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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Tor contrata diretora executiva da EFF

December 16, 2015 12:07, by Revista Espírito Livre

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Em 2016, a palavra de ordem para o Tor é “diversificação”. Como parte de um processo em andamento para se afastar cada vez mais de suas origens militares e ampliar suas fontes de financiamento, a desenvolvedora do sistema de navegação anônima está anunciando a contratação de Shari Steele, ex-diretora executiva da Electronic Frontier Foundation, como sua nova liderança.

A ativista chega à equipe do Tor após mais de 20 anos trabalhando na EFF, sempre com foco na privacidade, criptografia e proteção das liberdades individuais dos usuários de internet. Com formação em Direito, ela é citada como alguém não apenas capaz de lidar com financiamentos e apoios do ponto de vista legal, mas também como uma executiva que entende a necessidade de se diversificar o financiamento em um projeto como este, de forma a aumentar sua credibilidade e evitar associações com uma ou outra organização.

Criado como um projeto do Laboratório de Pesquisas Navais da Marinha dos Estados Unidos, o Tor acabou levantando seu próprio voo e se tornou um aliado importante daqueles que residem em países com alto controle de internet. Durante a Primavera Árabe e para ativistas pela liberdade na China, por exemplo, ele se configurou como uma das principais ferramentas para que informações ultrapassassem firewalls e bloqueios impostos pelo governo.

O anonimato vem por meio de uma rede de “nós”, através dos quais a informação é trafegada de sua fonte até o destino, mascarando o IP original no processo. A utilização do Tor não garante que a identidade do usuário será protegida, claro, mas dificulta bastante o trabalho de rastreamento e localização.

As mudanças vêm, justamente, para garantir que toda essa tecnologia seja aliada à confiabilidade. O primeiro passo do Tor nesse sentido, por exemplo, foi a abertura de um sistema em que os próprios usuários possam doar para a continuidade do projeto, de forma que tais valores pudessem ser substitutos de financiamentos governamentais e de universidades. Isso é extremamente importante depois que foi descoberto que o FBI pagou mais de US$ 1 milhão à Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, por informações a respeito de falhas de segurança no sistema. Os dados permitiram a captura de muitos envolvidos no Silk Road e outros mercados virtuais de drogas que operavam na Deep Web.

Evitar a dependência de instituições e fazer com que o Tor caminhe com as próprias pernas, agora, é a grande responsabilidade de Steele. E, na visão de usuários e ativistas, a organização já começa bem, deixando claras suas intenções e demonstrando exatamente o caminho que deseja seguir daqui em diante. Para eles, transparência é a chave.

Com informações de Tor Project, PC World e Canaltech.



Canonical vai dar suporte ao Linux Kernel 4.2 para o Ubuntu 15.10 até agosto de 2016

December 16, 2015 12:06, by Revista Espírito Livre

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Na última terça-feira (15) Greg Kroah-Hartman anunciou o Linux Kernel 4.2.8 como a oitava e última versão de manutenção da série 4.2.x. No entanto, entre as distribuições Linux que trazem o Linux Kernel 4.2.x está o Ubuntu 15.10 (Wily Werewolf), mas, felizmente, a Canonical vai dar suporte até a metade do próximo ano.

A equipe da Canonical responsável pelo desenvolvimento do kernel do Ubuntu, também conhecida como Ubuntu Kernel Team, promete manter o Linux Kernel 4.2 até agosto de 2016 com o Ubuntu 15.10 (Wily Werewolf), porém, o suporte a esta versão do sistema operacional por parte da empresa deve chegar ao fim no mês de julho do próximo ano.

Portanto, para mostrar a sua dedicação, o pessoal do Ubuntu Kernel Team anunciaram o primeiro lançamento baseado no Linux Kernel 4.2.8, publicado anteriormente no site kernel.org. Os pacotes do Linux Kernel 4.2.8-ckt1 para o Ubuntu 15.10 estará disponível na próxima semana. Mais detalhes podem ser encontrados através deste link.

Com informações de Softpedia e LinuxBuzz.



Rússia defende regulamentação em sites de busca para combater a pirataria

December 16, 2015 12:05, by Revista Espírito Livre

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Diferente de derrubar um serviço de hospedagem supostamente associado à pirataria de conteúdo, como aconteceu com o Mega Upload, coibir o compartilhamento de arquivo via torrent ou outras redes P2P se torna complicado porque o “alvo” das autoridades, sempre em nome dos grandes nomes da indústria do entretenimento, passa a ser dividido entre milhares de pessoas em várias partes do mundo.

Pensando nisso, a estratégia das companhias tem sido usar os provedores de busca da web para tentar reduzir o acesso à pirataria: quanto mais difícil for encontrar links para baixar torrents, mais reduzido será o compartilhamento de tais dados. E os grandes grupos de mídia ganharam um forte aliado nesta luta: a Roskomnadzor, órgão do governo russo responsável por fiscalizar e regulamentar o setor das telecomunicações no país, que defende a regulamentação dos sites de busca exatamente para coibir a distribuição conteúdos ilegais.

A Roskomnadzor anunciou nesta semana que prepara um grupo de trabalho comprometido com os detentores de direitos autorais, representantes das plataformas de busca e de outros sites a fim de estudar formas possíveis de controle dos resultados exibidos em uma pesquisa feita em sites como o Yandex, o buscador mais popular da Rússia. A ideia é que tais serviços rebaixem ou até mesmo removam completamente links que direcionam o usuário à conteúdos piratas.

Apesar de assumir que os sites de buscas não colaboram deliberadamente com a pirataria, as autoridades russas sabem que este processo não é assim tão simples. “Eu não acho que o Yandex está do lado dos piratas”, comenta o chefe da Roskomnadzor Alexander Zharov. “Veja o que vai acontecer quando o bloqueio permanente de sites piratas começar a funcionar. A posição dos donos de direitos autorais é compreensível, mas esse problema não será solucionado hoje”, complementa.

Por outro lado, o Yandex defende que o ataque aos piratas não deve ser a única saída para combater a pirataria, mas também encontrar maneiras de incentivar o consumo de itens legais. “Talvez nós devêssemos pensar sobre como promoveríamos o consumo legal”, comenta a vice-presidente de relações corporativas da companhia Marina Yanina. “O pessoal que pega conteúdos ilegais o faz de maneira excelente. Quem sabe nós deveríamos ver o lado positivo disso”. As atividades do grupo de trabalho começam em fevereiro de 2016.

Com informações de TorrentFreak e Canaltech.



Lançado oficialmente o Mozilla Firefox 43.0, ainda sem suporte ao GTK3

December 16, 2015 12:00, by Revista Espírito Livre

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A Mozilla anunciou nesta terça-feira (15) o Firefox 43.0 com várias melhorias e correções de bugs, algo que era de se esperar. Com tudo, esta nova versão do navegador ainda não traz suporte para o GTK3. De acordo com a fundação, o port para o GTK3 não está maduro o suficiente, por isso, será adiado para o Firefox 45.0.

“Embora o port GTK3 esteja pronto para envio, a experiência de atualização será pobre para usuários sem GTK3 instalado. Não sabemos qual seria a proporção de usuários. Revertendo para GTK2 para 43 beta e talvez 44 beta também daria algum tempo para resolver [o bug]”, diz Karl Tomlinson, da Mozilla.

Entre as principais novidades do Firefox 43.0, está o suporte melhorado para reprodução de vídeos em m4v, a navegação privada foi melhorada graças a implementação de proteções contra rastreamento através de opções selecionáveis pelos usuários, agora é possível optar por escolher sugestões de buscas na barra de endereços e muito mais.

Para mais detalhes sobre todas as novidades implementadas no Firefox 43.0, confira anúncio oficial através deste link.

Com informações de Phoronix, Mozilla, Bugzilla e LinuxBuzz.



WebTorrent traz BitTorrent para os navegadores e impressiona a Netflix

December 16, 2015 11:57, by Revista Espírito Livre

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Os usuários podem ter percebido mudanças nas tecnologias de Torrent apenas com a chegada do Popcorn Time, que transforma a espera por download em visualização instantânea de vídeos. Mas por trás dos panos o protocolo vem evoluindo e, agora, um aluno da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apresentou o que pode acabar sendo o grande passo adiante nessa tecnologia – o WebTorrent.

Como o nome já disse, trata-se de uma tecnologia que funciona completamente pela web e a partir dos próprios navegadores. Em vez de baixar um software dedicado a fazer download, browsers como o Mozilla Firefox e o Google Chrome, por exemplo, são utilizados para isso. Basta arrastar o arquivo que se deseja compartilhar para que um link seja gerado.

No restante, tudo funciona basicamente como na tecnologia de Torrents tradicional. Desde que estejam conectados à página específica, todos os usuários participam da troca de informações, seja fazendo o upload – para quem já terminou de baixar ou possui o arquivo completo – ou realizando o download.

De acordo com o criador, Feross Aboukhadijeh, o protocolo é versátil o suficiente para funcionar não apenas pelo navegador, mas também pelos clientes tradicionais. Ou seja, o link gerado no WebTorrent pode ser perfeitamente utilizado em aplicativos do tipo e, possivelmente, no Popcorn Time, caso estejamos falando de filmes ou séries, possibilitando também o streaming pelos usuários.

O protocolo vem chamando a atenção da internet e, de acordo com informações extraoficiais, também da Netflix. Não é novidade para ninguém que a empresa busca maneiras de continuar entregando seu serviço com qualidade, mas reduzindo seus gastos com servidores. O compartilhamento de arquivos P2P entre os usuários geograficamente próximos poderia ser o caminho para isso e, nesse ensejo, o WebTorrent pode acabar sendo a tecnologia a se prestar atenção.

Para quem pretender experimentar já o Webtorrent pode fazê-lo através do site instant.io. Basicamente o usuário só tem de arrastar para a página o conteúdo que pretende partilhar e passar o link, Magnet URI ou .torrent a quem o pretender descarregar.

Com informações de Pplware e Canaltech.