Ativismo e software livre serão temas de eventos do GPACE na UFRGS
December 7, 2014 19:47O Grupo de Pesquisa Associativismo, Contestação e Engajamento do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UFRGS (GPACE) promove neste mês duas atividades em parceria com a cooperativa EITA (Educação, Informação e Tecnologia para a Autogestão), organização para o fortalecimento dos movimentos sociais através da construção de tecnologias livres da informação e de metodologias participativas para seu uso e apropriação. Nos dias 11 e 12, será realizada uma oficina sobre uso das tecnologias de informação e comunicação no ativismo.
Para o público em geral, haverá uma roda de conversa na quinta-feira (11) com os cooperados Alan Tygel e Rosana Kirsch. A proposta da conversa tem por objetivos debater as possibilidades de desenvolvimento de software para movimentos sociais, relatar as experiências da Cooperativa EITA e trocar experiências sobre TICs, Software Livre e Movimentos Sociais. A atividade, que é voltada aos militantes de organizações de movimentos sociais, começa às 18h30min, no Pantheon do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH (Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Campus do Vale).
Para participar da oficina é necessário fazer inscrição até o dia 8 de dezembro pelo e-mail gpace.sociologia@ufrgs.br. O evento ocorrerá no dia 11 das 13h30 às 17h e no dia 12 das 9h às 17h, no Laboratório de Informática do IFCH (sala 219).
Com informações do site da UFRGS.
Palestra ‘Marco Civil da Internet’ dia 8 na UFSC
December 7, 2014 19:40A coordenação do curso de especialização em Educação na Cultura Digital convida para a palestra “Marco Civil da Internet”, do professor Carlos Affonso de Souza, no dia 8 de dezembro, às 14 horas, no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em Florianópolis. A palestra será transmitida ao vivo pela mídia social do curso no endereço: educacaonaculturadigital.ufsc.br.
O marco civil da Internet é hoje uma das regulamentações mais importantes da nossa sociedade em épocas de cultura digital e afeta direta ou indiretamente inúmeros setores, bem como nossa vida pública e privada. Carlos Affonso, que é professor da PUC-Rio e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), vai abordar diversos temas relacionados à regulação da web no Brasil, debater sobre as consequências do Marco Civil e tirar dúvidas sobre questões jurídicas na rede e os princípios de neutralidade no ambiente virtual. Em fóruns internacionais, ele tem discutido esses assuntos e outras propostas legislativas para regularizar a Internet em vários países ao redor do mundo.
Durante o evento, o público também poderá interagir virtualmente enviando perguntas pela mídia social, pelo Twitter @edcdigital e pelo Facebook, através da fanpage Educação na Cultura Digital.
Mais informações com Pâmela Carbonari – Comunicação Educação na Cultura Digital (48) 9176-1418
Com informações do site da UFSC.
Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais reuniu especialistas brasileiros e internacionais em São Paulo
December 6, 2014 16:32A abertura do segundo dia do V Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais (http://seminarioprivacidade.cgi.br/) trouxe uma observação compartilhada por alguns membros da mesa “Riscos e perspectivas à proteção da privacidade e dos dados pessoais”. Para eles, o indivíduo deve assumir sua responsabilidade para garantir a privacidade.
Abrindo a discussão, Wendy Seltzer do W3C dos Estados Unidos, falou sobre a importância do trabalho de designers e desenvolvedores na criação de projetos que consideram a proteção aos dados pessoais desde o planejamento e em todas as fases do desenvolvimento.
Wendy comentou ainda que a sociedade não lida com o tema em um único contexto. “Queremos a privacidade como cidadãos, mas também por parte das empresas, para que possamos comparar produtos e preços. E queremos ainda contar com o respeito à privacidade entre nossos amigos”, observa.
Quanto a isso, Erick Iriarte, da Internet Society (ISOC) Peru, entende que o cuidado com a proteção a dados é responsabilidade de cada um, mas compartilhada com outros atores. “O estado e os pais devem orientar as crianças para que saibam tomar decisões corretas”, avalia.
Erick observa que a privacidade é um direito humano que, no que diz respeito à Internet, está inserido no complexo contexto tecnológico. Em relação a este assunto, Laura Tresca, do Artigo 19, lembra ainda que a “vigilância é importante, mas deve ser proporcional a outros direitos”.
O advogado Marcelo Marinelli destaca o impacto das redes sociais. Segundo ele, com o número cada vez maior de usuários dessas plataformas, registra-se um aumento considerável nos casos de lesões à privacidade.
Por outro lado, para Adriano Cassian, da UNESP, ainda que pessoalmente tenha restrições às redes sociais, ele reconhece que os termos de uso e privacidade dos serviços estão ficando mais claros.
Direito ao Esquecimento
Tema que vem sendo debatido há alguns anos, o “Direito ao Esquecimento” atraiu a atenção dos convidados. Compondo a mesa, o advogado argentino Pablo Palazzi lembrou o caso recente ocorrido na Europa (que você pode relembrar aqui: http://migre.me/n8LOg) e alertou que ainda existe uma confusão entre direito ao esquecimento e a supressão de informações caluniosas. Neste último caso, não se questiona, já que os dados devem ser apagados por não representarem a verdade.
De qualquer forma, alerta o especialista, o direito ao esquecimento só se aplicaria a casos excepcionais. “Em geral, os casos estão relacionados a algum estigma, algo que a prejudique a imagem da pessoa e que ela não gostaria de carregar para sempre. Porém, existem crimes e delitos que não se apagam como envolvimento com terrorismo ou pedofilia”, exemplifica.
Um tema levantado por Palazzi e também por Diogo Machado Melo, do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e José Luiz Piñar, da Universidad San Pablo, de Madrid, é a complexa questão da transnacionalidade. Para eles, a remoção do índice no buscador em determinado país, não garante que o material não possa ser acessado a partir de outro lugar qualquer.
De qualquer forma, no que diz respeito ao Brasil, Kelli Angelini, do CGI.br, pergunta se realmente queremos o Direito ao Esquecimento, e mais, se a matéria necessita de lei específica. A advogada lembra ainda que a vontade de esquecer não é novidade, visto que já era pleiteada em ambientes offline nos anos 1970 por ex-detentos que já tinham cumprido suas penas.
Por fim, Kelli convida à reflexão: “como lidar com a vontade de apagar em contrapartida com a ânsia de exibir, comum às redes sociais?”.
O V Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais (http://seminarioprivacidade.cgi.br/), foi organizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), e reuniu cerca de 200 pessoas.
Com informações da Assessoria de Imprensa do NIC.Br.
W3C Brasil e Ministério Público do Estado de São Paulo divulgam Cartilha de Acessibilidade na Web
December 6, 2014 16:30O escritório brasileiro do World Wide Web Consortium (W3C), instalado na sede do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) por iniciativa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), se une ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) para lançar oficialmente, nesta sexta-feira (14), o primeiro fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web (http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C).
O lançamento acontece no auditório do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (SEESP) e será aberto ao público. Durante o evento, haverá a assinatura de um termo de cooperação entre o escritório brasileiro do W3C e o MPSP para a produção de novos fascículos com orientações sobre acessibilidade na Web. “Nem sempre as pessoas compreendem que a acessibilidade no meio digital é tão importante quanto no meio físico. Ser impedido de acessar a conta corrente no site de um banco, por exemplo, pode ser frustrante tanto quanto não conseguir entrar em uma agência bancária. A iniciativa de produção da cartilha surgiu de demanda do Ministério Público do Estado de São Paulo com o objetivo de ir além da abordagem técnica. O intuito desse material é reunir orientações para que o cidadão conheça as barreiras de acessibilidade existentes e seus direitos no acesso a informações digitais na Web. Mais sete fascículos serão produzidos para dar continuidade a esse trabalho”, explica Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do W3C Brasil.
A partir das 18h, a cartilha será apresentada ao público com pronunciamentos do gerente do W3C Brasil, Vagner Diniz, da secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, da secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, e do Promotor de Justiça, Julio Cesar Botelho, Assessor do CAO de Direitos Humanos e Direitos Sociais do MPSP.
“Ao apoiar essa iniciativa, o Ministério Público reconhece seu papel no processo de implantação de uma sociedade inclusiva. A cartilha será muito importante no dia a dia dos promotores de justiça, pois definirá critérios uniformes que balizarão os inquéritos civis e ações judiciais a serem propostas, estabelecendo parâmetros internacionalmente definidos no trabalho forense”, reforça Botelho.
Conteúdo da cartilha
O primeiro dos sete fascículos previstos sobre o tema contextualiza a acessibilidade na Web e apresenta as principais barreiras de acesso, as recomendações e diretrizes para desenvolvedores de aplicações e soluções web com o objetivo de superar ou minimizar as barreiras para o usuário web.
Procuradores, promotores e auditores estão entre o público-alvo da cartilha, bem como gestores, administradores e gerentes de projetos, desenvolvedores, designers, arquitetos de informação, testadores, analistas de qualidade, provedores de conteúdo e qualquer cidadão interessado sobre o tema.
A Cartilha de Acessibilidade na Web (http://www.w3c.br/pub/Materiais/PublicacoesW3C/cartilha-w3cbr-acessibilidade-web-fasciculo-I.pdf) é disponibilizada sob a licença Creative Commons e qualquer pessoa que tenha acesso a seu conteúdo pode compartilhar, copiar, distribuir e transmitir a obra, desde que atribua os créditos e não utilize a cartilha para fins comerciais.
Ações de inclusão do W3C Brasil
Além de produzir esta cartilha para promover o uso de padrões desenvolvidos internacionalmente para que as páginas na Web sejam acessíveis a todos, o W3C Brasil coordena outras ações sobre o tema. Uma delas é o Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web – Todos@Web (http://premio.w3c.br/), que reconhece trabalhos, iniciativas e pessoas que promovem a eliminação de barreiras e facilitem o acesso a conteúdos na web.
O escritório também promove ações no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência desde 2009, no dia 3 de dezembro, com o intuito de sensibilizar a sociedade, tanto usuários como desenvolvedores web, em relação ao tema. Ainda faz parte das ações do W3C Brasil, a coordenação do Grupo de Trabalho de Acessibilidade na Web (GT Acessibilidade na Web), criado em março de 2012, e que se reúne periodicamente para planejar iniciativas no Brasil e hoje já conta com mais de cem participantes, dentre eles, especialistas em acessibilidade e pessoas com deficiências. Entre as atividades do grupo, está a produção da Cartilha de Acessibilidade na Web e a Tradução autorizada pelo W3C das Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG 2.0) (http://www.w3.org/Translations/WCAG20-pt-br/).
Com informações da Assessoria do NIC.Br.
Pydio, uma alternativa opensource ao Dropbox
December 6, 2014 16:02O Pydio pode ser definido como uma alternativa madura e opensource para Dropbox, Skydrive ou Box.net. Pydio é, portanto, uma plataforma para compartilhamento de arquivos, com foco no usuário, mas voltado para empresas e organizações.
Pydio (Put Your Data In Orbit! ou em português: Coloque seus dados em órbita) é de fato um Dropbox OpenSource, e juntamente com o ownCloud, ser de fato uma solução de qualidade no armazenamento e compartilhamento de arquivos. Assim como o owncloud, o Pydio é um software para instalar no seu próprio servidor, com diversas opções de clientes para acessar os arquivos.
Para quem não sabe, Pydio não é um projeto recente, e recentemente lançou sua sexta versão. Anteriormente ele era chamado de AjaXplorer. Suas características são bastante atraentes.
No entanto, o importante não é como o Pydio se chamava, mas as suas características, o que vou te dizer uma iota. Antes que eu tenho que ficar com a cabeça para o fundo e tentar. Então … por este post? Nada mais e nada menos do que para torná-lo conhecido; como eu disse ontem, as alternativas são sempre bem-vindos.
No site do Pydio você vai encontrar todas as informações sobre o projeto, feito para proporcionar segurança e controle a nível empresarial, incrivelmente fácil de instalar e livre indefinidamente para a comunidade. Na página de download você vai encontrar o manual para instalação e pacotes para Linux sob a forma de repositórios DEB e RPM, bem como aplicativos para iOS e Android, Thunderbird e um monte de plugins que estendem suas funcionalidades, entre outras coisas. E para aqueles que apenas estão curiosos para dar uma olhada, mas em primeira mão, a demo também está disponível no site.
Com informações do site Muylinux.