Vem aí a Criptoparty Guarulhos
October 9, 2014 20:06 - no comments yetVem aí a CryptoParty Guarulhos. O evento será realizado nos dias 21 e 22 de Outubro,das 14 ás 19 horas no Centro Educacional Adamastor.
O Projeto Pimentalab colabora com a realização desta edição que acontecerá dentro da Semana de Ciência e Tecnologia promovida pela Prefeitura de Guarulhos.
A CryptoParty é um evento organizado de maneira voluntária por pesquisadores, tecnoativistas e organizações sociais que atuam em temas
relacionados à promoção da liberdade de expressão e defesa da privacidade. Outras edições foram realizadas em São Paulo, Salvador,
Porto Alegre. Agora é a vez de Guarulhos.
Mais informações sobre a programação das oficinas e palestras em: https://cryptoparty.inf.br/
Os organizadores pedem para, quem puder, colabore com a divulgação do evento em suas listas.
A LUA é brasileira
October 9, 2014 20:02 - no comments yetPor Paulo Marcus de Ramos*
O segmento de desenvolvimento de aplicações está cada dia mais desafiador, seja devido aos curtos prazos para completar o ciclo de desenvolvimento, seja pela necessidade de integração entre diferentes sistemas ou mesmo pela própria complexidade imposta pelas soluções atuais.
Nesse contexto, entre as inúmeras ferramentas e linguagens globais de programação, uma brasileira vem ganhando cada dia mais destaque. Trata-se da linguagem de programação LUA, criada por acadêmicos do Grupo de Tecnologia em Computação Gráfica (TECGRAF) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio).
A linguagem LUA está conquistando grande evidência mundial por ser uma linguagem capaz de atribuir recursos de configuração a aplicações já desenvolvidas com um mínimo de integração.
Desenvolvida inicialmente para ser usada em um projeto da Petrobrás, a linguagem LUA vem ganhando corpo devido principalmente à sua simplicidade de adaptação com bibliotecas escritas em outras linguagens. Atualmente, ela já está presente em diversos ramos da tecnologia, tais como: robótica, logística, biotecnologia, desenvolvimento web, processamento de imagem, editores de texto e no desenvolvimento de jogos eletrônicos.
Por ser uma linguagem rápida, leve e de fácil aprendizado, a LUA está sendo muito utilizada também no desenvolvimento de aplicativos para TV digital e em desenvolvimento de jogos, por exemplo, World Warcraft, Sim City 4, The Sims, Angry Birds e Grim Fandango. Este último, por sua vez, foi o game que a popularizou.
Grandes empresas e instituições estão aderindo à linguagem LUA em seus projetos, dentre elas estão a Intel, Microsoft, NASA, Philips, Disney e Adobe – que possui em um de seus produtos, o Adobe Lightroom, 40% de seu código escrito em LUA.
Um estudo divulgado pela empresa TIOBE Software BV, mostrou que a linguagem LUA está em 36º lugar das linguagens mais populares em 2014, ocupando uma posição próxima às grandes linguagens de programação, tais como: ABAP, Fortran e COBOL.
Sua simplicidade de desenvolvimento e sua integração entre sistemas tornou possível a adaptação em programas escritos em C e C++, Java, C#, Smalltalk, Fortran, Ada, Erlang e até mesmo com outras linguagens de script, como Perl e Ruby. Um de seus criadores, Roberto Ierusalimschy, chegou a fazer a seguinte menção sobre a linguagem: “… pegue a Lua e encaixe no que você quer fazer”.
Para se ter uma ideia de sua amplitude, a linguagem LUA pode ser executada na plataforma Unix, Windows, Solaris, Linux, Macintosh, PlayStation, XBox, Palm, e também em dispositivos móveis (usando Android, iOS, BREW, Symbian, Windows Phone) e até mainframes IBM.
A linguagem de desenvolvimento LUA é opensource (código aberto) e pode ser baixada aqui. Seu código está disponível na Internet desde 1994 (um ano após sua criação). A distribuição gratuita da linguagem foi uma opção dos próprios pesquisadores, que a princípio deixariam a linguagem gratuita somente para o meio acadêmico e cobrariam um valor se o uso fosse comercial, mas optaram por deixar a linguagem totalmente gratuita independente do ramo que fosse aplicada. Para saber mais sobre a linguagem Lua, acesse http://www.lua.org.
*Paulo Marcus de Ramos é gestor da área de Desenvolvimento e Serviços da VoxAge.
Empresas de tecnologia querem levar programação para crianças do mundo todo
October 9, 2014 20:01 - no comments yetO Google, a Microsoft e outros nomes importantes do ramo de tecnologia estão se unindo com a Code.org – ONG sem fins lucrativos – em uma grande campanha de captação de recursos que espera introduzir 100 milhões de alunos ao universo da codificação.
A Code.org pretende levar seus cursos de ciência da computação a dezenas de milhares de novas salas de aula ao longo do próximo ano. Segundo a organização, para atingir seu objetivo serão necessários US$ 5 milhões. A arrecadação está sendo feita por meio de uma campanha no Indiegogo, que conta com o apoio das maiores companhias de tecnologia da atualidade e de diversas personalidades do mundo da computação, como Bill Gates e Mark Zuckerberg.
Cinco milhões de dólares podem parecer uma quantia muito alta para se conseguir em doações, e é aí que os apoiadores entram: na verdade, para cada dólar que for doado por uma pessoa anônima qualquer, as empresas ou celebridades doarão também um dólar para a campanha.
A ONG, que nasceu em janeiro de 2013, centra-se sobretudo na promoção da sua Hora do Código, que apresenta aos alunos a programação através de um tutorial simples de uma hora. A esperança da organização sem fins lucrativos é alcançar as escolas que ainda não oferecem cursos de Ciência da Computação – e 90 por cento das escolas não oferecem, segundo eles – dando assim às crianças a sua primeira exposição à codificação, que está se tornando cada vez mais um diferencial nos currículos para quem contrata.
A campanha tem alcance mundial e o projeto é de acesso totalmente gratuito para quem quer aprender. A Hora do Código também pretende dividir seu foco igualmente entre meninos e meninas, reduzindo potencialmente as disparidades de gênero que se tornaram cada vez mais evidentes nos relatórios divulgados pelas grandes empresas de tecnologia.
Steam ultrapassa 700 jogos disponíveis para GNU/Linux
October 8, 2014 9:50 - no comments yetVocê se lembra que a algum tempo atrás havia um mantra que dizia: “Não existem jogos para GNU/Linux”, e o que existem não são tão bons quanto os disponíveis para Windows. Pois bem, estando certas ou erradas tais afirmações, a verdade é que atualmente a plataforma Steam já permite o acesso a mais de 700 jogos para o sistema do pinguim.
Então, se o problema era quantidade e qualidade, já não é mais, tendo em vista que excelentes jogos estão disponíveis em várias plataformas, entre elas o GNU/Linux.
A contagem oficial lista 702 jogos, mas SteamDB no entanto, apenas enumera 676 como realmente trabalhando. SteamDB é atualizado manualmente através de testes feito por pessoas. Então se você ver que você sabe que de algum jogo que já está funcionando e não está listado, então fique à vontade para sugerir uma atualização para eles usando github, instruções abaixo:
Games are marked as working by humans on GitHub by creating a pull request.
Don’t want to use git? Come to #steamdb or #steamlug channel on freenode IRC, and tell us about it.
Com informações do Gamingonlinux.
Instalando o Timeshift e Timeshift Btrfs no Ubuntu e seus derivados
October 8, 2014 7:54 - no comments yetTimeShift é um aplicativo de código aberto para GNU/Linux que fornece funcionalidades semelhantes aos recursos de “Restauração do sistema” no Windows e a ferramenta Time Machine no MacOS.
O utilitário gera instantâneos (ou como alguns preferem, snapshots) incrementais do sistema usando rsync e hard-links. Esses instantâneos podem ser restaurados em uma data posterior para desfazer todas as alterações que foram feitas para o sistema, depois que o mesmo foi criado.
A nova versão 1.6 do Timeshift traz os seguintes recursos:
- Um botão “Clone”, para clonar seu sistema atual para outro dispositivo. Com ele você pode, por exemplo, clonar seu Ubuntu, instalar ele em um dispositivo portátil e depois dar boot em outra máquina;
- Foi melhorada a primeira estimativa de tamanho de instantâneo;
- Backups agora podem agora ser salvos em partições LUKS criptografadas (LUKS-encrypted);
- A saída do terminal ficou mais limpa. Agora, serão exibidas apenas as mensagens importantes.
Para completar o lançamento, o desenvolvedor do programa também anunciou o Timeshift Btrfs (ainda na versão 1.0), um fork do aplicativo que vem com suporte para distribuições Linux instaladas em sistemas de arquivos Btrfs. Essa versão apresenta:
- Criação do instantâneo super-rápidos;
- Instantâneos consomem ZERO de espaço inicialmente;
- Restauração super rápida.
A versão 1.6 da ferramenta de restauração de sistema TimeShift ganhou uma ferramenta de clonagem e um fork com suporte a sistemas de arquivos Btrfs.
Quer saber mais sobre esta ferramenta? Visite o site oficial do desenvolvedor. Lá você também encontra informações sobre o fork para o sistema de arquivos Btrfs.
Gostaria de instalar o Timeshift em seu sistema? Para instalar o Timeshift e Timeshift Btrfs no Ubuntu e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, basta seguir os passos abaixo:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T);
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando:
sudo apt-add-repository -y ppa:teejee2008/ppa
Passo 3. Atualize o APT com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Se for usar a versão normal do programa, use o comando abaixo para instalar ela;
sudo apt-get install timeshift
Passo 5. Já para instalar a versão do programa com suporte a sistemas de arquivos BTRFS, use o comando abaixo;
sudo apt-get install timeshift-btrfs
Uma vez instalado, inicie o programa digitando no Dash: timeshift
Com informações de Timeshift e Blog do Edivaldo Brito.