Android já domina quase 85% do mercado de smartphones
August 4, 2014 8:36 - no comments yetO Android nunca esteve em um estágio de tamanha soberania. O sistema operacional do Google agora atingiu um novo patamar e bateu um recorde de 84,6% de participação nos embarques globais de smartphones, de acordo com uma pesquisa realizada pela Strategy Analytics. Tal crescimento se deu às custas dos sistemas iOS, Windows Phone e BlackBerry, afirma a empresa.
O Android, sozinho, foi responsável por 249,6 milhões de smartphones embarcados no trimestre, contra 186,8 milhões enviados no ano anterior. O número é quase sete vezes maior que o da Apple, que conta com 35,2 milhões de smartphones embarcados. A participação de mercado da Maçã caiu de 13,4%, registrados há um ano, para 11,9% no trimestre atual.
“O crescimento mundial do Android está sendo impulsionado pela forte demanda por smartphones de baixo custo em várias regiões do globo, incluindo China, Índia e África”, revela Neil Mawston, diretor executivo da Strategy Analytics.
De acordo com o executivo, a maior ameaça ao futuro do Android é representada pelo novo catálogo de produtos da Apple, que deve lançar iPhones com telas maiores nos próximos três a seis meses. Isso pode fazer com que milhões de usuários do sistema do robô migrem para o iOS até o fim deste ano.
Os embarques globais de smartphones cresceram 27% ao ano neste trimestre, alcançando a marca de 295,2 milhões de unidades, contra 233 milhões registradas no mesmo período de 2013. Apesar do crescimento ter sido o mais singelo dos últimos cinco anos, permanece forte em regiões como Ásia e África.
A Strategy Analytics afirmou que o número de usuários de smartphones em todo o planeta chegará a bater quase 2,5 bilhões até o fim de 2015, graças ao crescimento do mercado na Ásia Oriental.
Com informações do Canaltech.
Especialistas criam vírus que se instala no firmware de dispositivos USB
August 4, 2014 8:35 - no comments yetAs dicas são antigas e todo mundo já deveria conhecê-las: evite utilizar pendrives próprios em computadores públicos, tenha sempre antivírus atualizados e tome cuidado com os discos que você vai inserir em seu computador. Mas, agora, uma descoberta de dois especialistas da firma de segurança SR Labs informa que a ameaça por trás dos dispositivos USB vai muito além de vírus em pendrives e pode estar contida em todo tipo de aparelho ligado por essa porta. Até mesmo mouses ou teclados inocentes.
A criação dos pesquisadores Karsten Nohl e Jakob Lell se instala no firmware destes equipamentos, um método que passa impune até mesmo aos melhores antivírus do mercado. E uma vez conectados a um computador, podem assumir diversas formas diferentes, roubando dados, redirecionando o tráfego online da máquina ou transformando-a em um zumbi para a realização de ataques de negação de serviço. E esses, garantem os especialistas, são apenas alguns exemplos.
Não existe saída para esse tipo de ameaça, a não ser, é claro, que você considere nunca mais usar um dispositivo USB em sua vida. E todos os equipamentos do tipo estão vulneráveis, já que, sem exceção, eles possuem sistemas internos que possibilitam a comunicação com o PC. Mesmo um mouse ou microfone, que não armazenam dados em si, possuem firmware, e foi a engenharia reversa desse código básico que permitiu a instalação dos softwares maliciosos e a infecção generalizada.
Segundo a dupla, apenas alguém que tenha conhecimento profundo do sistema de cada um de seus produtos e possa realizar engenharia reversa nos firmwares de cada um deles poderia identificar uma alteração desse tipo. Nem é preciso dizer que mesmo usuários avançados, com plenos conhecimentos em programação, muitas vezes seriam incapazes de fazer esse tipo de trabalho para garantir a segurança dos equipamentos.
Praga poderosa
De acordo com os estudiosos, a descoberta foi testada com sucesso em teclados, microfones e mouses, além do tradicional pendrive. Além disso, infecções bem-sucedidas também foram obtidas a partir de smartphones com o sistema operacional Android.
A ameaça, batizada de BadUSB, também pode ser bastante versátil. Ela pode conter todos os elementos necessários para infecção dentro de si mesma ou, então, apenas uma ordem online para infecção. Ao plugar um mouse, por exemplo, a praga substituiria a instalação do driver padrão pelo download de uma versão maliciosa, que carregaria consigo todos os elementos para que o acessório funcionasse, mas também todo tipo de ameaça virtual que você puder imaginar.
Levando em conta os recentes escândalos de espionagem, nem mesmo aparelhos lacrados, na caixa, fabricados por empresas de confiança, estariam seguros. Como já vimos antes no noticiário, agências de segurança governamentais e até mesmo hackers são capazes de interceptar produtos, alterá-los e mandá-los de volta em seu caminho para as lojas sem traços de manipulação.
Além disso, o BadUSB seria capaz de fazer o caminho inverso. Uma vez presente em um computador infectado, ele também poderia se instalar em dispositivos USB ainda seguros, espalhando suas garras como um vírus dos mais contagiosos. Tudo sem que os usuários – nem seus softwares de segurança – percebam o que está acontecendo.
E é aí que a revista americana Wired, responsável pela publicação sobre o estudo, pergunta: o que fazer? Para a dupla de pesquisadores, a solução não está em um patch de correção, e sim, em uma mudança fundamental na maneira com a qual as pessoas utilizam produtos com interface USB.
Para começar, é importante nunca conectar seus dispositivos, sejam eles quais forem, em computadores que não sejam os próprios ou ligados a redes não confiáveis. Além disso, caso desconfie de um fabricante ou solução, não ligue o dispositivo nem mesmo à sua própria máquina. Nunca confie no USB e diga adeus ao seu chaveiro pendrive, basicamente.
As descobertas de Nohl e Lell serão apresentadas, em detalhes, no dia 2 de agosto, em Las Vegas, durante a reconhecida convenção de segurança Black Hat. Mas a própria dupla se diz insegura do que exatamente será mostrado por lá, já que, apesar das infecções de firmware serem reais, elas ainda não são populares. O temor é que o alerta de segurança se transforme em oportunidade para hackers maliciosos, que se aproveitem da inovação para criar novas ameaças aos usuários.
Com informações do Canaltech.
Visto temporário de Edward Snowden expira e futuro do ex-analista é incerto
August 4, 2014 8:25 - no comments yetA peregrinação de Edward Snowden em busca de um país para chamar de lar está longe de chegar ao fim e ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (31), quando o visto temporário concedido pelo governo russo a ele venceu.
De acordo com o portal VentureBeat, nem Snowden, nem seu advogado sabem quais serão os próximos passos a serem seguidos. Contudo, em uma recente entrevista, o ex-analista que revelou o maior escândalo de espionagem de todos os tempos e expôs a Agência de Segurança Nacional norte-americana, a NSA, ao mundo expressou seu desejo de voltar para casa, mas sob uma condição: a de que teria um julgamento justo.
O desejo e o pré-requisito de Snowden, no entanto, parece que não foram transmitidos oficialmente ao governo norte-americano. Segundo um oficial de inteligência do país, nenhum pedido oficial foi feito ao Departamento de Justiça ou de Estado. Caso tivesse sido feito, o oficial alega que teria sido analisado e debatido internamente e que teria chegado aos seus ouvidos.
No meio de todo o impasse, o advogado de Snowden, Anatoly Kucherena, veio a público esta semana esclarecer mais uma vez que o governo russo não concedeu ao ex-analista asilo político ou um visto de permanência definitiva, mas apenas o direito de permanecer “temporariamente” no país. Ademais, o norte-americano é acusado de inúmeros crimes em seu país natal, entre eles o download de mais de um milhão de arquivos da NSA que revelam todas as atividades de espionagem da agência nos últimos anos.
Segundo Kucherena, enquanto não houver alguma garantia de que Snowden será bem tratado e terá direito a um julgamento justo no país, ele permanecerá sob os rótulos de foragido e procurado e exatamente onde está: na Rússia.
Enquanto nuvens de incerteza pairam sobre o ex-analista, ele vem fazendo aquilo que sabe de melhor. De acordo com o major general da KGB, Oleg Kalugin, Snowden tem trabalhado para o serviço secreto russo, o FSB, como consultor técnico e também tem cooperado com o governo em troca da permanência no país.
Com informações do Canaltech.
Terceira vez: Estudante austríaco move nova ação coletiva contra Facebook
August 4, 2014 8:19 - no comments yetPela terceira vez, o estudante de direito austríaco Max Schrems moveu um processo contra o Facebook. Desta vez, a ação coletiva está acusando o site de ajudar a agência de inteligência norte-americana NSA a espionar seus usuários.
Na ação, Schrems pede uma indenização de US$ 670 por usuário com base em alegações de violação de privacidade da rede social, explica uma matéria do site TG Daily.
De acordo com o estudante, o Facebook teria ajudado a NSA e o programa do governo dos Estados Unidos PRISM a vigiar cidadãos europeus.
“Queremos mostrar para a indústria dos EUA que eles têm que respeitar os direitos fundamentais se eles querem fazer negócios na Europa”, afirmou Schrems em uma entrevista. “Nós amamos a tecnologia, mas nós queremos ser capazes de usar as coisas sem preocupação constante com a nossa privacidade. Hoje você tem duas opções: viver como na idade da pedra ou tomar uma atitude. Decidimos pela segunda”.
No ano passado, Schrems já tinha processado o Facebook junto à Comissão de Proteção de Dados (DPC) irlandesa. Na ocasião, o estudante pediu que o site enviasse toda a informação que tinha sobre ele. Ele recebeu 1,2 mil páginas de documentos.
Em 2012, ele já havia sido bem sucedido em sua primeira ação, que obrigou a rede social a desativar a função de reconhecimento facial para sugestão de taggeamento de pessoas em fotos.
Com informações do Canaltech.
Google tem dificuldades para cumprir com ‘direito de ser esquecido’ europeu
August 4, 2014 8:17 - no comments yetO Google afirmou na última quinta-feira (31) que está tendo dificuldades de cumprir com o apelidado “direito de ser esquecido”, vigente na União Europeia, afirmou uma matéria do New York Times. Questionado por um grupo de reguladores de dados da região, a empresa afirmou que muitas vezes não recebe informações o suficiente para decidir se determinados links sobre usuários devem ou não ser removidos do site.
De acordo com o Google, como o pedido se baseia somente no desejo do usuário, muitas vezes o site tem dificuldade de avaliar se a informação deve ou não realmente ser excluída. “Algumas solicitações acabam sendo feitas baseadas em informações falsas e imprecisas “, justificou o Google em um comunicado divulgado. “Em geral, temos que contar com o solicitante para obter informação, sem garantia nenhuma além das afirmações dele próprio quanto à sua exatidão”.
O Google já foi criticado ateriormente por remover vários links para matérias de sites como a BBC e o jornal The Guardian, somente para pouco tempo depois recolocá-los no ar sem dar explicações.
O “direito de ser esquecido” compreende toda a região da União Europeia e permite a cidadãos que peçam ao Google que retire informações indesejadas sobre eles de resultados de buscas do site.
Desde a decisão da corte europeia que colocou a regra em vigência, em maio deste ano, o Google recebeu mais de 90 mil pedidos de retirada de links, afirmou a empresa. 53% dos pedidos foram atendidos.
O pedido de explicações também foi feito à Microsoft e sua plataforma de busca Bing, mas nenhum representante da empresa ainda se pronunciou sobre o assunto.
Com informações do Canaltech.