A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) acaba de ganhar parceiros de peso no seu projeto em prol do uso de energia limpa no país: as gigantes Google, Apple, Microsoft e Amazon se uniram para documentar publicamente seu apoio ao plano de energia limpa da agência, que faz parte da administração Obama.
O documento afirma que “postergar ações pelas mudanças climáticas custarão muito em termos econômicos e humanos, enquanto acelerar a transição para uma economia com redução de emissão de carbono produzirá múltiplos benefícios quanto à economia sustentável, saúde pública, resiliência a desastres naturais e a saúde do ambiente global”.
O “Clean Power Plan”, como foi chamado o plano de ação da EPA, tem como proposta cortar a poluição por carbono 32% abaixo dos níveis de 2005 até o ano de 2030. Para atingir essa meta, será preciso mais do que simplesmente implementar fontes de energia renováveis: é necessário concomitantemente reduzir ao máximo as emissões de carbono, e “para ontem”.
Uma vez que as empresas de tecnologia que dominam o setor são responsáveis por boa parte do consumo de fontes de energia do planeta, o comprometimento desses nomes de peso significa bastante. No mesmo documento, as companhias escreveram que “implementar as regras da EPA tornarão as fontes de energia mais robustas, confiáveis e acessíveis”. Rebatendo argumentos de algumas fornecedoras de energia que são contra o projeto da EPA, as empresas alegam que as fornecedoras podem usar as mesmas técnicas já aplicadas por elas (Apple, Google, Microsoft e Amazon) para acelerar a obtenção da meta pela sustentabilidade, já que essas técnicas já se provaram ser realizáveis.
A partir de agora, o caso será avaliado pelo tribunal federal dos Estados Unidos, na capital Washington, e uma reunião argumentativa já está agendada para o dia 02 de junho.
Com informações de The Verge e Canaltech.