Além de ser uma das principais parceiras do Google em sua linha de Chromebooks, a Asus dá agora um passo além e, junto com a companhia, coloca o Chrome OS no palito. A empresa lançou nos Estados Unidos o Chromebit, um aparelhinho de US$ 85 (cerca de R$ 320) que parece um isqueiro, mas é capaz de transformar qualquer televisor ou monitor com entrada HDMI em um computador completo.
O gadget roda o sistema operacional da gigante das buscas e não tem especificações lá muito robustas. Com um processador quadcore Rockchip 3288, 2 GB de memória RAM e 16 GB de armazenamento interno, o aparelho é voltado para o acesso à internet, aplicativos da loja oficial e jogos simples, além de consumo de mídia por streaming. Não é como se o próprio sistema operacional fosse voltado para ações de alta complexidade e peso, então o Chromebit acaba ganhando muito por sua portabilidade.
Isso sem falar, claro, no preço. O valor inicial coloca o aparelho como uma das opções mais baratas e acessíveis do mercado de PCs e com um sistema baseado no navegador Google Chrome, que traz opções e funcionamento bastante semelhantes ao que os usuários já estão acostumados em um computador com Windows, por exemplo. As extensões, por exemplo, são os aplicativos da vez.
O equipamento conta também com uma entrada USB que oferece suporte a hubs para conexão de vários dispositivos, mas a recomendação da Asus é o uso de teclados e mouses com conexão Bluetooth. Essa é a única porta disponível no Chromebit, já que a outra é utilizada para alimentação.
Além dos Estados Unidos, o gadget está disponível também em países como Austrália, Japão, Reino Unido e Nova Zelândia, além de outros territórios da Europa. São três opções de cores (preta, azul e laranja), algo que pode parecer um tanto esquisito para um dispositivo que tem como finalidade ficar conectado à parte de trás de um televisor, fora de vista.
A Asus possui uma opção limitada de Chromebooks lançados no Brasil, mas até agora não falou sobre uma possível chegada do Chromebit por aqui.
Com informações de TechCrunch e Canaltech.