A Cyanogen confirmou nesta segunda-feira (23) que encerrou uma rodada de financiamentos onde arrecadou US$ 80 milhões entre investidores como Twitter, Telefônica, Qualcomm, Rupert Murdoch, Index Ventures, Access Industries, entre outros.
Conforme previsto, a rodada foi liderada pela PremjiInvest, braço de investimentos do bilionário fundador da Wipro, Azim Premji, o terceiro homem mais rico da Índia. Essa terceira rodada de financiamentos elevou o valor total arrecadado para US$ 110 milhões e valorizou a Cyanogen em cerca de US$ 1 bilhão.
A Cyanogen desenvolve um firmware aberto baseado em Android que permite aos usuários adicionarem mais recursos e personalizarem seus telefones. A startup chinesa OnePlus, que lançou o smartphone One no ano passado, pré-carrega os seus telefones com o Cyanogen.
A Microsoft, que considerou investir na Cyanogen, não participou na rodada atual, de acordo com pessoas familiarizadas com a sua decisão. Mas essas pessoas também dizem que Microsoft e Cyanogen estão perto de finalizar uma ampla parceria para levar os serviços da empresa de Redmond, como Bing, Cortana e One Drive, para dispositivos que executam Android e são modificados com o Cyanogen. Isso faz sentido se pensarmos nos recentes esforços da Microsoft para expandir os seus serviços para dispositivos que não são baseados no Windows.
Kirt McMaster, cofundador e CEO da Cyanogen, já disse que pretende criar um sistema operacional que poderia competir com o iOS e Android. Ele prevê uma plataforma ainda mais aberta do que o Android. Para McMaster, um sistema operacional móvel não deve ter restrições. Se o usuário preferir o Spotify em vez do Google Play Music, ele deve poder optar por torná-lo seu player de música padrão, por exemplo.
Com informações da Forbes e Canaltech.