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Espírito Livre

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April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.

Brasil ainda precisa passar por desafios na rede 4G antes de receber 5G

October 29, 2015 16:59, von Revista Espírito Livre

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O Brasil ainda precisa passar por desafios antes de adotar a tecnologia 5G no país, de acordo com José Otero, diretor da 4G Americas para a América Latina e o Caribe. Ele diz ainda que a nova tecnologia deve ser lançada comercialmente em 2020.

“A situação atual do espectro no Brasil em 2015 é similar àquela do Chile, México, Nicarágua e de outros países da América Latina. Para um mercado como o México falta o espectro para se desenvolver, por exemplo”, afirma Otero.

Contudo, o executivo acredita que a chegada da rede 5G trará o aumento do interesse das operadoras de telefonia móvel, melhorias na rede de dados móveis com emancipação dos sistemas eHealth, eGoverment e eLearning, além da sua utilização como principal meio de acesso à internet de alta velocidade.

A 4G Americas apontou ainda que o aumento das assinaturas da rede LTE vem sendo muito mais rápida do que os padrões 2G e 3G. “O crescimento das assinaturas de LTE têm sido muito mais rápido na América Latina, em comparação WCDMA e GSM.O Brasil já representa 50% das assinaturas do setor. Mas além do Brasil, a Argentina passa por um crescimento rápido do LTE”, comentou Otero durante o primeiro dia de abertura do evento Futurecom, que está acontecendo em São Paulo.

O consultor sênior da Frost & Sullivan, Ignacio Perrone, comentou no workshop da 4G Americas sobre o futuro das TICs nas regiões mais pobres da América Latina, como Cuba e Caribe. “Nós tratamos a América Latina como uma região homogênea, mas há muitas diferenças. No Caribe, por exemplo, a renda per capita é baixa, cada ilha é diferente”, pontua.

Com informações de Mobile Time e Canaltech.



Balões de internet do Project Loon chegam à Indonésia em 2016

October 29, 2015 16:58, von Revista Espírito Livre

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Executivos das três maiores operadoras de telefonia da Indonésia revelaram ao lado de Mike Cassidy, executivo da Alphabet, a ambiciosa iniciativa de levar acesso à Internet por todo o país por meio de balões. O Projeto Loon irá funcionar em um período de teste no local a partir do próximo ano, onde cada balão irá espalhar conexão por uma região equivalente a um diâmetro de 40 quilômetros.

A Indonésia é o quarto país a receber os testes do Projeto Loon, que já levou 30 balões desde 2013 a Nova Zelândia, Austrália e Brasil. Estes testes ajudaram a Alphabet a firmar parcerias com as empresas de telecomunicações que formam parte importante neste projeto. Segundo Cassidy, fazem parte dos planos enviar centenas de balões à Indonésia para expandir o projeto a todo o país.

Para a nação, a expansão ao acesso à Internet é importante visto que apenas um em cada três habitantes do país podem se conectar à web -e mesmo assim, muitos sofrem com a deficiência das conexões, que possuem velocidades extremamente lentas para as necessidades modernas. Através do Projeto Loon, a Alphabet será capaz de dar um sinal produzido a partir de uma das empresas de telecomunicações da Indonésia e redistribuí-lo através dos céus

Serão utilizados 20.000 balões de hélio no país para levar acesso à Internet, em especial para as regiões rurais. A partir daí, os usuários irão visualizar a conexão como uma rede Wi-Fi padrão em seus dispositivos. As velocidades de download, conforme acordado entre as empresas que fazem parte do projeto, será de até 10 Mbps, o que significa 1Mbps abaixo da média de velocidade nos Estados Unidos.

Em cada balão estarão incorporados dois rádios transmissores, um localizador GPS, um computador de bordo, painéis solares para alimentarem os equipamentos e um sistema de controle de altitude para a orientação do balão. Cada balão deverá operar em funcionamento por 187 dias.

O Projeto Loon faz parte dos esforços da Alphabet em levar a internet para mais de 4 bilhões de pessoas ao redor do mundo que não possuem acesso à rede. Mais usuários de internet significam mais usuários de produtos e serviços da Alphabet, especialmente relacionados às pesquisas do Google e ao sistema operacional Android, que é o software móvel dominante no planeta, em especial nos países subdesenvolvidos.

A Alphabet não é a única a investir na expansão das conexões ao redor do mundo. O Facebook possui uma própria iniciativa, chamada de Internet.org, que planeja levar acesso por meio de drones a regiões de difícil acesso. Esses aparelhos, que possuem a envergadura de um Boeing 747, são projetados para permanecer no ar por até 90 dias.

Com informações de The Verge e Canaltech.



Estados Unidos temem que Rússia corte cabos subaquáticos de Internet

October 29, 2015 16:56, von Revista Espírito Livre

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Submarinos e navios de espionagem russos estão operando agressivamente perto de cabos submarinos vitais responsáveis por quase todas as comunicações globais de internet. O movimento está preocupando militares e oficiais da inteligência dos EUA, que acreditam que os russos podem estar planejando atacar essas estruturas em tempos de tensão ou conflito.

A grande preocupação dos Estados Unidos é que os russos cortem os cabos de fibra óptica em locais de difícil acesso para interromper instantaneamente as comunicações no Ocidente. No entanto, não há nenhuma evidência sobre qualquer corte de cabos e, por enquanto, tudo é apenas especulação e desconfiança dos militares e funcionários da inteligência norte-americanos devido ao movimento das forças armadas russas ao redor do planeta.

Um exemplo dos movimentos que intimidam os Estados Unidos é o do navio-espião russo Yantar, que cruzou lentamente a costa leste do país norte-americano no mês passado a caminho de Cuba. Ele foi monitorado constantemente por satélites, navios e aviões norte-americanos, mas ainda assim o país teme as intenções do antigo rival.

Além disso, o debate interno em Washington ilustra a profunda desconfiança dos Estados Unidos a cada passo da Rússia, uma lembrança negativa da Guerra Fria que permanece viva. Um diplomata europeu chegou a dizer que “o nível de atividade da Rússia é comparável com o que vimos durante a Guerra Fria”.

Com informações de The New York Times e Canaltech.



Wikipedia critica imprensa por falta de atenção e cobertura

October 29, 2015 16:50, von Revista Espírito Livre

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A Wikipedia é, sem dúvida, um dos sites mais acessados da internet em todo o mundo, disponível em dezenas de idiomas e com milhões de acessos todos os dias. Mas, para um dos administradores da rede, a falta de cobertura da imprensa faz com que até mesmo seus usuários mais fieis desconheçam o caráter real da Wikimedia Foundation, além de dificultar as campanhas de arrecadação de fundos que mantêm a plataforma em funcionamento.

O texto escrito por Robert Fernandez tem como principal argumento um ranking do Alexa que mostra a Wikipedia na sétima colocação em número de textos publicados no jornal The New York Times. A posição pode parecer ótima, assim como o número de artigos, 50, mas basta olhar os que estão no topo do ranking para entender a disparidade. A Amazon, em sexto lugar, tem 635 reportagens publicadas, enquanto o Google, que lidera o levantamento, tem 1052.

O editor considera a cobertura inadequada para o tamanho e influência da Wikipedia. Além disso, compara a abordagem dada à plataforma como a de um país estrangeiro e exótico, que os jornalistas não sabem como funciona e nem fazem questão de descobrir. Ele ressalta que há histórias a serem contadas também dentro da fundação, além de programas interessantes que poderiam receber mais atenção, e não estão. O motivo por trás disso, porém, não é especulado por Fernandez.

A resposta, porém, veio por meio de um artigo do site The Next Web e elucida essa questão. Para a jornalista Amanda Connolly, trata-se de uma falta de contato da própria Wikipedia com a imprensa. Na visão dela, a fundação espera que os repórteres descubram as coisas por si só, aparentemente, e não aposta em relações públicas de forma consistente para fazer com que suas ações e iniciativas realmente cheguem ao público.

Ela admite que a enciclopédia livre recebe menos atenção do que deveria, principalmente levando em conta a influência que possui na vida de milhões de usuários da internet. Mas colocar a culpa única e exclusivamente na imprensa, porém, não cola. “Nós amamos você, Wikipedia – se algo está acontecendo aí, com certeza queremos saber”, conclui a repórter.

Com informações de Wikimedia Foundation, The Next Web e Canaltech.



Europa rejeita alterações que protegem a neutralidade da rede

October 29, 2015 16:49, von Revista Espírito Livre

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Nesta terça-feira (27), o Parlamento Europeu rejeitou as alterações legais que visavam proteger o conceito de neutralidade da rede na região. A votação resultou numa nova legislação que oferece certa proteção, mas as medidas mais fortes não foram aprovadas.

De acordo com o Parlamento, o novo regulamento cria uma internet “sem discriminação”, mas defensores da neutralidade dizem que as leis contêm uma série de lacunas que poderão resultar na criação de um serviço de internet em camadas.

A decisão foi considerada um grande golpe e levantou temores entre os ativistas, empresas de tecnologia, e as ONGs de que as leis existentes atualmente não sejam capazes de proteger adequadamente a neutralidade da rede. Isso porque a nova legislação libera a classificação de alguns serviços como “especiais” (vídeo, VoIP e dados criptografados), permitindo que eles sejam distribuídos a uma velocidade maior mediante um pagamento também maior.

Ativistas acreditam que o texto é deliberadamente “ambíguo” e introduz uma série de exceções que dão poder aos Provedores de Serviços de Internet (ISPs) para discriminar o tráfego de acordo com os seus interesses.

O texto reconhece que os ISPs devem dar “tratamento justo a todo o tráfego, sem discriminação, restrição ou interferência, independentemente de quem são o remetente e o destinatário”. Mas, sob o rótulo de “gestão do tráfego razoável” deixa bastante espaço para que as operadoras exerçam um controle sobre o conteúdo que viaja através das suas redes.

Fim do roaming na Europa

A votação de hoje também resultou no fim das tarifas de roaming sobre chamadas telefônicas, mensagens de texto e uso de Internet nos 28 países da União Europeia. Alguns críticos afirmam que essas leis também são menos robustas do que parecem, mas ainda assim a decisão em relação à cobrança de roaming passa a valer a partir do dia 15 de Junho de 2017.

Entendendo a neutralidade

A neutralidade da rede é o princípio de que todos os dados na web devem ser tratados igualmente, e que as empresas não devem ser capazes de pagar um valor maior para terem um tratamento preferencial na web. A vantagem do tratamento neutro de tráfego de internet é que ele coloca grandes empresas, como o Google, no mesmo campo de jogo que uma pequena startup com apenas um colaborador.

A desvantagem é que os provedores que constroem a infraestrutura de internet acabam gastando muito dinheiro para servir algumas gigantes do mercado, mas com a neutralidade não poderiam cobrar mais destas companhias.

Com informações do El País. The VergeBusiness Insider e Canaltech.