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Negócios

29 de Novembro de 2015, 12:06 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Indústria brasileira diminui retração janeiro

1 de Fevereiro de 2016, 11:24, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O volume de produção da indústria continuou se contraindo em janeiro, porém a um ritmo mais fraco em todas as três categorias cobertas pela pesquisa –bens de consumo, intermediários e de investimento

Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O ritmo de contração da indústria do Brasil desacelerou no início de 2016, mas o setor permanece longe de mostrar recuperação, com quedas de produção e novas encomendas, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira.

O PMI da indústria, segundo o Markit, foi a 47,4 em janeiro ante 45,6 em dezembro, chegando ao nível mais alto em 11 meses. Entretanto, permaneceu abaixo da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo 12º mês seguido.

indústria
O PMI da indústria, segundo o Markit, foi a 47,4 em janeiro ante 45,6 em dezembro

– A pesquisa reforça o cenário de contínua recessão no setor industrial brasileiro. Embora os sinais de que a contração diminuiu mais no início de 2016 sejam um passo na direção certa, a indústria ainda tem muito a percorrer depois de registrar um ‘ano perdido’ em 2015 – destacou o economista sênior do Markit Rob Donson.

O volume de produção da indústria continuou se contraindo em janeiro, porém a um ritmo mais fraco em todas as três categorias cobertas pela pesquisa –bens de consumo, intermediários e de investimento.

Isso foi decorrência de outra queda no fluxo de entrada de novas encomendas, devido principalmente à fraqueza do mercado interno diante da fragilidade econômica.

– Com a demanda ainda fraca, especialmente no mercado doméstico, e o impasse político, as chances de uma retomada (do setor) em breve são pequenas – disse Donson.

Por outro lado, os novos pedidos para exportação cresceram pelo segundo mês seguido, na melhor taxa dos últimos seis anos favorecidos pelo fortalecimento do dólar em relação ao real.

Mas a fraqueza geral da indústria voltou a afetar o nível de empregos, que sofreu cortes pelo 11º mês em janeiro, com perdas em todas as três categorias.

O Markit informou ainda que o enfraquecimento do real também pressionou os preços dos insumos, aliado às pressões inflacionárias, levando as fábricas a repassarem os custos ao clientes. Com isso os preços cobrados subiram pela 16ª vez seguida.

O IBGE divulga na terça-feira os números de dezembro e de 2015 da produção industrial, que sofreu no ano passado uma forte retração diante do cenário recessivo enfrentado pelo país.

Somente em novembro a produção caiu 2,4% sobre outubro, pior resultado desde dezembro de 2013 e sexta mensal seguida.



Analistas projetam inflação a 7,26% este ano

1 de Fevereiro de 2016, 11:09, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

As estimativas de inflação estão distantes do centro da meta, de 4,5%, e neste ano supera o teto, de 6,5%

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano continua a subir. No quinto ajuste seguido, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,23% para 7,26%. Para 2017, a estimativa sobe por três semanas consecutivas – desta vez, passou de 5,65% para 5,80%. Essas projeções fazem parte do boletim Focus, uma publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC).

As estimativas de inflação estão distantes do centro da meta, de 4,5%, e neste ano supera o teto, de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.

inflação
As instituições financeiras também projetam retração da economia em 2016

Depois da última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, os analistas não esperam mais por aumento dos juros básicos em 2016. A mediana das expectativas (que desconsidera os extremos nas projeções) para o final de 2016 caiu de 14,64% para 14,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é de que a Selic seja reduzida e encerre o ano em 12,75% ao ano.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.

As instituições financeiras também projetam retração da economia em 2016. A estimativa para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi levemente ajustada de 3% para 3,01%. Para 2017, as instituições financeiras esperam por recuperação da economia, com crescimento de 0,7%. A estimativa anterior de expansão era 0,8%.

A produção industrial deve apresentar retração de 3,8% este ano, contra 3,57%, previstos na semana passada. Em 2017, o setor deve se recuperar, mas a projeção de crescimento foi ajustada em 1,5%.

A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 4,30 para R$ 4,35, ao final de 2016, e foi mantida em R$ 4,40, ao fim de 2017.



HSBC vai congelar salários e contratações em 2016

31 de Janeiro de 2016, 14:35, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O HSBC informou em junho que pretendia eliminar quase um e cada cinco postos de trabalho

Por Redação, com Reuters – de Londres:
O HSBC decidiu congelar os salários e novas contratações globalmente em 2016.Um email foi enviado a funcionários na sexta-feira detalhando as últimas medidas a serem adotadas para reduzir custos, segundo informaram as fontes que falaram sob condição de anonimato.

HSBC
O HSBC passa por um momento de redução de custos para aumentar a rentabilidade e retorno aos acionistas

Duas fontes familiarizadas com as medidas em andamento no HSBC informaram à agência de notícias Reuters.

Assim como outros bancos globais, o HSBC passa por um momento de redução de custos para aumentar a rentabilidade e retorno aos acionistas e está levando adiante planos para conseguir uma economia anual de até US$5 billhões até 2017.

O maior banco da Europa informou em junho que pretendia eliminar quase um e cada cinco postos de trabalho e reduzir investimentos em um terço, uma forma de responder ao fraco crescimento econômico e regulamentações globais mais rígidas.

“Como foi sinalizado em nossa Atualização para Investidores nós contemplamos reduções significativas de gastos até o fim de 2017”, disse uma fonte do HSBC, confirmando que o conteúdo do email enviado aos funcionários.



Déficit das contas públicas chega a mais de R$ 111 bi em 2015

29 de Janeiro de 2016, 12:53, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O déficit do setor público correspondeu a 1,88% de tudo o que o país produz, o PIB

Por Redação, com ABr – de Brasília:

A União, os estados e os municípios fecharam 2015 com déficit de R$ 111,249 bilhões nas contas públicas. O défícit primário, receitas menos despesas sem considerar os gastos com juros, é o pior da série histórica iniciada em 2001 e o segundo resultado anual negativo seguido. Em 2014, o déficit primário ficou em R$ 32,536 bilhões. Em dezembro, o déficit primário ficou em R$ 71,729 bilhões, contra o resultado negativo de R$ 12,894 bilhões registrados no mesmo mês de 2014.

O déficit do setor público correspondeu a 1,88% de tudo o que o país produz, o Produto Interno Bruto (PIB). Em 2014, essa relação ficou em 0,57%.

déficit
Em 2015, o Governo Central registrou déficit primário de R$ 116,656 bilhões

No ano passado, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) registrou déficit primário de R$ 116,656 bilhões. Os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 9,075 bilhões, e os municipais de R$ 609 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 4,278 bilhões em 2015.

Os gastos com os juros que incidem sobre a dívida chegaram a R$ 501,786 bilhões em 2015, contra R$311,380 bilhões registrados no ano anterior. Em relação ao PIB, os gastos com juros no ano passado ficaram em 8,46%.

O déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, chegou a R$ 613,035 bilhões no ano passado, ante R$ 343,916 bilhões de 2014. O resultado negativo correspondeu a 10,34% do PIB em 2015.

A dívida líquida do setor público (o balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 2,136 trilhões em dezembro, o que corresponde a 36% do PIB, com aumento de 1,7 ponto percentual em relação a novembro. A dívida bruta (que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,927 trilhões ou 66,2% do PIB, com alta de 1,1 ponto percentual em relação a novembro.



Dólar cai ante real com BC do Japão

29 de Janeiro de 2016, 11:13, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Às 10:24, o dólar recuava 0,33%, a R$ 4,0665 na venda, após cair 0,14 na véspera

Por Redação, com Reuters – de São Paulo:

O dólar recuava em relação ao real nesta sexta-feira, reagindo ao corte de juros no Japão e ao leilão de venda de dólares com compromisso de recompra anunciado pelo Banco Central para esta tarde, mas investidores continuavam apreensivos em relação à política econômica do governo brasileiro.

Às 10:24, o dólar recuava 0,33%, a R$ 4,0665 na venda, após cair 0,14 na véspera. Nos mercados externos, moedas emergentes reagiam positivamente à surpreendente decisão do banco central japonês de adotar juros negativos. A medida reduz o custo de operações conhecidas como “carry trade”, quando operadores captam recursos no exterior e os reinvestem em ativos que pagam juros altos.

dólar
O dólar chegou a subir nesta manhã, atingindo R$ 4,0965 na máxima da sessão

– A decisão do BC do Japão está ajudando os ativos emergentes em geral, o que se traduz em algum suporte ao real – disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, citando também o avanço dos preços do petróleo.

No cenário local, o BC brasileiro anunciou após o fechamento da sessão passada leilão de linha de até US$ 1,8 bilhão para esta tarde. A operação tem como fim a rolagem de contratos que vencem em fevereiro, segundo a assessoria do BC.

Mesmo assim, operadores continuavam apreensivos com o cenário local, especialmente após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) alimentar apostas de que os juros básicos podem não subir neste ano. O dólar chegou a subir nesta manhã, atingindo R$ 4,0965 na máxima da sessão.

O J.P.Morgan elevou sua previsão para o câmbio e passou a estimar que o dólar atingirá R$ 4,70 no fim de 2016, argumentando que a manutenção da Selic levou à desancoragem das expectativas de inflação.

As medidas de estímulo ao crédito anunciadas na véspera somando R$ 83 bilhões também eram motivo de cautela. O anúncio vem em um momento de inflação de dois dígitos apesar da profunda recessão econômica.

A consultoria de risco político Eurasia Group apontou que o anúncio aponta alguma incoerência, sugerindo que “a política econômica será cada vez mais errática conforme a presidente tenta equilibrar a necessidade de aplacar a base aliada… e a necessidade de ajuste fiscal”, ecreveram em relatório.

Analistas do BBVA salientaram que, embora a medida não tenha impacto fiscal imediato, pode afetar os resultados dos bancos públicos no futuro e, consequentemente, as contas públicas.



China: ações têm maior perda mensal desde crise global

29 de Janeiro de 2016, 10:59, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Às 7:30 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,84%, com ganho de 2,7% na semana

Por Redação, com Reuters – de Xangai:

As ações da China subiram mais de 3% nesta sexta-feira, mas ainda assim registraram seu pior mês desde a crise financeira global, enquanto as ações do restante do continente também avançaram na sessão após o banco central japonês surpreender os mercados ao adotar uma taxa de juros negativa, na sua medida mais ousada para reinflar a economia.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 3,2%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 3,1%. Os dois índices tiveram mais de 20% de desvalorização em janeiro, a maior perda mensal de ambos desde a crise financeira global de 2008-009.

China
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 3,2%

Às 7:30 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,84%, com ganho de 2,7% na semana.

O banco central do Japão disse que vai cobrar juros de 0,1% pelo excesso de reservas que as instituições financeiras tiverem no BC, uma política monetária agressiva da qual o Banco Central Europeu foi pioneiro.

“O Banco do Japão cortará a taxa de juros mais em território negativo se julgar necessário”, disse o banco em comunicado anunciando a decisão.

O movimento surpreendeu os investidores, dos quais a maioria acreditava que as autoridades estavam muito cautelosas para adotar uma medida tão radical. O índice acionário japonês Nikkei inverteu sua trajetória após o anúncio e terminou com alta de 2,8%, para marcar ganho de 3,3% na semana.

BC japonês adota taxa de juros negativa

O banco central do Japão cortou inesperadamente a taxa de juros para território negativo nesta sexta-feira, surpreendendo os investidores com outra medida audaciosa para reanimar a economia num cenário em que os mercados voláteis e a desaceleração do crescimento global ameaçam seus esforços para superar a deflação.

As ações asiáticas saltaram, o iene caiu e os títulos soberanos avançaram depois que o Banco do Japão disse que vai cobrar por uma porção das reservas que os bancos deixarem na instituição, uma política agressiva que teve como pioneiro o Banco Central Europeu (BCE).

– O importante é mostrar às pessoas que o banco central está comprometido em alcançar inflação de 2% e que vai fazer o que for preciso para alcançar isso – disse o presidente do BC, Haruhiko Kuroda, em entrevista à imprensa após a decisão.

Ao adotar taxa de juros negativa, o Japão está lançando mão de uma nova arma em sua longa batalha contra a deflação, que desde a década de 1990 desencoraja os consumidores a fazerem grandes compras porque esperam que os preços caiam mais. A deflação é considerada como a raiz de duas décadas de mal-estar econômico.



Índice de Confiança de Serviços cresce em janeiro

29 de Janeiro de 2016, 10:47, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A confiança do empresário do setor de serviços cresceu em 11 dos 13 segmentos pesquisados, segudo a FGV

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Índice de Confiança de Serviços (ICS), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 2,8 pontos na passagem de dezembro para janeiro, atingindo 70,4 pontos. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador. De acordo com a FGV, a confiança do empresário do setor de serviços cresceu em 11 dos 13 segmentos pesquisados.

confiança de serviços
A alta de 2,8 pontos foi provocada principalmente por uma confiança maior dos empresários no momento presente

A alta de 2,8 pontos foi provocada principalmente por uma confiança maior dos empresários no momento presente, medido pelo Índice da Situação Atual, que cresceu 4,3 pontos. O otimismo dos empresários em relação aos próximos meses, medido pelo Índice de Expectativas, cresceu 1,2 ponto.

De acordo com a FGV, os indicadores da Confiança de Serviços mostram uma redução do pessimismo das empresas de serviços nesse início do ano. Apesar da melhora da confiança, ainda há o predomínio de uma percepção negativa sobre o andamento dos negócios, segundo a FGV.

Confiança do consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,5 pontos entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, atingindo 67,9 pontos. O indicador voltou a crescer, depois de uma queda de 2 pontos em dezembro.

A alta do ICC foi provocada tanto pelo grau de confiança dos consumidores no momento presente quanto pela sua confiança em relação aos próximos meses. O Índice da Situação Atual, que mede o momento presente, subiu 1,1 ponto, depois de oito meses em queda.

O Índice de Expectativas, que mede a avaliação dos consumidores em relação ao futuro, avançou 3,4 pontos, atingindo o maior patamar desde agosto de 2015.

Apesar da alta do Índice de Confiança do Consumidor em relação a dezembro de 2015, houve queda de 13,2% na comparação com janeiro de 2015.



Governo Central tem déficit de R$ 114,9 bi em 2015

28 de Janeiro de 2016, 12:21, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

Trata-se do pior resultado anual do Governo Central, desde o início da série histórica, em 1997

Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Governo Central (Previdência Social, Tesouro Nacional e Banco Central) registrou, no ano passado, resultado primário deficitário em R$ 114,9 bilhões, ou 1,94% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas do país. Trata-se do pior resultado anual, desde o início da série histórica, em 1997. Em 2014, o déficit registrado ficou em R$ 17,2 bilhões ou 0,3% do PIB. A diferença entre 2014 e 2015 supera R$ 97 bilhões.

Governo Central
Governo Central formado por Previdência Social, Tesouro Nacional e Banco Central

A Previdência Social responde pela maior parte do déficit no ano, com resultado negativo de R$ 85,8 bilhões. O Tesouro Nacional ficou negativo em R$ 29,3 bilhões e o Banco Central teve déficit de R$ 699,2 milhões.

Em dezembro, as contas da União ficaram negativas em R$ 60,727 bilhões, influenciadas pelo pagamento da dívida do governo com bancos públicos. Só no mês passado, o Tesouro Nacional registrou resultado negativo de R$ 64,49 bilhões, a Previdência Social em R$ 3,04 bilhões e o Banco Central R$ 129,05 milhões.

Redução de gastos

O governo federal consegui reduzir a conta de restos a pagar no encerramento de 2015 em R$ 41,7 bilhões. Os restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro. De acordo com o Tesouro Nacional, no encerramento do exercício, o estoque ficou em R$ 186,3 bilhões de restos a pagar (RAP), o que representa uma redução 18,3% em relação ao observado ao final de 2014 (R$ 228 bilhões).



BC não levará a inflação para o mais próximo de 4,5% em 2016

28 de Janeiro de 2016, 12:16, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O BC espera para este ano que a inflação fique dentro do limite superior e não mais que fique o mais próximo possível do centro da meta

Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) abandonou o objetivo de levar a inflação para o mais próximo possível do centro da meta (4,5%) em 2016. Na ata da última reunião, divulgada, nesta quinta-feira, o comitê diz que “adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas, ou seja, circunscrever a inflação aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em 2016, e fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017″.

Banco Central
Para analistas ouvidos pelo Copom a inflação este ano deve superar o teto da meta

Na ata de novembro, o Copom afirmava que tinha por objetivo trazer inflação o mais próximo possível de 4,5% ainda em 2016. A meta de inflação tem como centro 4,5% e limite superior 6,5%, este ano e 6%, em 2017. Com isso, o BC espera para este ano que a inflação fique dentro do limite superior e não mais que fique o mais próximo possível do centro da meta.

Para instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central, a inflação este ano deve superar o teto da meta, ficando em 7,23%. Em 2017, a projeção é 5,65%.

No último dia 20, o Copom anunciou a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, por seis votos a dois. Quando há elevação da taxa Selic, a demanda por produtos e serviços é afetada, porque os juros mais altos encarem o crédito e estimulam as pessoas a economizar em vez de gastar. Quando há redução da Selic, o efeito é o contrário: incentiva produção e consumo, mas alivia o controle da inflação. Nas suas decisões, o BC tem de decidir se no momento a prioridade é controlar a inflação ou estimular a economia. Além de afetar a demanda, a elevação da taxa influencia também as expectativas com relação à inflação.

Na ata, o Copom informa que considerou que o desempenho da atividade econômica, este ano, está em ritmo inferior ao previsto. Esse processo está sendo especialmente intensificado pelas incertezas oriundas de eventos não econômicos (como os casos de corrupção investigados na operação Lava Jato). O Banco Central informou que continuará a monitorar o cenário externo e interno para definir os próximos passos na estratégia de política monetária (definição da taxa Selic).



BC não levará levar a inflação para o mais próximo de 4,5% em 2016

28 de Janeiro de 2016, 12:16, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O BC espera para este ano que a inflação fique dentro do limite superior e não mais que fique o mais próximo possível do centro da meta

Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) abandonou o objetivo de levar a inflação para o mais próximo possível do centro da meta (4,5%) em 2016. Na ata da última reunião, divulgada, nesta quinta-feira, o comitê diz que “adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas, ou seja, circunscrever a inflação aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em 2016, e fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017″.

Banco Central
Para analistas ouvidos pelo Copom a inflação este ano deve superar o teto da meta

Na ata de novembro, o Copom afirmava que tinha por objetivo trazer inflação o mais próximo possível de 4,5% ainda em 2016. A meta de inflação tem como centro 4,5% e limite superior 6,5%, este ano e 6%, em 2017. Com isso, o BC espera para este ano que a inflação fique dentro do limite superior e não mais que fique o mais próximo possível do centro da meta.

Para instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central, a inflação este ano deve superar o teto da meta, ficando em 7,23%. Em 2017, a projeção é 5,65%.

No último dia 20, o Copom anunciou a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, por seis votos a dois. Quando há elevação da taxa Selic, a demanda por produtos e serviços é afetada, porque os juros mais altos encarem o crédito e estimulam as pessoas a economizar em vez de gastar. Quando há redução da Selic, o efeito é o contrário: incentiva produção e consumo, mas alivia o controle da inflação. Nas suas decisões, o BC tem de decidir se no momento a prioridade é controlar a inflação ou estimular a economia. Além de afetar a demanda, a elevação da taxa influencia também as expectativas com relação à inflação.

Na ata, o Copom informa que considerou que o desempenho da atividade econômica, este ano, está em ritmo inferior ao previsto. Esse processo está sendo especialmente intensificado pelas incertezas oriundas de eventos não econômicos (como os casos de corrupção investigados na operação Lava Jato). O Banco Central informou que continuará a monitorar o cenário externo e interno para definir os próximos passos na estratégia de política monetária (definição da taxa Selic).



Tesouro Nacional: governo reduz restos a pagar em R$ 41,7 bi em 2015

28 de Janeiro de 2016, 11:54, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O Tesouro Nacional explica, através de comunicado, que o resultado altera a trajetória crescente verificada desde 2007

Por Redação, com ABr – de Brasília:
O governo federal consegui reduzir a conta de restos a pagar no encerramento de 2015 em R$ 41,7 bilhões. Os restos a pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro. De acordo com o Tesouro Nacional, no encerramento do exercício, o estoque ficou em R$ 186,3 bilhões de restos a pagar (RAP), o que representa uma redução 18,3% em relação ao observado ao final de 2014 (R$ 228 bilhões).

Segundo o Tesouro Nacional, o resultado, que reflete o esforço do governo federal para redução dessa rubrica, altera a trajetória crescente verificada desde 2007.

Tesouro Nacional
O Tesouro informou também que, em relação ao total do Orçamento do ano, a proporção de RAP está em trajetória declinante

O Tesouro informou também que, em relação ao total do Orçamento do ano, a proporção de RAP está em trajetória declinante desde o final de 2013. Além disso, a queda no estoque pode ser atribuída a esforços feitos em 2015 em três aspectos: aumento do cancelamento dos RAP, aumento dos pagamentos de RAP e redução das novas inscrições em RAP, devido à melhora na gestão das despesas empenhadas.

“Enquanto o pagamento e o cancelamento controlam o estoque prévio de restos a pagar, o aperfeiçoamento da administração do empenho de despesas no ano é relevante para o controle do fluxo, diminuindo inscrições de despesas do exercício em RAP para o exercício seguinte”, destaca nota do Tesouro.

Causas

Dessa forma, explica o Tesouro Nacional, a diminuição de R$ 41,7 bilhões no valor nominal inscrito em 2015/2016 pode ser creditada à redução de R$ 14,5 bilhões em reinscrição (valores que já eram restos a pagar de exercícios anteriores), resultado dos esforços de cancelamento e pagamento dos RAP em 2015 (controle do estoque), e à diminuição da inscrição de despesas empenhadas no ano anterior em R$ 27,2 bilhões, “fruto do aperfeiçoamento na gestão do empenho destas despesas”.

Bancos Públicos

De acordo com o Tesouro, para quitação dos passivos referentes ao acórdão com Tribunal de Contas da União para regularizar passivos do governo com bancos públicos foram realizados pagamentos no montante de R$ 72,4 bilhões. Os pagamentos mais expressivos de RAP estão relacionados a passivos de despesas registradas nos bancos públicos – Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil –, respectivamente. Foram registrados ainda cancelamentos no valor total de R$ 8 bilhões, grande parte referente a adiantamentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o Programa Minha Casa, Minha Vida.



Desemprego fecha dezembro com a maior taxa para o mês desde 2007

28 de Janeiro de 2016, 11:04, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

No confronto com o início da série em 2003, quando a taxa de desemprego foi 12,3%, houve queda de 5,5 pontos percentuais

Por Redação, com ABr – de Brasília:
A taxa de desocupação no país fechou o mês de dezembro em 6,9%, a maior já registrada para um mês de dezembro desde 2007, quando o desemprego atingiu 7,4% da população economicamente ativa. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que está sendo divulgada pela última vez pelo IBGE, pois o indicador será substituído pela Pnad Contínua, que é mais abrangente e já vem sendo divulgada pelo instituto.

desemprego
Com a variação de dezembro, a taxa média de desemprego de janeiro a dezembro foi estimada em 6,8% em 2015

Com a variação de dezembro, a taxa média de desemprego de janeiro a dezembro foi estimada em 6,8% em 2015 e em 4,8% em 2014. Segundo o IBGE, a elevação de 2 pontos percentuais entre um ano e outro foi a maior de toda a série anual da pesquisa, e também interrompeu a trajetória de queda do desemprego que ocorria desde 2010.

O IBGE ressalta, porém, que no confronto com o início da série em 2003, quando a taxa de desemprego foi 12,3%, houve queda de 5,5 pontos percentuais.

Média anual

Em 2015, a média anual da população desocupada foi estimada em 1,7 milhão, contingente 42,5% superior à média de 2014 (1,2 milhão de pessoas). “Além de ser o maior crescimento anual da série, a elevação em 2015 interrompeu a trajetória de redução dessa população, iniciada em 2010”, informa o IBGE. Contudo, em relação a 2003 (2,7 milhões), o contingente de desocupados caiu 35,5%. Nesse período, a redução foi de 940 mil desempregados.

A média anual da população ocupada em 2015 foi estimada em 23,3 milhões de pessoas, recuando 1,6% em relação a 2014, quando o contingente era de 23,7 milhões pessoas. Em 2014, essa população havia retraído pela primeira vez (-0,1%) em toda a série anual, acentuando a queda em 2015.



IGP-M tem alta de 10,95% em 12 meses

28 de Janeiro de 2016, 10:31, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

O terceiro componente do IGP-M , o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saltou de 0,12% para 0,32%

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) avançou neste começo do ano, passando de uma alta de 0,49%, em dezembro, para 1,14%, em janeiro. Essa variação é maior do que a registrada há um ano, quando o índice havia atingido 0,76%. No acumulado dos 12 meses, a taxa indica aumento de 10,95%. O índice acumulado é utilizado para o cálculo do reajuste do aluguel e de tarifas públicas, entre outros tipos de correção.

IGP-M
O índice acumulado é utilizado para o cálculo do reajuste do aluguel e de tarifas públicas, entre outros tipos de correção

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) do IGP-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de dezembro e 20 de janeiro.

Foram constatadas elevações nos três componentes da taxa. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu de 0,39% para 1,14% e , no acumulado de 12 meses, apresentou variação acima da média do IGP-M, com 11,84%. Entre as principais altas estão os itens de commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional) como, por exemplo, a soja (em grão, de -2,59% para 1,83%); o minério de ferro (de -8,57% para -3,44%) e o milho (em grão, de 1,51% para 9,68%). As aves apresentaram recuo de 2,48%, ante uma alta de 2,39% para -2,48%; a cana-de-açucar teve uma subida de preço menos intensa (de 3,30% para 1,39%) e a mandioca passou de 12,23% para 4,71%).

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ganhou força ao passar de 0,92% para 1,48%. Seis das oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos com destaque para educação, leitura e recreação (de 1,05% para 3,67%). Entre as pressões estão os cursos formais, que em dezembro estavam com preços estáveis e, em janeiro, foram corrigidos em 6,67%. Os alimentos também causaram impacto, com avanço na média de 2,36% ante uma alta em dezembro de 1,7%.

O terceiro componente do IGP-M , o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saltou de 0,12% para 0,32%, refletindo tanto o aumento dos preços dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,23% para 0,52%) quanto da mão de obra (de 0,02% para 0,15%).



Cartão de crédito: juros chegam a 431% ao ano

27 de Janeiro de 2016, 12:13, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) subiu 0,4 ponto percentual para 28,8% ao ano

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
As taxas de juros do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial encerraram 2015 em alta, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados, nesta quarta-feira. A taxa de juros do rotativo do cartão de crédito subiu 16,1 pontos percentuais de novembro para dezembro, quando atingiu 431,4% ao ano. Em relação a dezembro de 2014, a alta é de 99,8 pontos percentuais. Essa é a maior taxa já registrada na série histórica do BC, iniciada em março de 2011.

crédito
O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor total da fatura do cartão

O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Essa é a modalidade com taxa de juros mais alta na pesquisa do BC.

A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 1,4 ponto percentual, de novembro para dezembro, quando ficou em 136,2% ao ano.

Cheque especial

A taxa do cheque especial chegou a 287% ao ano em dezembro, com alta de 2,1 pontos percentuais em relação a novembro. O valor é o mais alto desde abril de 1995, quando estava em 288% ao ano. Na comparação com dezembro de 2014, a alta chegou a 86 pontos percentuais.

A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) subiu 0,4 ponto percentual para 28,8% ao ano, de novembro para dezembro. A taxa do crédito pessoal caiu 2,8 pontos percentuais para 117,6% ao ano.

A taxa média de juros cobrada das famílias caiu 1,1 ponto percentual, de novembro para dezembro, quando ficou em 63,7% ao ano.



Saldo de operações de crédito tem alta de 6,6% em 2015

27 de Janeiro de 2016, 11:29, por Negócios – Jornal Correio do Brasil

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas encerrou o ano em 6,1%

Por Redação, com ABr – de Brasília:

O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos cresceu 6,6%, em 2015, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira. O crescimento ficou abaixo da projeção do BC para ano, de 7%. O saldo fechou o ano em R$ 3,216 trilhões, o que correspondeu a 54,2% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). No final de 2014, essa relação ficou em 53,1%.

O saldo do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros, chegou a R$ 1,635 trilhão, com crescimento de 3,7% no ano passado.

crédito
O saldo fechou o ano em R$ 3,216 trilhões, o que correspondeu a 54,2% de tudo o que o país produz

A inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas encerrou o ano em 6,1%, alta de 0,1 ponto percentual em relação a novembro e 0,8 ponto percentual na comparação com dezembro de 2014. No caso das empresas, a inadimplência ficou estável de novembro para dezembro em 4,5%. Na comparação com dezembro, houve alta de 1,1 ponto percentual.

Juros

A taxa média de juros para as pessoas físicas encerrou 2015 em 63,7% ao ano, com queda em relação a novembro de 1,1 ponto percentual. Na comparação com dezembro de 2014, houve alta de 14,1 pontos percentuais. Em dezembro, comparado a novembro, a taxa de juros cobrada das empresas também caiu, ao passar de 30,2% para 30% ao ano. Em relação a dezembro de 2014, houve alta de 5,8 pontos percentuais.

Crédito direcionado

No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), o saldo chegou a R$ 1,581 trilhão, alta de 9,8% em 2015. A taxa de juros para as empresas caiu 0,5 ponto percentual, de novembro para dezembro e ficou em 10,1% ao ano. No caso das famílias, houve queda de 0,3 ponto percentual, com taxa em 9,7% ao ano. Em relação a dezembro de 2014, houve alta de 2,5 pontos percentuais para as empresas e 1,8 ponto percentual para as famílias. A inadimplência das famílias chegou a 2% em dezembro, com queda de 0,2 ponto percentual em relação a novembro. No caso das empresas, ficou estável em 0,9%.



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