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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Lançado o Linux Kernel 4.2.8, provavelmente o último da série

December 16, 2015 11:53, by Revista Espírito Livre

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Foi anunciado nesta terça-feira (15) pelo mantenedor Greg Kroah-Hartman a oitava e última versão de manutenção da série 4.2.x do Linux Kernel trazendo uma quantidade impressionante de alterações, que varia entre atualizações de drivers, melhorias para diversos sistemas de aquivos e correções.

O Linux Kernel 4.2.8 traz atualizações de drivers para coisas como Ethernet, Firewire, USB, PCI e PHY. Entre os sistemas de arquivos que receberam melhorias, estão o Btrfs, EXT4, JBD2 e NFS. Além disso, também há muitos outros updates, especialmente para IPv6, IPv4, Remote Desktop Services (RDS), Layer Two Tunneling Protocol (L2TP), Stream Control Transmission Protocol (SCTP) e para escalonamento de processos (em inglês scheduling), além de algumas melhorias para drivers de som.

Como era de se esperar, Greg recomenda que os usuários atualizem para a série 4.3.x do Linux Kernel, que é a versão do kernel mais avançada no momento em que escrevo este artigo. Com tudo, quem é usuário do Ubuntu 15.10 e baseados, versão do sistema que traz o Linux Kernel 4.2, não precisará se preocupar, pois a Canonical já garantiu que vai dar suporte ao Linux Kernel 4.2 para o Ubuntu 15.10 (Wily Werewolf) até o mês de agosto de 2016.

Para mais detalhes sobre todas as novidades implementadas no Linux Kernel 4.2.8, confira o anúncio oficial através deste link.

Com informações de Softpedia, LKML[1] [2] e LinuxBuzz.



Suécia e Equador fazem acordo para interrogatório de Julian Assange

December 16, 2015 11:51, by Revista Espírito Livre

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Um dos maiores nomes do ciberativismo atual, Julian Assange deverá ser interrogado nesta quinta-feira (17). Isso acontecerá porque a Suécia e o Equador assinaram na última sexta-feira (11) um acordo que autoriza o interrogatório de Assange na embaixada do Equador na cidade de Londres, onde o australiano está exilado desde 2012. O fundador do WikiLeaks está sendo acusado pelas autoridades suecas de estupro contra uma ativista.

O governo equatoriano se pronunciou sobre o acordo afirmando que “é uma ferramenta que fortalece relações bilaterais e facilita, por exemplo, a execução de ações legais como o questionamento do Sr. Assange, isolado na embaixada equatoriana na Inglaterra”. As negociações envolvendo o acordo estavam em andamento desde o mês de junho.

“Ele também assegura a implementação e o reforço da legislação nacional e os princípios da lei internacional, particularmente aquelas relacionadas aos direitos humanos, para o pleno exercício da soberania nacional em qualquer evento de assistência legal que pode ser requerido entre Equador e Suécia”, diz a nota emitida pelo país sul-americano.

Desde 2010 as autoridades suecas estão tentando questionar Assange. Naquele ano, duas mulheres suecas acusaram o ativista de abuso sexual. Assange negou de imediato as queixas realizadas e não compareceu à Suécia para um interrogatório sobre o caso. O receio de Assange é que ele seja extraditado para os Estados Unidos, onde poderia ser condenado a prisão perpétua ou até mesmo a morte por ter vazado centenas de informações confidenciais do governo do país e de grandes empresas.

Com informações de Opera Mundi e Canaltech.



Vuvuzela: uma alternativa ao TOR que utiliza spams para esconder mensagens legítimas

December 16, 2015 11:45, by Revista Espírito Livre

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Um dos principais artifícios de um bom espião é saber se esconder no meio de uma multidão sem ser notado. É justamente esse o conceito de um protocolo de segurança proposto por uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT, que está trabalhando em uma forma de utilizar spams para ocultar mensagens legítimas.

O protocolo, chamado de Vuvuzela, é pensado como uma alternativa menos complexa que o Tor, em termos de criptografia, mas tão ou mais segura que o sistema. Aqui, aplica-se a mesma ideia de comunicações sendo roteadas a partir de diversos servidores, mas em vez de encriptação, centenas ou milhares de mensagens vazias ou com texto irrelevante são enviadas ao mesmo tempo, com o texto do usuário saindo em meio a elas.

O resultado é um sistema incapaz de revelar metadados dos utilizadores. Alguém que estivesse rastreando a comunicação, por exemplo, veria dezenas de milhares de conexões sendo feitas com diversos usuários e serviços, e teria que aplicar trabalhosos e difíceis métodos de busca para discernir qual delas é a legítima. É como procurar por uma agulha em um palheiro.

O conceito ainda tem seus problemas, e o principal deles é a latência. Em testes com um milhão de usuários simulados, as mensagens levaram 44 segundos para saírem do remetente e chegarem até o destinatário, um atraso que, por exemplo, inviabiliza o uso da Vuvuzela como um método de mensagens instantâneas. Os criadores agora querem trabalhar na velocidade de seus servidores para que esse lag diminua e propicie uma comunicação mais ágil.

E sim, é exatamente isso que você está pensando. O nome do protocolo foi mesmo inspirado nas incômodas cornetas que deram o tom da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, gerando um zumbido incessante em praticamente todos os jogos da competição. Esse som era capaz de acobertar as conversas entre interlocutores, sendo possível ouvi-los apenas em proximidade. Na internet, o barulho irritante foi substituído por uma alternativa igualmente insuportável.

O código é opensource e está disponível no Github.

Com informações de Gizmodo e Canaltech.



Sete domínios do Pirate Bay foram suspensos

December 16, 2015 11:32, by Revista Espírito Livre

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Mais domínios do popular site de torrents The Pirate Bay foram suspensos. Os problemas, que estão relacionados com o sistema de verificação do ICANN, já afetam pelo menos sete domínios, incluindo o ThePirateBay.com e o navegador anticensura Pirate Browser.

Na semana passada, o The Pirate Bay teve um problema sério com um dos seus domínios-chave, quando o ThePirateBay.org original foi suspenso pelo seu registrador, o EuroDNS, devido a um problema na verificação da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN). O problema foi corrigido alguns dias depois do domínio sair do ar, quando o serviço de torrents mudou de registrador.

Embora nenhum dos domínios suspensos sejam utilizados como principal endereço para o site, todos estavam sendo mantidos como backups em caso de emergência. Em relação ao Pirate Browser, é irônico ver uma das mais populares ferramentas de desbloqueio de sites ter sido bloqueada devido a um problema relacionado a domínios.

Enquanto os problemas não são resolvidos com o registrador, o Pirate Bay segue navegando sem maiores problemas através de outros domínios.

Entenda o caso

Em suma, o problema aconteceu apenas porque a pessoa responsável pelo gerenciamento dos domínios do The Pirate Bay não conseguiu validar os dados de contato junto ao registrador do site. Neste caso, o responsável é o cofundador do serviço, Fredrik Neij.

O processo de validação do ICANN é extremamente fácil: você recebe um e-mail do seu registrador e simplesmente tem que clicar em um link para verificar se as informações de registro do domínio são verdadeiras e precisas. Pronto, está feito.

No entanto, é provável que a suspensão do Pirate Bay seja resultado da falta do e-mail de validação anual que os registradores também são obrigados a enviar, e não pela falta de atenção de Neij.

Com informações de Torrent Freak e Canaltech.



AMD anuncia o open source GPUOpen para competir com o GameWorks da NVIDIA

December 16, 2015 11:03, by Revista Espírito Livre

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A AMD anunciou recentemente a plataforma de código aberto GPUOpen, o que mais parece ser a resposta da companhia ao GameWorks da concorrente NVIDIA. Com isso, a AMD pretende oferecer ferramentas, efeitos gráficos, bibliotecas e kits de desenvolvimento de software para todos que quiserem explorar todo o potencial dos hardwares da empresa.

De acordo com a AMD, o GPUOpen permitirá que os desenvolvedores de jogos criem mundos mais belos, complexos e imersivos, ao mesmo tempo em que facilitará a aplicação de motores paralelos dentro das GPUs modernas, aumento seu poder computacional. O mais interessante, no entanto, é o fato de que tudo isso será possível dentro de um sistema open source, que possibilita um desenvolvimento mais acelerado que o da rival, o GameWorks.

“Como uma continuação da estratégia que iniciamos com o Mantle, estamos dando ainda mais controle da GPU para os desenvolvedores”, afirmou a empresa, declarando que o objetivo é tornar a criação nos PCs algo tão fácil quando a nos consoles. Para isso, o plano da AMD é disponibilizar o GPUOpen a partir de janeiro do próximo ano por meio do site GitHub.

“Além de contar com elementos parecidos [com os do GameWorks] e os unir em um pacote, a AMD está indo um passo além e abrindo os funcionamentos internos do conjunto de registro da GPU”, afirma o especialista Jon Peddie.

E onde fica a plataforma Linux nisso tudo?

O Radeon Technologies Group, divisão da AMD responsável por produtos como as placas de vídeo dedicadas para desktops, as APUs e produtos semi-customizados, como é o caso dos chips que equipam o Xbox One e PlayStation 4, também esta trabalhando no driver AMDGPU para a plataforma Linux, que começou a ser introduzido a partir do Linux Kernel 4.2, o que deve tornar-se um padrão no sistema do pinguim.

A ideia é ter o suporte adequado para as funções básicas, em um driver de código aberto implementado no próprio kernel. Porém, quem desejar desempenho completo, terá que optar pela versão proprietária do driver de vídeo, provavelmente o recém lançado Crimson ou, para quem possuir uma GPU considerada antiga pela empresa, o Catalyst. Com tudo, vale ressaltar que o AMDGPU suporta apenas as GPUs Tonga, Carrizo, Iceland, Fiji e Stoney.

De acordo com o site Phoronix, obviamente, o GPUOpen não terá suporte apenas para o DirectX 11 e 12, mas também para as APIs gráficas open source e multiplataformas OpenGL e a futura Vulkan, que pode ser oficialmente lançada ainda este ano.

Infelizmente, ainda não há informações para afirmar quando uma nova versão do driver proprietário da AMD será lançado para a plataforma Linux que, ao menos, proporcione um desempenho semelhante ao que é oferecido hoje em dia pela NVIDIA. Agora, só resta esperar para saber qual será o próximo passo da AMD em relação aos seus driver para Linux.

Com informações de TecMundo, Softpedia, Phoronix e LinuxBuzz.