Participe da chamada para a Área das Comunidades do FISL16
May 17, 2015 22:35O Software Livre tem vários ideais em sua essência: um deles é a formação de comunidades e a possibilidade de interagir e contribuir no desenvolvimento de um software. Sem uma comunidade por trás, apoiando a causa e a ideia, dificilmente, um software livre manteria seu processo evolutivo.
Consciente disso, o FISL16 quer prestigiar cada vez mais as comunidades do Software Livre, promovendo e destacando os tradicionais Grupos de Usuários, estendendo agora para Grupos de Desenvolvedores, entre outros atores das comunidades, também. A partir deste ano, teremos a Área das Comunidades, com muitas novidades, como debates e mini-eventos promovidos nessa área no FISL. Nesse espaço, também serão promovidos InstallFests onde cada comunidade será responsável pela instalação e demonstração de seus softwares. #PartiuFazerAcontecer?
Para cadastrar sua Comunidade:
O grupo interessado em se cadastrar e ter um espaço na Área das Comunidades no FISL16 deve criar uma comunidade na rede softwarelivre.org, compartilhando nos comentários desta página aqui o link da comunidade na rede softwarelivre.org, contendo:
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Nome da comunidade/projeto/entidade/grupo;
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Estimativa do número pessoas movimentando as atividades no espaço do grupo na Área das Comunidades;
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Conteúdos/informações que demonstram contribuições do grupo em questão (continuas para o desenvolvimento do projeto, de tecnologias livres e de código aberto, para o qual o grupo foi criado);
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Proposta de atividades/ações no espaço da Área das Comunidade:
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Como contribuirão com o install fest, ou seja, que projetos de software livre vinculados à sua comunidade eles podem ajudar a instalar;
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Contribuição para atividades que ajudem a movimentar o FISL, ou seja, integração com os visistantes;
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Lightning talks (18 minutos) que o grupo poderá promover na Área das Comunidades;
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Deixar claro como convidarão as pessoas.
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Links para as páginas e listas principais do projeto em que a comunidade/grupo faz parte, bem com a(s) lista(s) do próprio grupo;
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Informar se enviou uma propsota de Encontro Comunitário no FISL (via a chamada de trabalhos);
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Indicar de 2 a 4 coordenadores do grupo na Área das Comunidades (nome e e-mail de cada um).
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Informar outras atividades: hackathon, workshop, install-party, festa de lançamento, aniversário da comunidade, mesa redonda, URC etc.
A organização do FISL 16 disponibilizará duas cortesias para inscrição de participante (acesso a todo evento) e duas credenciais de expositor (acesso somente à feira) para cada grupo.
Datas importantes:
18/05/2015: Limite para registro de propostas (link da página/comunidade no softwarelivre.org).
25/05/2015: Divulgação das Comunidades/Grupos selecionados para a Área das Comunidades.
Mais informações no site do FISL.
MediaTek cria processador de 10 núcleos para smartphones
May 17, 2015 18:17O nome MediaTek geralmente está relacionado a processadores de baixo-custo utilizados em aparelhos de entrada. Desta vez, porém, a empresa está nos holofotes por ter criado um novo chip deca-core.
Trata-se do Helio X20, o primeiro processador mobile do mundo a contar com arquitetura Tri-Cluster e 10 núcleos de processamento, criado para proporcionar performance e eficiência acima da média, segundo a empresa. A dita Tri-Cluster é uma tecnologia que divide os núcleos em três combinados eletrônicos diferentes, cada um com uma função específica.
Atualmente, muitos smartphones usam arquitetura Dual-Cluster, que divide o chip processador em um combinado voltado para performance do dispositivo e outro voltado para eficiência. O problema desse tipo de arquitetura é que, com essa divisão, os aparelhos tendem ou a desperdiçarem muita bateria (se penderem para a performance) ou enfrentar lags comprometedores (caso os processadores tendam mais para eficiência), uma vez que a seção de processadores do meio acaba ficando sem lugar.
A ideia da MediaTek é justamente mudar isso, dividindo o processamento em três agrupamentos para evitar os problemas de latência e consumo excessivo de energia ao mesmo tempo. Há um cluster de quatro núcleos ARM Cortex-A53 rodando a 1,4 GHz para atividades mais leves, outro cluster de quatro núcleos ARM Cortex-A53 rodando a 2 GHz para atividades média e um último cluster de dois núcleos ARM Cortex-A72 rodando a 2,5 GHz para performances mais altas.
A expectativa é que o Helio X20 chegue aos dispositivos móveis ainda no final de 2015.
Com informações de Android and Me e Canaltech.
Fechamento de sites não reduz índices de pirataria, revela estudo
May 17, 2015 18:14
Um estudo realizado por um centro de pesquisas da Comissão Europeia quantificou aquilo que muitos ativistas e usuários de internet já sabiam – o fechamento de sites de download faz muito pouco para reduzir os índices de pirataria. De acordo com o relatório, esses totais são, sim, reduzidos logo na sequência das ações, mas acabam voltando aos níveis anteriores na medida em que os usuários encontram novas fontes para baixar o que desejam.
O relatório analisa os efeitos diretos do fechamento do Kino.to, um portal de streaming alemão que foi derrubado por autoridades europeias em uma ação conjunta. Considerada um sucesso por governos de Espanha, França e Holanda, além da própria Alemanha, o ato levou a uma queda imediata de 30% no consumo de downloads ilegais nas quatro semanas logo após a intervenção.
Por outro lado, o número de assinaturas de serviços de streaming “legal” de mídia aumento apenas 2,5% no mesmo período, mostrando que muita gente não migrou para tais plataformas. Em vez disso, o que se observou é que os índices, pouco a pouco, voltavam aos patamares iniciais, uma vez que a poeira do fechamento do Kino baixava e, por meio de propaganda boca-a-boca, novos serviços piratas começavam a tomar seu lugar na preferência dos usuários.
Além disso, os responsáveis pelo estudo chamaram as consequências de tais ações de fechamento de “efeito hidra”, ao mostrar que, rapidamente, os serviços encerrados são substituídos por outros. Sites menores, que antes ficavam à sombra do maior, começam a ganhar mais e mais usuários com ações desse tipo e, na soma, acabam tendo o mesmo total de acessos que o gigante caído. Foi o que aconteceu, por exemplo, após o fim do Kino, o que fez com que outras plataformas ganhassem tração, resultando em uma estrutura mais fragmentada, que, no fim das contas, é mais difícil de ser combatida pelas autoridades.
A ação, inclusive, remete ao recente fechamento do Pirate Bay, também fruto de uma ação da polícia. Um dos maiores sites de downloads ilegais do mundo, ele chegou a ficar fora do ar durante diversos meses até voltar a funcionar a partir de uma arquitetura de cloud computing, de forma a não sair mais do ar. Enquanto isso, diversos mirrors surgiram para preencher o espaço, enquanto outros serviços de torrent declararam estar ganhando usuários e participando ativamente do tal “efeito hidra”.
O fechamento do Kino aconteceu em 2011, quando autoridades de diversos países da Europa realizaram uma ação conjunta em escritórios e residências ligadas ao serviço. Na ocasião, equipamentos foram confiscados e diversos administradores da plataforma acabaram presos, com a plataforma encerrando suas atividades permanentemente em função disso.
Apesar da operação ter sido considerada um sucesso, a Comissão Europeia aconselha as autoridades contra esse tipo de atividade, uma vez que o fechamento desse tipo de serviço contribui muito pouco para a “legalidade” de seus usuários e, no final das contas, acaba criando mais ramificações que tornam ações posteriores muito mais complicadas e custosas.
A pesquisa foi feita com base na análise de dados de cinco mil usuários de internet na Alemanha. Além disso, pesquisas foram realizadas para conferir os hábitos de consumo de mídia dos participantes, tanto em termos de downloads ilegais quanto no uso de serviços legítimos de streaming ou acesso às mídias.
O estudo pode ser acessado aqui.
Com informações de TorrentFreak e Canaltech.
Número de endereços de IP alocados no iPv4 está quase esgotado
May 17, 2015 18:11Quanto mais pessoas acessam a internet, mais links, sites, blogs, plataformas, imagens, vídeos e outros conteúdos são criados nessa gigantesca rede que parece não ter fim. Só que esse fim existe, pelo menos no que diz respeito ao número de endereços de IP baseados na especificação IPv4. Acontece que a quantidade desses protocolos está diminuindo rapidamente e, ao que tudo indica, deve se esgotar até o final do terceiro trimestre deste ano.
O IPv4 foi criado por um grupo de engenheiros em 1980 e tinha inicialmente 4,3 bilhões de endereços de IP disponíveis. De acordo com a entidade American Registry for Internet Numbers, devido ao aumento de tablets, smartphones, laptops, PCs e outros dispositivos conectados, esse número caiu para apenas 3,4 milhões dos quase 1,3 bilhões de endereços de IP na América do Norte.
Apesar da notícia parecer assustadora — afinal, nunca se sabe quando a internet pode sofrer um colapso por falta de “espaço” —, é importante lembrar que em outros locais do globo, como aqui na América Latina, já não existe mais estoque para o IPv4 desde junho do ano passado. A partir daí, organizações responsáveis por cuidar desses endereços deram início a uma fase conhecida como “terminação gradual”, que visa alinhar e organizar como será a locação de endereços baseados no IPv4.
Além disso, não podemos esquecer do IPv6. Há cerca de dois anos, a quantidade de gadgets conectados à rede no mundo ultrapassou o número de endereços de protocolo. A última versão, o chamado IPv4, não suportava mais a demanda de endereços únicos, o que ocasionava problemas na configuração de modems, lentidão e incompatibilidade de equipamentos conectados à internet.
Por isso, houve a necessidade de mudar para o IPv6, uma vez que o padrão permite 340 undecilhões (o equivalente a 36 zeros após o 340) de endereços possíveis a partir do novo protocolo, permitindo que cada habitante do planeta tenha 48×10 elevado a 18ª potência de aparelhos conectados.
O problema é que ainda falta um longo caminho até que o IPv6 seja o protocolo de internet mais usado no mundo. Algumas companhias, entre elas o Facebook, já moveram 90% de seus endereços de IP para o IPv6, enquanto outras ainda lutam para fazer essa transição.
No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) espera implementar o novo protocolo até julho de 2015. Conforme explicou a entidade em março, haverá um período de convivência entre o IPv4 e o IPv6 para evitar possíveis erros de comunicação. A agência também vai exigir o endereçamento em IPv6 para novos dispositivos fabricados e vendidos no país. A partir de 2016, as empresas terão de se adequar ao novo padrão e obter as certificações técnicas do órgão regulador.
Com informações de Wall Street Journal e Canaltech.
Mozilla fecha parceria com Panasonic e anuncia smartTV com Firefox OS
May 17, 2015 18:08A Mozilla anunciou nesta sexta-feira (15) uma parceria com a Panasonic para lançar a primeira Smart TV com o Firefox OS. O aparelho escolhido é a Smart TV VIERA da empresa japonesa, que já foi disponibilizada na Europa e deve chegar ao restante do mundo nos próximos meses, segundo informações da empresa.
A TV vem com HTML5 para suportar os apps da web e conta com uma nova interface de usuário para facilitar o acesso aos favoritos e ao conteúdo da web e de outros dispositivos que estiverem conectados à smartTV. Outra novidade no aparelho equipado com o FirefoxOS é a WebAPI, que permite aos desenvolvedores criarem apps personalizados através da internet aberta.
“Estamos felizes pela parceria com a Panasonic no desenvolvimento da primeira SmartTV do mundo baseada no Firefox OS”, afirma Andreas Gal, CTO da Mozilla. “Tendo dispositivos com Firefox e Firefox OS, os usuários podem desfrutar de uma experiência online personalizada e também podem acessar seus conteúdos favoritos (apps, vídeos, fotos, websites) através destes dispositivos sem ficarem presos a um ecossistema proprietário ou exclusivo de uma marca”, finalizou Gal.
Com informações de Canaltech.