Ir para o conteúdo

Espírito Livre

Tela cheia

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Tim Berners-Lee queria que a web se chamasse “psychohistory”, conta colega

16 de Dezembro de 2014, 14:38, por Desconhecido

75394.115739-Wendy-Hall

Wendy Hall foi eleita em 2013 uma das 100 mulheres mais poderosas do Reino Unido pela BBC. Ela ainda é uma das pioneiras em tecnologia na internet e em 2006 fundou a Web Science Trust, ao lado de Tim Berners-Lee, pai da World Wide Web.

Entrevistada pela CNET, a professora de ciência da computação da Universidade de Southampton, no Reino Unido, comentou sobre privacidade na web e o futuro da análise de dados. Hall ainda contou algumas histórias pessoais sobre o início da web.

A professora conta que Berners-Lee queria chamar os websites de “psychohistory”, ou psicohistória, em tradução literal. O termo é do escritor de ficção científica Isaac Asimov na obra “Fundação”, em que em um futuro distante o professor Hari Seldon combina as disciplinas de história, sociologia e matemática para prever o comportamento de grandes grupos de pessoas. Mas chamar o que conhecemos por Web de psychohistory talvez confundisse muitos usuários.

Mesmo com a ideia, Hall e os demais pesquisadores conseguiram convencer Berners-Lee de chamar o novo ecossistema apenas de Web. Segundo a professora, muitas pessoas acreditam que a tecnologia é uma ciência limitada, no entanto, ela acredita que esta é uma nova forma de estudar a humanidade, usando um artifício digital.

Hall destaca que com a observação de dados, onde as estatísticas são armazenadas e analisadas, é possível prever tendências, como temas populares nas mídias sociais, assim como usar dados coletados por um aparelho fitness para prever as possibilidades de um ataque cardíaco, por exemplo. A prioridade, no entanto, é a previsão de tendências em grandes escalas e não individuais. “Não podemos prever o que as pessoas vão fazer, mas podemos ser potencialmente capazes de prever o que a população vai fazer”, explica.

“O que temos aprendido nos 25 anos desde que tudo começou é que, na verdade, nós não interagimos com a informação, mas nós colocamos a informação lá. Não é o Google ou o Facebook. Nós alimentamos a máquina de fato. Estamos interagindo com ela e o outro através da Internet”. Este acúmulo de dados nos últimos anos trouxe, segundo Hall, avanços que permitiram tornar as previsões cada vez mais exatas, como aconteceu com a meteorologia, que se tornou mais precisa.

Atualmente, Hall atua na Comissão Mundial sobre a Governança da Internet, que pretende desenvolver uma nova política de gerenciamento da rede. O projeto pretende abordar temas como regulamentação, inovação e direitos na web.

Com informações do Canaltech e CNET.


Google pode receber multa de 15 milhões de euros por violação de privacidade

16 de Dezembro de 2014, 14:26, por Desconhecido

70221.116094-google-logo

O Google pode enfrentar problemas caso não altere o gerenciamento das informações coletadas dos usuários nos países baixos. A Autoridade de Proteção de Dados (DPA) da Holanda considerou que as práticas da empresa violam a privacidade dos usuários e, caso não faça mudanças até o final de fevereiro do próximo ano, o Google pode receber uma multa de 15 milhões de euros, informa a agência Reuters.

Segundo as afirmações da autoridade holandesa nesta segunda-feira (15), o Google viola diversas disposições da lei de proteção de dados da Holanda, considerou o órgão regulador após uma investigação realizada em 2013.

A investigação comprovou que a empresa viola leis ao combinar dados de diferentes serviços como consultas de busca, dados de localização e vídeos visualizados para realizar o direcionamento personalizado de publicidade para seus usuários.

O presidente da DPA, Jacob Kohnstamm, afirmou que espera mudanças na postura da empresa. “O Google apanha os nossos dados pessoais numa teia invisível sem nos avisar e sem pedir o nosso consentimento. Isso acontece desde 2012 e esperamos que a nossa paciência não seja testada mais vezes”, afirmou.

As exigências da autoridade holandesa afirmam que o Google deve obter “consentimento inequívoco” dos utilizadores antes de combinar dados pessoais obtidos em diferentes serviços para direcionar publicidade personalizada. Entre as sugestões da própria DPA está a de que o Google introduza uma janela de consentimento separada para alertar o usuário sobre as práticas da empresa.

“Essa combinação [de dados] ocorre sem que o Google informe adequadamente os usuários, com antecedência e sem que a companhia peça o consentimento. Esta é uma violação da lei”, disse a DPA.

O Google também terá que tornar o conteúdo da sua política de privacidade mais claro, exige o órgão. As mudanças devem acontecer até o final de fevereiro de 2015.

O cruzamento de dados dos usuários de diferentes serviços para veiculação de anúncios faz parte das novas políticas de privacidade da empresa, introduzidas em 2012, mas também está sendo investigado em cinco países da Europa: França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e Espanha.

Um porta-voz do Google se manifestou sobre o assunto. “Estamos decepcionados com a ordem da autoridade holandesa, especialmente por já termos feito uma série de mudanças na nossa política de privacidade em resposta às suas preocupações”, defendeu, segundo o Computer World.

O porta-voz da empresa ainda disse que o Google enviou uma carta para seis entidades europeias de proteção à privacidade, incluindo a holandesa, onde afirma a intenção de discutir com esses órgãos propostas para melhorar a privacidade dos usuários.

Com informações do Canaltech, Computer World e Reuters.


Como transformar uma biblioteca em um espaço maker

16 de Dezembro de 2014, 14:22, por Desconhecido

Biblioteca-Makers

Aqueles que visitarem a biblioteca da escola norte-americana Holy Trinity Episcopal Academy, em Melbourne, Flórida, podem se surpreender ao descobrir que ela tem pouca semelhança com as bibliotecas escolares de antigamente.

Vários alunos de 5ª série sentados em computadores, desenvolvem etiquetas de bagagem em 3D usando Tinkercad para ser impresso na impressora 3D Makerbot. Nas mesas centrais da biblioteca, os alunos estão criando máquinas Rube Goldberg usando peças manipuláveis ou o aplicativo RubeWorks no iPad. A biblioteca é um burburinho de atividades e alunos engajados, pontuados por gritos de excitação. E quem toma conta desse espaço maker, é a bibliotecária Judy Houser, uma educadora veterana que deu o passo visionário de transformar esta biblioteca uma vez tranquila em um espaço onde os alunos não só aprendem a amar a leitura, mas aprendem a explorar, criar e inovar usando uma variedade de ferramentas.

Passo 1: Pesquisa
Incentivada por seu marido a comprar um Pi Raspberry [um microcomputador do tamanho de um cartão de crédito] para os alunos usarem, Houser descobriu o movimento Maker enquanto pesquisava como incorporar o dispositivo em seu currículo. Intrigada para aprender com outras bibliotecas que já tinham incorporado espaços maker, ela expandiu sua pesquisa. “Era óbvio que um espaço maker em nossa biblioteca poderia proporcionar oportunidades únicas para os alunos começarem a explorar, inventar e criar”, diz Houser.

Houser começou pela leitura do livro Invent to Learn (Inventar para Aprender, em livre tradução), de Sylvia Martinez e Gary Stager e participou de um seminário realizado pelos autores, mas não parou por aí. “Eu pesquisei espaços maker na internet e visitei uma escola que tinha um. Também estou conectada com outros Makers, tanto pessoalmente quanto via email, e participei de uma  conferência sobre tecnologias educacionais”, acrescenta ela.

Inspirada pelas possibilidades, Houser abordou alguns pais da escola que eram arquitetos para ajudar a elaborar um plano para um canto da biblioteca. Alguns meses depois, o primeiro espaço maker da biblioteca estava pronto.

Passo 2: Financiamento e Ferramentas
Os fundos para a criação do espaço maker vieram em parte através de uma doação da Harris Corporation, uma empresa de engenharia com base Melbourne. Além de uma impressora 3D, Houser adquiriu um Pi Raspberry, um Makey Makey, snap circuits, gyrobots, Legos e uma variedade de materiais de construção para a criação de máquinas de Rube Goldberg. Outros materiais do espaço incluem eletrônicos reciclados que os estudantes podem desmontar e reaproveitar e alguns kits de ferramentas que antes estavam abandonados nas garagens.

Passo 3: Transformando o ensino
Criar o espaço maker inspirou Houser a ensinar de maneira diferente. “Antes, eu fazia exposições durante aulas na biblioteca”, analisa. “Havia discussão, mas eram poucas as oportunidades para o aluno guiar a aprendizagem – a iniciativa era quase sempre minha.”

Com o novo espaço, isso mudou. “Agora, coloco as instruções acessíveis por meio de uma unidade de rede compartilhada, mostro algumas técnicas, e deixo os estudantes verem o que conseguem fazer. Eles escolhem o que querem aprender”, explica.

E os estudantes não estão apenas decidindo o rumo de seu próprio estudo – eles ensinam uns aos outros. Houser diz que, com essas novas ferramentas e atmosfera, os estudantes “ensinam aos outros, e frequentemente a mim, enquanto trabalham colaborativamente”, e acrescenta que “tem sido mais comum pedir por ajuda aos próprios colegas. Temos muitas oportunidades de aprendizado a partir de erros – as crianças entendem que revisar é um importante passo no processo de design.”

O que tem causado maior surpresa com o espaço maker, segundo Houser, é que ele é um lugar de equidade. “Estudantes não buscam mais só quem é mais popular, mas aqueles que possuem interesses em comum ou habilidades as quais querem aprender”, diz. Atualmente, as atividades são desenvolvidas por alunos do 2º ao 6º ano, mas existem planos para expansão para o ensino infantil num futuro próximo.

Passo 4: Olhando para o futuro
De acordo com Hauser, a reação de estudantes e pais em relação ao espaço maker tem sido surpreendentemente positiva, e quando perguntada que dicas daria para outros professores interessados em criar um espaço similar, Judy sorri. “Primeiro, dê um beijo de despedida na biblioteca silenciosa. Não se intimide quando adultos aparecem para reclamar do barulho – colaboração demanda comunicação!”

Pelo lado prático, Houser recomenda envolver o máximo de pessoas que for possível. “Peça a pais, integrantes da equipe de professores ou qualquer outra pessoa para vir dar uma mão”, diz. “Não ache que você tenha que criar o ambiente perfeito ou que ele deve ser igual aos outros. Lembre-se que é o processo que importa, não o produto.”

Outras sugestões incluem pedir a pais que criem suas próprias contas no Tinkercard para que crianças consigam trabalhar em seus projetos 3D quando estão em casa. Além disso, usar vídeos do YouTube, como o de Rube Goldberg, para motivar os estudantes. O vídeo “This too shall pass”, de Goldberg, é obrigatório, segundo Houser.

Futuros planos para o espaço maker incluem uma incursão no mundo de eletrônicos vestíveis e cortes a laser, iniciativas que devem ser financiadas pela associação de pais. Houser também pede doações para ajudar a financiar um kit de littleBits, conjunto de módulos eletrônicos para crianças montarem circuitos. E enquanto o espaço ainda é tecnicamente uma “biblioteca “, Houser planeja abri-lo para novos projetos – especialmente por conta da resposta dos alunos.

“A biblioteca sempre foi um lugar popular no campus, mas agora tenho que pedir que os alunos saiam quando a aula acaba”, diz.

*Matéria originalmente publicada no EdSurge

Com informações de Porvir.org.



Mais de 100 mil sites do WordPress são infectados por malware russo

16 de Dezembro de 2014, 14:17, por Desconhecido

26945.41842-Wordpress

Um malware russo chamado SoakSoak comprometeu mais de 100 mil sites da plataforma WordPress. De acordo com os pesquisadores de segurança, o malware transforma os blogs em uma plataforma de ataque destinados a infectar os visitantes. Ainda, de acordo com eles, o ataque poderia ter sido evitado há alguns meses. As informações são da Ars Technica.

O problema levou o Google a sinalizar mais de 11 mil domínios como maliciosos e muitos outros sites foram detectados como “comprometidos”, segundo um post publicado pela Sucuri, que auxilia operadores de sites a proteger seus servidores. Foi concluído que a causa da contaminação estava relacionada a uma vulnerabilidade encontrada em um plugin para WordPress chamado de Revolution Slider. O malware leva os visitantes a fazerem o download de um conteúdo malicioso.

Os pesquisadores da Sucuri estão alertando que será difícil erradicar completamente o malware enquanto os proprietários dos sites afetados não souberem que ele está lá. Além de remover o código malicioso, eles irão precisar atualizar manualmente o plugin, visto que ele não está programado para ser atualizado automaticamente. A melhor forma de solucionar o problema, segundo os especialistas, é remover o código malicioso adicionado a um script localizado em wp-includes/template-Loader.php.

“O maior problema é que o plugin RevSlider é um plugin premium, e não é algo que todos podem facilmente atualizar e que por si só se torna um desastre para o dono do site. Alguns donos de sites nem sabem que possuem o plugin, já que ele veio atrelado a seus temas. No momento, estamos corrigindo milhares de sites e muitos de nossos clientes não tinham ideia de que o plugin ainda estava dentro de seu ambiente”, declarou a Sucuri.

O conhecido site de jogos Dulfy foi um dos primeiros domínios infectados que conseguiram resolver o problema realizando a remoção do código através de um firewall. No entanto, os administradores do site disseram que não estão certos de que a correção será permanente. “O firewall será uma medida temporária até que possamos descobrir o que está ocasionando isso”, declarou Kristina Hunter, proprietária do site.

Esta notícia é bastante perturbadora para os usuários da Internet, visto que sites da plataforma WordPress são bastante comuns e o Google só conseguiu detectar apenas uma pequena porcentagem dos endereços infectados. Não está claro ainda qual é exatamente a pretensão do malware, se o seu objetivo era roubar dados ou realizar algum outro ataque mais sério e complexo. O fato é que ataques assim mostram que vulnerabilidades não podem ser ignoradas e que devem ser corrigidas o quanto antes.

Com informações do Canaltech e Ars Technica.


Representante do Pirate Bay comenta ataque, cópias do site e o futuro do serviço

16 de Dezembro de 2014, 14:14, por Desconhecido

4482.115335-The-Pirate-Bay

Desde a queda do The Pirate Bay, na última semana, muita gente permanece órfã de um serviço de downloads, enquanto outros tentam recuperar a glória da plataforma por meio de backups ou até mesmo sites falsos, que se fazem passar como a verdadeira baía pirata. Mas, oficialmente, o sistema ainda não tem data para voltar a funcionar e seus organizadores nem mesmo sabem se isso vai acontecer.

Pelo menos foi o que afirmou Mr. 10100100000, um dos administradores atuais da plataforma, ao site Torrent Freak. Falando por um canal criptografado e sob condição de anonimato total, o administrador confirmou que nenhuma das versões do The Pirate Bay em operação atualmente é oficial. Isso inclui, principalmente, um suposto serviço que vem funcionando a partir de um endereço na Costa Rica e replicando torrents de outros sites para fazer parecer ser a opção verdadeira.

Apesar da polêmica levantada por tudo isso, Mr. 10100100000 diz que esse é um desenrolar positivo para toda a questão. As “cópias” do The Pirate Bay, como vêm sendo chamadas, mantêm a ideia viva e é exatamente isso que os administradores querem que o pessoal faça, enquanto as discussões sobre o que será feito a seguir acontecem entre a cúpula do site. Ele mesmo afirma que, se o código que faz todo o sistema funcionar não fosse tão ruim, eles mesmos o liberariam para o público para que todo e qualquer pirata pudesse operar sua própria baía.

Por outro lado, ele pondera que alguns usuários precisam tomar cuidado, já que o nome do serviço vem sendo usado para aplicar golpes nas pessoas. Tirando essa consequência danosa, o restante das repercussões vem sendo extremamente positiva, e os administradores gostariam muito que todos pudessem representar o The Pirate Bay neste momento e mostrar o que a comunidade online realmente quer.

Segundo ele, batidas policiais como a que aconteceu na Suécia e levaram à interrupção do serviço já eram esperadas e “fazem parte do negócio”. As conversas sobre o que fazer na sequência já estão em andamento, mas como o site tem quase 50 pessoas espalhadas ao redor do mundo, pode ser que uma decisão demore a vir. Mr. 10100100000 explicou que não existe uma administração centralizada nem líderes no Pirate Bay, então todos são livres para deixarem suas ideias registradas e a equipe decide em conjunto sobre o que fazer. Seja lá o que acontecer, “será um estouro”, concluiu ele.

O The Pirate Bay foi fechado há cerca de uma semana após uma operação policial em Estocolmo, na Suécia, que desativou servidores e apreendeu computadores relacionados à operação do serviço de torrents. Uma pessoa teria sido presa na ação. Hoje, nenhum dos fundadores da plataforma permanece ligado a ela, que é operada de forma independente.

Com informações do Canaltech e Torrent Freak.