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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Mainframe de 1959 leva 40 mil vezes a idade do universo para minerar bitcoins

May 26, 2015 21:35, by Revista Espírito Livre

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Minerar bitcoins exige uma grande quantidade de poder computacional para que o processo seja rápido e eficiente. Sendo assim, centros de computadores são criados para conseguirem suprir esta necessidade da operação criptográfica. Apesar disso, Ken Shirriff, engenheiro especialista em hardware e criptografia, resolveu testar quanto tempo levaria para executar essa mesma operação em um velho mainframe dos anos 1950.

O processo de mineração de bitcoins é, na verdade, um meio de verificar outras transações por bitcoins, onde os usuários são recompensados. Esta é a mecânica central por trás da economia de bitcoins e a mineração é utilizada para manter as transações da moeda seguras e confiáveis.

O engenheiro, que mantém um blog com artigos bem técnicos, chegou a demonstrar como seria possível minerar bitcoins com papel e caneta. Mas, desta vez, ele utilizou um computador de 1959, que se tornou um dos maiores sucessos da IBM nos anos 1960, o IBM 1401. Os resultados obtidos pelo computador eram impressos em cartões físicos.

Ao implementar o algoritmo SHA-256, responsável pelas operações criptográficas necessárias para minerar os bitcoins, na linguagem assembly, o engenheiro percebeu que as limitações começaram a aparecer. Segundo ele, “o algoritmo foi projetado para ser implementado com eficiência em máquinas que conseguem fazer operações em palavras 32-bit. Infelizmente, o IBM 1401 não possui palavras 32-bit”.

Durante a experiência de Shirriff, o mainframe utilizado conseguiu calcular um hash SHA-256 duplo em 80 segundos. Ou seja, para obter um bloco completo, seriam necessários 5×10^14 anos, ou 40 mil vezes a idade estimada do universo. Um número assustador para a compreensão humana.

“Implementar o SHA-256 em assembly para um mainframe obsoleto foi um projeto desafiador, mas interessante”, concluiu o engenheiro. Ele ainda ressalta que a performance da máquina foi um pouco pior do que ele esperava. A experiência nos dá um panorama de como os computadores evoluíram em cerca de 50 anos e como tal crescimento pode continuar nas próximas décadas.

Com informações de Ken Shirriff Blog e Canaltech.



Wed, 27 May 2015 00:32:54 +0000

May 26, 2015 21:32, by Revista Espírito Livre

93319.151785-Richard-Stallman

Quando o assunto é sistema operacional para PCs, há quem prefira o Windows, há quem goste do OS X, ou ainda aqueles que optam pelo Linux. Muito se discute sobre a segurança de cada plataforma, que, assim como qualquer programa, não estão imunes a ataques. Mas para Richard Stallman, fundador do projeto GNU e “guru” do Linux, os próprios sistemas podem ser sinônimo de malware.

É preciso deixar claro que não estamos falando de vírus de computador. O malware é uma expressão que tem origem nas palavras inglesas “malicious software” (programa malicioso, na tradução livre). Geralmente, este tipo de mecanismo se disfarça como uma ferramenta útil ao usuário, mas que acaba por comprometer o desempenho da máquina ao abrir brechas de segurança propositais no dispositivo.

Com base nesse conceito, o que Stallman afirma é que os sistemas operacionais mais populares do mundo, como Windows, OS X e Android são grandes ambientes virtuais que propiciam o acúmulo de malwares, mesmo involuntariamente.

“Que tipos de programas constituem malware? Sistemas operacionais, primeiramente. O Windows é bisbilhoteiro e prende os usuários [no PC], enquanto nos dispositivos móveis ele censura aplicativos. Ainda possui uma ‘brecha de segurança’ universal que permite que a Microsoft remova mudanças em software de forma remota. A Microsoft sabota usuários do Windows ao mostrar buracos de segurança para a NSA antes de consertá-los”, afirmou.

Stallman também deu um parecer nada positivo sobre os sistemas da Apple, dizendo que “o Mac OS bisbilhota e prende” e que o “iOS [além de tudo isso] também possui uma brecha de segurança” e censura determinados aplicativos.

Nem mesmo o Android escapa dessa. Segundo o especialista em Linux, o sistema operacional móvel do Google, embora utilize uma licença Apache 2.0 – que, tecnicamente, o coloca na condição de software livre -, contém malwares em sua arquitetura que podem ser usados como porta de entrada para forçar a instalação ou remoção de ferramentas remotamente por terceiros.

Outro ponto defendido por Stallman é que esse sentido de malware se estende para qualquer dispositivo inteligente, como carros e Smart TVs. Para ele, esses equipamentos podem facilmente ser utilizados para fins de espionagem por conta de recursos de reconhecimento facial e comandos de voz. Logo, podem apresentar risco à segurança dos usuários.

Apesar de Richard Stallman ser considerado um extremista em suas declarações, não podemos dizer que ele está totalmente equivocado em sua opinião sobre os sistemas operacionais. Mesmo que as empresas não confirmem tais brechas de segurança, fato é que hoje as pessoas estão mais preocupadas em manter suas informações mais protegidas e blindadas (ou quase isso) de possíveis ameaças virtuais, que entram justamente pelas plataformas de PC e mobile.

Na visão de Stallman, que afirma nunca ter tido um smartphone, a solução é rejeitar qualquer serviço online que possa rastrear seus dados, independentemente se a ferramenta for gratuita ou paga.

Com informações de The Guardian, The Register e Canaltech.



Richard Stallman afirma que Windows e OS X são malwares

May 26, 2015 21:32, by Revista Espírito Livre

93319.151785-Richard-Stallman

Quando o assunto é sistema operacional para PCs, há quem prefira o Windows, há quem goste do OS X, ou ainda aqueles que optam pelo Linux. Muito se discute sobre a segurança de cada plataforma, que, assim como qualquer programa, não estão imunes a ataques. Mas para Richard Stallman, fundador do projeto GNU e “guru” do Linux, os próprios sistemas podem ser sinônimo de malware.

É preciso deixar claro que não estamos falando de vírus de computador. O malware é uma expressão que tem origem nas palavras inglesas “malicious software” (programa malicioso, na tradução livre). Geralmente, este tipo de mecanismo se disfarça como uma ferramenta útil ao usuário, mas que acaba por comprometer o desempenho da máquina ao abrir brechas de segurança propositais no dispositivo.

Com base nesse conceito, o que Stallman afirma é que os sistemas operacionais mais populares do mundo, como Windows, OS X e Android são grandes ambientes virtuais que propiciam o acúmulo de malwares, mesmo involuntariamente.

“Que tipos de programas constituem malware? Sistemas operacionais, primeiramente. O Windows é bisbilhoteiro e prende os usuários [no PC], enquanto nos dispositivos móveis ele censura aplicativos. Ainda possui uma ‘brecha de segurança’ universal que permite que a Microsoft remova mudanças em software de forma remota. A Microsoft sabota usuários do Windows ao mostrar buracos de segurança para a NSA antes de consertá-los”, afirmou.

Stallman também deu um parecer nada positivo sobre os sistemas da Apple, dizendo que “o Mac OS bisbilhota e prende” e que o “iOS [além de tudo isso] também possui uma brecha de segurança” e censura determinados aplicativos.

Nem mesmo o Android escapa dessa. Segundo o especialista em Linux, o sistema operacional móvel do Google, embora utilize uma licença Apache 2.0 – que, tecnicamente, o coloca na condição de software livre -, contém malwares em sua arquitetura que podem ser usados como porta de entrada para forçar a instalação ou remoção de ferramentas remotamente por terceiros.

Outro ponto defendido por Stallman é que esse sentido de malware se estende para qualquer dispositivo inteligente, como carros e Smart TVs. Para ele, esses equipamentos podem facilmente ser utilizados para fins de espionagem por conta de recursos de reconhecimento facial e comandos de voz. Logo, podem apresentar risco à segurança dos usuários.

Apesar de Richard Stallman ser considerado um extremista em suas declarações, não podemos dizer que ele está totalmente equivocado em sua opinião sobre os sistemas operacionais. Mesmo que as empresas não confirmem tais brechas de segurança, fato é que hoje as pessoas estão mais preocupadas em manter suas informações mais protegidas e blindadas (ou quase isso) de possíveis ameaças virtuais, que entram justamente pelas plataformas de PC e mobile.

Na visão de Stallman, que afirma nunca ter tido um smartphone, a solução é rejeitar qualquer serviço online que possa rastrear seus dados, independentemente se a ferramenta for gratuita ou paga.

Com informações de The Guardian, The Register e Canaltech.



Wed, 27 May 2015 00:31:05 +0000

May 26, 2015 21:31, by Revista Espírito Livre

93289.151721-Ciborgue 

Se já é impossível negar que a tecnologia é parte fundamental da nossa vida, como será essa relação no futuro? Continuaremos conectados a partir de diversos tipos dispositivos ou teremos algo diferente e único? Para alguns a resposta é clara: estaremos tão dependentes das facilidades do digital que vamos tentar integrá-las ao nosso corpo.

Pode parecer algo assustador à primeira vista, mas é o que um professor da Universidade de Jerusalém acredita que nos aguarda. No entanto, ele não trata isso como algo negativo muito pelo contrário. Yuval Noah Harari prevê que a evolução humana pode seguir tanto pelo rumo genético quanto pelo tecnológico, o que significa que podemos ser um planeta de ciborgues em alguns poucos séculos.

Durante uma palestra em um festival no Reino Unido, Harari diz acreditar que a nossa espécie vai se transformar ao longo dos próximos 200 anos e que, segundo ele, isso pode acontecer de duas formas. A primeira seria se aproximar da ideia de um ser divino que controla a vida partir de manipulação e engenharia genética. Já a outra, a qual ele diz achar mais possível, é a partir da inserção de partes não orgânicas dentro do corpo, fazendo literalmente um upgrade em nossas funções básicas.

E, por mais assustador e impossível que isso possa parecer, o professor alega que já está acontecendo. Segundo ele, buscamos sempre melhorar nossos corpos assim como tentamos sempre conseguir o modelo mais atualizado de iPhone ou de qualquer outro gadget. Essa constante busca por melhoria é um reflexo dessa eterna insatisfação do ser humano que sempre vai tentar ir além em busca de algo maior e melhor e isso vai nos levar a um ponto em que vamos perceber que a nossa estrutura biológica chegou a um limite e que é preciso dar um salto e evoluir de verdade.

Assim, Harari acredita que essa transformação da sociedade em ciborgues vai ser o maior acontecimento dentro da história da evolução desde o surgimento da própria vida. Segundo ele, o ser humano não se transformou nos últimos quatro bilhões de anos e esse estacionamento evolutivo vai fazer com que essa mudança seja ainda mais grandiosa. Para o professor, a integração entre homem e máquina nos tornará tão diferentes do que somos hoje que será como olhar para um homem e um macaco.

Só que ele não para por ali. Ainda em sua visão sobre o futuro da humanidade, ele entra em questões sociológicas e antropológicas, imaginando que essa transformação vai também afetar noções de religião ou dinheiro. Para Harari, não precisaremos de deuses enquanto tivermos a tecnologia algo que muita gente já abraçou como verdade.

Por outro lado, isso não significa que viveremos em um mundo utópico em que todo mundo é feliz com seus sorrisos robóticos sonhando com ovelhas elétricas. De acordo com sua previsão, apenas os ricos conseguirão fazer esse salto evolutivo e melhorar com seus corpos com elementos mecânicos.

E isso é bem assustador, pois nos faz imaginar uma sociedade dividida em pelo menos duas castas: a de ciborgues em um mundo luxuoso, limpo e tecnológico e outra de humanos normais marginalizados em bolsões de pobreza com seus corpos defasados. Uma realidade digna dos contos de Philip K. Dick.

Com informações de Telegraph, CNET e Canaltech.



A próxima evolução humana vai nos transformar em ciborgues

May 26, 2015 21:31, by Revista Espírito Livre

93289.151721-Ciborgue 

Se já é impossível negar que a tecnologia é parte fundamental da nossa vida, como será essa relação no futuro? Continuaremos conectados a partir de diversos tipos dispositivos ou teremos algo diferente e único? Para alguns a resposta é clara: estaremos tão dependentes das facilidades do digital que vamos tentar integrá-las ao nosso corpo.

Pode parecer algo assustador à primeira vista, mas é o que um professor da Universidade de Jerusalém acredita que nos aguarda. No entanto, ele não trata isso como algo negativo — muito pelo contrário. Yuval Noah Harari prevê que a evolução humana pode seguir tanto pelo rumo genético quanto pelo tecnológico, o que significa que podemos ser um planeta de ciborgues em alguns poucos séculos.

Durante uma palestra em um festival no Reino Unido, Harari diz acreditar que a nossa espécie vai se transformar ao longo dos próximos 200 anos e que, segundo ele, isso pode acontecer de duas formas. A primeira seria se aproximar da ideia de um ser divino que controla a vida partir de manipulação e engenharia genética. Já a outra, a qual ele diz achar mais possível, é a partir da inserção de partes não orgânicas dentro do corpo, fazendo literalmente um upgrade em nossas funções básicas.

E, por mais assustador e impossível que isso possa parecer, o professor alega que já está acontecendo. Segundo ele, buscamos sempre melhorar nossos corpos assim como tentamos sempre conseguir o modelo mais atualizado de iPhone ou de qualquer outro gadget. Essa constante busca por melhoria é um reflexo dessa eterna insatisfação do ser humano que sempre vai tentar ir além em busca de algo maior e melhor — e isso vai nos levar a um ponto em que vamos perceber que a nossa estrutura biológica chegou a um limite e que é preciso dar um salto e evoluir de verdade.

Assim, Harari acredita que essa transformação da sociedade em ciborgues vai ser o maior acontecimento dentro da história da evolução desde o surgimento da própria vida. Segundo ele, o ser humano não se transformou nos últimos quatro bilhões de anos e esse estacionamento evolutivo vai fazer com que essa mudança seja ainda mais grandiosa. Para o professor, a integração entre homem e máquina nos tornará tão diferentes do que somos hoje que será como olhar para um homem e um macaco.

Só que ele não para por ali. Ainda em sua visão sobre o futuro da humanidade, ele entra em questões sociológicas e antropológicas, imaginando que essa transformação vai também afetar noções de religião ou dinheiro. Para Harari, não precisaremos de deuses enquanto tivermos a tecnologia — algo que muita gente já abraçou como verdade.

Por outro lado, isso não significa que viveremos em um mundo utópico em que todo mundo é feliz com seus sorrisos robóticos sonhando com ovelhas elétricas. De acordo com sua previsão, apenas os ricos conseguirão fazer esse salto evolutivo e melhorar com seus corpos com elementos mecânicos.

E isso é bem assustador, pois nos faz imaginar uma sociedade dividida em pelo menos duas castas: a de ciborgues em um mundo luxuoso, limpo e tecnológico e outra de humanos normais marginalizados em bolsões de pobreza com seus corpos defasados. Uma realidade digna dos contos de Philip K. Dick.

Com informações de Telegraph, CNET e Canaltech.