Firefox 35 chega com várias novidades e traz Hello para chamadas in-app
15 de Janeiro de 2015, 13:08Alguns meses atrás a Mozilla disponibilizou o Firefox Hello, comunicador global desenvolvido para funcionar diretamente dentro do navegador. Com ele é possível realizar chamadas online sem precisar sair do browser ou abrir um novo aplicativo ou software.
A desenvolvedora irá começar a implementá-lo em seu navegador Firefox a partir da próxima atualização, que deverá acontecer nas próximas semanas. De acordo com o blog da empresa, um ícone do Firefox Hello aparecerá disponível no canto superior direito da barra de ferramentas e dentro do menu de personalização.
Para utilizá-lo no navegador bastará o usuário clicar em “Start a conversation”. A partir daí uma janela será aberta com um autorretrato do remetente até que a pessoa convidada entre na chamada. Enquanto o usuário aguarda a entrada de outra pessoa na chamada, é possível continuar navegando na internet normalmente. O Hello indica quando a chamada é respondida por meio de seu ícone, que fica azul. Há também um alerta sonoro.
“Estamos desenvolvendo o Firefox Hello em parceria com a Telefónica, utilizando a tecnologia TokBox para alavancar a ferramenta, mas esse é apenas o começo. Esperamos adicionar novos recursos à ferramenta, como compartilhamento de tela e colaboração online, para que os usuários possam ter mais produtividade e tirar o máximo proveito de suas chamadas de vídeo, seja na hora de planejar as férias, fazer compras online ou para uma chamada coletiva durante um jogo. As possibilidades são infinitas”, declarou o diretor de produto Firefox na Mozilla, Chad Weiner.
O sistema desenvolvido pela Mozilla cria uma URL compartilhável para cada conversa, oferecendo facilidade para que as pessoas possam se comunicar por vídeo ou áudio. Além disso, o Hello permite personalizar as conversas para organizá-las de maneira mais fácil. É possível criar múltiplas conversas e nomeá-las com tópicos personalizados, assim, fica mais fácil alternar as pessoas com quem se fala com maior frequência.
O recurso também disponibiliza as conversas gravadas no navegador, tudo sem a necessidade de criar uma conta ou informar dados pessoais, algo que a Mozilla vem enfatizando como grande diferencial diante das concorrentes.
Outra novidade do Firefox 35 é a chegada da loja virtual Firefox Marketplace para desktop, atualmente em fase beta. Esse recurso já está disponível nos sistemas operacionais móveis Firefox OS e Firefox para Android. Agora, a companhia vem pedindo a ajuda dos usuários para levar os aplicativos do Marketplace para Windows, Mac e Linux.
Há também mais possibilidades com relação ao Firefox Share: as grandes redes sociais (Facebook, Twitter, Tumblr e Google+) estão agora disponíveis num só local do navegador. Assim, ficou mais fácil compartilhar conteúdo sem deixar o site que o usuário está visitando. Para fazer isso, contudo, é necessário ativar o serviço por meio da Share Activation Page.
É bom lembrar que tudo isso pode ser agregado à barra de ferramentas do Firefox por meio do Modo de Customização do navegador. Abaixo, seguem algumas das mudanças para desktop:
- Firefox Hello com novo modelo de conversação baseado em salas;
- Nova interface de busca mais localidades disponíveis;
- Acesso à loja virtual Firefox Marketplace a partir do menu de Ferramentas e de botão opcional na Barra de Ferramentas;
- Suporte interno para H264 (MP4) para versões Mac OS X Snow Leopard (10.6) e superiores e novas aplicações nativas;
- Manuseio de estilo dinâmico modificado para melhorar a resposta ao usuário;
- Implemento da HTTP pública Key Pinning Extension, para aumentar a autenticação de conexões encriptadas;
- Melhor coerência espacial com o uso do processo tile rendering em ambiente OS X;
- Redimensionamento de imagens de alta definição melhorado.
Algumas alterações foram feitas para corrigir bugs e outras são destinadas aos desenvolvedores. Para saber mais, clique aqui.
Android
Enquanto a versão do Firefox 35 tem mais recursos no lançamento para desktop, o aplicativo para Android também traz algumas novidades interessantes. A maior delas talvez seja o gerenciador de downloads integrado.
Abaixo, algumas das alterações na versão para dispositivos móveis:
- Busca do Bing agora usa protocolo de segurança HTTPS.
- Serviço de geolocalização da Mozilla melhorado ao dividir sinais de Wi-Fi e de celulares. Para ativar esse recurso, basta abrir o menu de Configurações e, na seção “Mozilla”, procurar por “Mozilla Location Services”, na opção Data Choices;
- Diálogo nas buscas adicionado à páginas contendo erros;
- Uso do gerenciador Android Download para manter o rastreamento de arquivos baixados;
- Manuseio de estilo dinâmico modificado para melhorar a resposta ao usuário;
- Implemento da HTTP pública Key Pinning Extension, para aumentar a autenticação de conexões encriptadas;
- Alguns dispositivos têm agora a capacidade de visualizar a atividade de pesquisa deslizando o dedo sobre a tela para cima ou a partir do widget de busca.
A exemplo da versão para desktop, outras alterações foram correções e mudanças destinadas aos desenvolvedores. Para ver a lista completa, clique aqui.
Este é o primeiro lançamento do Firefox em 2015 e, como cada lançamento acontece a aproximadamente cada seis semanas, o Firefox 36 deve estar disponível no final de fevereiro.
Operadoras ganham incentivos do governo para construir redes de banda larga
15 de Janeiro de 2015, 13:03O Ministério das Comunicações anunciou nesta quarta-feira (14) que vai ajudar as operadoras brasileiras de telefonia móvel na construção de novas redes para as tecnologias 3G e 4G. A decisão faz parte de uma nova alteração na Portaria nº 55, de março de 2013, que estabeleceu medidas para submissão de projetos, acompanhamento e fiscalização das empresas que desejam participar do REPNBL-Redes, o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações.
Segundo informa o site Convergência Digital, com o auxílio do governo, a expectativa do ministério é que novos projetos sejam apresentados pelas concorrentes nos próximos meses, uma vez que apenas a operadora Vivo tinha conseguido acesso ao REPNBL-Redes. Além disso, a medida também beneficia a ampliação ou construção de redes OPGW (elétrica) e de acesso sem fio.
No caso de cabos OPGW, por exemplo, o porcentual de tecnologia nacional referente ao valor total do projeto e dos equipamentos de rede caiu de 70% para 35%. Já na implantação, ampliação ou modernização de rede de acesso móvel, o índice exigido passou de 50% para 35%.
As companhias terão até o dia 30 de junho deste ano para apresentar seus projetos e o prazo para que os incentivos fiscais sejam direcionados para essas propostas termina no dia 31 de dezembro de 2016.
De acordo com o Ministério das Comunicações, o REPNBL-Redes já totaliza 627 projetos aprovados pelo governo e que beneficiaram 2.953 municípios com a ampliação ou a construção de novas redes, que garantirão maior acesso da população à banda larga. Já os investimentos da parte das empresas que aderiram ao programa alcançaram R$ 8,2 bilhões.
Criado em setembro de 2012, o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações suspende impostos como PIS, Cofins e IPI nas obras e compras de equipamentos que favoreçam a expansão da banda larga no Brasil. As mudanças dos índices já podem ser consultados na portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Samsung lança o Z1, seu primeiro smartphone com o Tizen OS
15 de Janeiro de 2015, 12:59Depois de muitos rumores, possíveis desistências e até mesmo uma grande mudança nos planos, a Samsung finalmente lançou o Z1, seu mais novo smartphone com o sistema operacional Tizen. Com foco nos mercados emergentes, o celular está sendo comercializado desde a manhã desta quarta-feira (14) exclusivamente em território indiano, onde está sendo vendido por ₹ 5.700, um valor equivalente a cerca de R$ 250.
Em três opções de cores – branca, preta e vinho –, o Samsung Z1 traz tela de quatro polegadas e apenas uma câmera de 3,1 megapixels. Os 4 GB de memória interna podem ser expandidos para até 64 GB por meio de cartão microSD e o celular ainda oferece a possibilidade de utilização de dois chips ao mesmo tempo. O processador é um dual-core de 1,2 GHz, acompanhado de 768 MB de memória RAM.
Mas a grande novidade do modelo está mesmo em sua interface, bastante simplificada e voltada para a utilização por clientes que não têm tanta intimidade assim com a tecnologia. Nas informações oficiais, porém, nenhuma novidade sobre a possível compatibilidade com aplicativos do Android, um rumor que foi publicado ainda nesta semana.
A emulação, como vinha sendo chamada por alguns especialistas, ainda não pode ser verificada. Mesmo assim, a Samsung confirmou que o aparelho já vem com uma série de funcionalidades, como apps de canais de televisão indianos, serviços de streaming de conteúdo e utilitários como antivírus, sistemas de armazenamento de dados na nuvem e funções de alerta de emergência capazes de comunicar a polícia automaticamente sobre a localização do usuário.
Também levando em conta a necessidade de autonomia dos usuários iniciantes, a Samsung incluiu no Z1 o mesmo sistema de economia de bateria disponível em diversos de seus modelos Android mais recentes. A promessa é de dois dias de funcionamento em stand by ou oito horas de conversação, períodos que podem ser sensivelmente ampliados caso o usuário faça uso dos sistemas de gestão de energia.
Por enquanto, nada de confirmação do aparelho para outros territórios. Como o foco da Samsung com seus smartphones com Tizen é justamente os mercados emergentes, pode até ser que a gente veja alguns modelos do tipo chegando ao Brasil. Por enquanto, porém, esse não é o caso do Z1, que foi confirmado apenas para a Índia.
Carregador de parede USB construído com Arduino espiona teclados sem fio da Microsoft
15 de Janeiro de 2015, 12:55Um pesquisador de segurança criou uma ferramenta-espiã que se parece e funciona como um carregador de parede com entrada USB capaz de invadir qualquer teclado Microsoft sem fio. De acordo com o Venture Beat, há até instruções online de como construí-lo.
Chamado de KeySweeper, o dispositivo baseado na plataforma eletrônica de código aberto Arduino pode encontrar, descriptografar, registrar e relatar todas as teclas pressionadas, além de armazenar todo o conteúdo tanto online quanto localmente.
O dispositivo-espião inclui uma ferramenta baseada na web para monitoramento de digitação ao vivo e pode enviar alertas via SMS de acordo com o acionamento de palavras, nomes de usuários ou URLs (caso o usuário tenha interesse em roubar códigos PIN ou senhas). Além disso, o KeySweeper continua trabalhando mesmo após ser retirado da tomada graças a uma bateria interna recarregável.
Ainda de acordo com o site, o criador, Samy Kamkar, afirma não ter levado mais do que “alguns dias” para construir o dispositivo e somente fez uma pausa durante as festas de final de ano. Na semana passada, ele finalmente decidiu “documentar o aparelho de forma apropriada”.
Por enquanto, o KeySweeper só afeta os teclados sem fio da Microsoft e é capaz de espionar a maioria deles. Procurada, a companhia de Redmond disse já saber da existência de tal dispositivo. “Estamos cientes de relatos sobre o dispositivo ‘KeySweeper’ e estamos investigando”, disse um porta-voz.
Tecnicamente falando, a ferramenta-espiã explora vários bugs, incluindo o fato de que todos os teclados da Microsoft usam o mesmo primeiro byte no endereço MAC. Explorando outras vulnerabilidades em conjunto, o KeySweeper pode descriptografar quaisquer teclados Microsoft nas proximidades sem nem mesmo ter que especificar o endereço MAC primeiro.
O criador da ferramenta também disse que cada unidade custa entre US$ 10 e US$ 80, dependendo das funções que o usuário necessita. O módulo básico vem com um Arduino ou um microcontrolador Teensy e um chip de 2.4 GHz que se comunica usando alternador de frequência Gaussian (GFSK), além da alimentação de energia AC para DC 5V via USB.
Entre os opcionais estão um chip para armazenar o conteúdo digitado, um cartão SIM 2G para enviar e receber mensagens SMS e usar a web diretamente do dispositivo, além de um cartão mini-SIM e outra fonte de alimentação de energia.
Quanto ao software, o código fonte está instalado no microcontrolador, enquanto o back-end é baseado na web e usa jQuery e PHP. Todo o código está disponível gratuitamente no GitHub.
Microsoft reclama publicamente por Google revelar vulnerabilidade do Windows 8.1
13 de Janeiro de 2015, 11:22A Microsoft reclamou publicamente do fato do Google ter revelado uma falha de segurança do Windows 8.1. A revelação da gigante das buscas foi feita dias antes da Microsoft corrigir o problema, o que colocou os usuários da versão do sistema operacional em risco à potenciais ataques.
A questão coloca ainda mais tensão no setor de segurança de software. Se por um lado há os que defendam que as falhas devem ser reveladas de imediato como o objetivo de pressionar as empresas a resolverem as vulnerabilidades rapidamente, por outro há os que afirmam que é preciso manter as vulnerabilidades em sigilo para que desenvolvedores trabalhem em soluções para corrigi-las.
O “Project Zero”, formado por uma equipe do Google, mapeia todas as falhas em softwares e relata os problemas de forma privada aos desenvolvedores que os criaram, dando-lhes um prazo de até 90 dias para corrigir um problema antes que ele se torne público.
E foi justamente isso o que aconteceu no caso do sistema operacional da Microsoft. O Google registrou um boletim de segurança relativo às deficiências do processo de criação de perfil de usuário no Windows 8.1, o que poderia permitir que hackers assumissem o controle de um computador. A empresa comunicou a Microsoft sobre o problema no dia 13 de outubro. Sendo assim, a desenvolvedora do Windows planejava publicar uma correção nesta semana como parte de sua atualização de segurança regular.
Como a Microsoft não se pronunciou oficialmente sobre o caso e não corrigiu a falha dentro dos 90 dias, o Google divulgou a falha de segurança de maneira pública.
“Pedimos ao Google para trabalhar conosco e proteger os clientes através da retenção de detalhes até terça-feira (13), quando faremos a correção”, escreveu o executivo da Microsoft, Chris Betz, em um blog da Microsoft no domingo (11).
Ele ainda conclui dizendo que “embora a decisão seja coerente com os prazos anunciados pelo Google, a decisão parece menos ligada a princípios e mais um ‘te peguei’, com os clientes sofrendo com o resultado”.