Um novo ataque ao governo dos Estados Unidos resultou na divulgação de várias capturas de telas que mostravam a página do Exército dos EUA com mensagens militares não autorizadas para compartilhamento público. O ataque teria sido cometido pela SEA, Syrian Electronic Army, que publicou as mensagens em sua conta no Twitter.
As mensagens eram voltadas às ações do governo norte-americano no Oriente Médio. O defacement realizado pelos crackers aconteceu por conta da exploração do sistema de publicação de conteúdos da Limelight Networks.
Como forma de precaução contra novos ataques e mais exibições não autorizadas de mensagens, o exército norte-americano colocou sua página principal offline, ainda que as demais páginas estejam funcionando. Em nota oficial, o Exército declarou que “tomou medidas preventivas adequadas para garantir que não haverá violação dos dados do Exército por derrubar o site temporariamente”.
Além disso, um responsável da Limelight Networks confirmou que a empresa está investigando o assunto e que não acredita que a SEA está em posse de mais informações comprometedoras do Exército dos EUA.
A SEA já utilizou sua conta no Twitter no passado para revelar ligações entre autoridades dos EUA, Arábia Saudita e Turquia com rebeldes sírios. O grupo também já desenvolveu uma distribuição de Linux baseada em Ubuntu para que os apoiadores da causa possam ter acesso às informações.
No início da semana, autoridades norte-americanas admitiram que haviam sido alvo de um ataque em dezembro do ano passado, que deixou dados de quatro milhões de funcionários públicos do país acessíveis aos hackers. O governo considerou este o maior ataque da história contra o Estado Federal. De acordo com as investigações, a principal suspeita recai sobre a China.
Em maio, um novo ataque realizado por um grupo de crackers havia comprometido informações fiscais de 100 mil contribuintes norte-americanos nos quatro primeiros meses do ano.
Com informações de CNET e SEA (Twitter) e Canaltech.