Os Anonymous já começaram sua operação para revelar membros do grupo racista norte-americano Ku Klux Klan (KKK), informou a conta da ação do grupo no Twitter através de uma série de postagens nesta segunda-feira (2). Na chamada Operação KKK, os primeiros ataques já estão sendo feitos e derrubaram alguns dos sites ligados ao grupo.
Os ataques ocorrem em antecipação à revelação de nomes de membros do grupo, que deve ser deflagrada pelos Anonymous na próxima quinta-feira (5). A ação também está sendo chamada de HoodsOff (“Tirando Capuzes” em tradução livre), em referência aos capuzes utilizados por membros do KKK em seus encontros.
A expectativa é que cerca de mil membros proeminentes do grupo sejam desmascarados pelos Anonymous — estimativas apontam que o KKK tenha de 5 mil a 8 mil membros. A expectativa é que nomes de políticos e policiais também estejam entre os revelados.
“Depois de observar muitos de vocês de perto por muito tempo, estamos confiantes que aplicar transparência nas suas células organizacionais é o único curso de ação correto, justo e apropriado”, escreveram os Anonymous na última terça-feira.
Alguns dos ataques preliminares estão sendo realizados por grupos que dizem não estarem conectados aos Anonymous. Entre eles está o Amped Attacks, grupo hacker que se coloca contra discursos de ódio e afirmou ter derrubado o site oficial da Westboro Basptist Church — um grupo religioso conhecido pelo discurso homofóbico e antisemita. No final da tarde deste domingo, o site já havia voltado ao ar.
O grupo também alegou ter conseguido acesso a bases de dados de uma série de sites do KKK, que entre eles continham subscrições de e-mails de aguns políticos norte-americanos. Suas alegações ainda não foram confirmadas, no entanto.
A “Operação KKK” teve início no ano passado, quando a justiça norte-americana inocentou o policial Darren Wilson, que matou o jovem negro Michael Brown, de 18 anos, que estava desarmado.
Com informações de TechCrunch e Canaltech.