Polêmico aplicativo Popcorn Time ganha alternativa legal Butter
28 de Outubro de 2015, 11:20Os criadores do Popcorn Time lançaram nos últimos dias uma alternativa legal ao conhecido e polêmico serviço de streaming, também conhecido como “Netflix da pirataria”.
Chamada de Butter (veja foto acima), a nova criação dos desenvolvedores é uma versão do serviço “sem as partes que deixava as pessoas receosas”, apontam seu criadores.
Mas o que isso significa? O Butter promete todo o necessário para você ter um “ótimo serviço de streaming”, mas sem links diretos para conteúdo pirata.
Em sua conta no Twitter, o grupo por trás do Butter anunciou que inicialmente o serviço conseguirá fazer streaming de conteúdos “abertos”, ou seja, que não violam os direitos de ninguém, incluindo plataformas como o Internet Archive.
Como aponta o The Next Web, a iniciativa parece claramente direcionada para posicionar a tecnologia principal por trás do Popcorn Time como algo legítimo (e legal).
No entanto, o Butter foi tirado do ar pouco após seu lançamento, assim como o Popcorntime.io. Os criadores dos serviços dizem que seu provedor DNS foi alvo de ataques no final de semana.
Com informações do The Next Web e IGNow.
Campus Party Brasil abre inscrições para programa de empreendedorismo
28 de Outubro de 2015, 11:05O grande sucesso da edição de 2015 está de volta e com novidades: ainda mais colaborativa e produtiva para as startups participantes! Em sua terceira edição no Brasil, o projeto terá duração de quatro dias e irá selecionar cerca de 200 startups, que participarão de uma área de exposição, atividades de mentoria, networking, hackathons, além de muito conteúdo educacional com palestras e workshops.
Assim como em 2015, o Startup&Makers (S&M) tem a missão de conectar os campuseiros com o mundo do empreendedorismo! É um oportunidade única das startups lançarem seus produtos, encontrar talentos, testar mercados, aprender e ensinar.
Em 2016, para proporcionar um melhor aproveitamento, as startups, a programação e a área de exposição serão divididos em dois grupos: Startups em Growth Stage (em crescimento) e Startups em Early Stage (iniciantes), sendo cada grupo composto por até 100 empresas selecionadas.
As startups serão selecionadas via plataforma web, através de um formulário de cadastramento. Nesse formulário identificaremos qual é o problema que a startup trabalha, como ela soluciona esse problema, como seus concorrentes trabalham e em qual estágio de desenvolvimento estão. As inscrições vão de 27 de outubro até 27 de novembro. A divulgação dos selecionados será realizada no dia 07 de dezembro.
Com informações da Campus Party Brasil.
Ciência no Brasil é insustentável, diz cientista que lançou crowdfunding
28 de Outubro de 2015, 11:00Uma das mais renomadas neurocientistas do País, Suzana Herculano-Houzel busca no financiamento coletivo algo que ela não tem conseguido por vias tradicionais: manter em funcionamento o Laboratório de Neuroanatomia Comparada que dirige na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Lançada na plataforma brasileira de crowdfunding Kickante, a campanha encabeçada por Suzana tem como objetivo bater a meta inicial de arrecadar R$ 100 mil. Até então, aproximadamente 570 pessoas contribuíram com 75% do valor, com 30 dias restantes para a campanha sair do ar.
Suzana, crítica da atual postura do governo em relação à pesquisa científica no Brasil, ressalta que tem tirado dinheiro do próprio bolso para investir na pesquisa e no laboratório que conta com 12 alunos da pós-graduação. Até então, Suzana se deve cerca de R$ 20 mil.
“Eu sabia que o crowdfunding era uma alternativa. Mas eu ainda vinha insistindo para ver se a situação melhorava. Para não apelar para isso. Mas chegou a um ponto que ficou insustentável”, argumenta em entrevista ao IDG Now.
Para a neurocientista, a campanha de financiamento coletivo tem uma vocação ampla. Além do caráter “divulgador” da ciência brasileira, não só cativa pessoas ou internautas a apoiarem a pesquisa científica, como também atua como uma espécie de “mensagem ao governo”.
“Além do lado do prático do crowdfunding – levantar recursos para não ter de interromper a pesquisa – tem o lado da mensagem ao Governo de que as pessoas não só se importam com a ciência feita no Brasil, que têm orgulho em contribuir, mas que também querem ver a ciência valorizada”, ressalta.
Como parte do pacote de corte de gastos do Governo, o Ministério da Educação teve redução de R$ 9,4 bilhões do seu orçamento de R$ 48,8 bilhões aprovados. Enquanto o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação teve redução de R$ 1,8 bilhão.
Suzana destaca que o repasse dos recursos aprovados pela Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), apesar de aprovados no ano passado, ainda não foram pagos. Da mesma forma, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) apesar de ter aprovado, em novembro passado, uma verba de R$ 50 mil para financiar três anos de pesquisa, somente uma pequena porcentagem foi repassada ao Laboratório.
“Os efeitos disso vão repercutir daqui três anos, que é o tempo médio de começar e encerrar um projeto e publicar os resultados. Eu vejo no ano que vem, o governo dizer ‘olha, viram, não foi tão grave’. Mas o que for publicado no ano que vem será o resultado que vem sendo feito há dois, três anos”, argumenta.
‘Fazer ciência é caro’
Todo o valor arrecadado com a campanha de crowdfunding será usado para comprar materiais para o laboratório, como reagentes e microscópios, além de custear a publicação de pesquisas do tipo open acess. Suzana chama atenção para o fato de que cada publicação custa US$ 2 mil dólares. A média de publicação de artigos é de oito por ano.
“Fazer ciência é caro. A gente vem fazendo mágica. Esse valor é a estimativa que a gente precisa para cinco meses, garantias de conclusão das teses de mestrado e doutorados. Todo dinheiro que a gente conseguir levantar vai ser empregado no trabalho do laboratório. É o que a gente vem priorizando fundamentalmente. Temos trabalhado de maneira limitada”, ressalta.
Interessados podem contribuir e incentivar a pesquisa científica com valores a partir de R$ 20 até R$ 5 mil. As recompensas vão desde adesivos e artigos científicos autografados à visita e reunião com a neurocientista do Laboratório de Neuroanatomia Comparada.
Com informações de IDGNow.
Informações sobre o misterioso hardware do Steam Link vazam na internet
28 de Outubro de 2015, 10:52A Valve não quis compartilhar os detalhes a respeito do do hardware e software do Steam Link, mas aprece que a informação vazou.
A única coisa que sabemos é que ele utiliza um sistema operacional com o kernel baseado em Linux, mas já se torna uma boa noticia. A Valve não tem dito nada a respeito, mas a comunidade espera ansiosamente. A função básica do Steam Link é substituir o longo cabo HDMI entre a TV e o computador. Somente conecte-o a TV e a rede local e você será capaz de jogar seus jogos do PC na TV (fora poder jogar qualquer jogo Steam online).
Um usuário do Reddit publicou algumas fotos do hardware do Steam Link mcd1992 , da qual uma seria essa:
- CPU ARM MarvelL DE3005-A1 (o mesmo utilizado na primeira geração dos Google Chromecast).
- GPU Vivante GC1000 GPU
- 512MB of RAM (Micron MT41K256M16LY-107)
- 4GB of flash memory (Micron Flash MT29F32G08CBAC.)
- Driver open source disponível para ele. A única funcionalidade é fornecida pela solução Avastar 88W8897 Marvell.
Com informações da Marvell, Steam Power e Diolinux.
Escola de Dados oferece curso gratuito para jornalistas em SP sobre dados orçamentários
28 de Outubro de 2015, 10:38Jornalistas interessados em entender como utilizar os dados orçamentários para fazer análises e criar histórias interativas podem se inscrever na primeira edição das oficinas Gastos Abertos, que acontecerá entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro. O curso é gratuito e será oferecido pela Escola de Dados como parte do projeto Gastos Abertos, da Open Knowledge Brasil, premiado como finalista do Desafio Social do Google.
As inscrições podem ser feitas a partir deste domingo, 25 de outubro, até 23h59 do dia 8 de novembro, por meio de formulário online (clique aqui para acessá-lo). Serão selecionados até 20 participantes e o resultado será divulgado no blog da Escola de Dados no dia 13 de novembro.
O curso é dividido em dois módulos e conta com o apoio da FIAP e do Grupo de Ensino e Pesquisa em Inovação da FGV Direito São Paulo. O primeiro módulo vai apresentar como funciona o orçamento público municipal, as fontes dos dados orçamentários e como verificar contratos e licitações públicas. O segundo módulo traz um panorama sobre jornalismo de dados, apresentando as principais técnicas e ferramentas utilizadas para busca, extração, limpeza, interpretação e visualização de dados.
Ao final do curso, os alunos terão projetos próprios de narrativas jornalísticas com o uso de dados sobre o orçamento público. A metodologia do curso envolverá aulas expositivas e atividades em grupo guiadas pelos tutores. O objetivo é que, com mais conhecimentos sobre como analisar os dados orçamentários, os jornalistas possam abordar melhor o assunto em seus veículos e estimular os cidadãos a acompanhar e influenciar as tomadas de decisão sobre os gastos públicos.
Jornalistas e estudantes de Comunicação podem se inscrever. A seleção dos candidatos avaliará o grau de experiência em jornalismo e o potencial de aplicação dos ensinamentos, não sendo necessário conhecimento prévio em jornalismo de dados.
Entre os tutores estão Natália Mazotte, coordenadora da Escola de Dados no Brasil; Pedro Marin, doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV e coordenador de planejamento da Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico de São Paulo; Rodrigo Burgarelli, repórter do jornal O Estado de S. Paulo com experiência em administração pública e jornalismo de dados; e Diego Rabatone, co-fundador do Grupo de Estudos de Software Livre da Poli-USP e ex-membro do Estadão Dados.
O projeto Gastos Abertos vai oferecer visualizações fáceis e intuitivas sobre o que o governo está fazendo com o nosso dinheiro. Como parte do projeto, a Escola de Dados vai oferecer cursos presenciais e um curso massivo online, todos gratuitos, sobre orçamento público e uso de dados.
A Escola de Dados, um programa que no Brasil nasceu dentro do capítulo brasileiro da Open Knowledge, é parte de uma comunidade global que trabalha para capacitar organizações da sociedade civil, jornalistas e cidadãos para usar dados de forma eficaz em seus esforços para criar sociedades mais justas. Nossa missão é ensinar as pessoas a terinsights poderosos e criar histórias interessantes, utilizando dados abertos.
Curso “Como o governo gasta nosso dinheiro”
Realização: Escola de Dados
Inscrições: de 13 a 24/11, por meio de formulário disponível neste link
Resposta aos selecionados: 28/11, no blog da Escola de Dados
1º Módulo – Orçamento Público
Quando: 30/11 a 02/12, de 8h30 às 12h
Onde: FIAP, Av. Paulista, 1106, 7º andar – Bela Vista, São Paulo
2º módulo – Análise e Visualização de dados
Quando: 7/12 a 11/12, de 8h30 às 12h
Onde: FGV/SP, R. Rocha, 233 – Bela Vista, São Paulo
*Apoio: FIAP e GEPI /FGV DIREITO SP (Grupo de Ensino e Pesquisa em Inovação – projeto Democracia Digital)
Com informações da Open Knowledge Brasil.