Lançado o Linux Kernel 4.5 Release Candidate 6, versão final chega em março
29 de Fevereiro de 2016, 15:28Foi lançado no último domingo (28) o Linux Kernel 4.5 RC6 para download e teste. Segundo Linus Torvalds, o novo Release Candidate é composto por um grande patch destinado ao driver de rede, que é de aproximadamente 40 por cento de toda as alterações para esta versão. O restante é em sua maioria atualizações de drivers, especialmente para USB, GPU, som e ACPI.
Mas há também as atualizações habituais para as arquiteturas de hardwares, especialmente para ARM, x86 e ARC, várias melhorias para o núcleo de rede, mudanças perf menores, bem como várias correções para os sistemas de arquivos NFS, VFS, e DAX.
“Eu gostaria que o rc6 fosse menor, mas ao mesmo tempo eu estou aliviado porque Kirill encontrou e corrigiu o problema com a série de limpeza no THP que nos tem atormentado neste ciclo de lançamento”, diz Linus Torvalds em seu anúncio. “Eu gostaria de dizer que as coisas estão no bom caminho para o calendário já familiar de lançamento, mas vamos ver como as coisas vão ficar na próxima semana.”
Linux Kernel 4.5 pode chegar em março
Ao que parece, o Linux Kernel 4.5 poderá ser lançado em março deste ano, provavelmente em cerca de duas ou três semanas a partir de hoje, isso dependendo se Linus Torvalds decidir lançar o sétimo ou outavo Release Candidate.
Sendo assim, o ciclo de desenvolvimento do kernel vai continuar na próxima semana com a build RC7 e, se tudo correr bem, a versão final deve estar disponível em todo o mundo em 13 de março. Caso contrário, o Linux Kernel 4.5 será lançado no dia 20 de março.
De qualquer maneira, você pode agora mesmo testar o Linux Kernel 4.5 Release Candidate 6 baixando o código fonte no site kernel.org, clicando aqui. Caso queira conferir mais detalhes sobre todas as novidades implementadas nesta nova versão RC, confira o anúncio oficial através deste link.
Com informações de Softpedia, LKML e LinuxBuzz.
Raspberry Pi ganha nova versão com Wi-Fi e Bluetooth integrados
29 de Fevereiro de 2016, 15:26Comemorando o quarto ano desde seu lançamento como o computador mais barato do mundo, o Raspberry Pi ganha sua terceira versão nesta segunda-feira (29). E, em meio a melhorias de hardware, chega a grande novidade que deve agradar aos entusiastas – o dispositivo, finalmente, possui conexões Wi-Fi e Bluetooth integradas em seu pacote básico, dispensando a aquisição de hardware adicional, como era feito até agora.
O preço, entretanto, continuou baixo: US$ 35, ou cerca de R$ 140. Pelo valor, o comprador leva para casa um computador com processador ARM Cortex-A53 com 1,2 GHz e quatro núcleos e 1 GB de memória RAM. Além das já citadas conexões sem fio, o aparelho também vem com quatro entradas USB, uma porta Ethernet, conexão para cartão microSD e uma saída HDMI, além, claro, do conector para o plugue de alimentação.
Em termos de performance, mais uma vez, trata-se de um pequeno notável, com a organização Raspberry Pi, responsável pela fabricação, indicando que a nova versão é dez vezes mais rápida que a primeira, que surpreendeu o mercado quando lançada, em 2012. O novo aparelho também é plenamente compatível com projetos e sistemas criados para as versões anteriores, e elas, inclusive, continuam à venda. A diferença, na comparação com o modelo anterior, além da conectividade sem fio embarcada, é a performance 33% melhor do processador e 60% maior pela mudança de arquitetura, dos 32 para os 64-bits.
O trabalho de cerca de seis meses no design e desenvolvimento do aparelho também levou a um sistema que ocupa quase que o mesmo espaço de seus antecessores, sendo a posição dos LEDs o único diferencial aqui. Eles mudaram de lado para abrir espaço para a antena Wi-Fi, o que significa que cases que abrigavam os antigos Raspberry Pis podem não ser compatíveis com a nova versão.
De acordo com a fundação, o lançamento acontece já nesta segunda-feira por meio da internet e também de revendedores autorizados em países como os Estados Unidos. No Brasil, entretanto, não existe representação oficial, e um Raspberry Pi 2, por exemplo, sai por valores que variam em torno dos R$ 270 por aqui.
Com informações de Raspberry Pi Foundation e Canaltech.
Segundo a Software Freedom Conservancy, implementar o ZFS no Ubuntu viola a licença GPL
29 de Fevereiro de 2016, 15:23Desde que a Canonical anunciou seus planos para implementar o sistema de arquivos ZFS (Zettabyte File System) no Ubuntu, ouve a preocupação por parte de alguns membros da comunidade que acreditam que a decisão da empresa viola a licença GPL. Isso porque o ZFS está licenciado sob a CDDL e o Linux Kernel sob a GPL v2, o que em teoria significa que não é possível disponibilizar ambos no mesmo sistema.
Agora, a organização sem fins lucrativos Software Freedom Conservancy reacendeu essa discussão, afirmando que a Canonical ao implementar o sistema de arquivos na próxima versão do seu sistema operacional, o Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus), está violando a licença GPL.
Segundo a organização, o principal problema parece estar relacionado com a integração do ZFS no sistema binário do Linux Kernel, algo que não seria legal. A diferença é que a Canonical está fornecendo o ZFS como um módulo do kernel, que é uma abordagem muito diferente, mas a Software Freedom Conservancy não concordar.
Quando a Canonical revelou que estava disposta a dar suporte ao ZFS, a empresa também contatou alguns advogados, que afirmaram que as licenças não estão em conflito. Porém, a Software Freedom Conservancy não concorda com esta posição e diz que os advogados da Canonical consultados são uma minoria, embora ainda não se saiba como a organização chegou a essa conclusão.
A posição da Canonical também é baseada em precedência. Há pelo menos dois exemplos para ajudá-los. Um deles foi mencionado na mensagem de Dustin Kirkland, na semana passada. O Linux Kernel, sob a GPL v2, usa um blob binário proprietário da NVIDIA. Duas licenças muito diferentes que podem facilmente coexistir.
Outro exemplo é o Lawrence Livermore National Lab, que usa o ZFS em seu supercomputador Sequoia e também está usando o Red Hat Enterprise Linux. Na verdade, Lawrence Livermore National Lab trabalhou com a Sun Microsystems, os criadores originais do ZFS, para criar um port do sistema de arquivos para ser usado no Linux, há mais de seis anos atrás. Além disso, o zfsonlinux.org afirma que não há “qualquer licença que impede a distribuição [do ZFS] na forma de um módulo binário ou na forma de código fonte.”
Com isso, acredita-se que a Canonical não terá nem um problema em disponibilizar o Ubuntu 16.04 LTS com suporte para o sistema de aquivos ZFS. Porém, só resta esperar para sabemos qual será agora a decisão da empresa sobre esses novos acontecidos.
E você, o que pensa sobre o assunto? Será que é só implicância da Software Freedom Conservancy? Deixe-nos saber sua opinião nos comentários!
Com informações de Softpedia, Software Freedom Conservancy e LinuxBuzz.
FBI prende responsável por vazar filmes em sites de Torrent
29 de Fevereiro de 2016, 15:21Existe uma anedota entre quem costuma baixar filmes na internet – a temporada de premiações, que se encerra agora com a entrega do Oscar, é também a temporada dos vazamentos, com o vazamento de boa parte dos filmes cotados para os prêmios. É uma tradição na qual, entretanto, o FBI está de olho e, neste domingo (28), a agência anunciou a prisão de um responsável por vazar pelo menos dois longas de destaque.
Kyle Moriarty, de 31 anos, foi capturado na cidade de Lancaster, na Inglaterra, e é acusado de piratear pelo menos dois filmes: O Regresso, que finalmente rendeu o Oscar a Leonardo DiCaprio; e “Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, o Filme, animação que traz o clássico personagem de volta. Em ambos os casos, se tratam dos chamados “screeners” – cópias obtidas a partir de DVDs e Blu-rays enviados para membros da indústria que resultam em arquivos de alta qualidade colocados na internet.
O acusado confessou ter feito o upload de ambas as produções para o serviço de torrents privado Pass the Popcorn. De lá, os arquivos teriam rodado a internet. Moriarty ainda admitiu ter tido acesso aos discos privados enquanto trabalhava nos galpões de um estúdio de cinema que não foi revelado. Ele copiou os dois filmes em um pendrive durante sua jornada de trabalho e, de casa, os colocou na internet.
Segundo o FBI, somente a cópia de O Regresso teria sido baixada mais de um milhão de vezes desde o lançamento. A agência destacou que, em ambos os casos, os filmes foram liberados na internet antes mesmo do lançamento nos cinemas, o que levou muita gente a assisti-los em casa em vez de ir às salas, ocasionando prejuízos estimados em cerca de US$ 1,12 milhão para a Fox, distribuidora do longa.
Em uma declaração liberada ao público, a juíza responsável pelo caso, Eileen Decker, agradeceu a cooperação de agências internacionais na prisão de Moriarty e disse que, como representante do estado norte-americano da Califórnia, o combate contra a pirataria é um de seus focos principais. Afinal de contas, o cinema é uma das principais economias da região na qual trabalha e, para ela, qualquer ato que quebre leis de direitos autorais também interfere nos trabalhos e salários de milhares de funcionários da indústria, bem como seus familiares.
O acusado já está preso e deve começar a passar pelos procedimentos legais na próxima semana. Se condenado, ele pode passar até três anos na prisão.
Com informações de Torrent Freak e Canaltech.
LibreOffice está ganhando suporte nativo ao GTK3 em seus menus
29 de Fevereiro de 2016, 15:19Os desenvolvedores do LibreOffice estão trabalhando em algumas mudanças importantes para o software, como a implementação de menus com suporte nativo ao GTK3. A suite de escritório é considerada a mais utilizada na plataforma Linux, por conta disso o novo recursos já deveria estar disponível, sendo parte de algumas mudanças que tornariam a aplicação muito mais bonita.
Aparentemente, o LibreOffice se parece um pouco melhor quando está sendo executado em um ambiente alimentado pela tecnologia Qt. Contudo, isso não significa que os usuários tem grandes problemas quando não estão utilizando o KDE, por exemplo, mas apenas que a suíte de escritório terá um aspecto melhor quando, finalmente, os menus de contexto e a barra de menu forem compatíveis com o GTK3.
Com algumas exceções notáveis, como é o caso do GNOME, por exemplo, parece que muitos dos ecossistemas Linux estão se movendo para o Qt. Mesmo assim, o trabalho dos desenvolvedores do LibreOffice é bem-vindo. As mudanças estão sendo implementadas de forma gradual, por isso não espere tudo mudando de uma só vez.
Infelizmente, ainda não há indicações de quando essas mudanças estarão disponíveis para o usuário final, mas provavelmente a novidade fará sua estreia ainda na série 5.1.x da suíte de escritório. Mais detalhes você confere no anúncio oficial, clicando aqui.
Com informações de Softpedia e LinuxBuzz.