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Negócios

29 de Novembro de 2015, 12:06 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Inflação de 6,86% e juros de 15,25% para 2016, preveem analistas

28 de Dezembro de 2015, 11:41, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

A projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 10,82% para 10,80% este ano

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A projeção de instituições financeiras para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2016 passou de 6,87% para 6,86%, segundo Boletim Focus divulgado, nesta segunda-feira, pelo Banco Central (BC).

A publicação semanal, feita a partir de consultas a instituições financeiras, também prevê que a taxa básica de juros (Selic) deve chegar ao fim de 2016 em 15,25%.

inflação
Para 2015, a projeção para a inflação passou de 10,70% para 10,72%, de acordo com o Banco Central

Para 2015, a projeção para a inflação passou de 10,70% para 10,72%. Esta foi a 15ª semana seguida de alta na previsão de inflação para este ano. Os cálculos de inflação estão acima do limite superior da meta, que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%.

De acordo com a pesquisa do BC, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 10,82% para 10,80% este ano, e de 6,11% para 6,14% para 2016.

Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa foi mantida em 10,72%, em 2015, e em 6,48% no próximo ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) mudou de 10,85% para 10,84% este ano e se manteve em 5,81% para 2016.

A projeção para a alta dos preços administrados foi mantida em 18%, este ano, e em 7,50%, em 2016.

A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, se manteve em 3,70% este ano e, para 2016, a estimativa de queda foi alterada de 2,80% para 2,81%.

A taxa básica de juros, a Selic, é o principal instrumento usado pelo BC para controlar alta dos preços. Ela é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

O Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por definir a Selic, elevou a taxa por sete vezes consecutivas. Nas reuniões do comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano.



Confiança na indústria termina o ano em alta em dezembro, diz pesquisa

28 de Dezembro de 2015, 10:56, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

A percepção do empresariado sobre os rumos da economia tem oscilado entre altas e baixas no segundo semestre

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Empresários do setor industrial encerram o ano mais desanimados do que em 2014. No entanto, em relação a novembro último, houve melhora no humor sobre as possibilidades de bons negócios no primeiro semestre do próximo ano.

É o que revela pesquisa sobre o Índice de Confiança da Indústria (ICI), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), que subiu 1,1 ponto em dezembro, passando de 74,8 para 75,9 pontos.

indústria
Em outubro último, havia apresentado elevação de 3,1 pontos

Em relação a dezembro do ano passado, o resultado indica queda de 10,7%. A percepção do empresariado sobre os rumos da economia tem oscilado entre altas e baixas no segundo semestre.

Em outubro último, havia apresentado elevação de 3,1 pontos, seguindo-se um recuo de 1,4 ponto em novembro. A melhora em dezembro é reflexo, principalmente, do aumento de 1,9 ponto do Índice de Expectativas (IE),que atingiu 77,0 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 0,4 ponto ao passar para 75,2 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NuciI) também subiu e atingiu 75,1%, resultado que é 0,5 ponto percentual superior ao registrado no mês passado.
O levantamento foi feito com base em dados coletados em 1.126 empresas entre os últimos dias 1o e 21.

Apesar do avanço, o coordenador da pesquisa, Tabi Thuler Santos, observou que ainda não dá para se prever uma tendência de recuperação.

– A alta do ICI no quarto trimestre traz boas notícias, como o movimento no sentido de normalização dos estoques e alguma melhora das expectativas. Porém, como os indicadores da pesquisa visitaram seus mínimos históricos ao longo do segundo semestre e a alta é tímida, há que se esperar por novos avanços para se confirmar uma mudança de trajetória – disse.



Vendas de Natal caíram nos principais shoppings do país

26 de Dezembro de 2015, 18:19, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

As vendas registradas durante todo o ano de 2015 nos centro comerciais, no entanto, superaram as de 2014 em 1,07%

Por Redação, com ABr – de São Paulo

As vendas no período do Natal nos shopping centers brasileiros caíram 1% em 2015, já descontada a inflação, se comparadas com as do mesmo período do ano passado. O recuo é o maior registrado nos últimos 10 anos. O levantamento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), divulgado neste sábado, não informa os valores das vendas do período natalino, apenas a variação em relação a 2014.

O movimento nos shoppings centers caiu este ano, diante da média histórica
O movimento nos shoppings centers caiu este ano, diante da média histórica

As vendas registradas durante todo o ano de 2015 nos centro comerciais, no entanto, superaram as de 2014 em 1,07%: totalizaram R$ 145 bilhões, ante R$ 143,47 bilhões no ano passado. Descontada a inflação, porém, as vendas foram de R$ 130,5 bilhões, uma queda de 2,82% no ano em relação a 2014, o maior recuo da última década. No entanto, considerado os valores deflacionados, as vendas de 2015, nos últimos 10 anos, só não foram maires que as de 2014 (R$ 134,29 bilhões).

De acordo com a Alshop, os resultados foram influenciados pela dificuldade de obtenção de crédito, associado a período de aumento de juros; elevação do dólar, o que gerou aumento de preços em vários segmentos; a alta do desemprego, da inflação e a insegurança em relação às medidas econômicas adotadas.

“Para 2016, de acordo com os dados que temos, as vendas no primeiro semestre deverão ser iguais às do primeiro semestre de 2015, o que será considerado um resultado bom”, disse o diretor de Relações Institucionais de Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva.



China: ações sobem em dia de pouco volume

25 de Dezembro de 2015, 11:43, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

As ações chinesas tiveram ligeira alta, com o volume de negociações em Xangai em uma mínima de duas semanas devido ao feriado de Natal

Por Redação, com Reuters – de Pequim:

As ações chinesas tiveram ligeira alta nesta sexta-feira, com o volume de negociações em Xangai em uma mínima de duas semanas devido ao feriado de Natal em muitos centros globais, enquanto o índice japonês Nikkei terminou com queda.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,23 %, para 3.838 pontos. O índice de Xangai subiu 0,43 %, para 3.628 pontos.

Na semana, o CSI300 teve alta de 1,9 %, enquanto o SSEC subiu 1,4 %.

A maioria dos setores, incluindo bancário, telecomunicações e infraestrutura, tiveram alta leve, mas as ações de transportes terminaram a sessão em território negativo.

Já no Japão o índice Nikkei caiu 0,11 %, com o iene ligeiramente mais forte contendo o apetite por risco. Na semana, o Nikkei caiu 1,1 % e registrou a quarta perda semanal.

A maioria dos setores, incluindo bancário, telecomunicações e infraestrutura, tiveram alta leve
A maioria dos setores, incluindo bancário, telecomunicações e infraestrutura, tiveram alta leve

Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,11 %, a 18.769 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng permaneceu fechado.

Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,43 %, a 3.628 pontos.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,23 %, a 3.838 pontos. Em Seul, o índice KOSPI não operou.

Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,47 %, a 8.363 pontos.

Em Cingapura, o índice Straits Times valorizou-se 0,49 %, a 2.877 pontos.

Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 1,28 %, a 5.207 pontos.

 



MP garante recursos para pagamento da Dívida Pública Federal

24 de Dezembro de 2015, 12:10, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Um dos pontos do texto diz que a MP não se aplica às fontes de recursos decorrentes de vinculação constitucional e de repartição de receitas a estados e municípios

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Diário Oficial da União publica nesta quinta-feira a medida provisória que garante fontes de recursos para cobertura de despesas primárias obrigatórias e para pagamento da Dívida Pública federais.

De acordo com o texto, o superávit financeiro das fontes de recursos decorrentes de vinculação legal existentes no Tesouro Nacional em 31 de dezembro de 2014 poderá ser destinado à cobertura de despesas primárias obrigatórias no exercício de 2015.

dívida pública federal
Os valores pagos pelo BNDE à União serão destinados só ao pagamento da Dívida Pública Federal

O texto diz também que a medida não se aplica às fontes de recursos decorrentes de vinculação constitucional e de repartição de receitas a estados e municípios.

Os valores pagos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à União, referentes às concessões de crédito realizadas por força de lei ou medida provisória, serão destinados exclusivamente ao pagamento da Dívida Pública Federal.

Na quarta-feira, a Secretaria Executiva do Conselho Deliberativo do Fundo Soberano do Brasil (FSB) fez o resgate parcial de R$ 855 milhões em cotas do Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização. Os recursos, originários do resgate antecipado de títulos públicos federais, foram transferidos para a Conta Única do Tesouro Nacional.



Petrobras: fechado acordo para venda de nafta a Braskem

24 de Dezembro de 2015, 11:39, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

A nafta é o principal insumo petroquímico para a fabricação dos produtos de segunda geração do setor, como o plástico, o solvente e as resinas

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A Petrobras aprovou e assinou nessa quarta-feira novo contrato de longo prazo com a Breskem, para o fornecimento de 7 milhões de toneladas por ano de nafta petroquímica.

Segundo nota divulgada pela estatal, o contrato tem prazo de cinco anos, a um preço 102,1% acima da referência da cotação da nafta no mercado europeu, a ARA (Amsterdã, Roterdã e Antuérpia).

Petrobras
O contrato tem prazo de cinco anos, a um preço 102,1% acima da referência da cotação da nafta no mercado europeu

Foi acordado ainda dispositivo que permite, a partir de 2018, a renegociação das condições comerciais condicionada a ocorrências de mercado pré-determinadas.

O valor do preço a ser cobrado pela Petrobras pelo fornecimento da nafta petroquímica vinha sendo alvo de polêmica nos últimos cinco anos, período em que as empresas chegaram a assinar cinco contratos aditivos ao anterior para que o fornecimento do insumo não fosse interrompido.

A nafta é o principal insumo petroquímico para a fabricação dos produtos de segunda geração do setor, como o plástico, o solvente e as resinas.

Conselho de Administração da Petrobras novo presidente

No dia 18 deste mês, o conselheiro Luiz Nelson Guedes de Carvalho foi efetivado presidente do Conselho de Administração da Petrobras em reunião do colegiado. A vigência na função será até 31 de janeiro de 2016. A Petrobras informou que o período foi determinado pelo conselho e não esclareceu porque Carvalho ficará no cargo por período tão curto.

Guedes de Carvalho respondia interinamente pela função desde 14 de setembro de 2015, quando Murilo Pinto de Oliveira Ferreira, que ocupava o cargo, pediu licença. Desde abril Murilo Ferreira acumulava as funções de presidente do Conselho de Administração da Petrobras e de diretor-presidente da Vale S.A., para qual foi nomeado em maio de 2011.

No dia 30 de novembro Murilo Ferreira renunciou à presidência e Luiz Nelson continuou como interino na presidência do conselho. No mesmo dia, a Petrobras informou que a situação permaneceria até a próxima reunião ordinária do colegiado, que analisaria a questão.

De acordo com a Petrobras, o novo diretor trabalha na companhia há 38 anos e ocupou diversas posições gerenciais.



No Japão, governo aprova orçamento de US$800 bi

24 de Dezembro de 2015, 10:40, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

As despesas previstas para o ano fiscal que começa em 1º de abril são de 96,72 trilhões de ienes

Por Redação, com Reuters – de Tóquio:

O gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, aprovou nesta quinta-feira um orçamento recorde para 2016, que conta com maior crescimento e maior arrecadação tributária para o objetivo de reviver a economia e refrear um dos maiores encargos de dívida do mundo.

Mas, segundo economistas, ambas as metas parecem difíceis, já que a estratégia de Abe depende fortemente do crescimento e das receitas com tributos. De acordo com eles, sem grandes cortes de gastos, a meta fiscal continua sendo de difícil cumprimento.

Japão
O orçamento foi aprovado pelo gabinete do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe

– E se a economia do Japão e do mundo desacelera? Isso poderia diminuir a receita tributária e reverter a melhora fiscal – disse Hidenori Suezawa, analista da SMBC Nikko Securities.

As despesas previstas para o ano fiscal que começa em 1º de abril são de 96,72 trilhões de ienes (US$ 799,9 bilhões), ligeiramente acima dos 96,3 trilhões de ienes inicialmente previstos para este ano.

O projeto de orçamento — o quarto lançado desde que Abe retornou ao poder, no final de 2012 — prevê maiores gastos com programas sociais direcionados a uma população em rápido envelhecimento e gastos militares que passaram dos 5 trilhões de ienes pela primeira vez.

O projeto prevê ajuda para a criação de filhos, como subsídios para o pagamento de babás e para educação pré-escolar, além de auxílio para idosos. Ele foi anunciado após um orçamento extra de 3,3 trilhões de ienes para este ano fiscal, apresentado na semana passada.

– Olhando para o lado dos gastos, a disciplina fiscal é um tanto frágil – afirmou Takeshi Minami, economista-chefe do Norinchukin Research Institute, avaliando que, junto com o orçamento extra, a política fiscal dá a impressão de ter sido feita de olho nas eleições da Câmara Alta no próximo ano.

O ministro das Finanças, Taro Aso, disse que o orçamento está alinhado com o objetivo do Japão de obter superávit primário, excluindo custos de serviço da dívida e receita com a venda de títulos, no ano fiscal de 2020.



RF: Empresas inativas devem entregar declaração a partir de janeiro

24 de Dezembro de 2015, 10:20, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana

Por Redação, com ABr – de Brasília:

As empresas inativas têm que apresentar declaração à Receita Federal. As empresas que permaneceram inativas durante todo o ano-calendário 2015 devem entregar a Declaração Simplificada de Pessoa Jurídica (DSPJ) Inativa 2016 entre os dias 2 de janeiro e 31 de março do próximo ano. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta semana.

RF
A falta de apresentação da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016 ou a sua apresentação fora dos prazos fixados sujeita a pessoa jurídica a multa de R$ 200

Além disso, deverão encaminhar a DSPJ Inativa as pessoas jurídicas que forem extintas, cindidas parcialmente, cindidas totalmente, fusionadas ou incorporadas durante o ano-calendário de 2016 e que permanecerem inativas de 1º de janeiro de 2016 até a data do evento. Em tais casos, a declaração deverá ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao evento.

As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional que permanecerem inativas durante o período de 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2015 ficam dispensadas da apresentação da DSPJ Inativa 2016, devendo cumprir as obrigações previstas na legislação específica.

A DSPJ Inativa 2016 deve ser enviada pela internet por meio de formulário on-line. A falta de apresentação da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2016 ou a sua apresentação fora dos prazos fixados sujeita a pessoa jurídica a multa de R$ 200.



Confiança do Consumidor tem queda de mais de 21% em um ano

23 de Dezembro de 2015, 10:59, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Os números negativos do último mês do ano refletem a piora nas avaliações dos consumidores sobre a situação atual

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Dados da Sondagem de Expectativa do Consumidor, divulgados, nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, indicam que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2% entre novembro e dezembro deste ano, passando de 76,7 para 75,2 pontos e atingindo o menor nível da série iniciada em setembro de 2005, no indicador com ajuste sazonal.

Com o resultado de dezembro, a confiança do consumidor fecha o ano com queda de 21,3% em relação a dezembro do ano passado (o indicador anualizado), na série sem ajuste sazonal. Em dezembro de 2014, a confiança do setor estava em 96,2 pontos, na série ajustada sazonalmente. Em janeiro, o indicador iniciou o ano em 96,2 pontos.

consumidor
Com o resultado de dezembro, a confiança do consumidor fecha o ano com queda de 21,3% em relação a dezembro de 2014

Assim como já havia ocorrido com o Índice de Confiança do Comércio, a confiança do consumidor fechou o último semestre do ano com resultados negativos em cinco dos seis meses do período. A exceção foi também o mês de novembro, quando o indicador subiu 1,3%, chegando a 89,8 pontos.

Para a economista Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor, a piora da percepção em relação à situação financeira das famílias foi determinante para a queda no índice.

– A queda do índice foi influenciada pela piora da percepção em relação à situação financeira familiar que, por sua vez, é reflexo da combinação de alguns fatores, como a aceleração da inflação de alimentos, a piora das avaliações sobre o mercado de trabalho e as dificuldades para a redução do grau de endividamento – disse.

Na avaliação da economista, “nem mesmo a renda extra auferida no período [decorrente do pagamento do decimo terceiro salário] e a maior oferta de empregos temporários foram suficientes para reduzir a insatisfação e o pessimismo em relação aos próximos meses”.

Os números negativos do último mês do ano refletem a piora nas avaliações dos consumidores sobre a situação atual e das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 4%, atingindo 63,2 pontos, menor nível da série, enquanto o Índice de Expectativas (IE) variou -0,8%, de 82,8 para 82,1 pontos.

Na análise por classes de renda, todos os consumidores tiveram perda da confiança em dezembro, exceto os com renda familiar mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo resultado foi melhor do que no mês anterior. A piora mais expressiva ocorre para os consumidores de baixa renda, até R$ 2,1 mil, com queda de 4,3%.



Economia deve encolher 3,6%, este ano e 1,9% em 2016

23 de Dezembro de 2015, 10:20, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Segundo o Banco Central, a indústria terá queda de 3,9%, terceiro recuo anual consecutivo

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Banco Central (BC) espera por maior retração da economia este ano. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,7%, divulgada em setembro, para 3,6%. A informação é do Relatório de Inflação divulgado nesta quarta-feira. Para 2016, a estimativa de queda do PIB é 1,9%.

A produção agropecuária deverá aumentar 0,5% no próximo ano. Já a indústria terá queda de 3,9%, terceiro recuo anual consecutivo. O setor de serviços deverá recuar 1,2% em 2016, seguindo a dinâmica da produção industrial e do consumo das famílias.

economia
O setor de serviços deverá recuar 1,2% em 2016, seguindo a dinâmica da produção industrial

O consumo das famílias deve cair 2%, uma melhora em relação à retração projetada para este ano (3,8%). Segundo o BC, a projeção para 2016 “considera os efeitos da evolução mais favorável da massa ampliada de rendimentos (massa salarial e benefícios sociais recebidos pelas famílias), que deverá repercutir o aumento significativo esperado para o salário mínimo, e da trajetória mais benigna da inflação”. O salário mínimo deve subir de R$ 788 para R$ 871, em janeiro. A projeção do BC para a inflação este ano é 10,8% e para 2016, 6,2%.

Os investimentos – Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – devem apresentar recuo de 9,5%, em 2016. Neste ano, a projeção é de retração de 14,5%. De acordo com o BC, a perspectiva é que “choques que impactaram acentuadamente a evolução dessa componente da demanda em 2015 não se repitam com a mesma intensidade em 2016”.

“A retração anual repercute, em especial, o cenário negativo para a construção civil e o recuo acentuado na absorção de bens de capital, em ambiente de encarecimento do crédito e níveis historicamente reduzidos da utilização da capacidade instalada”, acrescentou o BC.

O banco prevê ainda que “o menor dinamismo da economia brasileira seguirá causando impacto nas importações de bens e serviços, que deverão recuar 11% em 2016, contrastando com a projeção de crescimento de 2% para as exportações”.



Inflação deve chegar a 10,8% este ano, informa BC

23 de Dezembro de 2015, 10:06, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Para 2016, a estimativa de mercado foi ajustada de 5,4% para 6,3%. Em 2017, a inflação deve ficar em 4,9%

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano vai chegar a dois dígitos e passar longe do teto da meta de 6,5%. A projeção do Banco Central (BC) é que a inflação feche este ano em 10,8%. A estimativa divulgada em setembro era 9,5%. A última vez que a inflação ultrapassou dois dígitos foi em 2002, quando chegou a 12,53%.

A previsão da inflação consta no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente pelo BC. Para 2016, a estimativa para o IPCA subiu de 5,3% para 6,2%. Em 2017, a inflação deve ficar em 4,8%.

inflação
A previsão consta no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente pelo Banco Central

Essas projeções são do cenário de referência, elaborado com base na taxa básica de juros, a Selic, no atual patamar (14,25% ao ano), e o dólar a R$ 3,90. O BC também divulga estimativas do cenário de mercado, em que são usadas projeções de analistas de instituições financeiras para a taxa Selic e câmbio. Neste caso, a prévia da inflação oficial também deve ficar em 10,8%, ante 9,5% previstos em setembro.

Para 2016, a estimativa de mercado foi ajustada de 5,4% para 6,3%. Em 2017, a inflação deve ficar em 4,9%.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu como meta de inflação 4,5% para 2016 e 2017, sendo que o limite de tolerância é 2 pontos percentuais no ano que vem e 1,5 ponto em 2017.

Quando a meta é ultrapassada, o presidente do BC tem de enviar carta aberta ao ministro da Fazenda, com as explicações para o descumprimento. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando a inflação atingiu 9,3%.

Preços administrados

O BC projeta que o preço da gasolina vai subir 20,7%, este ano, e estimativa para o preço da energia elétrica é 51,6%. A projeção para o conjunto dos preços administrados é 18,2%, ante a estimativa anterior, divulgada em setembro, de 15,4%.

Para 2016, a projeção para a variação do conjunto é 5,9%, ante 5,7% considerados no relatório anterior. “Essa projeção considera, para combustíveis, que os preços domésticos da gasolina e do óleo diesel encontram-se acima dos praticados no mercado internacional, restringindo, dessa forma, eventuais elevações”, diz o BC, no relatório.

Para os preços da energia, diz o BC, a projeção de 4,6% para 2016 leva em conta redução da tarifa em dólar da usina de Itaipu e ausência de mudanças no valor definido pelo sistema de bandeiras tarifárias em 2016, muito embora os riscos hídricos tenham evoluído favoravelmente e tenha ocorrido desligamento de usinas térmicas de maior custo.

A projeção de reajustes dos itens administrados, em 2017, é 5%.



SpaceX ganha novos horizontes com sucesso do Falcon 9

22 de Dezembro de 2015, 14:31, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

Este é o maior passo para a empresa, fundada pelo homem que no curriculum tem a co-fundação do PayPal e da Tesla

Por Redação, com agências internacionais – de Cabo Canaveral, EUA

Ao lançar com sucesso o foguete Falcon 9, a empresa SpaceX tornou o espaço exterior ao planeta Terra mais próximo. Sem gravidade e no vácuo, os projetos para um lançamento a horizontes mais distantes ficaram mais viáveis, economicamente. A SpaceX entrou para a história das viagens interestelares ao lançar, na noite passada, e conseguir aterrar com sucesso a nave que saiu do Cabo Canaveral, na Flórida, para colocar no espaço um total de 11 satélites.

A nave Falcon 9, da SpaceX, colocou em órbita um total de 11 satélites
A nave Falcon 9, da SpaceX, colocou em órbita um total de 11 satélites

Após quatro tentativas frustradas, a companhia de transporte espacial, pertencente ao empresário Elon Musk, conseguiu um feito nunca antes alcançado.

Foi o maior passo para SpaceX, empresa fundada pelo homem que no curriculum tem a co-fundação do PayPal e da Tesla. Elon Musk, pode agora acrescentar o feito de ter consegui lançar e aterrar, sem problemas, a estrutura de um foguete. Mas o caminho foi difícil. No processo da tentativa houve vários insucessos. Em Junho deste ano, uma Falcon 9 explodiu na aterragem.

Um dia para SpaceX entrar na história

Ao levar os satélites para o espaço, além de outros produtos (cápsulas de manutenção, experimentos no vácuo ou na falta de gravidade), a nave de transporte, o foguete, volta sem danos materiais (sem perda total de equipamento). Os custos, segundo o empresário, foram reduzidos numa proporção igual a 100 para este tipo de operação.

Assim, com esta tecnologia de reutilização, as empresas privadas poderão agora colocar projectos no espaço com muito mais facilidade poupando milhões de dólares que antes eram necessários para desenvolver ou pagar o “transporte” com a perda total do equipamento após a colocação do material em órbita.

Desta forma, estes veículos funcionarão como uma espécie de táxi espacial, voltando e podendo ser de novo utilizado, contrastando com os convencionais que era “descartáveis”.



Balança: superávit de US$ 850 mi na terceira semana de dezembro

22 de Dezembro de 2015, 12:09, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

A média diária das exportações da terceira semana de dezembro foi de US$ 719 milhões

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Na terceira semana de dezembro, a balança comercial – diferença entre exportações e importações – registrou superávit de US$ 850 milhões, nos cinco dias úteis. A informação foi divulgada, nesta terça-feira, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

balança comercial
Após ter superado a estimativa de US$ 15 bi do governo, na segunda semana deste mês, o acumulado em 2015 chegou a US$ 16,660 bi

A média diária das exportações da terceira semana de dezembro foi de US$ 719 milhões, valor 11,3% abaixo da média diária até a segunda semana do mês, em razão da queda nas vendas de 26,7% de produtos básicos (minério de ferro, milho em grãos, petróleo bruto, carne de frango e bovina, farelo de soja) e de 22,6% de semimanufaturados (açúcar em bruto, celulose, ferro e aço, ferro-ligas, óleo de soja em bruto).

Por outro lado, cresceram as vendas dos manufaturados, 12,5%, principalmente aviões, automóveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, tratores e máquinas para terraplanagem.

Acumulado do ano

Após ter superado a estimativa de US$ 15 bilhões do governo, na segunda semana deste mês, o acumulado em 2015 chegou a US$ 16,660 bilhões. Diferentemente do ano passado, quando o acumulado do ano, até a terceira semana de dezembro, registrou déficit de US$ 4,913 bilhões.

Até a terceira semana deste mês, no ano, as exportações totalizaram US$ 185,243 bilhões e as importações US$ 168,583 bilhões. A média diária das exportações acumulou US$ 765,5 milhões, valor 14,5% menor que o verificado no mesmo período de 2014 (US$ 895,6 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 696,6 milhões, 23,9% abaixo do registrado em 2014 (US$ 915,6 milhões).



Balança comercial: superávit de US$ 850 mi na terceira semana de dezembro

22 de Dezembro de 2015, 12:09, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

A média diária das exportações da terceira semana de dezembro foi de US$ 719 milhões

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Na terceira semana de dezembro, a balança comercial – diferença entre exportações e importações – registrou superávit de US$ 850 milhões, nos cinco dias úteis. A informação foi divulgada, nesta terça-feira, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

balança comercial
Após ter superado a estimativa de US$ 15 bi do governo, na segunda semana deste mês, o acumulado em 2015 chegou a US$ 16,660 bi

A média diária das exportações da terceira semana de dezembro foi de US$ 719 milhões, valor 11,3% abaixo da média diária até a segunda semana do mês, em razão da queda nas vendas de 26,7% de produtos básicos (minério de ferro, milho em grãos, petróleo bruto, carne de frango e bovina, farelo de soja) e de 22,6% de semimanufaturados (açúcar em bruto, celulose, ferro e aço, ferro-ligas, óleo de soja em bruto).

Por outro lado, cresceram as vendas dos manufaturados, 12,5%, principalmente aviões, automóveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, tratores e máquinas para terraplanagem.

Acumulado do ano

Após ter superado a estimativa de US$ 15 bilhões do governo, na segunda semana deste mês, o acumulado em 2015 chegou a US$ 16,660 bilhões. Diferentemente do ano passado, quando o acumulado do ano, até a terceira semana de dezembro, registrou déficit de US$ 4,913 bilhões.

Até a terceira semana deste mês, no ano, as exportações totalizaram US$ 185,243 bilhões e as importações US$ 168,583 bilhões. A média diária das exportações acumulou US$ 765,5 milhões, valor 14,5% menor que o verificado no mesmo período de 2014 (US$ 895,6 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 696,6 milhões, 23,9% abaixo do registrado em 2014 (US$ 915,6 milhões).



Taxa de juros do rotativo do cartão de crédito sobe para 415,3% ao ano

22 de Dezembro de 2015, 11:20, por Jornal Correio do Brasil » Negócios Arquivo | Jornal Correio do Brasil

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito subiu 10,1 pontos percentuais de outubro para novembro, quando atingiu 415,3% ao ano, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados nesta terça-feira.

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Essa é a modalidade com taxa de juros mais alta na pesquisa do BC.

taxa de juros
A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 3,5pp

A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 3,5 pontos percentuais – para 134,8% ao ano.

A taxa do cheque especial chegou a 284,8% ao ano em novembro, com alta de 6,7 pontos percentuais em relação a outubro. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) subiu 0,4 ponto percentual – para 28,4% ao ano.

A taxa do crédito pessoal, excluídas as operações consignadas, caiu 8,9 pontos percentuais – para 120,4% ao ano. A taxa média de juros cobrada das famílias subiu 0,1 ponto percentual, para 64,8% ao ano. A taxa de juros para as empresas ficou estável em 30,2% ao ano.

A inadimplência das famílias (pessoas físicas), considerados atrasos superiores a 90 dias, permaneceu em 5,8%. A inadimplência das empresas subiu 0,2 ponto percentual, para 4,5%.

Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa de juros para as empresas caiu 0,5 ponto percentual – para 10,6% ao ano. No caso das famílias, houve aumento de 0,1 ponto percentual, com taxa em 10% ao ano.

A inadimplência do crédito direcionado subiu 0,1 ponto percentual tanto para empresas quanto para pessoas físicas e ficou, respectivamente, em 0,9% e 2,2%.

O saldo de todas as operações de crédito, livre e direcionado, chegou a R$ 3,176 trilhões em novembro, com crescimento de 0,6% no mês e de 7,4% em 12 meses. O saldo do crédito livre ficou em R$ 1,614 trilhão e do direcionado em R$ 1,562 trilhão. No total, o saldo das operações de crédito correspondeu a 53,8% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em relação a outubro, houve alta de 0,1 ponto percentual nessa relação entre crédito e PIB.



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