Conheça o RaspBSD, uma distribuição com base em sistemas FreeBSD desenvolvida para Raspberry Pi
Agosto 21, 2015 7:53Raspberry Pi está ganhando impulso, entrando em um patamar de desenvolvimento cada vez mais sólido: depois que a Microsoft desenvolveu e lançou o Windows 10 IoT Core com suporte para o Raspberry Pi 2, agora, uma nova versão do sistema operacional baseado no FreeBSD também se destaca em dispositivos Raspberry Pi, chamado RaspBSD. FreeBSD (Berkeley Software Distribution) como muitos sabem, é um sistema de fonte aberta semelhante a Unix (sistema operacional) que é usado para alimentar servidores modernos, desktops e sistemas embarcados. Embora o FreeBSD-CURRENT tenha suportado Raspberry Pi desde o mês de novembro de 2012 e Raspberry Pi 2 desde março deste ano de 2015, RaspBSD oferecerá suporte a modelos Pi B e B+.
Devido ao Raspberry Pi ser um sistema ARM em sua forma plena, FreeBSD/ARM está contribuindo para a lista de sistemas operacionais de terceiros que suportam Raspberry Pi. Vale deixar claro que este não é um lançamento oficial ainda, pois os desenvolvedores do FreeBSD fizeram uma imagem (versão Beta) e disponibilizaram-na para os usuários testarem juntamente com o sistema operacional e assim, darem o seu feedback e sugestões para os problemas com os quais depararem.
Detalhes do sistema podem ser obtidos diretamente em Raspbsd.org. O download pode ser feito aqui.
Com informações de The Hacker News, Under-Linux e Raspberry Pi.
Neste final de semana: Fiesp realiza a 4ª edição do Hackathon, uma maratona para desenvolver apps mobile
Agosto 20, 2015 14:42Você abriria a porta da sua casa para um estranho? Deixaria essa pessoa que você nunca viu dormir na sua cama? Depois disso tudo, entregar o carro não é problema, né? Pode até parecer estranho, mas tem muita gente ganhando dinheiro assim. Uma prática comercial mais consciente que possibilita o acesso a bens e serviços sem que haja necessariamente aquisição de um produto ou troca monetária entre as partes envolvidas neste processo.
Compartilhar, emprestar, alugar e trocar substituem o verbo comprar no consumo colaborativo. Uma tendência, que segundo economistas, vai movimentar uma fortuna correspondente a quase R$ 1 trilhão nos próximos anos.
Pensando na importância do tema para a sociedade, o Comitê Acelera Fiesp (CAF) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) promove a 4ª edição do Hackathon, uma maratona hacker, nos dias 22, 23 e 24 de agosto. O desafio é desenvolver uma solução tecnológica relacionada à Economia Compartilhada/Colaborativa, em uma das três categorias: consumidor final, cadeia produtiva e social.
Ao todo serão três dias de programação e podem participar da disputa programadores, designers, hackers e cientistas da computação. “O objetivo é fomentar o conhecimento tecnológico e o espírito empreendedor dos participantes”, diz o diretor-titular do CAF Sylvio Gomide.
Os grupos poderão ter cinco membros, sendo dois programadores ou desenvolvedores, um designer, um profissional de comunicação e um visionário, de acordo com o site oficial. Os participantes que apresentarem a melhor solução móvel terão, dentre os benefícios, a oportunidade de participarem da 7ª edição Concurso Acelera Startup da Fiesp, que ocorrerá em novembro de 2015.
O Hackathon tem finalidade exclusivamente cultural, visando reconhecer e divulgar as soluções tecnológicas desenvolvidas que tenham potencial inovador, estimulando a difusão do tema no meio empresarial, sem caráter comercial.
O evento acontecerá no edifício-sede da FIESP, na Avenida Paulista, 1313, em frente à estação Trianon-Masp. O credenciamento começa às 8h da manhã do sábado, 22, e a maratona vai até domingo, 23. Na segunda-feira, 24, haverá espaço para mentorias, articulação com investidores e palestras sobre inovação, tecnologia e empreendedorismo. As apresentações dos finalistas começam às 19h, e os ganhadores serão anunciados às 20h30.
Para mais informações sobre o regulamento, não deixe de conferir o site oficial http://hotsite.fiesp.com.br/hackathon .
Programação:
22 de agosto – Sábado
8h – Credenciamento
10h – Boas-vindas – Abertura
Sylvio Gomide – Diretor-Titular do CAF / FIESP
Cristiano Miano – Membro do CAF / FIESP
10h20 – Palestra / Painel “Economia Compartilhada e Colaborativa”
11h30 – Separação das equipes
12h – Brainstorming
13h – Almoço
14h – Wrap-up – Início da programação
21h30 – Jantar
23h – Utilização das barracas / Acampamento
23 de agosto – Domingo
7h – Café da manhã
8h – Wrap-up – Continuação da programação
13h – Almoço
14h – Início da análise de validação das soluções tecnológicas desenvolvidas
16h – Finalização da validação das soluções tecnológicas desenvolvidas
16h30 – Apresentação dos pitches aos jurados
18h – Encerramento das atividades do final de semana. Retorno dos participantes no dia 24 de Agosto, 2ª feira
24 de agosto – 2ª feira
14h – Relacionamento com investidores e mentores
16h30 – Acampamento criativo – Um bate-papo com inovadores do setor tecnológico
18h30 – Abertura da cerimônia de premiação e apresentação dos pitches dos finalistas
19h45 – Entrega da premiação
20h – Palestra do Gabriel O Pensador
21h30 – Encerramento
Sylvio Gomide – Diretor-Titular do CAF / FIESP
Cristiano Miano – Membro do CAF / FIESP
22h Coquetel de encerramento
SERVIÇO
4º Hackathon
Data: 22, 23 e 24 de agosto
Horário: das 8h do dia 22/08 às 18h do dia 23/08 e dia 24/08 das 14h às 22h
Local: Av. Paulista, 1313 – metrô Trianon-Masp
Com informações da Assessoria de Imprensa da FIESP.
Usuários do Popcorn Time são processados por estúdio de cinema
Agosto 20, 2015 14:38Os estúdios de Hollywood estão, mais uma vez, atacando usuários pelo uso de serviços de torrent. Desta vez, 11 americanos foram processados pela Image Entertainment por terem utilizado o Popcorn Time para assistirem à comédia “Trocando os Pés”, protagonizada por Adam Sandler. A produtora exige o pagamento de uma indenização de US$ 150 mil pelos danos causados, além de impedimentos legais para que os acusados não mais assistam a filmes pirateados.
A ação foi movida em uma corte do estado americano do Oregon, onde, inicialmente, a produtora pediu um mandato judicial para que a operadora de telefonia Comcast entregasse os dados de suspeitos de estarem usando o aplicativo. Após verificação, o estúdio disse ter sido capaz de confirmar as datas e horários em que os usuários citados estariam assistindo e compartilhando o filme por meio do Popcorn Time, emitindo assim as citações.
O foco da ação, claro, não são os usuários em si, mas sim o serviço de torrent, que permite aos usuários assistirem a filmes e séries ilegais de forma mais simples do que o velho método de baixar todo o arquivo antes de apertar o play. Por causa disso, o Popcorn Time vem sendo chamado de “Netflix da pirataria”, por apresentar interface semelhante e apostar no streaming para entregar conteúdo.
É claro que toda essa comodidade chamou a atenção de Hollywood, que mais de uma vez, já tentou barrar o serviço. Como ele é suportado pela comunidade, ocorre aqui o mesmo que com tantos outros serviços de download – um bloqueio apenas faz com que alternativas, servidores de backup e outros sistemas surjam, mantendo a plataforma no ar e, mais do que isso, gerando aumento em seu número de usuários devido à cobertura da imprensa e o apoio por meio de redes sociais.
No processo, a produtora afirma ainda que os usuários sabiam que o filme que estavam assistindo era irregular e que não tinham outro propósito além de “roubar” conteúdo protegido por direitos autorais. Além disso, os advogados dizem que o uso do Popcorn Time não apenas privilegia essa ação, como permite que outras pessoas também façam o mesmo.
Os responsáveis pelo processo utilizam alertas exibidos no próprio site da plataforma para corroborar essa afirmação. O Popcorn Time, até para livrar a si mesmo de eventuais problemas com a justiça, afirma que sua utilização deve ser feita por conta e risco do próprio usuário e que as atividades proporcionadas pelo software podem ser ilegais no país de origem dele.
Essa afirmação foi replicada pelos desenvolvedores do sistema, que afirmaram que ele, em si, não faz nada de ilegal. Além disso, os responsáveis pelo Popcorn Time criticaram a ação do estúdio, afirmando que o ato é exagerado e tem como objetivo fazer os acusados de exemplo, para amedrontar outros usuários do serviço.
A ação não cita nomes, endereços ou dados pessoais dos acusados, trazendo apenas seus endereços IP e a data e horário em que realizaram o streaming do filme. Nenhum dos usuários citados foi notificado ainda e, segundo os advogados envolvidos no processo, todos devem receber uma proposta de acordo pelo correio nas próximas semanas.
Com informações de Torrent Freak e Canaltech.
Especialistas internacionais analisam contribuições da legislação e histórico da Inovação na Internet
Agosto 20, 2015 14:37O contexto histórico que permitiu o surgimento da Web, a internacionalização dos endereços de e-mail e nomes de domínios – culminando na Internet que temos hoje -, assim como o uso da legislação para facilitar a inovação na Internet foram temas detalhados, respectivamente, pelo consultor John Klensin e o professor Anupam Chander nessa quarta-feira (19), em São Paulo, durante o Ciclo de Conferências “CGI.br 20 anos – princípios para a governança e uso da Internet”. A eles, foi dada a responsabilidade de analisar a Inovação, um dos princípios do decálogo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
A maneira como a internacionalização da Internet afetou os usuários e o mundo dos negócios foi tratada por John Klensin, que usou como exemplo o ambiente de nascimento e evolução da Web. Em sua opinião, a expansão da Internet e o acréscimo de novos usuários globais promove a fragmentação da rede, se considerado o ponto de vista das diferenças de idiomas e culturas entre os povos, mas também propicia a inclusão digital e acesso a oportunidades inerentes à Internet. “Enquanto alguns aspectos melhoram, outros pioram. Precisamos fazer escolhas razoáveis”, aconselha.
Um dos responsáveis pelo trabalho de definição do ISI/USC para o Sistema de Nomes de Domínio (DNS), Klensin avalia que não há apenas uma solução para substituir o protocolo DNS. “Uma nova geração de DNS não é muito difícil de ser desenvolvida nem de ser implementada”, assegura, complementando que ”para inovar na Internet, é necessário encontrar um vácuo a ser preenchido”. Questionado por um dos participantes do evento, Klensin ainda se posicionou de forma contrária aos argumentos da empresa Amazon que possui a intenção de obter direitos de uso do domínio “.amazon” em detrimento a quem habita a Amazônia. “Disputas de propriedades de nomes de domínios não deveriam acontecer neste nível”, opina.
Em sua apresentação, Anupam Chander, diretor do California Internacional Law Center, tratou de questões relacionadas ao mercado de Internet e propriedade intelectual. Chander citou ações judiciais movidas contra empresas de tecnologia, a exemplo de pedidos de retirada de comentários negativos em áreas dedicadas à avaliação de produtos. E descreveu a “lei de Zuckerberg”, fazendo um paralelo com a lei de Moore: a cada ano, o usuário compartilha o dobro de informações que compartilhou no ano anterior. Nesse contexto, Chander considera que “a liberdade de expressão e debates robustos necessitam que o cidadão tenha o direito de criticar e não só de elogiar”.
Solicitações de direito ao esquecimento também foram abordadas pelo especialista, que lembrou o caso em que o periódico britânico The Telegraph publicou uma lista de todas as matérias que foram “esquecidas” pelos indexadores de conteúdo. “Com as tecnologias contemporâneas de comunicação, o discurso livre se tornou uma política industrial”, concluiu Chander.
Com informações da Assessoria de Imprensa CGI/NIC.Br.
Samsung e MIT estão desenvolvendo bateria que dura para sempre
Agosto 20, 2015 14:29Em meio a tantas inovações da tecnologia, o que mais deixa a desejar em relação a um dispositivo móvel ainda é a duração da bateria. Mas não estamos falando do quanto ela dura em cada carga, mas sim de toda a sua vida útil. Às vezes, o aparelho em si continua funcionando perfeitamente depois de um bom tempo de uso, mas a bateria prejudica o seu desempenho.
Porém, esse problema pode estar prestes a ser resolvido. A Samsung e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estão trabalhando em conjunto para criar baterias que podem até mesmo durar para sempre.
Os pesquisadores descobriram essa solução fazendo a substituição da substância líquida existente na maioria das baterias por um componente sólido, o que deve permitir que a peça mantenha a sua carga durante um longo período de tempo. As novas baterias ainda devem ser mais resistentes às temperaturas internas e externas.
Como o desenvolvimento ainda está na fase inicial, ainda não se sabe quando as novas baterias estarão disponíveis para os consumidores – se é que um dia elas estarão.
Com informações de Ubergizmo e Canaltech.