Falha de software faz Google expor informações pessoais de donos de sites
Marzo 14, 2015 9:46Uma falha de software fez com que o Google expusesse dados pessoais como nomes, endereços, e-mails e números de telefone usados no registro de sites e que deveriam ser privados.
De acordo com o PC World, a violação de privacidade aconteceu no banco de dados WhoIs, que armazena as informações de contato de pessoas que adquiriram nomes de domínio. No momento do cadastro, os usuários podem optar se desejam ou não que as suas informações se mantenham privadas e, algumas vezes, é necessário até mesmo pagar uma taxa extra para isso.
Craig Williams, líder técnico sênior do grupo de pesquisa da Cisco’s Talo, responsável por descobrir a falha, diz que o problema torna mais fácil a vida dos cibercriminosos, que podem criar e-mails de phishing para enganar as vítimas divulgando informações ou induzindo cliques em links maliciosos.
Em uma nota oficial em seu blog, a Cisco afirma que quase 283 mil domínios foram afetados. Williams “esbarrou” no problema no mês passado, quando estava realizando uma pesquisa em domínios associados com malwares. “Eu soube imediatamente que era realmente estranho. Quase todo mundo hoje em dia é muito cuidadoso com a sua presença online”, comenta.
Mesmo sendo bem intencionado, o WhoIs pode ser um recurso sem muita utilidade, visto que muitos cibercriminosos acabam comprando domínios com cartões de créditos de terceiros e inserindo informações falsas. Mas William diz que, ainda assim, esses dados falsos podem ajudar a controlar as campanhas de malware, pois os malfeitores acabam usando os mesmos dados falsos por preguiça.
Com informações de PC World, Cisco e Canaltech.
Internet a baixo custo: a chave para que 4 bilhões de pessoas saiam da pobreza
Marzo 14, 2015 9:43Por Sebastián Siseles*
Cerca de 60% da população do mundo, o que representa mais de 4 bilhões de pessoas, não têm acesso à internet. Essas pessoas vivem com US$ 10 por dia e muitos outros, infelizmente, com muito menos. Sem acesso à internet, a maioria dos países em desenvolvimento terá que melhorar radicalmente a sua taxa de conectividade para ter uma vida mais sustentável e melhor para seus habitantes. Por sua vez, isso tem um efeito de longo prazo sobre o PIB.
Uma série de iniciativas como Internet.org e o projeto Google Loon já iniciaram o caminho para que mais pessoas estejam conectadas. Por sua vez, Richard Branson e a OneWeb querem conseguir que isso aconteça mais rapidamente. A OneWeb construirá, lançará e operará a maior rede de satélites do mundo. Sua missão será levar o acesso à internet a todo o mundo e tem o objetivo de oferecer um serviço de internet rápida nas zonas rurais e emergentes.
Isso é muito positivo, mas o que as pessoas vão fazer quando finalmente tiverem internet?
O primeiro passo será encontrar a maneira de fazer dinheiro com essa nova possibilidade de se conectar com milhões de pessoas em todo o mundo. É neste momento que os mercados online entram em ação e as plataformas para comprar e vender produtos e serviços se convertem no melhor caminho para sair da pobreza.
A transformação para o bem do mundo em desenvolvimento será a proliferação do acesso à internet a baixo custo. Tendo o acesso, não importa onde a pessoa viva e sua origem socioeconômica, é possível ter acesso ao conhecimento humano, à educação. Além disso, a internet é a ferramenta mais democrática que existe em que todos, em condições iguais, podem fazer a compra e venda de produtos e serviços – entendendo por serviços suas habilidades e conhecimentos – a qualquer pessoa em qualquer lugar e a um só clique de distância. Em países emergentes, em que existe grande habilidade, conhecimento e capacidade de adaptação em todas as circunstâncias, somando internet a baixo custo com plataformas de trabalho online podem realmente melhorar o status econômico da população.
Trabalhando com freelancers do mundo inteiro, vemos cada vez mais pessoas aderindo a este tipo de trabalho, desde desenvolvimento de software, redação, banco de dados, design até engenharia, ciências, marketing digital, contabilidade e serviços legais.
Nunca antes foi tão fácil encontrar um trabalho e aumentar a capacidade das empresas de realizarem seus trabalhos oferecidos. Freelancers em países como Índia, Paquistão, Bangladesh, Argentina, Brasil, Colômbia e México, entre muitos outros têm se beneficiado por conseguirem ganhar mais de US$10 por hora. Com mais pessoas tendo acesso à internet nos próximos anos, vamos ter um mundo mais inteligente e mais conectado, onde todos tenham oportunidade de ganhar um salário mais digno.
*Sebástian Siseles é formado em Direito, pela Universidad de Buenos Aires, e em Marketing, pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales, com MBA pela University of Pittsburg, Sebastian é diretor do Freelancer para a América Latina, responsável pela expansão do site na região. Especialista em finanças corporativas e práticas gerais de negócios, o executivo também fundou em 2009 a Weemba.
Com informações de Canaltech.
Steam já oferece mais de 1.000 jogos com suporte a Linux
Marzo 13, 2015 8:19A Game Developers Conference (GDC) deste ano colocou a Valve e o Steam de volta aos holofotes da indústria gamer. Entre projetos importantes relacionados à realidade virtual, como o HTC Re Vive, e novidades de hardwares, a empresa de games promete um 2015 movimentado.
Mas, atualmente, o que o Steam tem feito de bom para usuários do Linux, especificamente? Um site especializado no sistema operacional responde.
O Phoronix relata que já existem cerca de 1.002 jogos para Linux disponíveis na plataforma de distribuição digital de jogos mais popular do mundo. Na verdade, 1.853 se você contar outros tipos de softwares (como o modelador de polígonos Wings 3D) e as demos/DLCs (pacotes de expansão ou add-ons que os usuários podem baixar para seus jogos).
Os títulos disponibilizados mais recentemente no Steam para o Linux são “PAYDAY”, “Hotline Miami 2″, “Cities: Skylines” e “Parallax”. Atualmente, o software mais caro disponível é o “Wing IDE 5″, que custa US$ 120 e, na verdade, é um IDE de programação; ou “Borderlands: The Pre-Sequel” por US$ 60, se considerarmos apenas os games.
Faz menos de um ano que o Steam ultrapassou a marca de 500 títulos para Linux – lembrando que o projeto que foi lançado há apenas dois anos. O Steam para OS X, por exemplo, tem mais de 1.600 títulos disponíveis. Já o inventário do Windows inclui mais de 4.800 jogos. Apesar da discrepância, isso não significa que a Valve seja culpada no processo, pois muitas desenvolvedoras ainda usam tecnologias que amarram os jogos ao Windows – como é o caso dos jogos que usam o DirectX ou Direct3D. Para quebrar esse paradigma é que a Valve está investindo pesadamente em coisas como o SDL e a próxima geração da API OpenGL, a “Vulkan”, para ajudar a aumentar o padrão dos jogos multiplataforma.
Ainda de acordo com o site Phoronix, Gabe Newell, cofundador e diretor de projetos da Valve, disse que a empresa permanece muito otimista em relação ao Linux e que os anúncios das Steam Machines durante a GDC não deveriam ser recebidos com surpresa. Steam Machine é o computador/console idealizado pela Valve e que roda o SteamOS, um sistema operacional baseado em Linux.
Espera-se que a demanda de jogos e a participação de mercado do Steam para Linux aumente até o final deste ano, quando as Steam Machines devem começar a ser vendidas e, assim, atrair mais atenção para o SO.
Com informações do Phoronix e Canaltech.
Ubuntu adota o systemd já na versão 15.04 Beta
Marzo 13, 2015 7:51A partir da sua próxima versão, o Ubuntu passa a utilizar o systemd para realizar funções de inicialização e encerramento do sistema. Assim como o OpenSUSE, o Fedora e inclusive o Debian, distribuição que serviu de base para a sua criação, o Ubuntu também adota a ferramenta criada por Lennart Poettering. As informações são do PC World.
A Canonical informa que o novo sistema de inicialização estará presente já na versão beta do Ubuntu 15.04 (codinome Vivid Vervet) e, da mesma forma, estará também em sua versão estável. Isso significa que os sistemas disponíveis atualmente não serão atualizados, inclusive a última versão com suporte de longo prazo (a 14.04).
A justificativa de Mark Shuttleworth, o criador do Ubuntu e CEO da Canonical, para a adoção do systemd é muito simples: todas as distribuições de Linux caminham para esta direção. Como as demais distros estão adotando o systemd, permanecer com o Upstart, sistema de inicialização criado pela Canonical, significaria ficar para trás.
Além disso, o fato do Debian ter feito a mudança anteriormente também pesou na escolha. “Dado que o Ubuntu é um membro bastante central da família Debian, esta é uma decisão que nós apoiamos”, escreveu o executivo em seu blog.
A medida é um tanto quanto polêmica, visto que o novo sistema de inicialização tem causado uma grande controvérsia na comunidade Linux. No Debian, por exemplo, a adoção do sistema gerou tamanha revolta que um grupo deixou o núcleo de desenvolvimento e criou um fork — termo usado na computação para designar um novo produto criado a partir da cisão de um determinado grupo —, uma nova distro chamada Devuan.
A ideia da substituição é simples: modernizar os sistemas Linux. A escolha pelo systemd é justificada pela promessa de mais recursos durante a inicialização. Isso porque serviços como ele e o Upstart, até então utilizado pelo Ubuntu, são responsáveis por carregar drivers, ativar a conexão com a internet, iniciar serviços do sistema e, por fim, levar você até a tela inicial da sua distribuição.
O systemd seria capaz de tornar todo esse processo mais ágil e ainda oferecer recursos adicionais, como agilizar o reconhecimento de uma impressora plugada via USB e abrir o sistema de configuração de impressoras na sua tela. Ou ainda, o sistema pode ser pré-configurado para reagir de uma forma específica a uma conexão realizada em uma determinada porta do seu computador.
De acordo com outra postagem do PC World, é justamente essa gama de recursos extras que o systemd pode oferecer que levantou inúmeras críticas à sua adoção. Isso porque tais características iriam contra a filosofia Unix, com o sistema de inicialização fazendo bem mais do que apenas iniciar as coisas em si.
“Suas responsabilidades excedem brutalmente as funções de inicialização, conforme ele age no gerenciamento de energia, gerenciamento de dispositivos, pontos de montagem, criptografia de disco, syslog, configurações, gerenciamento de login/sessão, descoberta de partições” entre tantas outras funções, conforme descreve um dos sites lançados para convocar um boicote ao systemd.
Apesar de louvar as possibilidades do systemd, o próprio Shuttleworht já chamou o sistema de “altamente invasivo e dificilmente justificável”. Mas, pelo visto, o CEO da Canonical se viu sem saída após o novo sistema de inicialização ser adotado pelas distribuições concorrentes do Ubuntu.
Com informações da PC World e Canaltech.
Lançado Tiny Core 6.1
Marzo 12, 2015 5:54
O Tiny Core Linux 6.1 foi lançado. Esta é a versão estável mais recente dos derivados deste sistema minimalista (15 MB para download) como uma distribuição desktop Linux, construída a partir do zero. Desde o anúncio de lançamento, o Team Tiny Core tem o orgulho de anunciar o seu sistema na versão mais nova, a 6.1.
Em seu Changelog: tce-load – remove extraneous ls check, apply awk patch, remove unused depi variable; tc-functions – getbasefile speedup; tce-audit, tce-load – ignore spaces in dep files; BusyBox 1.23.1 patched for modinfo, modprobe, wget and dc; BusyBox atualizado para 1.23.1; settime.sh – fix systems with default year not 1970; search.sh – awk patch and move common part to a function; tce-audit – awk patch.
Tiny Core Linux é uma distribuição minimalista, de aproximadamente 15 MB, voltada para desktop Linux. Ele é baseado em um kernel Linux recente, vem com BusyBox, Tiny X, Fltk e Flwm. O kernel funciona inteiramente na memória e a inicialização é feita muito rapidamente. O usuário tem total controle sobre quais aplicativos e/ou hardware adicional que deverão ser suportados, seja para um desktop, um nettop, um appliance ou servidor.
Com informações do Tiny Core Linux e Under-Linux.