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Espírito Livre

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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

20 anos de internet no Brasil: da rede discada à internet das coisas

June 11, 2015 12:52, by Revista Espírito Livre

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Recentemente, comemoramos os 20 anos da internet comercial no Brasil. O projeto que originou a rede surgiu na década de 60, durante a Guerra Fria, marcado pela disputa militar entre Estados Unidos e a extinta União Soviética. No entanto, a internet só deixou de ser privilégio das universidades e da iniciativa privada no Brasil em maio de 1995.

Naquele mesmo ano, nos EUA, uma pesquisa realizada pelo Pew Research mostrou que 42% dos adultos norte-americanos nunca tinham ouvido falar na rede. Outros 21% tinham um vago conceito. Vinte anos depois, somos três bilhões de pessoas conectadas pelo mundo. Só em 2014, o equivalente a toda a população dos EUA entrou para o universo online.

No âmbito doméstico, vimos computadores “tubões” entrarem na internet pela primeira vez, com uma conexão discada, lenta e instável. Não demorou para que logo começássemos a usar a rede para conhecer pessoas novas ou mesmo para nos comunicarmos com as que já conhecíamos no mundo real. Em especial os brasileiros, logo se renderam ao advento das mídias sociais.

Os computadores diminuíram de tamanho e tornaram-se notebooks, sendo pela primeira vez, portáteis. Conhecemos a banda larga. Mais um pouco se passou e, a necessidade de se manter sempre online invadiu o celular, transformando-os de meros telefones móveis a smartphones completos, onde sua função menos importante é fazer ou receber chamadas.

Se a internet mudou a maneira das pessoas se relacionarem, imagine então o que ela fez na seara das corporações e governos. Profissões deixaram de existir e muitas outras surgiram. Documentos que levam dias e até meses, hoje podem ser obtidos em segundos.

Inegável reconhecer todos os avanços que tivemos na sociedade em função das facilidades que a rede mundial de computadores no trouxe. No entanto, engana-se quem pensa que já vimos a revolução e que daqui para a frente, nada mais nos surpreenderá.

Relembrar o passado é bom e importante. Isso nos ajuda a avaliar nosso progresso, nossa evolução. Contudo, precisamos mesmo é olhar para a frente. E, quando fazemos isso em relação à internet e à tecnologia como um todo, nos cabe acompanhar a transformação que já demos início com a chamada internet das coisas, nome dado à futura geração de eletroeletrônicos, veículos automotores e qualquer outro tipo de dispositivo capaz de se comunicar via TCP/IP, compartilhando informações e interagindo com outros dispositivos.

Veremos a conexão inteligente entre pessoas, processos, dados e coisas. Cidadãos, empresas e governos já começam a buscar a digitalização para obter mais eficiência. Praticamente tudo será controlado pela internet, ocasionando numa gestão digital para itens que vão desde o básico, como a iluminação pública, consumo de energia elétrica e água, podendo chegar até ao controle de residências à longa distância, sendo possível programar o uso de determinados aparelhos mesmo que ninguém esteja presente no local.

Estima-se que nos próximos dez anos veremos o número de cidades inteligentes saltar de 21 em 2013, para 88 em 2025. Plataformas inovadoras, dados abertos e aplicativos irão atuar na redução dos congestionamentos, no controle da poluição, no consumo de recursos naturais e até na redução da criminalidade.

Certamente, muita coisa já mudou e ainda continuará mudando. É óbvio que nem toda mudança é positiva. A internet trouxe muito progresso, mas também criou crimes que nem conhecíamos. Como praticamente tudo na vida, é preciso estar atento e buscar um contraponto. Se de um lado teremos cidades, pessoas e governos com mais facilidades, teremos que trabalhar em paralelo no sentido de combater os possíveis problemas que todas elas poderão nos trazer. Que venham mais 20 anos!

PorDane Avanzi.

Com informações de Canaltech.



Exército americano é obrigado a derrubar próprio site com temor de novos ataques

June 11, 2015 12:43, by Revista Espírito Livre

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Um novo ataque ao governo dos Estados Unidos resultou na divulgação de várias capturas de telas que mostravam a página do Exército dos EUA com mensagens militares não autorizadas para compartilhamento público. O ataque teria sido cometido pela SEA, Syrian Electronic Army, que publicou as mensagens em sua conta no Twitter.

As mensagens eram voltadas às ações do governo norte-americano no Oriente Médio. O defacement realizado pelos crackers aconteceu por conta da exploração do sistema de publicação de conteúdos da Limelight Networks.

Como forma de precaução contra novos ataques e mais exibições não autorizadas de mensagens, o exército norte-americano colocou sua página principal offline, ainda que as demais páginas estejam funcionando. Em nota oficial, o Exército declarou que “tomou medidas preventivas adequadas para garantir que não haverá violação dos dados do Exército por derrubar o site temporariamente”.

Além disso, um responsável da Limelight Networks confirmou que a empresa está investigando o assunto e que não acredita que a SEA está em posse de mais informações comprometedoras do Exército dos EUA.

A SEA já utilizou sua conta no Twitter no passado para revelar ligações entre autoridades dos EUA, Arábia Saudita e Turquia com rebeldes sírios. O grupo também já desenvolveu uma distribuição de Linux baseada em Ubuntu para que os apoiadores da causa possam ter acesso às informações.

No início da semana, autoridades norte-americanas admitiram que haviam sido alvo de um ataque em dezembro do ano passado, que deixou dados de quatro milhões de funcionários públicos do país acessíveis aos hackers. O governo considerou este o maior ataque da história contra o Estado Federal. De acordo com as investigações, a principal suspeita recai sobre a China.

Em maio, um novo ataque realizado por um grupo de crackers havia comprometido informações fiscais de 100 mil contribuintes norte-americanos nos quatro primeiros meses do ano.

Com informações de CNET e SEA (Twitter) e Canaltech.



Facebook teria desistido de usar satélites para levar internet a regiões pobres

June 11, 2015 12:41, by Revista Espírito Livre

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Ao que tudo indica, um dos projetos mais ambiciosos da história do Facebook foi colocado na geladeira. De acordo com o site The Information, a rede social desistiu de construir e lançar um satélite espacial para fornecer internet em regiões pobres do planeta. O custo total do programa seria de aproximadamente US$ 1 bilhão.

Foi justamente o valor elevado da fabricação dos equipamentos que teria levado a companhia a abandonar o projeto. Segundo o relato de uma fonte familiarizada com o assunto, a empresa não desistiu de expandir seus planos em levar web para todos. O que teria mudado é que, em vez de construir um satélite próprio, Mark Zuckerberg teria optado por alugar satélites de outras entidades ou firmar parcerias com organizações do ramo para tocar a ideia.

Não está claro se a decisão do Facebook em abandonar os satélites, que não foi confirmada oficialmente, atinge apenas esse tipo de aparelho, uma vez que o próprio Zuckerberg declarou abertamente em algumas entrevistas que sua empresa avalia diversos tipos de tecnologia para ampliar o projeto Internet.org.

No site do projeto, é possível ler a descrição de que o Facebook “está explorando várias tecnologias, incluindo aeronaves de grande altitude e autonomia, satélites e lasers” para levar internet para outros locais do planeta.

Uma dessas tecnologias são os drones. Em uma participação no Mobile World Congress 2015, em Barcelona, na Espanha, o executivo disse que considera o uso desses dispositivos, mas reconheceu que, apesar de chamar a atenção das pessoas, eles ainda são muito limitados e estão na “margem” do que a companhia quer realmente criar. Lembrando que a rede social já desenvolveu alguns modelos de drones, sendo estes equivalentes a um Boeing 737 (com envergadura de cerca de 30 metros), podendo voar durante meses a uma altitude de cerca de 18 quilômetros.

O Internet.org é um projeto elaborado pelo Facebook que visa oferecer internet de graça em regiões carentes ou com pouca acessibilidade de rede. O programa, que está em processo de expansão aqui no Brasil, tem sido duramente criticado por entidades e especialistas que acusam a rede social de promover a chamada neutralidade de rede. Além disso, ativistas alegam que a iniciativa cria uma web “de duas camadas”, em que as pessoas mais pobres do mundo só vão ser capazes de acessar um conjunto limitado de sites inseguros e serviços.

Em todo caso, o Facebook não seria a única empresa a cogitar o uso de satélites para ampliar o acesso à rede. No começo deste ano, o Google investiu US$ 1 bilhão na SpaceX, empresa privada de exploração espacial do bilionário Elon Musk, com o mesmo objetivo: usar satélites para fornecer internet a regiões isoladas. No entanto, a gigante das buscas parece ter voltado seus investimentos ao Project Loon, que tem o mesmo fim, mas utilizando balões.

Com informações de The Information, The Next Web e Canaltech.



Lançado wattOS R9, um sistema operacional GNU/Linux estável e leve

June 8, 2015 12:28, by Revista Espírito Livre

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Foi lançado recentemente o wattOS R9, que está disponível com o ambiente gráfico LXDE ou o i3 Tiling Window Manager. Conheça mais um pouco sobre ela e descubra onde baixar a distro.

wattOS é uma distribuição Linux desenvolvida principalmente para fornecer um sistema operacional estável e leve, que pode ser usado anto em um pc novo, com em equiapmento ultrapassado.

Nascido como um derivado não oficial do Ubuntu, o grupo de desenvolvedores wattOS decidiu abandonar o sistema da Canonical e na versão R8, passaram a utiliza o Debian como distro base.

Com a chegada do wattOS R9, o sistema voltou a utilizar como base o Ubuntu (a versão LTS 14.04 Trusty) e forma lançadas duas versões do R9, que diferem principalmente na área de trabalho/Gerenciador de janelas
utilizados e nos aplicativos pré-instalados, ou seja, LXDE e o i3 Tiling Window Manager.

Assim como em versões anteriores, wattOS R9 é focado principalmente em lhe fornecer um sistema operacional estável e leve, mas especialmente para computadores pessoais considerados utltrapassados. Observe que o wattOS R9 “microwatt”, graças ao i3 Tiling Window Manager, permite ter um sistema operacional com um gerenciador de janelas leve, completamente gerenciado por atalhos de teclado customizáveis.

Para saber mais sobre a distribuição wattOS, clique nesse link. Para saber mais sobre essa versão da distribuição, acesse a nota de lançamento.

A imagem ISO do wattOS já pode ser baixada acessando o link a seguir: Download do wattOS

Com informações de lffl linux freedom e Blog do Edivaldo Brito.



Microsoft anuncia que em breve irá oferecer suporte SSH ao Windows

June 8, 2015 12:23, by Revista Espírito Livre

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A Microsoft anunciou uma parceria com a comunidade OpenSSH com a finalidade de oferecer suporte ao SSH (Secure Shell) no Windows. O protocolo permite que os usuários possam estabelecer uma conexão criptografada entre computadores remotamente, utilizando uma interface de linha de comando.

A equipe do PowerShell, plataforma shell da Microsoft, ressaltou que recebeu muitos pedidos para realizar esta interação e, assim, permitir a operação entre computadores com Windows e Linux. A biblioteca SSH utilizada pelo Windows será da OpenSSH.

A equipe da Microsoft anunciou que o projeto está ainda em “fase inicial de planejamento”. Assim, não é surpresa que ainda tenhamos a falta de algumas informações mais detalhadas sobre o projeto.

Anjo Calvo, Gerente da Equipe PowerShell Software Engineering Group, acrescentou ao anunciar a notícia que o Windows deu mais um passo em direção ao mundo open source. Ele revelou ainda que a equipe já teria tentado anteriormente realizar a integração ao protocolo SSH, mas as tentativas não obtiveram êxito. Com a chegada de Satya Nadella, o desafio foi proposto a uma nova equipe, que parece enfim ter conseguido encontrar o caminho para oferecer o suporte Secure Shell ao Windows.

Com informações da Microsoft e Canaltech.