CGI.br abre Chamada de Contribuições sobre temas da regulamentação do Marco Civil
19 de Dezembro de 2014, 14:15O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) convida todos os setores da sociedade, governo, setor empresarial, pesquisadores técnicos e acadêmicos e o terceiro setor para, a partir de uma plataforma online de contribuições, criar condições para ampliar o debate e buscar o consenso em torno dos temas que serão tratados na regulamentação do Marco Civil da Internet, a Lei 12.965/2014.
A Chamada de Contribuições está aberta a partir desta sexta-feira (19) e seu processo acontece por meio de uma aplicação disponível no site do CGI.br (http://marcocivil.cgi.br/). Qualquer cidadão ou organização poderá enviar sua colaboração. Os interessados têm até o dia 31 de janeiro para enviar suas contribuições.
“Abrir o processo para todos os setores da sociedade está na própria natureza do CGI.br, que é um comitê pluriparticipativo, com integrantes representantes de diferentes setores interessados nos temas da Internet no Brasil. Ao reunir outros pontos de vista, conseguimos produzir uma reflexão coletiva com diversidade de ideias que, além de enriquecer o processo, contribuirá para alcançarmos uma formulação onde todos estejam, de algum modo, presentes”, explica a conselheira do CGI.br e integrante do Grupo de Trabalho multissetorial do Comitê para acompanhar as propostas de regulamentação do Marco Civil, Flávia Lefèvre.
Aprovada em 23 de abril de 2014, a lei nº 12.965 prevê que o Comitê Gestor da Internet participará da promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da internet (artigo 24, inciso II) e que será ouvido no processo de regulamentação sobre a Neutralidade de Rede (artigo 9º, parágrafo primeiro).
“Entendemos que a participação do CGI.br, no que tange as questões ligadas ao Marco Civil, não está limitada à neutralidade da rede”, destaca Flávia. O CGI.br vê, neste momento, a necessidade de contribuir com recomendações sobre regulamentação à neutralidade da rede (parágrafos 1 e 2, artigo 9º), proteção de registro e dados pessoais (parágrafo 4, artigo 10), respeito à privacidade e sigilo das comunicações (parágrafo 3, artigo 11), manutenção de registros de conexão e registros de acesso a aplicações (artigos 13 e 15, respectivamente).
A plataforma para contribuição também obedece a divisão por temas. “Por mais que essas questões tenham um forte viés técnico, esperamos que as contribuições fornecidas pela sociedade sejam amplas e contemplem também aspectos relacionados à garantia de direitos, a exemplo da privacidade e proteção de dados pessoais”, completa Flávia.
Próximos passos
As contribuições enviadas por meio do site do CGI.br serão consideradas pelo Grupo multissetorial na formulação de seu documento de trabalho, com as conclusões de estudo. Todas as contribuições ficarão públicas e disponibilizadas no site do CGI.br. O Grupo multissetorial promoverá ainda reunião aberta do pleno do CGI.br para discutir a minuta do documento final resultante, que deverá encaminhar as contribuições aos órgãos do Governo Federal responsáveis pelo processo de regulamentação da lei do Marco Civil.
Contribuições do CGI.br
As contribuições do CGI.br com o Marco Civil da Internet não são novidades, nem são recentes. A primeira contribuição, que serviu de inspiração para a proposição do Marco Civil foi a Resolução de 2009 do CGI.br com os “Princípios para a governança e uso da Internet no Brasil” – http://www.cgi.br/regulamentacao/resolucao2009-003.htm. Desde o início o CGI.br tem participado do processo que levou à aprovação da lei e tem se esforçado para garantir que princípios fundamentais como a liberdade de expressão, a privacidade, os direitos humanos, a neutralidade da rede, e inimputabilidade da rede sejam considerados como princípios universais para o uso e governança global da Internet.
Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.
Com informações da Assessoria de Imprensa do CGI.br.
Mini computador Raspberry Pi vai para o espaço
18 de Dezembro de 2014, 13:48Quem acompanha as notícias sobre o mercado de tecnologia já leu algumas matérias sobre os pequenos computadores Raspberry Pi. Em uma explicação breve e simples, essas máquinas são do tamanho de cartões de crédito (porém mais grossos) e têm o objetivo de serem dispositivos acessíveis principalmente para algumas áreas específicas, como a educação, por exemplo.
A novidade sobre esses pequenos computadores é o fato de que uma nova iniciativa tem um objetivo um tanto quanto ambicioso. Nomeada de Astro Pi, essa jornada consiste na parceria do pessoal da Raspberry com organizações espaciais e o astronauta Tim Peake da Agência Espacial Europeia para levar essas máquinas para o espaço.
De acordo com informações do site Geeky Gadgets, para que esses aparelhos entrem em órbita, a Astro Pi vai organizar uma competição entre estudantes do ensino primário e secundário do Reino Unido. Essa espécie de concurso, a ser divulgado em janeiro (durante a conferência BETT), vai eleger o melhor código criado para que os pequenos Raspeberry Pi sejam executados e coletem dados enquanto estiverem no espaço.
O astronauta Tim Peake ainda explica que ele pretende posicionar os computadores em questão em diferentes locais da Estação Espacial Internacional para que os seus sensores sejam usados. “Essa competição oferece uma ótima oportunidade para que crianças aprendam habilidades de programação. Vai ser divertido e útil”, finaliza o aventureiro.
Para Eugene Kaspersky, terrorismo e ciberativismo estão se misturando
18 de Dezembro de 2014, 13:37O especialista em segurança Eugene Kaspersky, fundador da firma de mesmo nome, é o mais recente analista a comentar o ataque hacker recente sofrido pela Sony Pictures. Repercutindo a notícia do cancelamento de “A Entrevista”, filme com James Franco e Seth Rogen que teria sido o estopim de todo o caso, ele afirma que o ciberativismo e o terrorismo estão cada vez mais misturados.
Ele se refere, especificamente, à ameaça feita pelo grupo Guardiões da Paz aos cinemas americanos, que disse estar pronto para atacar salas de exibição que estivessem com o filme em cartaz. Apesar de não existirem indícios de que o hacker teria conexões com células terroristas, a Sony decidiu cancelar o lançamento do filme devido a questões de segurança.
Em seu texto original, os autointitulados “Guardiões da Paz” prometiam ataques ao melhor estilo 11 de setembro. E é justamente esse tipo de coisa que preocupa Kaspersky, já que o ataque sofrido pela Sony tem motivação completamente política. Ele afirma que a mistura entre ativismo virtual e terrorismo era um temor antigo seu e que, agora, parece estar prestes a se tornar realidade.
Mais do que isso, o especialista tem medo de um ataque desse tipo a infraestruturas como sistemas de comunicação ou energia elétrica. Para Kaspersky, se existe uma coisa que o ataque à Sony prova, é que nem mesmo as empresas aparentemente melhor protegidas contra ataques estão efetivamente seguras, já que os hackers estão se tornando cada vez mais arrojados e avançados.
Por fim, ele traça um panorama sombrio para o futuro: não dá para saber quem vai ser atacado na sequência, mas é possível afirmar que novos golpes vão, sim, acontecer. E para as companhias, resta se preparar da maneira mais adequada possível para lidar com isso, de forma que o dano que ocorreu com a Sony, tanto em termos financeiros quanto de perda de credibilidade, seja minimizado no futuro.
Novo formato de imagem traz qualidade do JPEG com metade do tamanho
18 de Dezembro de 2014, 13:34O JPEG está estabelecido há anos como um dos principais formatos de distribuição de imagens da internet, devido às suas capacidades de entregar qualidade e velocidade em um tamanho reduzido. Mas um projeto do programador francês Fabrice Bellard pode acabar mudando isso em um futuro não tão distante assim. Ele apresenta o BPG, um formato novo capaz de carregar as mesmas capacidades do atual, só que com metade do tamanho.
Produzido com base no HEVC, o BPG já vem sendo considerado por alguns como o grande sucessor do JPEG. A economia de espaço é algo essencial na internet, cujas tendências de design caminham para páginas com imagens cada vez maiores, que também criam um desafio crescente em relação à velocidade de carregamento. Mas a novidade também traz consigo alguns atributos diferentes, como a capacidade de lidar com transparências, algo impossível com o formato atual.
Nos testes de compactação exibidos pelo site Gizmag, por exemplo, é possível ver a clara diferença entre as imagens. Uma mesma foto, salva com tamanhos semelhantes, apresenta muito mais artefatos e marcas de compressão em JPEG do que em BPG. Quando se salva em boa qualidade, então, a diferença se dá no tamanho, mais de 50% menor no caso do novo formato.
Um ponto bem específico, porém, pode acabar fazendo com que o BPG não cole. O protocolo HEVC, usado em sua concepção, é de propriedade da MPEG LA, uma empresa de tecnologia de vídeo que também é dona do codec H.264, por exemplo. Isso significa que a novidade é quase como um formato proprietário e permite que a empresa cobre royalties por sua utilização e programação de codecs em softwares de conversão de imagens ou navegadores.
E é nesse segundo quesito que a extensão deve ser pouco adotada, já que organizações como a Mozilla, que trabalham em prol de uma internet baseada em código aberto, dificilmente pagariam para utilizar o BPG. O mesmo vale para o Google que, inclusive, está desenvolvendo seu próprio formato de imagens, o WebP, que não apenas é open source como também capaz de lidar com transparência e, mais ainda, movimentos, se configurando até mesmo como uma alternativa aos GIFs animados.
De qualquer maneira, se você quiser começar a trabalhar com o BPG, pode fazer isso a partir do site do próprio Bellard. Para que a imagem seja lida pelo navegador ou outros programas, é necessária a execução de um código Javascript que está disponível para download.
Ação Social Pinguim Solidário
17 de Dezembro de 2014, 13:22Em sua 9ª Edição, a Ação Social intitulada “Pinguim Solidário – Solidariedade e Amor em Ação”, acontece desde 2005, com o propósito de minimizar a condição de famílias menos favorecidas, através da arrecadação de alimentos não perecíveis, bens de higiene pessoal e/ou peças de vestuário.
Todas as doações arrecadadas até o dia 23/12/2014, serão entregues às famílias carentes de comunidades do lixão do Aurá (Ananindeua-Pará), visando beneficiá-las através destas doações.
Outra nobre iniciativa desta Ação Social é a mobilização de clientes, parceiros, fornecedores, familiares, apoiadores e sociedade em geral para Doação de Sangue no Hemopa (Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará) no dia 20/12/2014.
Este trabalho tem como objetivo maior garantir o mínimo necessário do que acreditamos ser que uma família precise ter no seu dia-a-dia para ter as suas condições básicas de sobrevivência supridas.
Datas das ações:
* Doação de sangue no Hemopa: dia 20/12/14
* Arrecadação de alimentos: Até o dia 23/12/14
Outras informações sobre a campanha podem ser obtidas no site da Virtuallink.
Com informações da Virtuallink.