AMD anuncia o open source GPUOpen para competir com o GameWorks da NVIDIA
декабря 16, 2015 11:03A AMD anunciou recentemente a plataforma de código aberto GPUOpen, o que mais parece ser a resposta da companhia ao GameWorks da concorrente NVIDIA. Com isso, a AMD pretende oferecer ferramentas, efeitos gráficos, bibliotecas e kits de desenvolvimento de software para todos que quiserem explorar todo o potencial dos hardwares da empresa.
De acordo com a AMD, o GPUOpen permitirá que os desenvolvedores de jogos criem mundos mais belos, complexos e imersivos, ao mesmo tempo em que facilitará a aplicação de motores paralelos dentro das GPUs modernas, aumento seu poder computacional. O mais interessante, no entanto, é o fato de que tudo isso será possível dentro de um sistema open source, que possibilita um desenvolvimento mais acelerado que o da rival, o GameWorks.
“Como uma continuação da estratégia que iniciamos com o Mantle, estamos dando ainda mais controle da GPU para os desenvolvedores”, afirmou a empresa, declarando que o objetivo é tornar a criação nos PCs algo tão fácil quando a nos consoles. Para isso, o plano da AMD é disponibilizar o GPUOpen a partir de janeiro do próximo ano por meio do site GitHub.
“Além de contar com elementos parecidos [com os do GameWorks] e os unir em um pacote, a AMD está indo um passo além e abrindo os funcionamentos internos do conjunto de registro da GPU”, afirma o especialista Jon Peddie.
E onde fica a plataforma Linux nisso tudo?
O Radeon Technologies Group, divisão da AMD responsável por produtos como as placas de vídeo dedicadas para desktops, as APUs e produtos semi-customizados, como é o caso dos chips que equipam o Xbox One e PlayStation 4, também esta trabalhando no driver AMDGPU para a plataforma Linux, que começou a ser introduzido a partir do Linux Kernel 4.2, o que deve tornar-se um padrão no sistema do pinguim.
A ideia é ter o suporte adequado para as funções básicas, em um driver de código aberto implementado no próprio kernel. Porém, quem desejar desempenho completo, terá que optar pela versão proprietária do driver de vídeo, provavelmente o recém lançado Crimson ou, para quem possuir uma GPU considerada antiga pela empresa, o Catalyst. Com tudo, vale ressaltar que o AMDGPU suporta apenas as GPUs Tonga, Carrizo, Iceland, Fiji e Stoney.
De acordo com o site Phoronix, obviamente, o GPUOpen não terá suporte apenas para o DirectX 11 e 12, mas também para as APIs gráficas open source e multiplataformas OpenGL e a futura Vulkan, que pode ser oficialmente lançada ainda este ano.
Infelizmente, ainda não há informações para afirmar quando uma nova versão do driver proprietário da AMD será lançado para a plataforma Linux que, ao menos, proporcione um desempenho semelhante ao que é oferecido hoje em dia pela NVIDIA. Agora, só resta esperar para saber qual será o próximo passo da AMD em relação aos seus driver para Linux.
Com informações de TecMundo, Softpedia, Phoronix e LinuxBuzz.
Versão 64 bits do Firefox para Windows finalmente está disponível
декабря 16, 2015 11:01Um dos navegadores mais importantes do mundo está anunciando uma grande novidade para os usuários de Windows. O Firefox, desenvolvido pela Mozilla, finalmente está disponível em versão 64 bits para usuários do sistema operacional da Microsoft. Mesmo com a perda de relevância devido aos concorrentes do mercado, o Firefox continua à procura das glórias do passado lançando ferramentas e nova opções para os seus fiéis usuários.
A nova versão 64 bits passa a ser disponibilizada a partir do Firefox 43 para Windows e traz algumas novidades muito interessantes. Entre elas estão melhorias no nível de estabilidade, indicador de áudio por aba, melhoria na API para reprodução de arquivos M4V, melhoria na coleta de dados, entre diversas outras que estão listadas neste link.
Também é possível utilizar a função Private Browsing para bloquear uma ampla gama de rastreadores da web, possibilitando uma navegação mais segura e privada. Há também melhorias em relação a dispositivos touchscreen com Windows.
Já é possível realizar o download da nova versão através do site da Mozilla. Além do suporte a Windows 7, 8, 8.1 e 10, a versão 64 bits também já está disponível para sistemas Mac OS X, Linux e Android. Se você abandonou o Firefox há algum tempo, vale a pena dar uma nova chance ao browser.
Com informações de Mozilla e Canaltech.
Lançado KDE Plasma 5.5.1 com correções para Wayland e muito mais
декабря 16, 2015 10:50Foi anunciado nesta terça-feira (15) o KDE Plasma 5.5.1 como a primeira versão de manutenção da série 5.5.x. O ambiente gráfico está avançado aos trancos e barrancos, porém, cada novo lançamento consegue ser mais interessante do que o anterior, principalmente quando há correções de bugs.
Nem todo mundo gostou da aparência do novo ambiente gráfico KDE Plasma 5.x, mas os usuários estão, finalmente, começando a experimentá-lo. É verdade que foram necessárias muitas atualizações e correções, porém, o KDE Plasma 5 está mais estável e maduro, podendo conquistar novos usuários.
De acordo com as notas de lançamento, um travamento que ocorreria durante a inicialização do Plasma e Wayland foi corrigido, as janelas não perdem mais o seu “estado ativo” enquanto estão sendo movidas, várias correções foram implementadas no lançador de aplicativos de tela cheia Dashboard, o app de notificações já não deixa mais de funcionar, um tamanho mínimo para a caixa de diálogo pop-up foi definido e muitas outras mudanças foram feitas.
Provavelmente, o KDE Plasma 5.5.1 estará disponível nos repositórios oficias das principais distribuições Linux muito em breve. Para mais detalhes sobre todas as correções e melhorias implementadas nesta nova atualização do ambiente gráfico, acesse este link.
Com informações de Softpedia, KDE e LinuxBuzz.
Mycroft torna-se parceito oficial Ubuntu para “Internet das Coisas”
декабря 16, 2015 10:48Mycroft é um dispositivo de automação residencial baseado em Linux, que promete mudar a forma como interagimos com nossas casas. Os criadores do hardware mostram como ele é feito.
O Mycroft mostra que você pode pegar um Raspberry Pi 2 e construir algo que parece ter sido tirado de um filme de ficção científica. É basicamente um pequeno robô com IA (Inteligência Artificial) que pode interagir com os usuários.
É o que chamamos de Internet das Coisas (IoT – Internet of Things), sendo um conceito que reúne sob um único “guarda-chuva (Veja na imagem abaixo) todos os recursos necessários para se conectar à Internet. O Mycroft tira proveito desse recurso, sendo capaz de controlar a si próprio, ou, os seus dispositivos. É uma espécie de porta de entrada da IoT para sua casa.
O projeto também produziu um subproduto chamada Mycroft IA, que é parte do software de reconhecimento de voz. Sistemas Linux possuem alguns aplicativos de reconhecimento de voz, mas eles não possuem tudo o que é necessário. O Mycroft IA é uma solução de código aberto, e deve servir como uma “luva” para o tudo o que têm sido feito até agora.
O Mycroft é complexo
A equipe do Mycroft decidiu divulgar um problema do dispositivo, de modo que qualquer um possa ver o que realmente aconteceu. Isso não é algo que geralmente é feito com dispositivos comerciais, mas o Mycroft não é um projeto comum.
É importante notar que o Mycroft agora é um parceiro oficial da Canonical para IoT, o que deve ajudá-los a ter acessos a desenvolvedores e uma melhor interação do Mycroft AI na plataforma Unity.
O Mycroft tem continuado a estreitar os laços com a Canonical, tornando-se um parceiro oficial Ubuntu para a Internet das Coisas. Somos imensamente gratos a Canonical e ao compromisso do time por esta tecnologia, e também ao seu apoio e orientação à medida que continuamos a crescer como um projeto. Estamos ansiosos para o que esta parceria trará em termos de inovação e envolvimento da comunidade, e temos as maiores esperanças para um futuro brilhante a este respeito.
Equipe do Mycroft no site oficial.
O Mycroft está programado para ser lançado em abril de 2016, mas a integração do software no Ubuntu ainda não tem uma data precisa.
Com informações de Softpedia e O Analista.
ownCloud e Collabora anunciam o LibreOffice Online para o ownCloud Server
декабря 16, 2015 10:46As empresas ownCloud, Inc. e Collabora anunciaram nesta terça-feira (15) uma parceria para trazer uma nova ferramenta para os usuários do LibreOffice e ownCloud, baseada no projeto LibreOffice Online e no robusto serviço de armazenamento e sincronização de arquivos open source ownCloud Server.
Além disso, as duas empresas têm o prazer de anunciar a primeira prévia do CODE (Collabora Online Development Edition), uma ferramenta projetada para oferecer aos usuários uma máquina virtual que contém os projetos LibreOffice Online e ownCloud Server, permitindo aos usuários editar documentos de escritório, tais como texto, planilhas e apresentações através da interface baseada na web do ownCloud.
Esta não é a primeira vez que ouviu-se falar sobre o LibreOffice Online para o ownCloud. Há algum tempo atrás, um grupo de desenvolvedores independentes já estavam trabalhando em um projeto chamado LibreOnline, uma versão do LibreOffice Online transformada em um aplicativo que pode ser instalado no servidor ownCloud, porém, não tão polido e maduro como o CODE.
Segundo informações do Softpedia, Jos Poortvliet, gerente da comunidade ownCloud, revelou ao site que a Collabora contratou a equipe de desenvolvedores por trás do projeto LibreOnline para que adicionassem mais recursos e implantacem o LibreOffice Online no ownCloud em uma escala maciça. Com isso, especula-se que o LibreOnline possa ser descontinuado em breve, agora que o CODE foi lançado.
A atual situação do LibreOffice Online para ownCloud
Atualmente, o LibreOffice Online oferece uma interface de usuário bem simples, mas a Collabora conseguiu adicionar mais recursos úteis, integrando suas tecnologias no ownCloud. Como esta é apenas uma versão prévia de desenvolvimento do LibreOffice Online para ownCloud, a Collabora promete implementar funcionalidades ainda mais atraentes em um futuro próximo.
O recurso de renderização do LibreOffice Online é o mesmo encontrado na versão da suíte de escritório multiplataforma e open source para desktop, o que significa que os documentos editados no desktop terão a mesma aparência quando forem visualizados online através do LibreOffice Online para ownCloud. Além disso, a ferramenta suporta todos os elementos comuns embutidos nos documentos, incluindo imagens, gráficos, estilos de texto, tabelas e word-art.
Os usuários do ownCloud interessados em experimentar o CODE (Collabora Online Development Edition), pode fazer download da ferramenta no site oficial da Collabora, através deste link.
Com informações de Softpedia e LinuxBuzz.