Criatividade gera fonte de renda e movimenta a economia no Brasil
17 de Janeiro de 2016, 15:39As atividades da economia criativa estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico
Por Redação – do Rio de Janeiro:
Com a retração na economia brasileira, a palavra de ordem para os empreendedores enfrentarem este momento é adaptação. Um dos temas mais comentados por artistas, empresários entre outros profissionais é a economia criativa, um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que tem origem em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda.
O foco da economia criativa está no potencial individual ou coletivo para produzir bens e serviços criativos. Segundo as Nações Unidas, as atividades do setor estão baseadas no conhecimento e produzem bens tangíveis e intangíveis, intelectuais e artísticos, com conteúdo criativo e valor econômico.
De acordo com Fabio Neves, músico e empresário, sócio-diretor da Pinho Brasil Projetos Culturais e Gestão do Conhecimento, já “há estudos e estimativas que mostram que a economia criativa é responsável por uma participação considerável das riquezas no Brasil e em outros países”.
– Publicações da Organização Mundial do Trabalho (OIT) e do Ministério da Cultura, por exemplo, apontam que o crescimento deste setor no Brasil é maior que o do próprio PIB e concentra uma média salarial superior à média nacional. Para além das constatações de renda e produção de riquezas geradas pelo setor, acredito que a economia criativa terá uma participação crescente na economia brasileira – disse Neves.
– Tendo em vista que o seu insumo principal – a criatividade – tende a ser absorvido com mais propriedade por empresas dos mais diversos ramos produtivos. Assim, podemos considerar que a economia criativa será potencialmente a principal alternativa de geração de renda e emprego em larga escala, bem como um dos principais eixos econômicos de produção de riquezas no país – explicou Fabio que ao lado da jornalista Liane Varsano ministra o curso Elaboração de Projetos Culturais para Editais e Leis de Fomento.
O curso tem como objetivo capacitar os alunos a organizarem as informações técnicas relacionadas aos seus projetos artísticos. Ainda segundo Fabio Neves, “a capacitação é imperativa para o profissional que quer se manter no mercado”.
– Essa capacitação tem se tornado uma exigência constante e também uma questão complexa, tendo em vista que o conhecimento e as experiências profissionais precisam ser aprofundados não somente sob o foco de um tema especializado. O profissional criativo precisa dominar diferentes assuntos que poderão impactar diretamente na sua atividade, dentre leis, questões culturais, fiscais, ambientais, sociais, dentre outras. Precisamos dominar a “gestão do conhecimento” para decidir estrategicamente os caminhos que escolheremos seguir. Um dos caminhos potenciais é a prospecção de financiamento e parceiros através das leis de fomento e dos editais direcionados ao setor – disse.
Mas, será que todos os artistas e profissionais desta área precisam se tornar empresários? Para Daniel Zandoná, idealizador e diretor da Colaborativa, isso nao é uma verdade absoluta, “mas é fundamental que artistas e profissionais busquem conhecimento para fazer a gestão de suas carreiras”.
– Desta forma, mais do que tentar transformar um artista em empresário, é factível estimular a discussão e reflexão sobre a possibilidade de enxergar a carreira artística ou criativa como um negócio – afirmou.
A Pinho Brasil e a Colaborativa realizam em parceria vários cursos voltados para a economia criativa. Confira os próximos cursos que serão realizados no Rio de Janeiro:
Fevereiro – Curso de Elaboração de Projetos Culturais para Editais e Leis de Fomento ( Ainda com vagas)
Abril – Curso Autogestão na Produção Musical
Abril /Junho / outubro – Oficina “O Corpo na Música – Uma visão para o aprimoramento da execução musical”
Setembro – Curso Tecnologias de Gestão em Negócios Criativos
China: mais exigências de reserva de iuan offshore para bancos
17 de Janeiro de 2016, 14:20No início de janeiro, o valor do iuan offshore caiu ao seu menor nível desde que passou a ser comercializado, em 2010
Por Redação, com Reuters – de Xangai:
O banco central da China está se preparando para aumentar a proporção de reserva exigidas para depósitos de iuans substituídos pela compensação dos bancos a partir de 25 de janeiro, em sua mais recente tentativa para deter a especulação da moeda, de acordo com três fontes que tiveram acesso ao documento que descreve a mudança.
O Banco Popular da China (PBOC, na sigla em ingês), que estabeleceu o coeficiente de reservas obrigatórias (RRR) para o iuan offshore de bancos participantes em 2014, voltará a taxa a um nível normal, disseram as fontes, sem especificar o nível. A taxa havia sido fixada em zero.
A mudança também será aplicada aos bancos correspondentes. Os mercados participantes suspeitam que o aumento da reserva planejada se destina a absorver a liquidez adicional do iuan offshore ou mercado CNH, enquanto o PBOC tenta diminuir a especulação de uma maior depreciação da moeda.
No início de janeiro, o valor do iuan offshore caiu ao seu menor nível desde que passou a ser comercializado, em 2010 – e bem abaixo dos níveis comercializados dentro da China – com temores de que Pequim estivesse planejando uma depreciação nítida de sua moeda para ajudar a impulsionar sua economia.
Nas últimas semanas, o PBOC tem conseguido sustentar o iuan offshore de apoio através de bancos estatais em Hong Kong, que têm capturado a moeda e acumulando-a, comprimindo, assim, a oferta. Mas, na sexta-feira, novamente o iuan enfraqueceu acentuadamente nos mercados internacionais.
Ao forçar os bancos a realizarem offshore para segurar mais iuans nas reservas, reduziria a quantidade de moeda disponível no mercado, diminuindo ainda mais a oferta e tornando-a mais difícil e cara para os especuladores.
Os custos do empréstimo de iuan “devem começar a subir” já que um grande volume de iuan offshore está realmente sendo depositado novamente na China, explicou um investidor internacional que não quis ser identificado.
– A expectativa de uma desvalorização do iuan levou à remessa maciça de iuan – disse o economista-chefe do Banco Industrial da China, Lu Zhengwei.
Rússia visa quebrar monopólio dos EUA na cotação do petróleo
16 de Janeiro de 2016, 14:55Rússia segue a passos largos na direção do fim do atual monopólio que Wall Street impõe ao preço do petróleo, pelo menos para parte significativa do mercado mundial
Por Redação, com Sputnik – de Moscou
O movimento é parte de estratégia de mais longo prazo para descolar a economia da Rússia e, especialmente sua muito significativa exportação de petróleo, do dólar norte-americano – que é hoje o calcanhar de Aquiles da economia russa.
No final de novembro, o Ministério de Energia da Rússia anunciou que começaria a testar um novo preço referencial para o petróleo russo. Pode parecer pouco para muitos, mas trata-se, na realidade, de um passo consistente para a mudança do paradigma mundial no mercado de petróleo. Caso o experimento seja bem-sucedido, os contratos futuros negociados para o óleo cru da Rússia nas bolsas do país, serão denominados em rublos, não mais em dólares norte-americanos. É parte de um movimento de desdolarização que Rússia, China e número crescente de outros países já iniciaram sem alarde.
A fixação de um preço referencial é o eixo de distribuição de todo o sistema que os grandes bancos de Wall Street usam para controlar os preços mundiais do petróleo.
Hoje, o petróleo é a principal mercadoria negociada em dólares em todo o mundo. O preço do ‘cru russo’ está hoje referenciado a um preço chamado “preço Brent” (¹). O problema é que o campo de Brent, como outros grandes campos do Mar do Norte estão já em declínio, o que implica dizer que Wall Street pode estar usando uma referencial em vias de esgotamento, para controlar o preço de quantidades gigantescas de petróleo. O outro problema é que o contrato Brent é controlado essencialmente por Wall Street e pela manipulação dos derivativos em bancos como Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP MorganChase e Citibank.
Fim do ‘petrodólar’
A venda de petróleo denominado em dólares é essencial como apoio ao EUA-dólar. Por sua vez, manter a demanda por dólares em todos os bancos centrais, como moeda básica das reservas nacionais para pagar pelo petróleo importado, em países como China, Japão ou Alemanha, é essencial para que o dólar norte-americano continue a ser a principal moeda de reserva em todo o mundo. O status de principal moeda de reserva é um dos dois pilares da hegemonia dos EUA desde o final da 2ª Guerra Mundial. O segundo é a força militar armada.
Porque todos os países têm de comprar dólares para pagar pelo petróleo e por praticamente todas as mercadorias que importam, países como Rússia ou China (para ficar nesses exemplos) investem em papéis do governo dos EUA ou outras securities semelhantes do governo dos EUA – portanto, em dólares –, o excedente que suas empresas acumulam. O único segundo candidato suficientemente grande para esses investimentos, o euro, passou a ser visto como de mais alto risco desde a crise da Grécia em 2010.
O papel de liderança do US-dólar na função de moeda de reserva é o que permite, desde agosto de 1971, quando o dólar foi desvinculado do lastro ouro, que o governo dos EUA sobreviva apesar de infindáveis déficits no orçamento, sem ser forçado a subir a taxa de juros – como alguém que pudesse usar um ‘cheque especial’ bancário infinito, sem limite nem prazo.
É também o que permitiu que Washington criasse dívida federal recorde de $18,6 trilhões, sem nenhuma preocupação. Hoje, a relação dívida federal/PIB do governo dos EUA é 111%. Em 2001, quando George W. Bush assumiu a Casa Branca, e antes de torrar trilhões na Guerra ao Terror no Afeganistão e Iraque, a mesma relação EUA-dívida/PIB era a metade do que é hoje: 55%.
Daí que críticos em Washington vivam a dizer que “dívida não é problema”: porque têm certeza de que Rússia, China, Japão, Índia, Alemanha estão para sempre condenados a ter de comprar a dívida dos EUA com os dólares excedentes que consigam acumular.
Manter esse ‘poder’ – a condição de principal moeda internacional de reserva – é prioridade estratégica para Washington e Wall Street, vitalmente ligada ao processo pelo qual o mundo determina os preços do petróleo.
No período até o final dos anos 1980 os preços mundiais do petróleo eram determinados, em grande proporção, pela relação real diária entre oferta e demanda. Ali ainda reinavam os corretores de petróleo, os que compravam e vendiam. Então, Goldman Sachs decidiu comprar uma pequena corretora de mercadorias que havia em Wall Street, J. Aron, nos anos 1980. Já haviam posto o olho na possibilidade de transformar o modo como, dali em diante, o petróleo seria negociado nos mercados mundiais.
Foi o advento do “petróleo papel”, petróleo vendido em contratos futuros – contratos independentes de entrega do cru físico, que podem ser muito mais facilmente manipuláveis por grandes bancos, cujos preços são muito sensíveis a boatos e a operações clandestinas sórdidas ‘de mercado’, e quanto mais sórdidas mais lucrativas. Esse ‘mercado’ era meia dúzia de bancos de Wall Street que denominavam as vendas futuras de petróleo e sabiam que posições preservar e que posições vender – função insider muito conveniente, da qual não se fala em reuniões sociais da boa sociedade.
Foi o começo da conversão do mercado de petróleo em cassino, no qual Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP MorganChase e uns poucos outros bancos gigantes de Wall Street controlam as mesas de roleta.
Depois do aumento do petróleo da OPEP em 1973, quando o preço chegou a quase 400% em apenas alguns meses depois da Guerra do Yon Kippur em outubro de 1973, o Tesouro dos EUA enviou emissário de alto nível a Riad, Arábia Saudita.
Em 1975, o secretário-assistente do Tesouro dos EUA Jack F. Bennett foi enviado à Arábia Saudita para firmar um acordo com a monarquia, pelo qual o petróleo saudita e de toda a OPEP passaria a ser negociado exclusivamente em EUA-dólares, não mais em ienes japoneses, ou marcos alemães, ou o que fosse. Imediatamente depois, Bennett assumiu um alto posto na Exxon.
Os sauditas exigiram altas garantias militares e equipamento de ponta, em troca do ‘acordo’ e, daquele ponto em diante, por mais que países importadores de petróleo tenham protestado, o petróleo é vendido em dólares em todos os mercados do mundo, a preços determinados por Wall Street mediante o controle dos derivativos e do mercado de futuros, como se faz na Bolsa Intercontinental Exchange, ICE em Londres, na Bolsa de Mercadorias NYMEX, em New York, ou na Bolsa Mercantil de Dubai, que determina o preço de referência para o cru árabe. Todas essas instituições são propriedade de um fechadíssimo grupo de bancos de Wall Street (Goldman Sachs, JP MorganChase, Citigroup e outros). Foi quando se diz que o secretário de Estado Henry Kissinger teria dito que “Se você controla o petróleo, você controla nações inteiras”. O petróleo sempre foi o coração do Sistema EUA-dólar, desde 1945.
Referencial da Rússia
Hoje, os preços do petróleo que a Rússia exporta são fixados conforme o preço Brent negociado em Londres e New York. Com o lançamento do preço referencial da Rússia, isso deve mudar, provavelmente muito dramaticamente. O novo tipo de contrato para o cru russo em rublos será negociado na Bolsa Mercantil Internacional de São Petersburgo (SPIMEX).
Os contratos referenciados ao preço Brent são usados atualmente para fazer preço não só do petróleo cru russo. Fazem preço também de mais de 2/3 de todo o petróleo negociado internacionalmente. O problema é que a produção do Mar do Norte está caindo, a ponto de que hoje míseros 1 milhão de barris de Brent ali produzido fazem o preço de 67% de todo o petróleo comercializado no mundo.
Contratos denominados em rublos russos podem dar mordida considerável na demanda por petrodólares, tão logo comecem a aparecer.
A Rússia é o maior produtor de petróleo do mundo; a criação de um referencial independente para o preço do petróleo russo, que seja independente do dólar, é evento muito significativo, para dizer o mínimo. Em 2013 a Rússia produziu 10,5 milhões de barris/dia, pouco mais que a Arábia Saudita. Dado que país usa predominantemente o gás natural, os russos podem exportar 75% de todo o petróleo que extraem. A Europa é, de longe, o principal consumidor do petróleo russo, comprando 3,5 milhões de barris/dia, ou 80% do total das exportações russas.
O petróleo Urals Blend, mistura de vários tipos de petróleo russo, é o item mais exportado da ‘carta’ de petróleo russo. Principais consumidores são Alemanha, Países Baixos e Polônia. Para avaliar com mais clareza o peso do preço referencial que os russos estão criando, basta considerar que os demais grandes fornecedores de cru para a Europa – Arábia Saudita (890 mil barris/dia), Nigéria (810 mil b/d), Cazaquistão (580 mil b/d) e Líbia (560 mil b/d) – ficam muito abaixo da Rússia, na relação de fornecedores para a Europa.
E, também, a produção doméstica de petróleo na Europa já entrou em declínio acentuado. O petróleo extraído em toda a Europa caiu abaixo de 3 mi b/d em 2013, acompanhando o declínio ininterrupto também no Mar do Norte, base do referencial Brent.
Infraestrutura básica
O movimento dos russos para negociar petróleo em rublos para os mercados mundiais, especialmente para a Europa Ocidental, e cada vez mais para China e Ásia pelo oleoduto SOOP (Sibéria Oriental-Oceano Pacífico) (ing. ESPO, Eastern Siberia–Pacific Ocean) e por outras vias, precificado pelo novo referencial russo, na Bolsa Mercantil Internacional de São Petersburgo não é, de modo algum, o único movimento concebido por países dependentes do dólar, para escapar dessa dependência na compra de petróleo.
Em algum momento, no início do próximo ano, a China, segundo maior importador de petróleo do mundo, planeja lançar seu próprio contrato para compra de petróleo a ser pago, não em dólares, mas em yuan chineses – a ser negociado na Bolsa Internacional de Energia de Xangai.
Passo a passo, Rússia, China e outras economias emergentes estão tomando medidas para reduzir o muito que dependem do EUA-dólar, para se “desdolarizar”. Petróleo é a mercadoria mais negociada no mundo e quase inteiramente em EUA-dólares. Se essa relação desigual for rompida, a capacidade do complexo industrial militar norte-americano para fazer guerras sofrerá duro baque.
Talvez assim se abram algumas portas para ideias mais pacíficas, menos belicistas, sobre como gastar os dólares dos contribuintes norte-americanos para reconstruir a infraestrutura básica da economia dos EUA, hoje reduzida às mais escandalosas ruínas.
Em 2013, a Sociedade Norte-Americana de Engenheiros Civis estimou em $3,6 trilhões o investimento em infraestrutura básica de que os EUA carecem, se for feito nos próximos cinco anos (se demorar mais que isso, os números crescem).
Aquele relatório informa que de cada nove pontes nos EUA, mais de 70 mil pontes em todo o país, estão em estado precaríssimo. Quase 1/3 de todas as grandes rodovias nos EUA estão em más condições. Só dois, dos 14 grandes portos que há na costa leste têm condições de receber os super cargueiros que em breve estarão chegando pelo recém alargado Canal do Panamá. Já há no mundo mais de 224 mil quilômetros de trilhos para trens de alta velocidade; nem um metro deles em território dos EUA.
Esse tipo de gasto em infraestrutura básica seria fonte muito mais economicamente benéfica de empregos reais e de renda real para os EUA, que as infindáveis guerras de que John McCain fez meio de vida. Investimento em infraestrutura, como já escrevi incontáveis vezes, tem efeito multiplicador na criação de novos mercados. Infraestrutura cria eficiências econômicas e arrecadação da ordem de 11 dólares para cada dólar investido, porque toda a economia ganha eficiência.
Declínio dramático no papel do dólar como moeda mundial de reserva, se combinado com foco concentrado, à moda russa, na reconstrução da economia nacional, em vez de deslocalizar tudo, terceirizar tudo em todos os casos, seria excelente caminho para reequilibrar um mundo já completamente enlouquecido com tantas guerras.
Por paradoxal que pareça, a desdolarização – que negue a Washington os meios para financiar guerras futuras com o que o país recebe de chineses, russos e outros compradores de papeis da dívida pública dos EUA – pode vir a ser valiosa contribuição para um mundo de paz genuína.
Frederick William Engdah, 72, é jornalista, historiador e pesquisador em economia.
*****
(¹) Orig. Brent price. “Brent” é uma categoria de petróleo cru, que se subdivide em Brent Crude, Brent doce leve, Oseberg e Forties. O Brent Crude é originário do Mar do Norte. O nome ‘Brent’ foi criado por uma política interna da Shell, que originalmente denominava seus campos de produção com nomes de aves (neste caso, o ganso de Brent, ave típica do Mar do Norte) [NTs].
Orçamento da União de 2016 é sancionado sem vetos
15 de Janeiro de 2016, 11:11A íntegra do Orçamento foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Orçamento Geral da União de 2016, sancionado na quinta-feira sem vetos pela presidenta Dilma Rousseff, estima receitas no montante de R$ 3 trilhões. Desse total, para os orçamentos fiscal e da seguridade social, a receita estimada é R$ 2,9 trilhões. Para o refinanciamento da dívida pública federal estão previstos R$ 885 bilhões. A íntegra do Orçamento foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União.
A lei também fixou que as fontes de recursos para financiamento das despesas do Orçamento de Investimento somam R$ 97 bilhões, destinados a ministérios para obras e projetos.
Aprovada pelo Congresso Nacional em dezembro do ano passado, a Lei Orçamentária Anual (LOA) inclui previsão de queda de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) e inflação oficial de 6,47%.
Com a sanção integral do texto aprovado pelos parlamentares, Dilma manteve a previsão de repasse de R$ 819 milhões para o Fundo Partidário, valor considerado alto por alguns especialistas. A justificativa para a manutenção deste valor na lei é que este será o primeiro ano eleitoral em que o financiamento privado de campanhas estará proibido.
Servidores federais
Os planos de saúde de servidores federais tiveram aumento de 22,62%. O acréscimo no valor repassado pela União para custear a assistência à saúde suplementar dos servidores ativos, aposentados e dependentes será calculado a partir do dia 1º de janeiro.
Com a medida, publicada em portaria do Ministério do Planejamento no Diário Oficial da União, o valor per capita médio passa de R$ 117,78 para R$ 145. No texto, os valores são especificados de acordo com faixas de renda e de idade. Os acréscimos foram calculados a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – nos últimos três anos.
Outras duas portarias publicadas pelo ministério trazem valores reajustados do auxílio-alimentação e da assistência pré-escolar – conhecido como auxílio-creche – para os servidores públicos do Poder Executivo Federal.
BC: atividade econômica tem queda de 0,52% em novembro
15 de Janeiro de 2016, 10:47O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,52% em novembro de 2015 na comparação com outubro. O dado é dessazonalizado (ajustado para o período). O IBC-Br foi divulgado, nesta sexta-feira, pelo Banco Central (BC). Segundo os dados revisados, em 2015 só houve crescimento em fevereiro (0,53%).
Em novembro, comparado ao mesmo mês de 2014, houve queda de 6,14%, de acordo os dados sem ajustes, já que a comparação é feita entre meses iguais. Nos onze meses do ano, contra igual período de 2014, houve queda de 3,85%. Em 12 meses encerrados em novembro, a retração chegou a 3,53% (dados sem ajuste).
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado trimestralmente.
Desemprego sobe para 9% no trimestre encerrado em outubro
15 de Janeiro de 2016, 10:37O contingente de trabalhadores com carteira assinada caiu 1% na comparação com o período encerrado em julho, com 359 mil pessoas a menos
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A taxa de desocupação registrada no Brasil subiu para 9% no trimestre encerrado em outubro, divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
No trimestre anterior, maio-junho-julho, a taxa de desocupação ficou em 8,6%, com um crescimento de 0,6 ponto percentual na comparação com os três meses anteiores. Em 2014, a taxa de desocupação fechou o trimestre agosto-setembro-outubro em 6,6%.
O rendimento real habitual em relação a maio-junho-julho teve variação de -0,7%. Já na comparação com agosto-setembro-outubro de 2014, houve queda de 1%.
O rendimento real habitual do trimestre encerrado em outubro foi de R$ 1.895 em valores absolutos. No trimestre imediatamente anterior, o valor era de R$ 1.907, e, no mesmo período do ano passado, de R$ 1.914.
Procura por emprego
Segundo a pesquisa, 9,1 milhões de pessoas procuraram e não conseguiram emprego no trimestre encerrado em outubro de 2015. No período encerrado em julho, o número era de 8,6 milhões. Já o número de pessoas ocupadas, de 92,3 milhões, não apresentou variações significativas, de acordo com os critérios do IBGE.
Carteira assinada
O contingente de trabalhadores com carteira assinada caiu 1% na comparação com o período encerrado em julho, com 359 mil pessoas a menos. Já em relação ao mesmo trimestre de 2014, houve uma perda de 1,2 milhão de empregos formais, ou 3,2%.
A comparação com o trimestre imediatamente anterior mostrou uma queda de 2,6% no contingente de ocupados na indústria geral. Em relação ao ano passado, a queda chega a 5,6%.
O número de pessoas empregadas no setor privado sem carteira assinada subiu 1,3% do trimestre terminado em julho para os três meses encerrados em outubro de 2015. Já o número de trabalhadores domésticos subiu 1,7%.
PME x Pnad Contínua
Este ano, a Pnad contínua vai substituir definitivamente a Pesquisa Mensal do Emprego (PME), que costumava ser o único indicador oficial sobre desemprego no país. A última PME será divulgada em março. Segundo o IBGE, a Pnad contínua é mais abrangente, com informações mais ampliadas sobre mercado de trabalho, como trabalho infantil, migração e fecundidade. A Pnad Contínua também abrange mais partes do país, com domicílios pesquisados em 3,4 mil municípios, enquanto a PME era feita em seis regiões metropolitanas.
Veto presidencial à auditoria da dívida pública pode ser derrubado
14 de Janeiro de 2016, 13:16Antes do veto, a associação civil Auditoria Cidadã da Dívida Pública demonstrou, ao longo do ano passado — durante o prazo de tramitação da Lei —, que 46% dos gastos do governo federal foram destinados ao pagamento e amortização do passivo, o que equivale a quase R$ 1 trilhão
Por Redação – de Brasília
Não foi dessa vez que possíveis desvios de recursos públicos, abusos contratuais e cláusulas draconianas serão questionados nos contratos da dívida pública brasileira. O veto da presidenta Dilma Rousseff na proposta apresentada pelo PSOL para que fosse realizada uma auditoria do passivo federal, com a participação de auditores independentes e instituições da sociedade civil, foi publicado na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União (D.O.U.). O partido articula, agora, a derrubada do veto no Plenário do Congresso.
A decisão, publicada no D.O.U, também ratifica a sanção do Plano Plurianual do governo, com o planejamento das contas federais até 2019. A dívida pública é a soma de todos os contratos firmados por setores do governo federal com o objetivo de financiar os gastos não cobertos pela arrecadação de impostos. Este montante é devido a empréstimos internacionais junto aos fundos de pensão, fundos soberanos e investidores privados, garantidos por títulos da dívida pública, negociados no mercado financeiro e precificados pela remuneração em juros reais, que consomem parte significativa da arrecadação federal.
A proposta da auditoria constava na lei do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, em uma emenda do deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), acatada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara e posteriormente aprovada pelo Congresso (deputados e senadores), em Plenário. A auditoria da dívida é um objetivo antigo dos partidos progressistas, que criticam, principalmente, o percentual elevado do Orçamento destinado ao pagamento dos juros e do principal da dívida.
A associação civil Auditoria Cidadã da Dívida demonstrou, ao longo do ano passado — durante o prazo de tramitação da Lei —, que 46% dos gastos do governo federal foram destinados ao pagamento e amortização da dívida pública, o que equivale a quase R$ 1 trilhão. O valor divulgado pela associação foi apurado até o dia 1º de dezembro. Na manhã desta quinta-feira, uma consulta ao site do Senado de acompanhamento do Orçamento mostra que o gasto com a dívida pública no ano passado foi 25 vezes maior que o total de investimentos federais. O sistema do Senado aponta um gasto de R$ 962 bilhões com a dívida, ante R$ 38 bilhões em investimentos.
O argumento da presidenta, embasado em notas do Ministério do Planejamento, é o de que as informações sobre a composição e o pagamento da dívida são periodicamente divulgadas em relatórios do Tesouro Nacional e do Banco Central (BC), além de a gestão da dívida ser submetida a auditorias regulares da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). O governo alega também que a forma “abrangente” proposta para a auditoria poderia gerar um conflito no “pacto federativo”, uma vez que a dívida é composta também por obrigações contraídas por Estados e municípios.
O PSOL, porém, criticou a decisão presidencial e os argumentos do governo, afirmando que a dívida dos Estados e municípios está “profundamente relacionada” com o governo federal e que não há transparência sobre alguns aspectos de sua gestão.
“Não há transparência sobre diversos aspectos do endividamento, a começar pelos próprios beneficiários desta dívida, cujos nomes são considerados como sigilosos pelo governo, apesar de se tratar de recursos públicos. A recente CPI da Dívida, realizada na Câmara dos Deputados (2009/2010), teve diversas informações e documentos não fornecidos pelos órgãos do governo”, afirma o PSOL, em nota.
Investimento global em energia limpa tem recorde de US$329 bi em 2015
14 de Janeiro de 2016, 13:09A capacidade instalada em renováveis foi 30% superior à registrada em 2014, segundo o estudo
Por Redação, com Reuters – de Londres:
O investimento em energia limpa ao redor do mundo atingiu um recorde de US$ 329,3 bilhões em 2015, quando investidores ignoraram a queda nos preços dos combustíveis fósseis e flutuações cambiais e instalaram um volume recorde de capacidade de geração, mostrou um estudo nesta quinta-feira.
A China fez a maior parte dos investimentos em energia limpa em 2015, com US$ 110,5 bilhões, ou 17% a mais que em 2014. Outros mercados emergentes também tiveram grandes avanços, como África do Sul, Chile e México.
O investimento em fontes renováveis de energia, como eólicas e solares, foi 4% superior aos de 2014, que ficaram em US$ 315,9 bilhões, e representaram quase seis vezes o montante de 2004, disse a Bloomberg New Energy Finance em um relatório.
A capacidade instalada em renováveis foi 30% superior à registrada em 2014, com 64 gigawatts em eólicas e 57 gigawatts em usinas solares fotovoltaicas comissionadas no ano passado.
O aumento aconteceu mesmo com uma queda nos preços do petróleo e do gás natural, com a economia da Europa ainda enfraquecida e com o fortalecimento do dólar, que reduziu o valor de investimentos em outras moedas.
– Esses números são uma resposta impressionante a todos que esperavam que o investimento em energia limpa fosse estagnar com a queda dos preços de petróleo e gás – disse o presidente do conselho consultivo da Bloomberg New Energy Finance, Michael Liebreich.
– Os dados destacam a cada vez maior competitividade da energia solar e eólica, guiada em parte pelo movimento de muitos países para ampliar a capacidade por leilões reversos ao invés de com tarifas vantajosas, uma mudança que coloca os produtores sob constante pressão de preço – completou.
Volume de serviços cai 6,3%
14 de Janeiro de 2016, 10:44Com o resultado de novembro, o setor manteve a sequência de números negativos verificados em 2015
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O volume de serviços prestados no Brasil, em novembro de 2015, caiu 6,3% na comparação com novembro de 2014. É a maior queda da série iniciada em 2012. Em outubro, a redução havia sido de 5,8% e, em setembro, de 4,8%. Com o resultado de novembro, o setor encerra os onze meses de 2015 com retração acumulada de 3,4%.
Em novembro, a receita nominal fechou também em queda de -0,8%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses registrou queda de -3,1%. Já a receita nominal do período fechou em alta 1,4% no ano e de 1,8% no acumulado de 12 meses. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada, nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Com o resultado de novembro, o setor manteve a sequência de números negativos verificados em 2015. A exceção foi março, quando houve crescimento de 2,3%. Quanto aos resultados por atividade, todos os segmentos tiveram variações negativas, com destaque para os serviços prestados às famílias, que caíram 6,6%.
Transportes e Correios
Liderado pelos segmentos de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios, o volume de serviços prestados no país fechou novembro de 2015 com queda de 6,3% na comparação com novembro de 2014. É a maior redução da série histórica iniciada 2012.
Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o segmento de transportes e correios fechou novembro com queda de 8,2% em relação a novembro de 2014, contribuindo com -2,6 pontos percentuais para a diminuição global do setor.
A pressão exercida pelo segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios foi seguida por serviços de informação e comunicação com redução de 4,4% em relação a novembro de 2014, contribuindo para a taxa global com retração de 1,6 ponto percentual; e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3 ponto). Os serviços prestados às famílias e outros serviços apresentaram recuo de 6,6% e contribuição de -0,4 ponto percentual. Outros serviços fecharam novembro com redução de 7,4%.
Com o resultado negativo de novembro, o setor manteve a sequência de resultados negativos registrados ao longo de 2015. A exceção foi março, quando o setor acusou crescimento de 2,3% sobre março de 2014. Quanto aos resultados por atividade, todos os segmentos registraram variações negativas.
Rainha Mathilde da Bélgica Recebe Rainha Rania da Jordânia em Bruxelas.
13 de Janeiro de 2016, 15:20Rainha Mathilde da Bélgica recebe a Rainha Rania da Jordânia numa Reunião com muito Glamour no Palácio Real de Bruxelas. Rania da Jordânia, conhecida Internacionalmente por ser uma grande defensora dos direitos humanos, continua seu Tour pela Europa para discutir o Crise dos Refugiados Sírios que fogem para Países vizinhos, incluindo a Jordânia. A Monarca disse ao Primeiro Ministro da Bélgica que os Líderes da União Europeia devem tomar medidas mais ousadas para lidar com a Crise dos Refugiados Sírios, para enfrentar uma das piores Crises Humanitárias da Europa.
Mathilde, 43 anos, esposa do Rei Philippe da Bélgica, recebe no Palácio Real de Bruxelas, Rania, 46 anos, casada a 22 anos, com um dos Homens Mais Ricos do Mundo, o Rei Abdullah da Jordânia.
Mathilde e Rania, uma reunião com muito Glamour no Palácio Real de Bruxelas.
Mathilde, 43 anos, esposa do Rei Philippe da Bélgica, recebe no Palácio Real de Bruxelas, Rania, 46 anos, esposa do Rei Abdullah da Jordânia e Mãe de quatro filhos.
Rainha Mathilde da Bélgica recebe a Rainha Rania da Jordânia.
A Recepção no Palácio Real de Bruxelas.
A Recepção oferecida da Rainha Rania da Jordânia no Palácio Real de Bruxelas.
Um Duelo de Beleza e Glamour das Rainhas.
Rania e Mathilde, grandes fãs da Internet, trocam informações diárias pelo TWITTER.
A Rainha Mathilde no final da recepção em homenagem a Rainha Rania da Jordânia.
Rainha Rania da Jordânia, encontra Charles Michel, Primeiro Ministro da Bélgica.
A Rainha Rania da Jordânia recebe as Boas Vindas do Primeiro Ministro da Bélgica.
A Rainha Rania e Charles Michel, Primeiro Ministro da Bélgica.
A Rainha Rania da Jordânia foi recebida pelo Primeiro Ministro da Bélgica, Charles Michel.
Rania da Jordânia, 46 anos, e considerada uma das Rainhas mais Ricas e Bonitas do Mundo.
A Rainha Rania da Jordânia, admirada no Mundo inteiro, pela beleza Clássica, e pela sua Luta em Defesa aos Direitos Humanos.
Jean Claude Juncker, Presidente da Comissão da União Europeia, recebe a Rainha Rania da Jordânia, na sede da Entidade em Bruxelas.
Rainha Rania da Jordânia foi recebida na semana passada por David Cameron, Primeiro-Ministro do Reino Unido em Downing Street, para discutir a Crise dos Refugiados Sírios.
Fotos: GettyImages/AFP/Reuters
Roma demite técnico Rudi Garcia
13 de Janeiro de 2016, 15:06
O clube está perto de contratar Luciano Spalletti pela segunda vez, de acordo com relatos da mídia italiana
Por Redação, com Reuters – de Roma:
A Roma demitiu o técnico Rudi Garcia, informou o clube italiano nesta quarta-feira, após uma perda de ritmo na disputa pelo título por conta de uma sequência de atuações ruins.
O clube está perto de contratar Luciano Spalletti pela segunda vez, de acordo com relatos da mídia italiana.
Spalletti, que treinou a Roma entre 2005 e 2009, escreveu em sua página no Facebook na terça-feira: “Irei terminar o que comecei!”, e postou uma foto dele próprio com o capitão da Roma, Franceso Totti.
Após liderar por pouco tempo a Liga Italiana nesta temporada, a Roma caiu para quinta posição após somente uma vitória nas últimas sete partidas.
– A AS Roma anuncia que liberou o técnico do primeiro time, Rudi Garcia, e seus assistentes Frederic Bompard e Claude Fichaux – informou o clube em comunicado em seu site oficial.
Garcia estava no comando do clube desde 2013.
Spalletti está sem emprego desde sua demissão do Zenit São Petersburgo, da Rússia, em 2014. Reportagens na Itália informam que ele acertou termos pessoais e um contrato de 18 meses com a Roma. O anúncio é esperado para quinta-feira.
‘Cinquenta Tons de Cinza’ é indicado a prêmio Framboesa de Ouro
13 de Janeiro de 2016, 14:54
Os vencedores dos prêmios Framboesa de Ouro são escolhidos pela Internet por cerca de 900 integrantes do comitê Framboesa
Por Redação, com Reuters – de Los Angeles:
O prêmio Framboesa de Ouro anunciou os candidatos a piores produções cinematográficas do ano nesta quarta-feira, com o romance sensual Cinquenta Tons de Cinza e a aventura sobre o universo dos videogames Pixels, com Adam Sandler, entre os principais indicados, enquanto Silvester Stallone concorre a um prêmio de redenção.
Cinquenta Tons de Cinza, Pixels, a saga de ficção científica O Destino de Júpiter e a comédia Segurança de Shopping 2, com seis indicações cada, e o longa de super-heróis Quarteto Fantástico, que recebeu cinco indicações, vão disputar a estatueta de pior filme.
O irônico prêmio Framboesa de Ouro foi criado em 1980 e serve com antídoto à prestigiosa cerimônia do Oscar, com os organizadores entregando um troféu pintado de dourado e avaliado em US$ 4,97 aos piores filmes do ano.
Stallone, que venceu seu primeiro Globo de Ouro da carreira na semana passada pela retomada de seu papel como Rocky Balboa no longa Creed, foi nomeado ao prêmio de redenção, indo de “campeão de todos os tempos do Framboesa a indicado ao prêmio 2015″.
Ele vai competir com Will Smith, nomeado por seu papel redentor em Um Homem entre Gigantes, a atriz-diretora Elizabeth Banks, indicada por dirigir o sucesso A Escolha Perfeita 2, e o cineasta de horror M. Night Shyamalan, que depois de alguns fracassos dirigiu o sucesso de suspense A Visita.
Os vencedores dos prêmios Framboesa de Ouro são escolhidos pela Internet por cerca de 900 integrantes do comitê Framboesa, e qualquer um pode se inscrever para votar, uma vez que pague uma filiação a partir de US$ 40.
O cerimônia do Framboesa de Ouro ocorre tradicionalmente em Hollywood na noite anterior à cerimônia do Oscar, marcada para 28 de fevereiro, e poucos premiados comparecem.
Eddie Redmayne, um dos cotados para receber o Oscar de melhor ator por seu papel em A Garota Dinamarquesa, emplacou uma indicação ao Framboesa de pior ator por sua atuação em O Destino de Júpiter, enquanto Rooney Mara, possível indicada ao Oscar de melhor atriz, recebeu uma indicação ao Framboesa de atriz coadjuvante por seu desempenho como Tiger Lily em Pan.
Safira azul estrela, maior do mundo, pode chegar a R$ 700 milhões
13 de Janeiro de 2016, 14:51A safira azul estrela encontrada foi apresentada pelo seu proprietário na cidade de Ratnapura, no Sri Lanka
Por Luciana Rangel – de Berlim
O Instituto de Gemologia de Colombo certificou que a safira pesa 1.404.49 quilates e autentificou que é a maior gema encontrada até então.
A maior safira azul estrela já encontrada foi apresentada pelo seu proprietário na cidade de Ratnapura, no Sri Lanka. O Instituto de Gemologia de Colombo certificou que a pedra pesa 1.404.49 quilates e autentificou que é a maior gema encontrada até então.
Avaliada em cerca de R$ 400 milhões, o dono da pedra, que prefere o anonimato, pretende vendê-la em leilão e acredita chegar ao valor de R$ 700 milhões.
Tropa de elite da Administração Penitenciária treina para os Jogos Olímpicos
13 de Janeiro de 2016, 14:41
Criado em 2004, o Grupamento de Intervenção Tática coleciona histórias bem sucedidas no controle de distúrbios dentro das unidades prisionais Fluminenses
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:
Corrida, treinamento físico e tático, estudo de casos, aprimoramento nas negociações, além de aperfeiçoamento no manuseio e utilização de armas de menor letalidade. Essa é a rotina de treinamento do Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Secretaria de Administração Penitenciária, que se prepara visando a segurança nas unidades prisionais durante os Jogos Olímpicos deste ano.
Segundo o diretor do GIT, inspetor Cláudio Andrade, durante os Jogos, a secretaria estará com todo o seu efetivo de prontidão e aquartelado para qualquer emergência. A unidade, que conta hoje com 143 homens, já iniciou o treinamento.
Estamos aprimorando as técnicas para atuar, caso necessário, e debelar qualquer atitude suspeita – explicou o diretor.
Criado em 2004, o Grupamento de Intervenção Tática coleciona histórias bem sucedidas no controle de distúrbios dentro das unidades prisionais Fluminenses. O grupamento – que tem sua sede no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste – está de prontidão 24 horas.
O Curso
A unidade de elite da Secretaria de Administração Penitenciária realiza uma seleção rigorosa. Os testes vão desde conhecimentos gerais à aptidão física. Após aprovação, o inspetor passa por um curso de quase três meses.
No último curso iniciamos com 45 inscritos, mas só 20 conseguiram se formar. Muitos desistem porque o treinamento é rigoroso, em sistema de internato durante os dois meses e meio. Mas o treinamento não para no curso. Vivemos aperfeiçoando as nossas técnicas” disse Andrade.
Rio divulga atrações da Programação Cultural Cidade Olímpica
13 de Janeiro de 2016, 14:28
A Programação Cultural Cidade Olímpica vai apoiar a realização de temporadas populares de espetáculos
Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:
A Secretaria Municipal de Cultura divulgou, nesta quarta-feira, as primeiras 153 atrações da Programação Cultural Cidade Olímpica, que será realizada entre maio e setembro de 2016, durante os períodos Olímpico e Paralímpico. As iniciativas foram contempladas por meio do programa de edital de fomento Cidade Olímpica, que vai investir R$ 17,5 milhões na realização de atividades em equipamentos culturais públicos e privados em todas as regiões da cidade. Ao todo serão contemplados 74 bairros. Na linha de ação Arte Sem Limites, foram selecionadas onze inciativas realizadas por artistas portadores de necessidades especiais.
Abrangente, a Programação Cultural Cidade Olímpica vai apoiar a realização de temporadas populares de espetáculos teatrais e a realização de produtores independentes em ruas, praças e clubes de bairro.
– Vamos dar voz, vez e palco para a produção cultural carioca – ressaltou o secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero.
O resultado completo está publicado no site da Secretaria Municipal de Cultura. Até abril, conforme sejam divulgados os resultados dos outros dois editais e seleções públicas ainda em andamento, novos eventos serão integrados ao calendário cultural da cidade. Também integram a programação projetos patrocinados por meio do programa de fomento anual e por meio da lei municipal de incentivo à cultura.
As atrações da Programação Cultural Cidade Olímpica serão acessadas gratuitamente ou com descontos, mediante a apresentação do Passaporte Cultural Cidade Olímpica, iniciativa inspirada no Passaporte dos Museus Cariocas, que foi lançado com grande sucesso por ocasião das comemorações dos 450 anos do Rio. Além dos equipamentos culturais municipais como lonas culturais, arenas cariocas e teatros, também participam da programação centros culturais e espaços de 74 bairros, entre eles a Casa do Jongo, em Madureira; o Centro de Artes da Maré, na Maré; o Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico; o Teatro Odisseia e o Bar Semente, na Lapa; o Teatro Bangu, em Bangu; o Teatro Poeira, em Botafogo; a Biblioteca Parque Estadual e o Paço Imperial, no Centro.
Grandes personagens da cultura carioca serão celebrados pelas atrações da Programação Cultural Cidade Olímpica. A lista de baluartes inclui os cantores Orlando Silva e Ataulfo Alves, o maestro Anacleto de Medeiros e o dramaturgo Nelson Rodrigues. Gêneros tipicamente cariocas como o samba, o chorinho e o funk serão reverenciados por inciativas com realização previstas não apenas em teatros e centros culturais, mas também em coretos e praças. Movimentos que influenciaram a cultura carioca, tais quais o tropicalismo e a black music, serão homenageados com exposições e shows. A programação terá apresentações do MPB4, Wilson das Neves, Quarteto em Cy, Escola Portátil de Música, Velha Guarda da Mangueira e de outros nomes consagrados, além de uma nova geração de fazedores de cultura.
Fomento Cidade Olímpica
O Fomento Cidade Olímpica foi dividido em cinco linhas de ação: apoio a produções culturais em instituições culturais públicas (R$ 2 milhões); apoio a projetos culturais em instituições culturais privadas (R$ 2 milhões); temporada popular (R$ 2 milhões), para a realização de espetáculos de teatro, dança, música e circo; apoio à produção independente e manifestações populares (R$ 3 milhões), seleção de projetos de bailes, circuitos, saraus, rodas, manifestações culturais populares e intervenções urbanas; e Arte Sem Limites (R$ 1 milhão), apoio a atividades, espetáculos, processos de formação e companhias que envolvam acessibilidade e inclusão nas artes, em diversas linguagens.
A Programação Cultural Cidade Olímpica ainda contará com a contribuição de iniciativas que serão selecionadas pelo Programa Ações Locais Cidade Olímpica e Viva o Talento! Cidade Olímpica, cujos processos estão em andamento. Também integram a programação outros projetos patrocinados pelo programa de fomento regular e por meio da lei de incentivo à cultura.