A pergunta vem do título do artigo de Paul Rubens na ComputerWorld e, embora conduza a uma generalização imprópria, não tenho dúvidas de que o modelo de negócios de fornecedores open source frequentemente falha, assim como acontece no caso de fornecedores de software proprietário.
Mas o artigo se limita a falar do lado open source dessa questão, comparando suas receitas às de empresas como a Microsoft e a Oracle, e expondo a sua capacidade menor de investir em marketing, por exemplo.
A conclusão do autor é de que essas empresas fariam melhor em investir no modelo de comercialização de software como serviços, capitalizando software de código aberto já disponível. O que poderia dar errado para a continuidade desse modelo, não é mesmo?
Um ponto que merece atenção: o modelo de negócios baseado na venda de assinatura de suporte e serviços para softwares open source tem limites cujo ponto de equilíbrio financeiro é bem complexo de atingir e manter. Casos de sucesso continuado existem e são muito interessantes, mas nem sempre é fácil replicar.
O artigo completo pode ser acesso diretamente através deste link.
A discussão merece atenção, tendo em vista que alguns certamente discordariam dos tópicos mencionados na opinião de Peter Levine, autor da análise, descrita no texto.
Com informações de ComputerWorld Brasil e Br-Linux.