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Esportes

29 de Novembro de 2015, 12:14 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Venus Williams vence em Taiwan

14 de Fevereiro de 2016, 14:20, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

Venus Williams é a atual a 12ª tenista do ranking mundial de Tênis

Por Redação, com Reuters – de Taiwan:

A tenista norte-americana Venus Williams conquistou o 49º título da sua vitoriosa carreira neste domingo ao derrotar a japonesa Misaki Doi por 6-4 e 6-2 na final do primeiro torneio aberto do Taiwan, em Kaohsiung.

Venus Williams, irmã de Serena Williams, de 35 anos, ganhou o torneio de US$ 500 mil em Kaohsiung sem perder um set.

Venus Williams
Venus Williams conquistou o seu 49ªº título da carreira durante a primeira edição do Torneio de Taiwan

– É maravilhoso ter o tênis feminino aqui – afirmou a 12ª tenista do ranking mundial em entrevista ao lado da quadra.

– É a minha primeira vez em Taiwan, por isso, obrigada por me fazer sentir bem-vinda e obrigada por me fazer sentir em casa – acrescentou ela.

Venus Williams conquistou o seu 49ªº título da carreira durante a primeira edição do Torneio de Taiwan.

Na sexta-feira, Venus derrotou a letã Anastasija Sevastova, 103ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2, em 1 hora e 12 minutos.



Candidato à presidência da Fifa diz que instituição permanece na Suíça

13 de Fevereiro de 2016, 16:33, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

Salman também negou as acusações de ter feito uso pessoal dos recursos da associação de futebol do Barein, que ele dirigia à época em que foi escolhido para o comitê executivo da Fifa

 

Por Redação, com agências internacionais – de Zurique

Candidato à presidência da Fifa, o xeique Salman bin Ebrahim al Khalifa planeja manter a sede mundial da entidade em Zurique, assim como a denominação “Fifa”, caso vença a votação pelo cargo no fim do mês.

Xeique Salman é um dos fortes concorrentes à Presidência da Fifa
Xeique Salman é um dos fortes concorrentes à Presidência da Federação Internacional do Futebol

Salman, em uma entrevista publicada no jornal de Zurique Tages-Anzeiger neste sábado, também negou as acusações de ter feito uso pessoal dos recursos da associação de futebol do Barein, que ele dirigia à época em que foi escolhido para o comitê executivo da Federação.

— A Fifa sempre esteve em Zurique. Eu não vejo nenhuma razão para mudar isso… Estarei em Zurique na frequência necessária — disse ele ao ser questionado o quão frequente seria a presença dele, uma cidadão do Barein, na cidade caso suceda Blatter, um suíço.

Ele também não planeja mudar o nome “Fifa”, envolto em escândalos.

— É o trabalho que deve mudar, não o nome. Precisamos de zero tolerância com a contravenção, fraude e corrupção — concluiu.

Salman é um dos fortes concorrentes a assumir a instituição. Caído em desgraça, o presidente suspenso da Fifa, Joseph Blatter, irá retornar à sede do organismo que gerencia o futebol no dia 16 de fevereiro, quando a apelação contra seu afastamento do esporte será apreciada, de acordo com seu assessor.

Em dezembro, Blatter, que chefiava desde 1998 a entidade, foi proibido de exercer toda e qualquer atividade relacionada ao futebol durante oito anos. A medida foi tomada pelo comitê de ética da Fifa, assolada pelo pior escândalo de corrupção de seus 111 anos de história.



Atletas demonstram preocupação com zika em evento-teste no Rio

12 de Fevereiro de 2016, 13:36, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

A etapa do Rio da Copa do Mundo de saltos ornamentais é um dos eventos-teste dos Jogos de mais elevado nível técnico, uma vez que serve como principal meio de classificação para as Olimpíadas

Por Redação, com Reuters – do Rio de Janeiro:

 

Atletas internacionais que participarão de um evento-teste de saltos ornamentais para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro estão preocupados com o surto de zika vírus e têm perguntado sobre os riscos da doença na cidade, afirmou nesta sexta-feira o ex-saltador brasileiro Cassius Duran, que trabalha na organização da competição.

Apesar das preocupações, todos os competidores inscritos para disputar uma etapa da Copa do Mundo da modalidade no parque aquático Maria Lenk, entre 19 e 24 de fevereiro, estão confirmados no evento e não houve nenhum pedido de cancelamento até o momento, de acordo com Duran.

 

A etapa do Rio da Copa do Mundo de saltos ornamentais é um dos eventos-teste dos Jogos de mais elevado nível técnico
A etapa do Rio da Copa do Mundo de saltos ornamentais é um dos eventos-teste dos Jogos de mais elevado nível técnico

– Estão preocupados e estão sendo orientados sobre como devem proceder – disse o ex-atleta, que atualmente trabalha no Comitê Rio 2016, durante a inauguração das obras de adaptação do Maria Lenk para a Olimpíada.

Como ex-competidor que disputou três Olimpíadas, além de muitas outras provas internacionais, Duran disse que tem recebido perguntas de competidores de outros países sobre o zika vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

– Tem amigo de fora que pergunta como está a situação. A gente fala que existe a situação no Brasil hoje e que a gente consegue contornar de várias formas, usando repelente em qualquer local que a gente vai – afirmou.

– Os atletas estão orientados, as delegações estão orientadas e nós estamos fazendo o nosso dever de casa de manter o local adequado para evitar essas possíveis contaminações, acrescentou Duran.

A etapa do Rio da Copa do Mundo de saltos ornamentais é um dos eventos-teste dos Jogos de mais elevado nível técnico, uma vez que serve como principal meio de classificação para as Olimpíadas. Estão inscritos 270 atletas de 50 países, incluindo boa parte da elite da modalidade.

O zika vírus está causando alarme mundial desde que se alastrou pelas Américas, e desperta preocupações entre autoridades esportivas de todo o mundo no momento em que as delegações se preparam para a Rio 2016.

 

O Brasil, país mais afetado pelo zika, estabeleceu no ano passado a relação entre o vírus e um surto de microcefalia em recém-nascidos na Região Nordeste do país, o que aumentou os temores sobre a doença. Essa relação ainda não foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a entidade declarou nesta sexta que isso deve ocorrer dentro de semanas.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc) disse a federações esportivas do país que atletas e funcionários temerosos do zika vírus deveriam cogitar não disputar a Olimpíada, enquanto o treinador da atual campeã olímpica do heptatlo, a britânica Jessica Ennis-Hill, afirmou que não vai incentivar a atleta a defender o título no Rio.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também presente à reinauguração do Maria Lenk -instalação construída para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e adaptada para a Olimpíada- buscou tranquilizar os atletas e turistas sobre a segurança de vir à cidade para os Jogos.

– Nós estamos fazendo de tudo para evitar qualquer perigo de qualquer atleta, qualquer visitante que venha ao Rio e ao Brasil – disse Paes. “Acho que há um certo exagero e desconhecimento. Assusta mais pelo desconhecimento que se tem.”

Os Jogos Olímpicos do Rio acontecem de 5 a 21 de agosto.

 



Fifa: crítica a plano de presidenciável para ampliação da Copa esquenta disputa

12 de Fevereiro de 2016, 11:45, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

A proposta do suíço de aumentar substancialmente a quantidade de dinheiro que a Fifa fornece às federações para seu desenvolvimento e para outros projetos também foi criticada por Salman

Por Redação, com Reuters – de Miami:

 

O plano do candidato a presidente da Fifa Gianni Infantino de ampliar para 40 as seleções participantes da Copa do Mundo recebeu duras críticas de dois de seus rivais na quinta-feira, esquentando a campanha que irá eleger o novo chefe da entidade assolada por escândalos de corrupção.

O protocolo dessas ocasiões geralmente pede que os postulantes evitem criticar uns aos outros publicamente
O protocolo dessas ocasiões geralmente pede que os postulantes evitem criticar uns aos outros publicamente

Quatro dos cinco candidatos a substituir Joseph Blatter na votação de 26 de fevereiro em Zurique fizeram apresentações a membros da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf, na sigla em inglês) no hotel de um aeroporto de Miami.

Normalmente tais reuniões acontecem a portas fechadas, mas as autoridades da Concacaf permitiram a presença da mídia no local para um raro vislumbre de como os candidatos à presidência da Fifa fazem suas propostas ao eleitorado, os líderes das federações nacionais de futebol.

O protocolo dessas ocasiões geralmente pede que os postulantes evitem criticar uns aos outros publicamente.

Mas o plano de Infantino, secretário-geral da Uefa, de criar oito novas vagas no Mundial foi atacado tanto pelo presidente da Confederação Asiática de Futebol, o xeique Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, quanto pelo ex-vice-secretário-geral da Fifa Jérôme Champagne.

Salman fez uma apresentação de seu manifesto em powerpoint e, quando discutiu o maior torneio da Fifa, apareceram no telão as palavras “Promessas de mais vagas na Copa do Mundo durante o período de eleição não são profissionais”.

O dirigente do Barein disse que quaisquer mudanças deveriam ser bem explicadas e conquistar ampla aceitação antes de serem introduzidas.

Champagne foi ainda mais incisivo em sua rejeição à proposta de Infantino.

 

– Meu programa não é um truque de prestidigitação – afirmou o francês. “São fatos, e não o tipo de projetos que estão sendo propostos, como organizar uma Copa do Mundo com 40 seleções quando sabemos que essa não é a questão central para as 150 federações de todo o mundo”.

– Sabemos que organizar uma Copa do Mundo com 32 seleções já é muito custoso e muito difícil. Sabemos também que o calendário internacional é muito complicado – acrescentou.

Infantino defendeu seu plano: “isso fortaleceria a competição, e comercialmente significa mais seleções, mais partidas, mais renda”.

A proposta do suíço de aumentar substancialmente a quantidade de dinheiro que a Fifa fornece às federações para seu desenvolvimento e para outros projetos também foi criticada por Salman.

Infantino garantiu que fará com que metade da renda total da entidade seja distribuída às federações, que cada associação-membro receba US$ 5 milhões a cada quatro anos e que as confederações regionais recebam US$ 40 milhões ao longo do mesmo período.

Infantino também refutou aqueles que insinuaram que seu plano para distribuir mais recursos é simplesmente uma tática eleitoral.

 



Brasil disputa Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude na Noruega

11 de Fevereiro de 2016, 14:03, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

O Brasil disputará os Jogos em cinco modalidades: esqui cross country, esqui alpino, skeleton, monobob e curling

Por Redação, com ACS – de Brasília:

 

O Brasil marca presença na Vila Olímpica de Lillehammer, na Noruega, onde será disputada a segunda edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude. A delegação verde-amarela conta com 10 atletas, dos quais seis recebem o benefício financeiro do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

A partir desta sexta-feira, data da Cerimônia de Abertura dos Jogos, cerca de 1,1 mil atletas com idade entre 15 e 18 anos de mais de 70 países disputarão o evento, que une competição esportiva, cultura e congraçamento entre jovens dos cinco continentes. O Brasil disputará os Jogos em cinco modalidades: esqui cross country, esqui alpino, skeleton, monobob e curling.

O Brasil marca presença na Vila Olímpica de Lillehammer, na Noruega
O Brasil marca presença na Vila Olímpica de Lillehammer, na Noruega

Inaugurada em setembro do ano passado, a Vila Olímpica é a única instalação nova construída especialmente para os Jogos. Com edifícios ecológicos, a Vila será utilizada como alojamento para estudantes após os Jogos. As demais instalações dos Jogos, em sua grande maioria, foram construídas para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, uma das mais vibrantes da história, e agora adaptadas para essa edição dos Jogos.

– É uma vila compacta, mas com tudo o que os jovens precisam para descansar entre treinos e competições. O refeitório, por exemplo, fica junto ao espaço para atividades culturais e educativas, o que está causando bastante interesse nos atletas. Tenho certeza que os brasileiros terão uma experiência inesquecível e muito proveitosa, de muito aprendizado – disse Gustavo Harada, chefe da Missão Brasileira em Lillehammer.

O Time Brasil será representado por dez atletas: Altair Firmino, no cross country; Michel Macedo, no esqui alpino; Laura Amaro e Robert Neves, no skeleton; Jéssica Victoria e Marley Linhares, no monobob; e uma equipe mista de curling formada por Elian Rocha, Giovanna Barros, Raissa de Sousa Rodrigues e Victor Cesar da Cunha Santos.

– Achei o clima da vila excelente e estou me sentindo muito motivado com o pouco que vi até agora. Tudo aqui é muito bonito e organizado. Também estou adorando fazer parte de uma delegação com outras modalidades. Normalmente eu participo de campeonatos apenas de esqui alpino. Fazer parte de um time é muito legal – disse Michel Macedo, do esqui alpino, um dos destaques da delegação brasileira.

Michel é irmão de Tobias Macedo, um dos dois integrantes da delegação brasileira na primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude, em Innsbruck 2012. “Eu visitei meu irmão em Innsbruck. Foi muito bom conhecer a Vila, assistir às competições e ver toda a energia dos Jogos Olímpicos. Aquela experiência me influenciou bastante para que eu conseguisse me classificar para Lillehammer”, afirma Michel, de 17 anos.

Os Jogos da Juventude apresentam um extenso programa cultural e educativo. Através de diversas atividades práticas e teóricas, que têm o objetivo de introduzir de forma lúdica o Olimpismo e os valores olímpicos aos jovens, além de sensibilizá-los para questões importantes, tais como os benefícios de um estilo de vida saudável e a luta contra o doping.

Antes da cerimônia de abertura, o Brasil já começa a sua participação nos Jogos Lillehammer 2016, com primeira rodada da competição de equipes mistas de curling.

A estreia dos Jogos Olímpicos da Juventude ocorreu em 2010, com uma edição de verão em Cingapura. Dois anos depois foi realizada a primeira edição de inverno, em Innsbruck, Áustria. Em 2014 Nanquim, na China, recebeu a segunda edição de verão e agora, em 2016, Lillehammer recebe a de inverno. A cidade norueguesa já foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994. Os próximos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e de Inverno acontecerão, respectivamente, em Buenos Aires (Argentina, 2018) e Lausanne (Suíça, 2020).



EUA vão contratar especialistas para dar orientação sobre zika antes dos Jogos do Rio

11 de Fevereiro de 2016, 13:48, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

O Brasil, país mais afetado pelo zika, estabeleceu no ano passado a relação entre o vírus e um surto de microcefalia em recém-nascidos na Região Nordeste do país

Por Redação, com Reuters – de Washington:

 

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc) vai pedir a dois especialistas em doenças infecciosas que deem conselhos a possíveis membros de delegação norte-americana para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro que estejam preocupados com o surto de zika vírus no Brasil.

– Sei que o surto de zika vírus no Brasil é motivo de preocupação para muitos de vocês – escreveu o presidente-executivo do Usoc, Scott Blackmun, em carta aos possíveis atletas olímpicos dos EUA.

– Quero enfatizar que também é para nós, e que o bem-estar de vocês no Rio é a nossa maior prioridade – acrescentou.

O Brasil, país mais afetado pelo zika, estabeleceu no ano passado a relação entre o vírus e um surto de microcefalia em recém-nascidos na Região Nordeste do país, o que aumentou os temores com relação à doença.

O Ministério da Saúde investiga 3.670 casos suspeitos no Brasil de microcefalia (má-formação cerebral). Até 30 de janeiro, segundo o balanço mais recente, 404 casos tiveram confirmação de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso central, sendo que 17 foram relacionados ao zika, segundo o governo.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc)
O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc)

Zika nas Olimpíadas

Alarmados pelo crescente temor global acerca da propagação do zika vírus, autoridades brasileiras e organizadores dos Jogos Olímpicos estão dizendo a quem pretende visitar o Brasil na Olimpíada para não terem medo.

O mês de agosto, quando o Rio de Janeiro sediará os Jogos Olímpicos, coincide com meados do inverno no Hemisfério Sul, época em que o clima estará mais seco e mais frio do que o normal na cidade, proporcionando condições menos hospitaleiras para o mosquito que transmite o vírus.

– Essa época do ano é a estação de seca, no inverno, e não temos histórico de ação do mosquito nesse período – afirmou recentemente o prefeito do Rio, Eduardo Paes, a jornalistas. Mas não é assim tão simples, dizem os cientistas.

É verdade que a chuva e a temperatura naquele mês geralmente ficam abaixo da média anual. Mas, ainda que fique menos ativo do que nos meses mais quentes, o mosquito Aedes aegypti nunca desaparece totalmente.

Seus ovos, que podem ficar inativos por mais de um ano, eclodem em questão de minutos com qualquer rápido aumento da umidade ou do calor, o que tem acontecido nos últimos anos mesmo no inverno tropical.

Uma análise da agência inglesa de notícias Reuters de registros municipais de saúde de alguns anos mostra que infecção transmitida por mosquitos nos meses de agosto pode ser tão ruim ou até pior do que nos meses de pico usuais para as infecções.

– O clima é variável – diz Nancy Bellei, diretora de virologia clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia. “Não podemos simplesmente esperar uma temperatura mais baixa e que o vírus não se espalhe.”

Além da meteorologia, o contágio depende de outros fatores, como se o vírus está realmente circulando em meio a uma determinada população, se essas pessoas já tiveram exposição anterior a esse vírus e qual a sua prevalência em determinados momentos.

 

Até o ano passado não se tinha nem sequer notícia de que o Aedes aegypti, que transmite o vírus ao picar uma pessoa infectada e, em seguida, picar outra pessoa, transportava o zika vírus nas Américas.

Se ficarem doentes, os pacientes geralmente apresentam sintomas de zika ou das outras doenças transmitidas pelo mesmo mosquito, dengue e chikungunya, até uma semana depois da picada.

Dados do serviço municipal de saúde do Rio, cidade de mais de 6 milhões de habitantes, referentes à dengue, mostram como as taxas de infecção podem variar. De todos os casos registrados a cada ano, desde 2011, as infecções em agosto variaram de menos de 1 por cento do total anual, em 2012 e 2013, para cerca de 6 por cento em 2014.

Mas os meses de agosto de alguns anos podem ser piores do que os meses de pico típicos em outros. Em agosto do ano passado, por exemplo, o Rio registrou 794 casos de dengue, número maior do que os 773 casos notificados em 2014 durante os meses combinados de março, abril e maio, normalmente, três dos piores meses para a infecção.

Este ano, o fenômeno climático El Niño, que está causando aumento de temperatura no Sul do Brasil, mas deve desaparecer até meados do ano, pode estar contribuindo para um novo surto de infecções por dengue. Em janeiro, segundo dados municipais de saúde, foram registrados 1.122 casos, em comparação com apenas 165 um ano atrás.

Risco coletivo

Muito ainda é desconhecido sobre o zika vírus, incluindo a possível ligação do vírus à má-formação do cérebro de cerca de 4 mil bebês no Brasil. Os pesquisadores também ainda estão investigando se o vírus pode ser transmitido por meio de relações sexuais, transfusões de sangue ou outros contatos com fluidos corporais, como saliva e urina, onde o vírus foi encontrado ativo recentemente.

Mas os cientistas concordam que o mosquito é de longe o principal meio de transmissão. Qualquer aglomeração de pessoas oferece riscos para infecções virais, do resfriado comum às doenças sexualmente transmissíveis.

 

O governo do Brasil espera cerca de 500 mil visitantes estrangeiros durante os Jogos Olímpicos do Rio, que acontecem de 5 a 21 de agosto. Representantes do município e da organização dos Jogos dizem que vão inspecionar as atrações turísticas e os locais das provas esportivas diariamente, para garantir que estarão livres de poças e outros locais de reprodução para os mosquitos.

Mas para os cientistas, as autoridades estão tendo uma visão limitada ao pensar apenas sobre as condições meteorológicas e de propagação dos mosquitos. Segundo eles, alguns visitantes devem aproveitar a viagem para ver outras partes do Brasil e da América Latina, onde o vírus também está presente e onde o clima e a taxa de reprodução dos mosquitos será totalmente diferente.

Embora o risco de infecção ou de desenvolver a doença possa realmente permanecer baixo para os viajantes individuais, especialmente por se tratar de um vírus que não causa sintomas em quatro de cada cinco pessoas infectadas, os Jogos Olímpicos ainda podem permitir que o zika vírus se espalhe ainda mais.

– O maior risco é coletivo – diz Chris Barker, um epidemiologista que estuda zika, dengue e outros vírus semelhantes na Universidade da Califórnia em Davis. “A probabilidade de que pelo menos alguns visitantes peguem zika no Rio é significativa.”

Alguns cientistas temiam que estrangeiros em visita ao Brasil por causa da Copa do Mundo de 2014 contraíssem dengue, mas um estudo de 2015, publicado na revista médica britânica The Lancet, mostrou que muito poucos realmente contraíram.

Ainda assim, o torneio foi realizado em 12 cidades diferentes, algumas das quais estavam sofrendo com a pior seca do Brasil em décadas, o que causou uma queda na população de mosquitos.

O Rio registrou um total de 2.649 infecções por dengue naquele ano, em comparação com 18.059 em 2015. Em 2012, foram registrados mais de 130 mil casos, no pior ano em relação à dengue até agora nesta década.

Como muitas das paisagens urbanas da América Latina, o Rio é uma cidade repleta de construções pobres e não planejadas, com instalações inadequadas de água, lixo e de serviços de esgoto. Sua estrutura tem cantos e recantos, muitos deles dentro das casas, onde água derramada ou mal armazenada, independentemente das chuvas, pode virar criadouro de larvas de mosquitos.

– A associação pode ser muito mais forte com a temperatura do que com a chuva – diz Denise Valle, entomologista que estuda o Aedes aegypti na Fundação Oswaldo Cruz, instituto médico de saúde pública que faz parte do grupo que conduz as pesquisas sobre zika, dengue e outras doenças tropicais. “Os ovos estão nas ruas, nas casas. O mosquito está cada vez mais domesticado. Com calor, ele volta.”

 

 



Zika: Grã-Bretanha deveria mudar local de treino, diz Minichiello

10 de Fevereiro de 2016, 13:54, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

A Associação Olímpica Britânica (BOA, na sigla em inglês) comunicou que não pretende alterar seus planos para os Jogos entre os dias 5 e 21 de agosto

Por Redação, com Reuters – de Londres:

 

A Grã-Bretanha deveria mudar seu campo de treinamento para as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 para minimizar o risco de contágio do zika vírus, disse o treinador da atual campeã do heptatlo, Jessica Ennis-Hill, acrescentando que não vai incentivar a atleta a defender o título.

Atleta Jessica Ennis, com o técnico Toni Minichiello nos Jogos de Londres
Atleta Jessica Ennis, com o técnico Toni Minichiello nos Jogos de Londres

Toni Minichiello declarou ao jornal britânico Times que irá conversar com o diretor de desempenho da equipe de atletismo de seu país, Neil Black, para decidir se o campo de US$ 2,3 milhões pode ser montado fora de Belo Horizonte.

O zika, que se disseminou no Brasil e foi ligado a casos de microcefalia (má-formação cerebral), está causando alarme mundial desde que se alastrou para além das Américas e desperta preocupações entre autoridades esportivas de todo o mundo no momento em que as delegações se preparam para a Rio 2016.

A Associação Olímpica Britânica (BOA, na sigla em inglês) comunicou que não pretende alterar seus planos para os Jogos entre os dias 5 e 21 de agosto.

– A BOA não tem outra prioridade maior do que a segurança e a saúde de seus atletas e delegação e, com base nas informações disponíveis neste momento os planos para a participação do time da Grã-Bretanha na Rio 2016 permanecem em curso – disse.

Em dezembro, Belo Horizonte declarou situação de emergência devido a uma infestação de mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus.

– Deveríamos estar cogitando encontrar um campo que minimize o risco – disse Minichiello ao jornal londrino. “Os técnicos têm o dever de cuidar, e eu certamente não incentivaria um atleta a ir a qualquer lugar que pode ter efeitos de longo prazo”.

Ennis-Hill foi o rosto dos Jogos de Londres de 2012. Ela se afastou em 2014, quando deu à luz a seu filho, Reggie, e voltou às competições internacionais em 2015, conquistando seu segundo título mundial. Atualmente ela está sofrendo com uma contusão no tendão de Aquiles.

O principal temor em relação ao zika é a possível conexão do vírus com a microcefalia. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC, na sigla em inglês) disse a federações esportivas de seu país que atletas e funcionários preocupados com sua saúde deveriam cogitar não ir aos Jogos do Rio.

Na terça-feira, o presidente do Comitê Olímpico Nacional do Quênia, Kipchoge Keino, afirmou que sua delegação pode boicotar os Jogos por causa do zika, embora mais tarde autoridades tenham dito ser cedo demais para determinar o impacto do vírus.

 



Jogos Olímpicos: zika não é uma ameaça, diz médico de delegação alemã

10 de Fevereiro de 2016, 13:18, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

Não há vacina nem tratamento para o zika, por isso o combate ao surto se resume à erradicação das populações e dos focos de proliferação dos mosquitos

Por Redação, com Reuters – de Berlim/Los Angeles:

 

A epidemia de zika vírus no Brasil precisa ser monitorada, mas não é uma ameaça à Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016, disse o principal médico da delegação olímpica alemã nesta quarta-feira.

Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou à agência inglesa de notícias Reuters, entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos.

– Tirando o fato de que os atletas decidem por si mesmos, e com toda a liberdade, se irão ou não competir, deve-se agora acompanhar os desdobramentos (do vírus) com muita atenção – afirmou.

Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos
Bernd Wolfarth, chefe da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos, declarou entretanto, que cabe aos próprios atletas decidirem se participam ou não dos Jogos

O vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, disseminado no Brasil e que vem sendo ligado a casos de microcefalia, uma má-formação cerebral, está causando alerta mundial desde que se alastrou para além das Américas e desperta preocupações entre autoridades esportivas de todo o globo no momento em que as delegações se preparam para a Rio 2016, entre os dias 5 e 21 de agosto.

Na terça-feira o Quênia causou alvoroço quando o presidente de seu Comitê Olímpico Nacional, Kipchoge Keino, afirmou que sua delegação pode boicotar os Jogos por causa do zika, mas mais tarde autoridades disseram ser prematuro determinar o impacto do vírus.

No início desta quarta-feira, Toni Minichiello, treinador da atual campeã do heptatlo, a britânica Jessica Ennis-Hill, afirmou que a Grã-Bretanha deveria retirar seu campo de treinamento para as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 do Brasil e que não irá incentivar sua atleta a defender o título.

Não há vacina nem tratamento para o zika, por isso o combate ao surto se resume à erradicação das populações e dos focos de proliferação dos mosquitos e à prevenção de infecções.

Golfistas

Os líderes do golfe masculino dizem que não vão permitir que os temores sobre o zika vírus os afastem do Brasil justamente quando sua modalidade retorna aos Jogos Olímpicos, após uma ausência de mais de um século.

A propagação do vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está se espalhando por toda a América Latina e tem preocupado alguns atletas que estão se preparando para os Jogos, no Rio de Janeiro, em agosto.

O Comitê Olímpico dos EUA disse às federações esportivas do país que atletas e representantes das delegações que tiverem preocupações por questão de saúde devem considerar não participar dos Jogos.

Mas golfistas entrevistados pela Reuters em eventos na semana passada disseram não estar preocupados com a situação, juntando-se a personalidades de outros esportes que disseram que ainda estão entusiasmados para vir.

– Temos viajado por todo o mundo para jogar golfe – disse o americano Brandt Snedeker, número  14 do ranking mundial, durante o PGA Tour da semana passada (Phoenix Open).

– Estamos acostumados a enfrentar climas e locais diferentes, com diferentes preocupações, seja o zika vírus ou o que quer que seja. Por isso sabemos dos perigos quando viajamos.

 



Rio 2016: golfistas dizem que Zika vírus não vai impedir participação nos jogos

9 de Fevereiro de 2016, 16:45, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

O golfista norte-americano Brandt Snedeker, número 14 do ranking mundial, disse que está acostumado com climas e locais diferentes

Por Redação, com Reuters – de Los Angeles:

Os líderes do golfe masculino dizem que não vão permitir que os temores sobre o Zika vírus os afastem do Brasil justamente quando sua modalidade retorna aos Jogos Olímpicos, após uma ausência de mais de um século.

A propagação do vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, está se espalhando por toda a América Latina e tem preocupado alguns atletas que estão se preparando para os Jogos, no Rio de Janeiro, em agosto.

golfistas
Golfistas como o norte-americano Brandt Snedeker disseram que não estão preocupados com o vírus

O Comitê Olímpico dos EUA disse às federações esportivas do país que atletas e representantes das delegações que tiverem preocupações por questão de saúde devem considerar não participar dos Jogos.

Mas golfistas entrevistados pela agência de notícias Reuters em eventos na semana passada disseram não estar preocupados com a situação, juntando-se a personalidades de outros esportes que disseram que ainda estão entusiasmados para vir.

– Temos viajado por todo o mundo para jogar golfe – disse o americano Brandt Snedeker, número 14 do ranking mundial, durante o PGA Tour da semana passada (Phoenix Open).

– Estamos acostumados a enfrentar climas e locais diferentes, com diferentes preocupações, seja o Zika vírus ou o que quer que seja. Por isso sabemos dos perigos quando viajamos – completou.



Zika: Quênia ameaça não ir aos Jogos do Rio devido ao vírus

9 de Fevereiro de 2016, 12:43, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos negou ter incentivado qualquer esportista do país a não ir ao Rio por causa da Zika

Por Redação, com DW – de Berlim:

O Comitê Olímpico do Quênia disse nesta terça-feira que estuda não enviar atletas ao Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos devido ao atual surto do vírus zika no Brasil.

O Quênia possui alguns dos maiores corredores de média e longa distâncias do mundo. Nos Jogos de 2012, em Londres, o país conseguiu 11 medalhas, todas no atletismo. No Mundial da categoria no ano passado, os quenianos lideraram o quadro de medalhas.

Jogos do Rio
O prefeito do Rio disse que não acredita que a ocorrência do vírus possa comprometer os Jogos de 2016

– Obviamente, nós não vamos nos arriscar a levar quenianos [para o Brasil] caso o vírus zika atinja níveis epidêmicos – disse o presidente do comitê, Kipchoge Keino.

– Eles terão que nos garantir que o país é suficientemente seguro para receber atletas – completou.

Keino, que é ex-atleta e medalhista olímpico, afirmou que o Quênia está em contato com os organizadores dos Jogos e que já deixou claro a eles suas preocupações.

– Nós já deixamos claro que, se não limparem os locais desta doença potencialmente perigosa, nós não iremos para lá – disse.

– Mas se eles garantirem que as coisas estão em ordem e que não há risco para os participantes, nós iremos – acrescentou.

Eduardo Paes descarta risco de zika

Na segunda-feira, foi noticiado que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc) teria deixado na mão dos atletas a decisão de participar ou não dos Jogos, devido ao surto de zika. O Usoc, porém, negou ter incentivado qualquer esportista do país a não ir ao Rio.

– As notícias que indicam que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos aconselhou seus atletas a reconsiderarem sua participação nas Olimpíadas do Rio, devido ao vírus Zika são 100% inexatas – disse o porta-voz do Usoc, Patrick Sandusky.

Na última sexta-feira, em entrevista coletiva, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que não acredita que a ocorrência do vírus possa comprometer os Jogos de 2016, que começam em agosto. Ele garantiu que medidas para conter o alastramento da doença estão sendo executadas pelo Poder Público, tanto em nível municipal quanto federal.

– Não acho que haverá impacto [nos Jogos Olímpicos], principalmente porque nesta época do ano [agosto] é a estação de seca, no inverno, e não temos histórico de ação do mosquito nesse período. A pior parte do ano é o verão, mas estamos tomando as devidas precauções – disse Paes, em resposta à pergunta de uma jornalista estrangeira.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência sanitária mundial por causa do elevado número de casos de microcefalia e outras complicações neurológicas no Brasil, possivelmente relacionados ao vírus zika.

A OMS afirma que o vírus zika está se espalhando de forma “explosiva” e pode infectar até 4 milhões de pessoas em todo o continente americano. O vírus é transmitido por mosquitos, principalmente o Aedes aegypti.



Zika: atletas devem cogitar não ir aos Jogos do Rio, diz Comitê Olímpico dos EUA

8 de Fevereiro de 2016, 16:06, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

O informe do comitê norte-americano às entidades esportivas é o sinal mais recente de que as autoridades olímpicas estão levando a sério a ameaça que o zika representa para os Jogos do Rio

Por Redação, com Reuters – de Nova York, EUA:

 

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos disse a federações esportivas de seu país que atletas e funcionários temerosos do zika vírus deveriam cogitar não ir aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 em agosto.

A mensagem foi comunicada durante uma teleconferência com autoridades do Comitê Olímpico norte-americano ((USOC, na sigla em inglês) e lideranças de federações de esporte no final de janeiro, de acordo com duas pessoas que participaram da conversa.

As federações foram informadas que ninguém deve ir ao Brasil “se não estiver disposto a isso. Ponto final”, declarou Donald Anthony, presidente e líder do conselho da equipe norte-americana de esgrima.

As federações foram informadas que ninguém deve ir ao Brasil "se não estiver disposto a isso
As federações foram informadas que ninguém deve ir ao Brasil “se não estiver disposto a isso

O informe do comitê norte-americano às entidades esportivas é o sinal mais recente de que as autoridades olímpicas estão levando a sério a ameaça que o zika representa para os Jogos do Rio e reconhecendo que pelo menos uma parte dos atletas e das equipes de apoio pode hesitar em comparecer ao evento.

Os EUA conquistaram a maioria das medalhas na Olimpíada de Londres de 2012, por isso qualquer desfalque em suas equipes faria diferença nos Jogos do Rio.

Autoridades de saúde internacionais suspeitam que o zika vírus, que é transmitido por mosquito, tenha causado um aumento nos casos de microcefalia, uma má-formação craniana, no Brasil. Como resultado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o zika uma emergência de saúde pública mundial no dia 1º de fevereiro, e o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) está aconselhando gestantes e mulheres que pretendem engravidar a evitar viagens a locais com surtos de zika.

Alan Ashley, chefe de desempenho esportivo do USOC, e outras autoridades da entidade informaram a dirigentes das federações, mas o primeiro não respondeu aos e-mails e ligações pedindo comentários.

 

Ashley “informou os dirigentes das federações sobre as recomendações do CDC”. “E faremos com que os atletas e as autoridades ligados à delegação dos EUA continuem a receber toda e qualquer atualização do CDC”, disse.

O Comitê Olímpico dos EUA não emitiu nenhum conjunto de recomendações a esportistas e funcionários além daqueles comunicadas pelo CDC e pela OMS. Jones não quis fazer mais comentários.

Durante a teleconferência, o USOC não mostrou temer que um grande número de atletas evite o Rio ou de que o zika prejudique os Jogos, afirmaram as duas lideranças das federações.

Em vez disso, as autoridades expressaram a confiança de que o risco será minimizado por meio da cooperação estreita entre as agências de saúde, dos controles de erradicação dos mosquitos e do fato de a Olimpíada ocorrer durante o inverno brasileiro, quando as doenças transmitidas por insetos são menos frequentes.

As autoridades do comitê dos EUA presentes à conversa afirmaram que a organização irá aderir às recomendações das agências de saúde, incluindo as do CDC, declararam os líderes federativos.

Will Connell, diretor de esporte da equipe norte-americana de hipismo, afirmou que o USOC está deixando a decisão a cargo de cada esportista e funcionário.

– À medida que nos aproximarmos das Olimpíadas, a orientação pode ser atualizada – disse Connell.

Em uma carta de 29 de janeiro do Comitê Olímpico Internacional (COI) aos comitês olímpicos nacionais, os principais médicos do COI declararam estar monitorando a situação atentamente. Foram transmitidas orientações sobre como evitar o mosquito, mas mostraram confiança de que os Jogos irão adiante tal como planejado.

Connell e Anthony disseram que a mensagem do USOC se concentrou principalmente nos riscos em potencial para as gestantes ou aquelas que cogitam engravidar.

 



Jogos Olímpicos do Rio serão realizados com total atenção, diz ministro

5 de Fevereiro de 2016, 14:40, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

O ministro garantiu ainda que o evento será realizado com total atenção à saúde de todos os participantes

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:

 

O ministro do Esporte, George Hilton, lamentou a publicação de notícias que cogitam o cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 por conta da epidemia do vírus zika. Em nota, o ministro refutou essa possibilidade e lembrou que o evento será realizado durante o inverno brasileiro, quando há historicamente “baixa incidência de chuvas e de mosquitos”.

Hilton também destacou, no comunicado, que a Organização Mundial da Saúde (OMS), autoridade internacional competente para pronunciar-se sobre o assunto, “não fez, em nenhum momento, qualquer recomendação para que se evitem viagens por causa do zika”. O ministro garantiu ainda que o evento será realizado com total atenção à saúde de todos os participantes.

O ministro garantiu ainda que o evento será realizado com total atenção à saúde de todos os participantes
O ministro garantiu ainda que o evento será realizado com total atenção à saúde de todos os participantes

Leia a íntegra da nota:

“O governo brasileiro lamenta a publicação de matérias e opiniões na imprensa que cogitam a possibilidade de cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 por causa da epidemia do vírus zƒika. Essa possibilidade não está em discussão. O governo brasileiro está integralmente empenhado em garantir que os Jogos Rio 2016 transcorram com segurança e tranquilidade.

O vírus zika é um problema mundial. O Brasil está fazendo a sua parte e tem mobilizado intenso esforço internacional na luta contra a doença. As ações coordenadas dos governos federal, estadual e municipal de combate ao vírus zika e as medidas tomadas pelo Comitê Rio 2016, combinadas à mobilização nacional contra o mosquito, assegurarão o eficaz combate aos criadouros do Aedes aegypti, transmissor do vírus.

Além disso, o período de realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, durante o inverno brasileiro, é, historicamente, de baixa incidência de chuvas e de mosquitos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), que é a autoridade internacional competente para pronunciar-se sobre qualquer questão relacionada à saúde, não fez, em nenhum momento, qualquer recomendação para que se evitem viagens por causa do zika. Pelo contrário, a OMS tem sido explícita em afirmar que não deve haver nenhuma medida restritiva de viagens ou de comércio por conta do vírus zika.

Da mesma maneira, a Organização Mundial de Turismo (OMT) também afirmou, no dia 1º de fevereiro, que, em consonância com a determinação da OMS, não deve haver qualquer restrição de viagens para as áreas afetadas pelo vírus.

Os Jogos Rio 2016 serão realizados com total atenção à saúde de todos os participantes da maior festa do esporte mundial.



Nova Zelândia: atletas olímpicos discutem risco do vírus zika

5 de Fevereiro de 2016, 13:24, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

A propagação do vírus em toda a América Latina e o Caribe têm colocado os Jogos Olímpicos do Rio no centro das atenções

Por Redação, com Reuters – de Wellington:

 

Atletas e dirigentes olímpicos da Nova Zelândia foram informados sobre o risco do zika vírus na sexta-feira como parte de suas discussões regulares antes dos Jogos do Rio de Janeiro, informou o Comitê Olímpico da Nova Zelândia (NZOC).

A propagação do vírus em toda a América Latina e o Caribe têm colocado os Jogos Olímpicos do Rio no centro das atenções, e as autoridades trabalham para erradicar o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

A propagação do vírus em toda a América Latina e o Caribe têm colocado os Jogos Olímpicos do Rio no centro das atenções
A propagação do vírus em toda a América Latina e o Caribe têm colocado os Jogos Olímpicos do Rio no centro das atenções

Uma porta-voz do NZOC disse que o vírus seria discutido com atletas e dirigentes em Christchurch na sexta-feira.

– Nós não tivemos quaisquer perguntas diretas de atletas querendo ficar em casa, mas, certamente, a obtenção de informações é importante para que as pessoas saibam com o que estão lidando – disse ela.

O NZOC está em contato regular com o Departamento de Relações Exteriores da Nova Zelândia e o Ministério da Saúde sobre o surto do vírus, que tem sido associado à microcefalia, uma má-formação cerebral, em bebês no Brasil.

O governo da Nova Zelândia aconselhou gestantes e mulheres que planejam gravidez a não viajar para as áreas afetadas.

 



Zika: autoridades peruanas fumigam estádio de jogo do São Paulo

4 de Fevereiro de 2016, 15:01, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

Autoridades de toda a América Latina estão lutando contra a doença, que é propagada pelo mosquito Aedes aegypti

Por Redação, com Reuters – de Lima:

 

A disseminação do zika vírus levou as autoridades peruanas a fumigar o estádio Mansiche antes da partida da Copa Libertadores entre o time peruano César Vallejo e o São Paulo, na noite de quarta-feira.

O médico do São Paulo foi indagado a respeito das condições de saúde de seus jogadores ao aterrissar no país andino no dia anterior ao jogo, que terminou empatado em 1 a 1.

A disseminação do zika vírus levou as autoridades peruanas a fumigar o estádio Mansiche antes da partida da Copa Libertadores
A disseminação do zika vírus levou as autoridades peruanas a fumigar o estádio Mansiche antes da partida da Copa Libertadores

Autoridades de toda a América Latina estão lutando contra a doença, que é propagada pelo mosquito Aedes aegypti, e vêm lançando campanhas para erradicar as larvas, que procriam em água parada.

O surto afeta pelo menos 25 países e territórios, a maioria na América Latina e no Caribe, e pode infectar até 4 milhões de pessoas nas Américas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Peru registrou seu primeiro caso de zika vírus na semana passada, e no Brasil há o registro de milhares de casos de doença.

 



China: clubes pagaram mais por jogador do que qualquer outro país, diz jornal

4 de Fevereiro de 2016, 14:20, por Esportes – Jornal Correio do Brasil

 

Na China, a janela de transferência só se encerra no dia 26 de fevereiro, por isso o nível de investimento de seus times provavelmente irá aumentar ainda mais

Por Redação, com Reuters – de Pequim:

 

Os clubes de futebol da China pagaram mais por jogador do que qualquer outro país durante a janela de transferência de janeiro, de acordo com dados do sistema de transferências da Fifa visto pelo jornal inglês Times.

Uma série de transferências de jogadores de ponta para a Superliga chinesa também levou o país para a terceira colocação na tabela de gastos totais, atrás apenas das potências Inglaterra e Espanha.

Os clubes de futebol da China pagaram mais por jogador do que qualquer outro país durante a janela de transferência de janeiro
Os clubes de futebol da China pagaram mais por jogador do que qualquer outro país durante a janela de transferência de janeiro

Mas a China irá ultrapassar a Espanha e ficar com o segundo lugar depois que mais 30 transferências forem processadas pelo sistema da Fifa, incluindo a ida de Jackson Martínez do Atlético de Madri para o Guangzhou Evergrande por 42 milhões de euros, na quarta-feira.

Tirando o acordo de Martínez, os times da primeira divisão chinesa gastaram 33 milhões de libras em 10 jogadores durante a janela de transferência, os clubes ingleses gastaram 120 milhões de libras com 115 jogadores, e os times espanhóis investiram 42 milhões de libras em 104 atletas.

Na China, a janela de transferência só se encerra no dia 26 de fevereiro, por isso o nível de investimento de seus times provavelmente irá aumentar ainda mais.

 



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