Lançado Oracle Linux 6.7
julio 31, 2015 15:45A Oracle, através de Michele Casey, anunciou a disponibilidade imediata para download do sistema operacional Oracle Linux 6.7. Conheça mais um pouco sobre ela e descubra onde baixar a distro.
O Oracle Linux 6.7 é baseado nos fontes do Red Hat Enterprise Linux 6.7 livremente disponíveis. De acordo com o anúncio de lançamento, a sétima versão de manutenção do Oracle Linux 6 veio para atualizar os pacotes do kernel para o Unbreakable Enterprise Kernel (UEK) versão 3 (kernel-uek-3.8.13-68.3.4.el6uek) para plataformas de 64 bits e Unbreakable Enterprise Kernel (UEK) versão 2 (kernel-uek-2.6.39-400.250.7.el6uek), para arquiteturas de 32 bits.
Além disso, o pacote de kernel compatível com o Red Hat foi atualizado para o 2.6.32-573.el6 para ambas as arquiteturas de hardware de 32 bits e 64 bits. Vale lembrar que o sistema operacional Oracle Linux 6.7 inicia pelo Unbreakable Enterprise Kernel por padrão, mas você pode escolher inicializar com um kernel diferente sempre que quiser.
Características proeminentes do Oracle Linux 6.7 incluem OpenSCAP (Open Security Content Automation Protocol), que foi construído com o utilitário oscap para a conformidade de segurança aprimorada e auditoria, bem como funcionalidade de alta disponibilidade e balanceamento de carga com HAProxy e Keepalived, que são suportadas em assinaturas de suporte Oracle Linux Premier.
Além disso, o pacote de hiper-daemons que inclui as ferramentas hypervvssd, hypervfcopyd e hypervkvpd foi atualizado, juntamente com suporte avançado SSSD para o Active Directory, que inclui características como website discovery de controladores de domínio, atualizações dinâmicas de DNS, pesquisas de nomes de usuário e grupo de NetBIOS e resolução de grupo e usuário.
Para saber mais sobre a distribuição Oracle Linux 6.7, clique nesse link. Para saber mais sobre essa versão da distribuição, acesse a nota de lançamento.
A imagem ISO do Oracle Linux 6.7 já pode ser baixada acessando o link a seguir: Oracle Linux 6.7. Se preferir, acesse os links abaixo diretamente no site oficial.
Com informações de Oracle Linux, Softpedia e Blog do Edivaldo Brito.
Mais impostos: Joaquim Levy fala sobre tributação na internet em evento
julio 31, 2015 14:55O ministro da Fazenda Joaquim Levy anunciou, na última terça-feira (28), que vem estudando tributação na internet e falou sobre a queda da arrecadação e as dificuldades de elevar as receitas, no evento comemorativo de 40 anos da Escola de Administração Fazendária (Esaf).
Levy ainda afirmou que alguns provedores estão fora das fronteiras, mas que está sendo discutida uma forma de tributação para o setor. Ele disse que cada vez que a economia vai para uma direção, temos que discutir uma maneira correta de tributá-la, e ressaltou a importância do tamanho e distribuição da carga tributária para o dinamismo da economia.
Levy, que estava acompanhado do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, garantiu que no segundo semestre será aprofundado o trabalho do começo do ano e que enquanto algumas áreas já alcançaram plenamente os seus objetivos, outras ainda precisam de mais diálogo.
No evento, o ministro ainda fez questão de ressaltar o momento de transformação sofrido pela economia e a necessidade de encontrar o caminho correto do crescimento. Ele também lembrou que, após os ajustes sugeridos pelo governo, será preciso enfrentar os problemas da Previdência Social.
As taxas internas de retorno das concessões também foram citadas por Levy. “Taxas de retorno das concessões em logística foram extremamente bem recebidas pelo mercado”, afirmou.
O ministro defendeu o ajuste econômico atual dizendo que ele tem avançado mais rápido do que o ajuste fiscal em alguns pontos. Ele relatou que o ajuste não tem sido um fator da redução da atividade e que o impulso fiscal tem se mantido neutro. Também ressaltou que, nos Estados Unidos, a economia do país vem se recuperando mesmo com o impulso negativo.
Sobre a redução da meta fiscal, que aconteceu na semana passada, Levy acredita que a decisão do governo permite o crescimento e que é necessário ter disciplina para reconstruir confiança. Ele diz que o processo de ajuste da economia está avançando e que o governo trabalha com uma agenda fiscal dedicada ao crescimento.
Levy conclui falando sobre as metas fiscais para o próximo ano, ressaltando que deseja superar as metas em 2016 e 2017.
Com informações de Exame.
Novo bug pode deixar mais da metade dos aparelhos Android em “estado de coma”
julio 31, 2015 14:52Esta não tem sido uma semana fácil para usuários de Android. Após a descoberta de um bug que deixa 95% dos aparelhos com o sistema móvel do Google vulneráveis a ataques, foi encontrada uma nova brecha de segurança que praticamente inutiliza dispositivos equipados com versões mais recentes da plataforma. É como se o gadget ficasse em “estado de coma persistente”.
De acordo com especialistas da Trend Micro, que descobriram a falha, o erro atinge as versões do Android 4.3 (Jelly Bean) até a 5.1.1 (Lollipop), o equivalente a mais da metade de todos os aparelhos com Android em uso atualmente.
O problema afeta diretamente o serviço “media server”, usado pelo Android para indexar arquivos de mídia armazenados no dispositivo. Acontece o seguinte: ao tentar processar um arquivo corrompido usando o container Matroska, de vídeos em MKV, a ferramenta trava e leva consigo todo o sistema. O erro ainda não tem conserto e embora não comprometa diretamente informações pessoais do dono, estas podem ser perdidas para sempre já que o bug obriga o usuário a dar um reset no aparelho.
A companhia de segurança até publicou um vídeo que mostra o bug em funcionamento. No exemplo, ao tentar executar um vídeo no formato MKV logo após clicar no comando Crash, a interface do aparelho fica lenta até não responder a nenhum toque na tela. Além disso, a vulnerabilidade afeta sons, chamadas e notificações de aplicativos, que são desativados, e se a tela do smartphone ou tablet for bloqueada, ela fica assim permanentemente.
Ainda segundo a Trend Micro, a falha pode ser explorada de duas formas: pela instalação de apps maliciosos que contenham esse tipo de arquivo ou através de sites feitos especificamente para afetar os celulares.
O primeiro caso pode ser uma arma poderosa nas mãos de cibercriminosos que espalham ransomware, um tipo de malware que sequestra o sistema por completo e cobra um valor de “resgate” para liberar o aparelho. Já a segunda situação envolvendo um site também é crítica, pois o usuário precisa acessar apenas um link contendo um arquivo corrompido embutido no HTML para travar o dispositivo.
A Trend Micro afirma que encaminhou detalhes sobre a falha de segurança ao Google em maio deste ano, mas a gigante das buscas classificou a brecha como uma “prioridade baixa”. Contudo, a companhia não informou se foi disponibilizada uma correção para o problema – o que provavelmente não deve ter acontecido, já que o vídeo publicado pela Trend Micro é de 20 de maio, dia em que recebeu uma posição do Google sobre o caso.
Embora este bug seja preocupante, ele não é mais grave que o “Stagefright”, que pode infectar aparelhos com uma simples mensagem de texto. Um porta-voz do Google disse que a empresa já criou um patch de correção para vulnerabilidade e está em processo de distribuição para os dispositivos afetados.
Com informações de Trend Micro, Ars Technica e Canaltech.
Marco Civil: anonimato na internet brasileira pode estar com os dias contados
julio 31, 2015 14:50O Marco Civil da Internet, conjunto de regras e condutas para usuários e empresas de internet no Brasil, pode ganhar mais um ponto polêmico além da neutralidade de rede. Apresentado pelo deputado Silvio Costa (PSC-PE), o projeto de lei 1879/2015 insere no artigo 15º do Marco Civil (Lei 12.965/1) um trecho que promete acabar com o anonimato de qualquer pessoa na web.
De acordo com o documento, a nova regra poderia exigir nome e CPF dos internautas. O texto diz o seguinte: “O provedor de aplicações de internet previsto no caput, sempre que permitir a postagem de informações públicas por terceiros, na forma de comentários em blogs, postagens em fóruns, atualizações de status em redes sociais ou qualquer outra forma de inserção de informações na internet, deverá manter, adicionalmente, registro de dados desses usuários que contenha, no mínimo, seu nome completo e seu número de Cadastro de Pessoa Física (CPF)”.
Costa justifica a mudança porque, mesmo que o Marco Civil tenha avançado no que diz respeito à punição de ataques e crimes digitais, a lei ainda não é suficiente para punir os responsáveis. O deputado alega que identificar os acusados é mais difícil porque o documento obriga que provedores de acesso e aplicações guardem os registros e dados dos internautas.
“Exatamente por isso, é necessário estabelecer mecanismos adicionais, que efetivamente vedem o anonimato, permitindo a identificação daqueles que postem informações na rede”, alega o deputado, para quem “esta vedação é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressão para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime”.
Pela lei do Marco Civil, as empresas são obrigadas a guardar os registros de conexão dos usuários pelo período de seis meses em um ambiente seguro, controlado e de total sigilo, e a responsabilidade por esse controle não poderá ser delegada a outras companhias. Esses registros não contêm informações pessoais do internauta, mas sim o número de IP dos dispositivos que ele utilizou, bem como as datas e horários em que ele se conectou e desconectou.
Uma vez que as empresas guardam essas informações por seis meses, a disponibilização desses dados só poderá ser feita mediante ordem judicial ou para fins de investigação criminal, e a mesma regra vale para exclusão de conteúdo. Se o usuário se sentir ofendido por algum dado, foto ou vídeo no ambiente virtual, terá de procurar a Justiça e não as empresas que disponibilizam os dados, pois estas não são mais responsáveis pela exclusão do conteúdo.
A única exceção que não depende de uma ordem judicial é quando o usuário for vítima do chamado “pornô da vingança”, quando conteúdos íntimos são divulgados sem autorização na web, além de casos de racismo, violência ou pedofilia. Nos outros casos, o lesado pode recorrer aos Procons, à Justiça e ao Ministério Público, que abrirão inquérito para investigação.
Com informações de Convergência Digital.
Mozilla critica publicamente mudanças no Windows 10
julio 31, 2015 14:21A Mozilla não está nem um pouco satisfeita com as mudanças que a Microsoft realizou no Windows 10 referente a forma como navegadores e aplicativos são configurados como padrão no sistema. A insatisfação levou o CEO da Mozilla, Chris Beard, a enviar uma carta aberta ao CEO da Microsoft, Satya Nadella.
Para modificar um navegador padrão no Windows 10 é preciso que os usuários vão até as configurações do sistema, sendo que não é mais permitido que os próprios browsers façam esta tarefa, como antes era feito no Windows 7 e Windows 8.
Com a mudança, não somente o Firefox, da Mozilla, se saiu prejudicado, mas também os demais concorrentes do mercado, como o Google Chrome e o Opera, por exemplo. A modificação realizada pela Microsoft deve levar muitas pessoas ao menos a experimentarem o Microsoft Edge, novo navegador da companhia que já vem pré-instalado no Windows 10, antes de tentarem modificar o navegador padrão de seu sistema.
“Compreendemos que ainda é tecnicamente possível preservar as configurações e padrões anteriores dos usuários, mas o design de toda a experiência de upgrade e as APIs das configurações padrão foram alteradas para tornar isso menos óbvio e mais difícil. Agora é necessário mais do que o dobro de número de cliques, rolagem através de conteúdos e alguma sofisticação técnica para as pessoas reafirmarem as escolhas que tinham feito previamente em versões anteriores do Windows. É confuso, difícil de navegar e fácil de se perder”, afirmou a Mozilla no documento enviado a Nadella.
Em resposta, a Microsoft declarou que irá manter as alterações realizadas pelo Windows 10 e que só fará alguma mudança se os usuários solicitarem.
“Nós projetamos o Windows 10 para fornecer uma experiência de atualização simples para os usuários e uma experiência coesa após o upgrade. Durante a atualização, os consumidores têm a opção de definir padrões, inclusive para a navegação na web. Após a atualização, eles podem facilmente escolher o navegador padrão da sua escolha. Tal como acontece com todos os aspectos do produto, nós projetamos o Windows 10 como um serviço; se nós aprendermos com a experiência do usuário de que há maneiras de fazer melhorias, vamos fazê-lo”, comunicou a companhia de Redmond.
Com informações de Mozilla, The Verge e Canaltech.