droga. É uma política complexa, que envolve a produção, a comercialização e o consumo – sejam lícitas ou ilícitas. Nós temos centenas de milhões de consumidores de drogas ilícitas no mundo – dezenas de milhões, no Brasil. Todos têm acesso fácil às drogas, e a ‘solução’ apresentada é o encarceramento de usuários e traficantes – uma solução placebo, que não funciona nem aqui, nem nos Estados Unidos. No nosso país, morrem seis consumidores ou traficantes de drogas e um policial por dia na guerra das drogas. São 15 mil por ano – nenhuma droga causa tanta morte por ano! Portanto é preciso discutir a política de drogas, levando em conta o sofrimento humano, mas também a eficácia das medidas adotadas”.

Andrea Gallassi, coordenadora-geral do Centro de Referência sobre Drogas e Vulnerabilidades (CRR), historiou a reforma psiquiátrica que, no Brasil, excluiu os usuários de drogas ilícitas e álcool, “o que levou a que se tratasse o assunto com a ‘pedagogia do terror”, que não tem apresentado resultados positivos. É dever do Estado garantir a formação de profissionais que eleve o respeito aos direitos humanos e rebaixe as abordagens morais sobre as questões da saúde, inclusive o tema drogas”.

A íntegra da Audiência Pública pode ser acessada no endereço abaixo:

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/reunioes/videoArquivo?codSessao=57587&codReuniao=44769#videoTitulo



Cortes nos programas sociais afetam os jovens, constata Audiência

8 de Agosto de 2016, 10:30, por Notícias
08/08/2016 10h30

Fed/AscomCLP

Cortes nos programas sociais afetam os jovens, constata Audiência

Abrindo a reunião, o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), presidente da CLP, afirmou que “o País precisa reconhecer que o cidadão tem que ter seus direitos respeitados e cabe ao Estado aprofundar as políticas de inclusão social, e não esvaziá-las, como vem fazendo o presidente interino. O esvaziamento dos programas sociais afeta em especial os jovens, quando o que é necessário é abrir espaço para a participação da juventude na transformação social e construção do futuro”.

Kátia Arruda, ministra do Tribunal Superior do Trabalho, lembrou que “temos uma grande legislação a respeito do trabalho infantil e do estímulo à aprendizagem, mas falta mudar a mentalidade e investir em programas e políticas públicas. Temos mais de 3 milhões de crianças trabalhando, 70% delas têm mais de 14 anos, e poderiam ser incluídas nos estágios, garantindo-lhes direitos e estudos”.

Vera Lúcia da Silva Sousa, coordenadora de Apoio e Desenvolvimento de Parcerias Empresariais do Ministério do Trabalho e Emprego, explicou a legislação que envolve os trabalhadores aprendizes de 14 a 24 anos, e lamentou que “a lei existe, mas não é cumprida a contento. O potencial de contratação é de quase 1.250 mil aprendizes mas, neste ano, apenas 400 mil foram contratados”.

Mafra Merys, presidenta da ASEDI, confirmou que, “também no Nordeste, a maioria dos jovens aprendizes estão fora do programa. As escolas técnicas muitas vezes não são aceitas no programa de estágio, sob a alegação de que não podem ter fins lucrativos. Mas isso não é verdade. Mesmo os estabelecimentos privados podem ser cadastrados”.

Víctor Frota, secretário da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Distrito Federal, denunciou que “os programas sociais estão sendo ameaçados pelo governo golpista de Temer. Não há futuro se o presente não for bem trabalhado. O jovem se depara com a falta de espaço, no mercado, para quem não tem experiência. Para o trabalhador do campo, é maior a dificuldade para o acesso à educação e aos programas sociais”.

Maria do Socorro Neves, secretária da Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Distrito Federal, destacou que “os jovens são os mais atingidos pelas transformações que ocorrem no mundo do trabalho. As políticas públicas não podem ser direcionadas apenas aos jovens submetidos a riscos sociais, mas devem abarcar também a juventude trabalhadora”.

Mariane Josviak, procuradora do Ministério Público do Trabalho do Paraná, propôs o aperfeiçoamento da legislação envolvendo o jovem trabalhador e uma melhor divulgação. “Muitas empresas e entidades desconhecem os benefícios que usufruem ao aderir ao programa de estágio. Além disso, os efeitos sociais são enormes. Os jovens que têm acesso à aprendizagem profissional mudam a própria vida, inclusive aqueles que cometeram infração penal”, discorreu.

Iago Montalvão, diretor de Relações Institucionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), explicou que “é necessária a participação política da juventude, a integração do jovem na sociedade, seja pelo trabalho, seja pelas relações sociais, seja pelos espaços de vivência. Na política de segurança pública atual, o jovem é visto como um potencial marginal, e não como um potencial trabalhador. Estamos ameaçados pelos retrocessos nas políticas públicas”.

Clareana Cunha, coordenadora da Comissão de Articulação e Diálogo do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), fez um histórico das políticas públicas para a juventude, principalmente durante os governos Lula e Dilma, e deplorou que “as primeiras medidas do Governo Temer atingem diretamente os jovens, atacam seus direitos. Temos que ter uma visão da participação da juventude na sociedade como um todo”.

Edmar Almeida de Moraes, coordenador do Núcleo Estruturante da Política de Inovação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, disse ter vindo participar da Audiência “para ouvir e ver como contemplar suas preocupações e anseios nas atividades do Ministério. A educação é a base para qualquer desenvolvimento”.

O deputado Luiz Couto (PT/PB) mostrou-se preocupado com o fato de “a juventude estar sendo alvo de recrutamento do crime organizado. Temos que ter políticas públicas para evitar isso. Educar e estudar é uma forma sublime de trabalho, e agora o governo interino manda uma Proposta de Emenda Constitucional limitando o investimento em educação, ou seja, justamente no rumo contrário às nossas necessidades”.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) lamentou “a ausência de espaços públicos. As ruas vão se esvaziando... É preciso que os jovens ocupem as ruas, com suas atividades de lazer, com suas manifestações culturais, com suas reivindicações. Os jovens negros estão condenados às penitenciárias”.

A íntegra da Audiência Pública pode ser vista neste endereço na Internet:

http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/clp/reunioes/videoArquivo?codSessao=57582&codReuniao=44748



Comissão debaterá ação política da e para a juventude

8 de Agosto de 2016, 10:30, por Notícias
08/08/2016 10h30

Para a primeira mesa de debates foram convidados como expositores Kátia Arruda, ministra do Tribunal Superior do Trabalho; representante do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Mafra Merys, presidenta da ASEDI;  Víctor Frota, secretário da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Distrito Federal; e Edjane Rodrigues, secretária nacional de Juventude da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Para a segunda mesa, foram convidados representante do Ministério da Educação (MEC); Mariane Josviak, procuradora do Ministério Público do Trabalho/Paraná; Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE); e Daniel Santos Souza, presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve).

“De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os jovens ocupam, hoje, um quarto da população do País. São 51,3 milhões de brasileiros de 15 a 29 anos, dos quais 84,8 % vivem nas cidades e 15,2 % no campo. O Instituto informa que 53,5% dos jovens de 15 a 29 anos trabalham, 36% estudam e 22, 8% trabalham e estudam simultaneamente. Os dados são do Censo 2010”, informa o deputado Chico Lopes.



Câmara quer fortalecer o Ministério Público de Contas

2 de Agosto de 2016, 16:35, por Notícias
02/08/2016 16h35

O requerimento, feito pela deputada Erika Kokay (PT-DF), foi defendido por Aliel Machado (Rede-PR), que denunciou a existência de “politicagens em vários tribunais, que acabam deixando de lado as análises isentas feitas pelos auditores. Fortalecer os tribunais e combater a politicagem é uma forma de combater a corrupção”.

O deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) lembrou que “os auditores passam por concursos difíceis, são muito bem preparados, mas seus relatórios são alterados, muitas vezes sem critério algum. Precisamos de concurso para os conselheiros, não podem ser indicados só pela politicagem”.

Celso Jacob (PMDB-RJ) endossou os argumentos dos demais deputados, reforçando que os problemas existem nos vários níveis de poderes – municipal, estadual e federal. Ronaldo Lessa (PDT-AL) testemunhou quem em Alagoas também existe deformações e saudou a inauguração, dia 29 de julho, no Estado, da TV Cidadã, a primeira a transmitir os trabalhos realizados no TCE, as terças-feiras e quintas-feiras. Nos outros dias e horários, que a casa não estiver em atividade, o canal transmitirá a programação dos canais  parceiros - TV Senado e TV Câmara. 

Foi aprovada, ainda, sugestão do Instituto Oncoguia de Projeto de Lei que altera a Lei nº 9.961 de 28 de janeiro de 2000, que cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar e dá outras providências, a fim de determinar a obrigatoriedade de atualização anual do rol de procedimentos e eventos em saúde.

Por sugestão da Associação Sergipana de Distribuidores Independentes em Marketing de Rede, será realizada, dia 10, Audiência Pública para, em comemoração do Dia Internacional da Juventude, debater as ações do Pronatec (MEC) e da Lei de Aprendizagem (MTE) voltadas para esse público.

O Instituto de Estudos Socioeconômicos sugeriu, e foi aprovada, a realização de Ciclo de Debates acerca do Futuro da Seguridade Social frente às Alterações Propostas pelo Atual Governo (MP 726/2016).



Câmara discutirá bolsas de iniciação à docência

8 de Julho de 2016, 9:40, por Notícias
08/07/2016 09h40

O programa oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, comprometam-se com o exercício do magistério na rede pública. O objetivo do PIBID é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, é feita uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.

Os requerimentos para a Audiência foram apresentados pelos deputados Chico Lopes (PCdoB-CE) e Orlando Silva (PCdoB-SP). Fora convidados para apresentarem o tema Alessandra Santos de Assis, do Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (FORPIBID); Maria Cecília Amendola da Motta, secretária da Educação de Mato Grosso do Sul e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED); representantes do Ministério da Educação (MEC), do Fórum Nacional de Educação (FNE), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).



PIBID é fundamental para a formação do professor, dizem debatedores

8 de Julho de 2016, 9:40, por Notícias
08/07/2016 09h40

Richard Liderança PCdoB

PIBID é fundamental para a formação do professor, dizem debatedores

Mesa dos debates

Foi a conclusão da Audiência Pública conjunta das comissões de Legislação Participativa e de Educação da Câmara dos Deputados para debater o assunto realizada, na quarta-feira, 13. O presidente da Comissão de Legislação Participativa (CLP), Chico Lopes, abriu os trabalhos lembrando que “o PIBID trouxe uma nova perspectiva para essa ação de formação, com a aproximação da universidade com as escolas, um novo olhar para a formação de professores, muito mais vinculado ao que de fato é a docência. Também foi essencial para a evolução no modelo de formação de professores até hoje feito no Brasil, muito centrado nas questões técnicas das áreas e pouco problematizado nas escolas”.

Maria Cecília Amendola da Motta, secretária da Educação de Mato Grosso do Sul e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) atestou que, na sua secretaria, “utilizo os bolsistas do PIBID para melhorar a qualidade do ensino. Ao tempo que estuda a licenciatura, o aluno também vai se formando profissionalmente. É importante para o professor saber o que, para que e como ensinar”.

Marcelo Bender Machado, do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), disse que o programa “nos ajuda a manter os alunos de licenciatura e apresenta a vida efetiva das escolas. Os institutos federais contam com mais de 5 mil bolsistas”. Sonia Fernandes, também do Conif, disse que a entidade dá “apoio irrestrito ao projeto de lei do deputado Chico. Com o PIBID, foi diminuída a evasão de professores, principalmente de química, matemática e biologia”.

Izabel Pessoa, representando o Ministério da Educação e coordenadora da CAPES, disse que a entidade “desenvolve política pública com seriedade, e adota vários programas voltados para a formação de professores”.

Alessandra Santos de Assis, do Fórum Nacional dos Coordenadores Institucionais do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, manifestou a esperança de que “a tramitação do projeto de lei do deputado Chico “amplie o debate sobre a formação de professores. O PIBID tem caráter estratégico, pois o país caminha para a falta de professores em muitas áreas”.

O vice-presidente da CLP, Ronaldo Lessa (PDT-AL), lembrou que, quando governou Alagoas, “abriu concurso para professores e o número de inscritos foi menor do que as vagas. Então, esta Casa tem que assumir em profundidade a discussão da educação no país, a qualificação e valorização dos professores”.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) considerou que o assunto “é uma política que diz respeito da formação de educadores. Trata-se de um desafio, não de um ou outro governo, mas do Estado brasileiro”.

Beto Rosado (PP/RN) considerou o projeto de lei “essencial para garantir o PIBID, não deixa-lo sujeito aos interesses políticos momentâneos. As escolas que estão recebendo o PIBID no Rio Grande do Norte melhoraram a qualidade de seu ensino”.  Rafael da Mota (PSB-RN) afirmou que “mais de 50 mil alunos da educação básica potiguar precisam do programa, para terem educadores melhor formados”.

Jô Moraes (PCdoB-MG) considerou “um grande desafio manter o esforço da política educacional e valorizar a educação básica” e criticou a proposta de escola sem partido, “quando o que devemos defender são escolas com direitos”.

Orlando Silva (PCdoB-SP), um dos autores do requerimento da Audiência, pediu desculpas pela sua ausência durante os debates, “pois estava realizando campanha para a Presidência da Câmara dos Deputados”. Mas fez questão de passar na Audiência para registrar que “é preciso garantir as políticas públicas, institucionalizá-las em forma de lei, para que tenham continuidade”.

O PIBID oferece bolsas de iniciação à docência aos alunos de cursos presenciais que se dediquem ao estágio nas escolas públicas e que, quando graduados, comprometam-se com o exercício do magistério na rede pública. Seu objetivo é antecipar o vínculo entre os futuros mestres e as salas de aula da rede pública. Com essa iniciativa, é feita uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais.

 

 



UNE e Congemas fazem sugestões orçamentárias para 2017

5 de Julho de 2016, 16:54, por Notícias
05/07/2016 16h54

A sugestão da UNE é no sentido de que a LDO disponha “sobre a meta de financiamento da educação em sincronia com o Plano Nacional de Educação, ponto fundamental para a garantia de avanços nessa área tão fundamental para o nosso país”. De acordo com o Plano, o financiamento da área deve atingir 7% do Produto Interno Bruto em seu quinto ano de vigência e 10% no final do decênio. A sugestão é assinada pela presidenta da UNE, Carina Vitral.

Já a Congemas sugere apresentação de emenda à LDO “no sentido de impedir o contingenciamento nos recursos da Assistência Social, haja vista que os serviços ofertados por esta política são essenciais e requerem do poder público a sua continuidade”. A solicitação é assinada pela presidenta da Congemas, Vanda Anselmo Braga dos Santos.

O presidente da Comissão, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), lembra que “estamos recebendo, até as 19 horas do dia 6 de julho,  sugestões de emendas à LDO, que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. Ela orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento”.

 



Drogas, justiça e direitos humanos serão temas de audiência na Câmara

5 de Julho de 2016, 16:53, por Notícias
05/07/2016 16h53

Couto justificou o requerimento lembrando que a publicação “Justiça e Direitos Humanos: olhares críticos sobre o Judiciário em 2015” apresenta “12 casos emblemáticos dos direitos humanos que em 2015 foram impactados, positiva e negativamente, pela atuação do Judiciário brasileiro. Dentre os casos, há exemplos de situações envolvendo criminalização de defensores de direitos humanos pela aplicação da Lei de Segurança Nacional; ameaças de desejos forçados em áreas urbanas e rurais; direitos LGBTs; direitos indígenas, dentre outros. É necessário iniciar um debate sobre o tema, como forma de contribuir no enfrentamento de tais crises”.

Kokay, relatando em defesa do requerimento da Abramd, destacou que, com o afastamento da presidenta Dilma da Presidência da República, devido ao processo de impeachment, setores progressistas temem “um impacto negativo social e econômico considerável na sociedade, aumentando a pobreza, a vulnerabilidade, a violência, o tráfico de drogas e armas e o uso abusivo de drogas, entre outros acontecimentos”. A Abramd quer o compromisso “de que as mudanças de rumo em relação à Política Nacional de Drogas sejam ampla e democraticamente discutidas com os diferentes setores e grupos da comunidade científica, instituições e entidades de saúde que há muito tempo vêm trabalhando de maneira sistemática no enfrentamento dos problemas relacionados ao abuso e dependência de drogas em âmbito nacional e internacional”.



Parlamentares destacam importância de investir no DNOCS

4 de Julho de 2016, 10:50, por Notícias
04/07/2016 10h50

Fred/AscomCLP

Parlamentares destacam importância de investir no DNOCS

Audiência Pública DNOCS

O deputado Júlio César (PSD-PI), coordenador da Bancada do Nordeste, expressou o “sentimento de que o DNOCS está deixando de existir nos investimentos federais. É permanente a defasagem entre o que empenhado e o que é efetivamente pago, aplicado pelo Departamento. Na reunião da bancada, dos 152 deputados federais nordestinos, a primeira preocupação apontada foi a renegociação dos débitos dos agricultores, e a segunda foi o fortalecimento dos órgãos regionais, dentre eles o DNOCS”.

Emília Maria Ribeiro, secretária executiva do Ministério do Interior, afirmou que “o DNOCS é muito importante, inclusive por sua expertise com recursos hídricos, que pode atender até mesmo a outras regiões do país. Faço um apelo aos ministérios do Planejamento e da Fazenda para reposição de seus cargos, de seus funcionários. O DNOCS precisa crescer, e não diminuir. Ele está em estado crítico, pulsando, apenas”.

Manuel Ferreira Filho, coordenador geral substituto de Estruturas do Departamento de Modelos Organizacionais do Ministério do Planejamento, informou que, “tão logo o DNOCS apresente seu projeto de recuperação, o Planejamento irá se debruçar sobre ele”. Já sua colega de Ministério, Rosângela Vieira Monteiro, diretora substituta do Departamento de Carreiras, Concursos e Desenvolvimento de Pessoas, disse das dificuldades da crise econômica atualmente vivida e que “todos os pedidos de concursos estão sendo restituídos, porque não serão realizados concursos em 2017”.

George Pontes, diretor substituto do DNOCS, fez uma apresentação do órgão e considerou “alarmante a questão do quadro de funcionários. Em 1989, tínhamos 6 mil; o último concurso foi realizado em 2010, para apenas 80 vagas – das quais 30 já foram extintas, pela saída dos funcionários – e atualmente temos apenas 1.441 concursados e vários deles estão se aposentando”.

Clésio Jean Saraiva, diretor administrativo da Associação Nacional dos Servidores do DNOCS, Assecas – entidade que solicitou a audiência – historiou as diversas fase de atuação do Departamento e destacou a necessidade de seu desenvolvimento e modernização, “com a democratização de acesso da população ao patrimônio, o estabelecimentos de parcerias, dentre várias outras medidas. Falta planejamento estratégico ao DNOCS”.

O deputado Mauro Benevides (PMDB-CE) lembrou que, quando presidiu o Banco do Nordeste, participou do Conselho de Administração do DNOCS “e vivenciei suas dificuldades, que entravam sua atividade. Lutamos e lutaremos pela sua reestruturação e pelo seu melhor desempenho”.

O deputado José Maria Macedo (PP-CE) considerou “o DNOCS fundamental para o Nordeste e precisa ser valorizado” e pontuou que “a doação das barragens do DNOCS aos governos estaduais é um erro”.

O deputado Luiz Couto (PT-PB) salientou que, “na Legislação passada desta Casa, foi feita uma proposta de um novo DNOCS. E o que foi feito dela? Não pode um ministério ficar contra o funcionalismo, não aprovar novos concursos. A questão da seca no Brasil é de vontade política e tem que ser dadas condições para o DNOCS atuar, cumprir sua função”.



Câmara debate desafios do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS)

4 de Julho de 2016, 10:49, por Notícias
04/07/2016 10h49

Fred/AscomCLP

Câmara debate desafios do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS)

Audiência Pública DNOCS

O presidente da Assecas, Roberto Morse de Souza, pretende levantar, nesse encontro, “uma bandeira com vistas à regularização e à localização do DNOCS, bem como da alocação de recursos para que ele possa trabalhar normalmente, como qualquer outro órgão público”.

Chico Lopes destaca que o Ceará está “no quinto ano de seca. Sempre se investiu em açude, mas mesmo assim estamos passando por situações terríveis. O DNOCS tem 100 anos de experiência de combate à seca, mas está com falta de funcionários, com pouco orçamento, com problemas de toda a natureza”.

Foram convidados os seguintes expositores: representantes do Ministério da Integração Nacional e do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; deputado Júlio César (PSD-PI), coordenador da Bancada do Nordeste; George Luiz Saraiva Pontes, diretor-substituto do DNOCS; Roberto Morse de Souza, presidente da Assecas; Expedito José do Nascimento, presidente da Associação dos Municípios do Ceará; e Adecio Rodrigues da Silva, presidente da ASDEC - Associação dos Servidores do DNOCS no Estado do Ceará.

A Audiência ocorrerá no Anexo II, Plenário 3, da Câmara dos Deputados.