Uma das prioridades do novo ministro das Comunicações, André Figueiredo, é aumentar a qualidade do serviço de telefonia celular no Brasil, além de anunciar que também pretende ampliar a banda larga para o interior do país, especialmente em regiões do Norte e Nordeste.
Segundo o ministro Figueiredo, o grau de satisfação dos usuários que utilizam o serviço de telefonia celular não é elevado e isso precisa ser revisto. “Queremos juntar as teles para que possamos definir um padrão e quais as medidas que poderemos tomar para que em curto espaço de tempo o cidadão brasileiro possa ser melhor atendido em termos de telefonia celular”, declarou.
A cerimônia de transição de cargo contou com muitos correligionários do Ceará, seu estado, e uma grande bancada de parlamentares. Em seu discurso, o ministro ainda descartou a possibilidade de regular a mídia eletrônica. “Não vamos regular nada. Nós queremos aperfeiçoar e atualizar a legislação, mas sempre dialogando com os segmentos que fazem a mídia, tanto na área social como comercial”, explicou Figueiredo. Para se inteirar sobre o assunto, o ministro afirmou que irá procurar o grupo responsável pelo estudo da revisão da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), criada pelo seu antecessor Berzoini.
Sobre a ampliação da banda larga no Brasil, Figueiredo afirmou que esse é um dos principais objetivos de sua gestão como ministro das Comunicações, ainda que a situação econômica atrapalhe os planos. “A presidente Dilma nos colocou como uma das prioridades ampliar o Plano Nacional de Banda Larga. Evidentemente temos a compreensão do momento difícil que estamos passando neste ano de 2015, mas o próprio ministro Berzoini já deixou muito claro que a presidente está solícita a este programa, que é uma das prioridades do governo dela”, afirmou.
Os recursos disponíveis para este programa incluem o dinheiro de multas das operadoras de telecomunicações, que estão em negociação com a Anatel e serão transformadas em novas formas de investimentos através de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) e emendas parlamentares. Figueiredo ainda pretende trabalhar em estimativas de custos de cidades digitais para que os parlamentares das regiões possam apresentar emendas ao orçamento realizado contemplando suas cidades e o Ministério das Comunicações.
Com informações de Tele Síntese e Mobile Time e Canaltech.