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Em breve, Inteligência Artificial dominará todos nossos sinais vitais

25 de Agosto de 2015, 8:04 , por Revista Espírito Livre - | No one following this article yet.
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Em breve, zumbis de Inteligência Artificial estarão comendo os cérebros de bons e árduos trabalhadores como… nós. Stephen Hawking, Elon Musk, Bill Gates. Bem, eles nos alertaram. Um dos receios, o pior deles, é que a inteligência artificial possa – no futuro – colocar a humanidade à beira de um colapso.

No mundo real, um robô de quatro patas já consegue abrir portas de um laboratório de engenharia. Outro robô, o Atlas, foi visto caminhando, e com certa elegância, em uma floresta, só para citar dois exemplos atuais.

Eu não gosto de ser um alarmista, mas pense bem, logo a Inteligencia Artificial estará dominando nossos sinais vitais. Seus. Meus. Os sensores já estão sob produção em massa.

Dispositivos vestíveis como pulseiras inteligentes conseguem rastrear batimentos cardíacos e até mesmo sua pressão arterial. O Google está desenvolvendo lentes de contato que poderão, no futuro, informar sobre a taxa de glicose no seu sangue.

O Watson, da IBM, está no caminho certo para desdobrar o big data desses e outros monitores da vida real. Verdade seja dita, eu não estou tão preocupado. Eu já passei por isso antes.

Há cerca de 35 anos, eu tive o meu primeiro encontro com a inteligência artificial. Eu estava visitando a Stanford University, casa do computador dedicado a Inteligência Artificial para fins medicinais (o Stanford University Medical EXperimental computer), lado a lado com a elite do assunto  – Joshua Lederberg, Edward Feigenbaum e Edward Shortliffe.

Na época, nós acreditávamos que a singularidade estava ali na esquina. Claro, nós não a chamávamos dessa forma. Era somente Inteligencia Artificial, a extensão da computação lógica.

Mas como se descobriu, a Inteligencia Artificial era – e é – muito mais em várias formas o que nós apenas estamos começando a entender. Eis aqui uma relativamente nova.

O sucesso da IA irá tomar mais do que consertos digitais. E para mantê-lo em campo benigno, certamente, tomará mais do que toda uma humanidade de braços cruzados em protesto. O futuro da inteligência artificial será determinado por nossa habilidade em nutrir uma relação de trabalho positivo com esse novo tipo de tecnologia. E bem, isso não será fácil.

Médicos de carne e osso não gostam muito de diagnósticos computadorizados. Eu aprendi isso durante o período na Stanford. Esse fato também não escapa os primeiros desenvolvedores de tecnologias focadas no campo médico.

Eles transformaram o diagnóstico auxiliado por computador em detecção auxiliada por computador. Pode soar como um acrônimo, mas há uma grande diferença aí.  Entre as principais e primeiras revelações do tipo, estão a tecnologia por trás da mamografia.

Mas um dos limites se encontra no fato de um diagnóstico de confiança só ser dado por um humano. “Desempenho abaixo do ideal de humanos – é causado com frequência por pessoas que confiam demais na automação”, defende um pesquisador que quer tornar o software CAD mais eficiente para aplicações médicas. “Ás vezes, médicos confiam demais no programa, reduzindo assim os seus benefícios potenciais, e por vezes levando a erros de diagnóstico que não teriam feito sem o CAD. ”

Dado que o Watson possa ser capaz de conseguir com a proposta de aquisição da IBM da Merge Healthcare, cuidados de saúde podem estar à espera de um grande impulso. Mas isso só irá acontecer, se pessoas conseguirem entender o que máquinas podem e não podem fazer.

Confiança  e trabalho em equipe soam como objetivos estranhos quando falamos sobre o relacionamento entre pessoas e máquinas. Mas encontrar esses objetivos pode ser uma questão crucial.

Isso pode exigir um ajuste de atitude da nossa parte, onde nós não olhamos para a inteligência da máquina tanto como apoio.

Há sete anos, um engenheiro mecânico defendeu em um estudo o que ele descrevia como o desenvolvimento de robôs para tarefas sociais. Hoje há um fórum para isso.

Há alguns dias, uma matéria publicada no Fast Company defendia a inteligência artificial como a assistência do futuro.

Em resumo, nós devemos estar preparados para encarar máquinas inteligentes como colegas de equipe. Subordiná-los, claro. Limitar suas habilidades. Contemplando a nós por tê-los criado. Mas de maneira não tão óbvia que possa, bem, ferir seus sentimentos.

 Com informações de IDGNow.

Fonte: http://www.revista.espiritolivre.org/em-breve-inteligencia-artificial-dominara-todos-nossos-sinais-vitais/