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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Mozilla promete demitir funcionários envolvidos em discursos de ódio

27 de Agosto de 2015, 16:17, por Revista Espírito Livre

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A Mozilla está mais uma vez envolvida em polêmica devido a declarações inflamadas de seus colaboradores. Em um evento público organizado pela própria instituição, o CEO Chris Beard prometeu demitir funcionários envolvidos em discurso de ódio e disse que não tolera esse tipo de atitude dentro da companhia. Ele estava se referindo a um caso recente, no qual um usuário anônimo teria feito uma série de comentários negativos na rede social Reddit.

A fala se seguiu à saída da diretora de comunidades Christie Koehler, que deixou a Mozilla justamente pela falta de foco em diversidade e igualdade de gêneros e opções sexuais. Já há alguns meses, ela vinha criticando a empresa de forma velada pelo Twitter e, após deixá-la por não suportar mais deixar suas convicções de lado, revelou um pouco mais sobre os bastidores da desenvolvedora do Firefox.

Foram justamente tais comentários que levaram um usuário apelidado de “aioyama” a comentar, no Reddit, que a saída da executiva aconteceu até tarde demais. Para ele, todos na organização ficaram felizes ao vê-la partindo, pois ela era “insana e estava permanentemente ofendida com tudo”. Além disso, completou o bolo de ódio afirmando que a indústria de tecnologia será um lugar melhor quando “ela e o resto das feministas babacas de cabelo azul e piercing no nariz” a deixarem.

Foi justamente essa segunda fala que motivou as declarações de Beard. Ele afirmou não ver problema algum em críticas, principalmente quando elas acontecem entre os funcionários, mas afirmar que alguém e sua suposta “classe” não pertencem a um determinado segmento é demais.

O CEO disse que, se o responsável pelo comentário for identificado como um funcionário da Mozilla, será dispensado. E fez um pedido: caso não seja, abandone os projetos da organização. “Sua participação não é bem-vinda. Nós não somos assim”.

Por trás do cenário

Não é a primeira vez que a Mozilla se vê envolvida em polêmicas relacionadas a discursos de ódio. No ano passado, o antigo CEO da organização, Brendan Eich, foi levado a abandonar o cargo após ocupá-lo por apenas 11 dias. A saída do executivo ocorreu devido a uma contribuição feita em 2008 para grupos contra o casamento igualitário entre indivíduos do mesmo gênero. Ele foi substituído por Beard, que ocupou a cadeira com uma promessa de fomentar a diversidade e a igualdade não apenas dentro da própria empresa, mas também no mercado de tecnologia.

Mas não foi bem isso que mostraram os tweets de Koehler, publicados no início de agosto. Segundo ela, essa era uma promessa apenas de fachada e, internamente, a Mozilla não apoiava seus funcionários homossexuais nem permitia que eles se comportassem diante de seus parceiros assim como os casais heterossexuais de funcionários. Não havia código de conduta nem apoio à resolução de conflitos de qualquer tipo.

A ausência de políticas claras para lidar com isso, por exemplo, teria levado justamente ao escândalo com Eich, mal interpretado pela imprensa e pelo público, na opinião de Koehler. Internamente, segundo ela, ficava a impressão de que o público “estava implicando com a organização” e ela, em alguns momentos, chegou a ser apontada como o pivô da renúncia do executivo.

Além disso, ela aponta a ausência de uma organização interna para a gestão de prioridade no trabalho e a dificuldade em dizer “não” aos funcionários, na mesma medida em que não existe apoio para que eles sigam em frente com seus projetos. A ausência de avaliações de performance, promoções, aumentos de salário ou qualquer tipo de feedback fazia com que decisões importantes para o futuro dos funcionários e dos próprios softwares da Mozilla parecessem unilaterais, por questões de ingerência.

“Nunca trabalhei em um lugar que me fez sentir tão incompetente e desvalorizada”, afirmou. Ela diz ter trabalhado em bons projetos e ter vestido a camisa da empresa por muito tempo, mas chegou um momento em que não foi mais capaz de suportar a realidade dos fatos e que não sentirá a menor falta de “comprometer sua integridade diariamente”.

Com informações de The Verge, Christie Koehler (Storify) e Canaltech.



Parabéns, Linux, pelos seus 24 anos de idade!

27 de Agosto de 2015, 16:13, por Revista Espírito Livre

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Em 25 de agosto de 1991 um até então desconhecido programador finlandês chamado Linus Torvalds publicou em um grupo sobre programação sobre o sistema Minix a seguinte mensagem:

“Estou criando um sistema operacional gratuito (somente um hobby, não será nada grande e profissional como o GNU) para computadores AT-386. Gostaria de saber do que vocês do grupo do Minix gostaram ou não gostaram, enquanto o meu SO toma forma”. A mensagem pode ser conferida abaixo:

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O que começou — segundo seu próprio criador — como “somente um hobby”, 24 anos depois se tornou o núcleo preferido em servidores de grande porte por conta de sua estabilidade e de seu código aberto, sendo encontrado em mainframes de muitas das maiores empresas do mundo, e até mesmo no computador mais veloz já desenvolvido (até então), o chinês Tianhe-2.

Apesar da primeira versão oficial do sistema só ter sido liberada em 5 de outubro daquele ano e muitos usuários e especialistas só considerarem esta a data oficial de nascimento do Linux, seu aniversário pode ser celebrado em qualquer uma das duas datas, ou ambas.

Confira a linha do tempo com os principais acontecimentos envolvendo o sistema open source desde sua criação até os dias de hoje:

Primeiros anos

1991: Ano do anúncio de sua criação e lançamento do primeiro núcleo Linux
1994: O núcleo Linux chega à versão 1.0
1995: Início do desenvolvimento do servidor HTTP
1996: Lançamento da versão 2.0 do Linux, quando ganhou como mascote o pinguim Tux, criado por Larry Ewing e usado até os dias de hoje
1998: A Open Source Iniciative é fundada no mesmo ano em que o navegador Netscape é criado com código aberto

Segunda década

2000: Seguindo a tendência open source, o StarOffice é disponibilizado para download, dando início à criação do OpenOffice.org
2002: Ano de lançamento do Mozilla 1.0
2003: Criação da versão 2.6 do núcleo Linux, que foi mantido por longos oito anos
2004: Lançamento da primeira versão do Ubuntu, sistema baseado em Linux com atualizações semestrais
2008: Baseado no núcleo Linux, é criado o primeiro projeto do Android, sistema que hoje faz parte da maioria dos smartphones e tablets usados no mundo

Anos atuais

2011: Lançamento do Linux 3.0
2014: O Linux faz parte até de sistemas veiculares, de tão sólido e confiável que se tornou
2015: Neste ano foi lançado o Linux 4.0

Quer saber mais? Assista ao vídeo produzido pela Linux Foundation em 2011, quando o sistema completou duas décadas de existência:

Com informações de Opensource.com e Canaltech.



Instalando o cliente BitTorrent Vuze no Ubuntu e derivados

25 de Agosto de 2015, 8:23, por Revista Espírito Livre

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Além de download de dados ligados a arquivos .torrent, Vuze permite aos usuários visualizar, publicar e compartilhar DVD originais e conteúdo de vídeo com qualidade HD.

No programa, o conteúdo é apresentado por meio de canais e categorias que contêm programas de TV, vídeos de música, filmes, jogos de vídeo, séries e outros. Além disso, se os usuários preferem publicar o seu conteúdo original, eles podem ganhar dinheiro com isso.

Para saber mais sobre esse programa, clique nesse link.

Para instalar o cliente BitTorrent Vuze no Ubuntu e derivados, faça o seguinte:

Passo 1. Abra um terminal (No Unity, use o Dash ou pressionando as teclas CTRL+ALT+T);

Passo 2. Antes de instalar o Vuze, instale o Java 6, 7 ou posterior.

Passo 3. Baixe o Azureus Engine usando o comando a seguir. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome azureus.deb;

wget http://archive.getdeb.net/getdeb/ubuntu/pool/apps/a/azureus/azureus_5.6.2.0-1~getdeb1_all.deb -O azureus.deb

Passo 4. Em seguida baixe o Vuze com esse comando. Se o link estiver desatualizado, acesse essa página, baixe a última versão e salve-o com o nome vuze.deb.

wget http://archive.getdeb.net/getdeb/ubuntu/pool/apps/a/azureus/vuze_5.6.2.0-1~getdeb1_all.deb -O vuze.deb

Passo 6. Agora instale o Azureus Engine com o comando (se aparecer algum erro, ignore-o, poisele será corrigido no passo 6):

sudo dpkg -i azureus.deb

Passo 7. Instale o Vuze com o comando (se aparecer algum erro, ignore-o, pois ele será corrigido no passo 6):

sudo dpkg -i vuze.deb

Passo 8. Caso seja necessário, instale outras dependências do programa com o comando:

sudo apt-get install -f

Pronto! Quando quiser iniciar o programa, digite vuze no Dash (ou em um terminal, seguido da tecla TAB).

Com informações do Blog do Edivaldo Brito.



Governo defende criar uma política industrial para setor digital

25 de Agosto de 2015, 8:12, por Revista Espírito Livre

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Algumas declarações de representantes do Governo sobre a regulamentação de serviços de Internet sobre as infraestruturas de rede (OTTs ou over-the-top) como WhatsApp, Netflix e iTunes ganharam bastante destaque e aqueceram os ânimos na última semana. Em meio a incertezas e independente que rumo o assunto irá tomar, surge uma inclinação do Estado de que será preciso criar uma política industrial para o setor digital.

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, participou de um evento em Campinas, no interior de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (21/08). Na ocasião, defendeu que é necessário construir uma política industrial de ciência, tecnologia e inovação na área das comunicações para o setor digital. “O processo produtivo de todo setor industrial muda”, comentou, sinalizando avanços de conceitos balizados em dispositivos móveis.

Indagado por jornalistas sobre o comentário que havia feito dias antes a respeito da regulação de serviços oferecidos por aplicativos que rodam sobre as redes de telefonia, o chefe de Estado afirmou que sua declaração não se referia especificamente a criar restrições. Ele reforçou a visão de que é preciso adequar a legislação e revisar alguns temas para dar conta da complexidade do tema e que se criem regras.

Berzoini bateu na tecla de que os interesses do Governo residem em criar mecanismos que garantam a geração de emprego e renda no País. Na sua visão, muitas das empresas que tem explorado serviços através da Internet não trazem esses benefícios à economia local em sua plenitude.

O ministro reconheceu que a lei ficou defasada com os avanços da tecnologia e a Internet ganhando um papel cada vez maior de protagonista à medida que a economia e as empresas migram para um modelo digital. “Será preciso atualizar isso de acordo com o mercado. Alguns aplicativos podem influenciar emprego, renda e investimentos no Brasil”, comentou.

Cenário

O avanço de serviços rodando sobre a rede de telecomunicações tem feito as operadoras brasileiras se moverem para preparar uma ação ofensiva conjunta contra o funcionamento do aplicativo de mensagens WhatsApp no Brasil.

As telcos, segundo uma reportagem publicada recentemente pela Reuters, pretendem entregar um documento contendo argumentos jurídicos e econômicos à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Nesse documento, questionariam a oferta do recurso de chamada de voz do aplicativo do Facebook no país e seu impacto no setor.

O presidente do órgão regulador, João Rezende, por outro lado, jogou um balde de água fria na intenção das operadoras. Ao UOL Tecnologia, ele disse que o WhatsApp não é ilegal e se mostrou contra uma possível regulamentação do serviço.

“Todos os aplicativos de internet são considerados um serviço adicional ao mundo de telecomunicação. As chamadas de voz desse serviço só podem ser feitas entre usuários do app. Não é possível, por exemplo, fazer uma ligação para um telefone fixo”, afirmou o executivo.

A discussão começou a esquentar no começo de agosto, especialmente, depois de uma declaração forte do presidente da Telefônica, Amos Genish. O executivo afirmou que a operadora que comanda nunca fará parcerias com o WhatsApp.

Durante participação em um evento em São Paulo há alguns dias, ele classificou o aplicativo de mensagens como “pirataria no pior sentido” e ainda disse que o software comprado pelo Facebook “é bem mais perigoso do que o Netflix”. A opinião contrasta visivelmente com a posição das rivais Claro e TIM, que possuem até promoções para facilitar o acesso ao app de mensagens e ligações.

Com informações de IDGNow.



Curso online gratuito ensina “segredos” dos hackers para invadir sites

25 de Agosto de 2015, 8:10, por Revista Espírito Livre

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Se você não consegue pensar como um hacker será mais difícil defender-se deles. Essa é a premissa do curso gratuito online de hacking ético criado pelaComputerworld EUA junto com a empresa de treinamento online Pluralsight.

O curso pode ser acessado por qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo e é dividido em nove partes. Requisito fundamental: saber inglês. Vantagem: você vai conhecer as técnicas e as ferramentas usadas por cibercriminosos e aprender a usá-las a seu favor.

O curso aborda a segurança do ponto de vista do atacante, levando em conta que o ponto de entrada típico é o acesso à internet via browser. Eles têm um website para o qual querem testar as vulnerabilidades e riscos de segurança e você vai aprender como se faz. Essa forma de abordagem está voltada para os gestores de TI e suas equipes, desenvolvedores e outros profissionais da área.

O curso tem duração de 9 horas e 25 minutos e inclui exercícios, transcrições das aulas e discussões online entre alunos e instrutores. Você vai aprender sobre proteção transport-layer , produção de scripts cross-site, cookies, falsificação de parâmetros, SQL injection, ataques cross-site attacks e gestão de contas.

O instrutor do curso é Troy Hunt, um Microsoft MVP para a área de desenvolvedores de segurança e trabalha com desenvolvimento de software para browsers desde os primórdios da web. Troy já produziu mais de sete cursos para a Pluralsight. Como criador do Automated Security Analyser for ASP.NET Websites (ASafaWeb), Troy escreve regularmente sobre segurança web em blogs e é um palestrante frequente em conferências do mercado americano.

Clique neste link para cadastrar-se para o curso. Você precisará preencher um cadastro com seus dados mas não precisará pagar nenhuma taxa ou não terá nenhum compromisso posterior. Boa sorte na sua aventura hacker, com ética.

Com informações do IDGNow.