Curso em Vídeo: professor lança site brasileiro com cursos gratuitos de HTML5, CSS3, JavaScript e Algorítmos
August 1, 2014 8:36 - Pas de commentaireComo uma pessoa pode usar a rede para transmitir conhecimento? Deixe que o professor Gustavo Guanabara responda. Ele criou o site CursoemVideo.com, que reúne algumas de suas aulas sobre tecnologia da informação. Todas podem ser assistidas gratuitamente.
Na área educacional há 20 anos, Gustavo Guanabara se tornou conhecido pelo Guanacast, de lá pra cá colecionou outros feitos como a Olimpíada de Algoritmo Hostnet (OAH) e conteúdo para a Wiki. “Comecei a dar aulas em 1994 e desde lá não parei”, lembra o professor.
O projeto com cursos básicos voltados para o desenvolvimento de sites e aplicativos tem como objetivo principal ensinar tecnologia para pessoas iniciantes. Há um ano (19 de julho de 2013) foi lançada a primeira aula do curso grátis de HTML5 (a mais recente versão da linguagem usada para a construção de sites), que tem 36 aulas.
Em 2014, veio o curso de Algoritmos, que dá suporte a construção de programas. Essa é a base para preparar o aluno para os próximos cursos: PHP e Java. O curso de PHP estreia no próximo dia 4 de agosto e 2014.
O projeto é apoiado por algumas empresas, principalmente pela Hostnet (especializada e hospedagem na web). Até o momento, o site reúne 15 mil pessoas em seu cadastro, mais de 25 mil pessoas inscritas no canal do YouTube e está quase chegando ao primeiro milhão de visualizações.
“Na verdade ele é meu ‘filho mais novo’ e estou bastante animado com o aumento no número de alunos”, comentou o professor Guanabara. Os cursos de HTML5, CSS3, JavaScript, Algoritmos, entre outros são disponibilizados gratuitamente no site, onde o estudante pode baixar um pacote de exercícios, atividades e ferramentas, de maneira rápida e prática para acompanhar o seu progresso. Todo o material foi desenvolvido por profissionais da educação, com conteúdo programático, atividades planejadas e certificado.
Com informações de ARede.
Conheça o Codecademy, um site que ensina a programar de graça e agora com versão em português
August 1, 2014 8:27 - Pas de commentaireO Codecademy é um site que ensina programação pela internet. O portal recebe milhares de visitas diariamente, muitas delas vindas do Brasil. Pensando em melhorar a experiência destes usuários, o Codecademy lançou sua versão em português.
A partir de agora, quem se interessar por fazer um dos cursos do Codecademy encontrará todas as etapas deles em português, sejam as instruções, exercícios ou tutoriais. A tradução do Codecademy foi feita através de uma parceria com a Fundação Lemann, organização que tem foco em aprendizado e inovação. Além do português, a parceria também permitiu que o Codecademy fosse traduzido pro francês e também espanhol.
Os cursos oferecidos pela Codecademy variam desde HTML, JavaScript, CSS até Python e Ruby. Além de oferecer os cursos, a Codecademy é uma opção interessante também por usar a gameficação em suas aulas, o que torna o aprendizado mais divertido e interessante.
Para fazer seu cadastro na Codecademy, acesse: http://www.codecademy.com/pt
Fonte: Ceviu
Ao deixar de usar Microsoft Office, cidade francesa economiza 1 milhão de Euros
July 31, 2014 8:39 - Pas de commentaireToulouse, uma cidade localizada no sul da França, resolveu adotar uma política diferente no que tange o uso de softwares. O prefeito Pierre Cohen, que também é analista de sistemas, iniciou um plano de implementação de softwares livres e de código aberto em toda a administração pública municipal, que conta com aproximadamente 10 mil funcionários.
Segundo informações do Estado de S.Paulo, a ideia principal do projeto era substituir a suíte de aplicativos Office, da Microsoft, por uma de código aberto e gratuita: o LibreOffice. Depois de sancionada a nova política, todos os sistemas do município passaram a contar com softwares ou arquiteturas de linguagens “Lamp” (Linux, Apache, MySQL e PHP).
A substituição começou em 2012 e demorou um ano e meio para cobrir 90% de todos os computadores públicos. Erwane Monthubert, que participou efetivamente da política na gestão do prefeito Cohen, afirma que “licenças de software custavam, a cada três anos, 1,8 milhão de euros a Toulouse. A migração (que envolveu treinamento) custou € 800 mil”.
Só com softwares livres, foi mais de € 1 milhão economizado em meio a uma onda de cortes de orçamento em TI em toda a França.
Com informações do Canaltech.
Escritórios da Microsoft na China são investigados pelo governo do país
July 31, 2014 8:37 - Pas de commentaireUma porta-voz da Microsoft disse na última segunda-feira (28) que autoridades do governo chinês visitaram os escritórios da companhia na China nas cidades de Pequim, Xangai, Cantão e Chendgu. Apesar de não ter revelado os motivos dessas visitas súbitas, a companhia afirmou via e-mail em um comunicado oficial de que está colaborando com os inspetores locais.
Fontes da multinacional americana confirmaram as investigações ao jornal South China Morning Post. De acordo com a agência de notícias Reuters, as inspeções foram conduzidas pela Administração Estatal para Indústria e Comércio da China (AIC, na sigla em inglês), que atua como órgão de registro de patentes e também é responsável pela fiscalização de leis antitruste do país asiático.
“Buscamos desenvolver produtos que entregam os recursos, a segurança e a confiabilidade que os consumidores esperam e ficamos felizes de responder às perguntas do governo”, disse a porta-voz Joan Li no comunicado enviado à imprensa internacional, sem entrar em mais detalhes.
Sites estrangeiros apontam que um dos motivos que teria levado a China a começar suas investigações foram as denúncias de Edward Snowden, ex-técnico da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), responsável por revelar ao mundo em meados do ano passado um gigantesco esquema de ciberespionagem comandado pela entidade norte-americana. Na época, Snowden divulgou uma série de documentos que acusavam a Microsoft de colaborar com a NSA e o FBI na coleta de dados e comunicações de serviços da empresa, como o Outlook.com, SkyDrive e Skype.
O programa em questão supostamente usado pela Microsoft e outras gigantes da tecnologia ficou conhecido como PRISM, mantido em segredo desde 2007. Trata-se de um software que monitora comunicações estrangeiras e nacionais consideradas valiosas e que podem servir para proteger os EUA e seus aliados. Conforme os documentos vazados alegam, o PRISM está ligado a servidores de todo o mundo e pode supervisionar dados de qualquer pessoa em qualquer parte do mundo.
Os documentos divulgados por Snowden revelam que Facebook, Yahoo!, Google, Apple, AOL e YouTube são algumas das empresas que colaboraram com o programa, fornecendo informações cibernéticas para alimentar todo o banco de dados do PRISM. Elas coletam os dados dos usuários de seus serviços e enviam ao programa para permitir que os funcionários da NSA, bem como os do FBI, visualizem os seus históricos de pesquisas, conteúdos de e-mails, vídeos, fotos, chamadas de voz e vídeo, transferências de arquivos, informações confidenciais disponíveis nas redes sociais, logins e senhas.
Assim como todas as outras companhias, a Microsoft negou as acusações. Contudo, desde as revelações de Snowden, a mídia estatal chinesa tem atacado inúmeras empresas de tecnologia dos EUA, alegando que essas entidades têm colaborado com a espionagem americana.
As investigações da AIC acontecem dois meses depois que o governo chinês anunciou a proibição do uso do sistema operacional Windows 8 em todos os computadores de instituições oficiais da China. A decisão aconteceu como parte de uma campanha de contenção de gastos do governo, que também teme falhas de segurança recorrentes na plataforma da Microsoft.
Poucas semanas depois, a TV estatal CFTV exibiu um programa com o depoimento de vários especialistas alertando que o Windows 8 havia sido utilizado para obter informações confidenciais de cidadãos chineses. A mesma emissora também levantou suspeitas sobre a segurança do iPhone no começo de julho, quando classificou o smartphone como um “problema de segurança nacional” devido às suas funções de rastreamento e localização. A Apple negou as acusações.
Com informações do Canaltech
Pessoas: o problema ou a solução para a segurança da informação?
July 31, 2014 8:32 - Pas de commentaireQualquer gestor de TI sabe que o maior problema de segurança não são os hackers, nem as falhas de segurança dos sistemas, nem as brechas: são as pessoas que trabalham em uma organização. Mas uma ressalva importante neste início: lógico que não estamos falando para você se livrar das pessoas – estamos dizendo a você que é necessário ir além do que gestores de TI fazem hoje para resolver os problemas envolvendo os usuários e a segurança.
Tradicionalmente, o gestor de TI relega seus usuários ao posto de… usuários. Pouco envolve seus colegas –funcionários da mesma empresa – nos processos necessários para a manutenção da segurança da informação. E feliz ou infelizmente, boa parte das falhas de segurança acontece pelo desconhecimento ou maus procedimentos das pessoas.
Um exemplo clássico disso é o caso da gigante americana Target – cujos funcionários terceirizados, ponto inicial da invasão- tinham acesso com privilégios superiores aos necessários. Outro exemplo clássico são os e-mails de phishing, o mau uso dos equipamentos portáteis… a lista é longa. Mas o que o gestor de TI pode efetivamente fazer para mitigar o risco do uso da engenharia social pelos cibercriminosos?
A primeira ação é estreitar os controles. E isso não significa simplesmente limitar o acesso à web. É preciso contar com tecnologias específicas que auxiliem no monitoramento e gestão dos dados gerados pelos próprios usuários. E, para você ter uma ideia, em 2013 produzimos 4,4 zettabytes de dados, de acordo com um estudo publicado em abril passado pela EMC. Isso é muita coisa – e aposto que o ambiente interno da sua organização deve ter visto, nos últimos anos, o crescimento exponencial do storage para armazenamento de arquivos produzidos pelas pessoas. Como controlar o que é sensível e o acesso em um universo de dados? Hoje existem tecnologias específicas para isso, que trabalham numa camada invisível dentro da organização, e cujo impacto de implementação é enorme.
Para além das ferramentas, é preciso também que o gestor de TI seja proativo e adote uma postura diferenciada em relação ao usuário. É importante ter campanhas educacionais para mostrar ao usuário de TI o que fazer e como usar os recursos. Mas há uma ideia mais interessante, que não é exatamente nova, e que poderia ser utilizada em segurança, inspirada no “Chaos Monkey”, criado pela Netflix.
Em 2010, a empresa apresentou uma solução interessante para testar a sua tecnologia: um software que desativa aleatoriamente instâncias e serviços dentro da arquitetura da empresa, com o objetivo de testar a reação da empresa a falhas. Agora imagine aplicar o mesmo conceito em segurança da informação.
Imagine testar o comportamento do seu usuário e da sua equipe de segurança preparando uma série de testes: e-mails de phishing com diferentes tipos de engenharia social; explorando brechas nos controles de firewall, entre outros exemplos. Demonstrar efetivamente aos usuários o que estão fazendo de errado e, mais do que isso, comunicar diretamente àqueles que realmente “caíram” nas armadilhas é muito mais efetivo do que as campanhas educacionais. Do mesmo modo, ativar supostas invasões em falhas de segurança encontradas no seu ambiente de rede vai mostrar na prática à sua equipe de segurança as fraquezas encontradas. E é essa a nossa proposta para os gestores de TI: se você quer mostrar ao seu time e aos seus usuários o quão séria pode ser uma falha de segurança que começa com um clique num e-mail, esse é o melhor tipo de ferramenta. Se os hackers utilizam a engenharia social, por que não usarmos um tipo de engenharia social reversa para expor e corrigir as falhas? Tenho certeza de que isso vale por várias palestras, reuniões e comunicados internos.
*Por Carlos Rodrigues, country manager da Varonis.
Fonte: Canaltech