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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

FISL faz convite oficial à presidenta Dilma

June 18, 2015 10:58, by Revista Espírito Livre

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A Associação Software Livre.Org (ASL) e o Projeto Software Livre Brasil (PSL- Brasil) enviaram convite oficial à presidente Dilma Rousseff para o FISL16. A carta, encaminhada em 21 de maio, relatou à Presidência que a última edição reuniu 6.017 participantes vindos de 23 estados do Brasil e contou com a participação de 23 patrocinadores, 58 expositores e 16 Grupos de Usuários, além de representantes de 21 países em 508 horas de atividades.

O convite também informou que a próxima edição do Fórum abordará temas centrais como Privacidade e Segurança, assim como serão promovidos debates e discussões sobre importância do desenvolvimento de soberania tecnológica, Marco Civil da Internet, os perigos do vigilantismo e a necessidade de reaproximação com as raízes do movimento software livre.

O documento ressaltou ainda que com fomento do governo federal, a cadeia Produtiva Nacional do Software Livre poderá ser um elemento estruturante de um futuro PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), com o desenvolvimento sustentável de serviços em tecnologia da informação a milhares de micro, pequenas e médias empresas (PME’s), qualificando e potencializando a mão de obra local em cada município, em cada bairro do país.

Confira abaixo o conteúdo da carta na íntegra:

“Exma. Sra.

Dilma Vana Rousseff
Presidente
Presidência da República do Brasil BRASÍLIA – DF

Excelentíssima Senhora,

A Associação Software Livre.Org (ASL) e o Projeto Software Livre Brasil (PSL- Brasil) gostariam de convidar Vossa Excelência para participar do 16o Fórum Internacional Software Livre (FISL16), a realizar-se de 08 a 11 de julho, no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na cidade de Porto Alegre, RS.

Em 2014, a 15a Edição do FISL reuniu 6.017 participantes vindos de 23 estados do Brasil e contou com a participação de 23 patrocinadores, 58 expositores e 16 Grupos de Usuários, além de representantes de 21 países. Ao todo, foram realizadas 388 atividades, totalizando 508 horas de palestras, painéis, oficinas e encontros comunitários. O FISL15 mostrou que a tecnologia baseada em compartilhamento de conhecimento pode estar a serviço da cidadania, seja através de software, hardwares, redes, internet, educação, energia e cultura digital.

Reconhecidamente, o Fórum é um espaço dedicado à discussão e a expansão do software livre e da cultura digital, reunindo a comunidade, contando com a participação de empresários, profissionais e técnicos do setor, representantes da área governamental, professores, pesquisadores e acadêmicos de diversas áreas.

O FISL é um evento consolidado, pois é o maior em número de participantes e de palestras na área de tecnologia da América Latina e está entre os maiores do mundo. A cada nova edição, o Fórum busca abordar temas relevantes e fomentar a discussão, a utilização e o desenvolvimento de software livre, tanto na esfera pública como na privada.

Em 2015, o FISL16 abordará temas centrais como Privacidade e Segurança, assim como serão promovidos debates e discussões sobre importância do desenvolvimento de soberania tecnológica, Marco Civil da Internet, os perigos do vigilantismo e a necessidade de reaproximação com as raízes do movimento software livre.

Em paralelo às palestras, o FISL16 contemplará muitas outras atividades e atrações paralelas, como o Workshop Internacional de Software Livre (WSL), Hackathons, Espaço Educacional Paulo Freire, Oficinas de Tecnologias Livres, Certificações, Espaço Revolução Energética, Hackerspace, Grupos de Usuários e Cultura Livre.

Com o fomento do governo federal, a cadeia Produtiva Nacional do Software Livre poderá ser um elemento estruturante de um futuro PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), com o desenvolvimento sustentável de serviços em tecnologia da informação a milhares de micro, pequenas e médias empresas (PME’s), qualificando e potencializando a mão de obra local em cada município, em cada bairro do país.

Gostaríamos de contar com a vossa honrosa presença na Cerimônia de Abertura do 16o Fórum Internacional Software Livre (FISL16), a realizar-se no dia 08 de julho, às 18horas, no Centro de Eventos da PUCRS.

Aguardamos a vossa confirmação, através do e-mail fisl@asl.org.br ou pelo telefone/fax 051-3228-0181.”

Com informações do FISL.



Programador transformou a Wikipedia em 7.600 volumes impressos

June 18, 2015 10:42, by Revista Espírito Livre

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Um artista e programador de Nova York teve uma ideia que provavelmente vai deixar muitos ativistas do meio ambiente irritados. Michael Mandiberg passou os três últimos anos transformando o conteúdo da Wikipedia, que é composto por mais de 11,5 milhões de registros, em uma série de 7.600 volumes impressos.

O projeto “Print Wikipedia” foi possível com a ajuda de um software desenvolvido por Mandiberg que converte todos os milhões de artigos da enciclopédia virtual em um formato para impressão rápida.

Em uma exposição batizada de “From Aaaaa! To ZZZap!”, o programador vai fazer o upload de um arquivo compactado com 11GB para o site de impressão Lulu.com, exibindo tudo em um telão. O carregamento deve durar cerca de duas semanas e, depois de finalizado, a exposição será finalizada e os 7.600 volumes impressos estarão disponíveis para a compra por nada menos do que meio milhão de dólares.

A exposição “From Aaaaa! To ZZZap!” começa na próxima quinta-feira (18) na Denny Galery, em Nova York.

Com informações de Shortlist, New York Times e Canaltech.



Projeto de Lei para padronizar carregadores de celular não agrada a Anatel

June 18, 2015 10:39, by Revista Espírito Livre

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O Brasil conta, atualmente, com dois Projetos de Lei em andamento que propõem a adoção de um padrão único para carregadores de celulares. Com abordagens diferentes, ambos têm a intenção de oferecer mais praticidade ao usuário, além de proteção ao meio ambiente.

O PL 32/2015 da Câmara foi discutido nesta terça-feira (16) na Comissão de Ciência e Tecnologia e, durante o debate, a Anatel, a Secretaria Nacional do Consumidor e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica apontaram dificuldades na medida.

Sicsú ainda lembra que a exigência de uma padronização total pode prejudicar a inovação, pois a indústria fica sem espaço. “Temos que pensar que o celular daqui a cinco, seis anos será diferente do que é hoje. Há avanços em aparelhos com energia solar, ou carregamento sem fio. Então, é preciso que haja um espaço razoável para inovar”, indagou o executivo.

O Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel, Vitor Menezes, também teve voz na discussão. “Não basta a agência baixar uma norma e determinar que isso passe a ser seguido. Os fabricantes precisam estar alinhados, em consenso, sobre qual padrão utilizar. E há inclusive uma questão de patentes envolvida. Quem vai usar o padrão de quem? O mundo é globalizado e os fabricantes são globais”, relata.

Já a Associação Brasileira dos Procons e a Proteste acreditam que a padronização pode trazer benefícios ambientais e citam a Europa, que desde 2009 discute a adoção da medida na legislação. Igor Britto, da Associação de Procons, afirmou que “a União Europeia aprovou uma lei no ano passado padronizando os carregadores. Os estados membros precisam aprovar leis até 2016 e as empresas terão até 2017 para se adaptar”, disse.

A União Europeia escolheu como padrão o micro USB por ser universal na região. As fabricantes afirmaram que vão adotar a mudança e que caso alguém não queira fazer a modificação, deve incluir adaptadores acompanhando o aparelho.

A padronização do PL 32/2015 pede a modificação da Lei Geral de Telecomunicações para que seja incluído que a certificação de equipamentos deve seguir a padronização definida pela Anatel. Já a outra abordagem, PLS 96/14, está focada nos serviços fiscais, com uma proposta que altera a Lei do Bem. Atualmente, ela isenta smartphones de PIS e Cofins, determinando que só terão o benefício os aparelhos com carregadores padronizados.

Com informações de Convergência Digital e Canaltech.



10 Anos da Comunidade CACIC

June 18, 2015 10:37, by Revista Espírito Livre

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O sistema CACIC, sigla para Configurador Automático e Coletor de Informações Computacionais, completou 10 anos de liberação para sociedade neste mês de junho. O Cacic foi desenvolvido originalmente pela Dataprev e foi o primeiro software do governo federal a receber uma licença livre no ano de 2005, para dois anos depois ser disponiblizado no Portal do Software Público Brasileiro-Portal SPB.

Como o seu nome indica, o Cacic é um sistema de inventário de hardware e software baseado no conceito de agentes. Por meio destes agentes, o sistema Cacic é capaz de fazer um levantamento completo e abrangente do parque computacional, recolhendo informações de configuração de memória, periféricos, placas de rede, espaço em disco, softwares instalados, histórico de alterações, além de poder acionar automaticamente ações definidas pelo administrador do sistema.

Os principais mantenedores do CACIC são a Dataprev, a empresa Lightbase e a comunidade, que juntos desenvolveram no ano passado a versão 3.0, que se encontra em constante evolução. Além do desenvolvimento próprio, a comunidade possui uma forte integração, por meio do Portal SPB, com diversos outros desenvolvedores e instituições, que também colaboram com código para novas funcionalidades. Segundo dados do Portal SPB, o Cacic possui uma comunidade de interessados que alcança mais de 40.000 pessoas.

Os mantenedores organizam ainda para o mês de Junho uma série de atividades que serão divulgadas pela comunidade no Portal SPB e pelas redes sociais. A primeira delas será um encontro capitaneado pelo CISL Comitê Técnico de Implementação do Software Livre do governo federal, que pretende relatar a história do sistema, as características da atual versão (com o agente já disponível em C++) e o projeto de evolução da nova versão do CACIC.

Com informações de Software Público.



Operadora virtual de telefonia da Wikipedia pode chegar ao Brasil

June 18, 2015 10:28, by Revista Espírito Livre

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A operadora de telefonia virtual The People’s Operator (TPO), um dos projetos encabeçados pela Wikipedia, poderá chegar ao Brasil. No país para participar do congresso do setor bancário Ciab Febraban, o fundador da Wikipedia Jimmy Wales afirmou que “adoraria conversar” com operadoras de telefonia do mercado nacional para trazer a iniciativa para cá.

“Nós ainda não fechamos nada, mas eu estarei no Brasil por uma semana e talvez tenhamos um anúncio no futuro”, disse durante sua apresentação, na tarde desta quarta-feira (17).

Fundada em 2012, a TPO é uma operadora virtual de telefonia móvel com fins filantrópicos. A empresa cobra taxas similares a outros competidores do mercado, mas passa 25% dos seus lucros para projetos sociais ao redor do mundo. Além disso, usuários do serviço da empresa também podem escolher um projeto social para doar 10% da mensalidade do serviço.

“Muitas das operadoras virtuais de telefonia móvel acabam competindo somente no preço. E na estrutura do mercado, ninguém gosta muito disso. Se você só pega o serviço e vende por um preço muito barato, acaba derrubando as margens de lucro de todos”, comentou sobre o modelo de operadoras virtuais. “Nós queremos ser um bom negócio no mercado, apoiando projetos de caridade”.

Durante sua apresentação, Wales falou também sobre o projeto Wikipedia Zero, iniciativa também baseada em parcerias com operadoras de telefonia para fornecer acesso gratuito à Wikipedia para populações de países em desenvolvimento. Atualmente, o projeto já está em locais como Uganda e África do Sul.

Questionado se o Wikipedia Zero fere o princípio da neutralidade da rede, Wales afirmou ser um apoiador forte do princípio, mas defendeu o projeto e afirmou que acredita que o serviço promovido está diretamente relacionado com a educação de jovens e acesso à informação por populações que não teriam como acessá-la normalmente. “Se isso quebra a neutralidade da rede, paciência. Eu me importo mais com essas crianças do que com o princípio”, opinou.

O fundador da Wikipedia questionou o modelo adotado por sites como o Facebook, através da promoção de seu projeto Internet.org, que visa trazer serviços básicos de internet gratuitamente para populações desconectadas através de parcerias com operadoras. “A preocupação das pessoas é se o Facebook usará essa vantagem para se estabelecer no local sozinho”, comentou. “Eu reconheço que temos que questionar o Facebook se isso é realmente algo anti-competição”.

Com informações da Wikipedia e Canaltech.