Nesta semana, o Google anunciou discretamente um suporte experimental para a próxima geração de um web standard do Chrome: o WebAssembly. Trata-se de um formato binário para a Web que está preparado para alterar o tipo de aplicações que desenvolvedores podem construir, bem como a forma como eles poderiam fazer isso.
Pela primeira vez, os desenvolvedores serão capazes de trabalhar com linguagens de programação mais simples para navegadores Web, oferecendo melhorias insanas de desempenho em tamanhos de arquivo incrivelmente pequenos. E o melhor: Microsoft, Google, Mozilla e Apple estão colaborando com o padrão.
É possível saber em detalhes o que o WebAssembly significa neste link, mas a essência é esta: é uma forma para outras linguagens, como C++, ganharem suporte binário através de plataformas web. O objetivo é que ele atue como o JavaScript no papel de uma linguagem interpretada padrão na rede.
Além disso, o WebAssembly fornece blocos de construção de baixo nível para os desenvolvedores, a fim de que eles construam qualquer coisa sem as restrições que o JavaScript impõe. Em última análise, o WebAssembly não foi criado para substituir JavaScript, mas sim para construir em mecanismos que já existem hoje, como compilador V8 do Google.
A chegada do suporte para WebAssembly ao Chrome é um grande negócio para o futuro de como quase tudo na Web é construído, e isso está finalmente se tornando uma realidade.
Desde ontem, ele está disponível apenas no Chrome Canary, versão mais básica do navegador do Google voltada para desenvolvedores, e provavelmente ficará lá por um longo tempo, mas esta incrível demonstração mostra o quão poderoso ele pode ser.
Quem quiser começar a construir em WebAssembly, ou simplesmente testá-lo, precisará baixar o Chrome Canary e ir até chrome: // flags / # enable-webassembly. Usuários do Firefox pode experimentá-lo com Nightly builds, e a Microsoft também está trabalhando no suporte para o Edge internamente.
Com informações de The Next Web e Imasters.