Novidades que virão no Linux 4.1
мая 5, 2015 18:07O primeiro release candidate do Linux 4.1 saiu no dia 26 deste mês, então já podemos verificar o que virá nesta próxima versão, uma vez que o merge window, que é o período onde são incluídos novos patches no kernel, já foi fechado para esta versão. Seguem as principais alterações em cada devida área:
Gráficos / DRM (Direct Rendering Manager):
- Driver DRM do Nouveau agora suporta a geração de seu próprio firmware para as placas GeForce GTX 750
- Intel XenGT vGPU agora com suporte a virtualização gráfica
- Driver Radeon com suporte ao DisplayPort MST(Multi-Stream Transport)
- Numerosas melhorias em drivers gráficos de código aberto
Sistemas de arquivo / Disco:
- Suporte encriptação a nível de sistema de arquivos para o Ext4 (Adicionado pelo Google para o Android)
- TraceFS adicionado ao kernel
- Melhorias no F2FS (Flash Friendly File-System)
- Melhorias na Multi-queue block layer
- Melhorias no RAID 5/6 para RAID por software em MD (Multi Device)
- Drivers de disco, que tenham suporte, podem fazer uso do NCQ (Native Command Queue) Autosense
- Melhorias no Btrfs para sistemas de arquivo massivos (acima de 20 terabytes)
Hardware:
- Melhor performance em hardware Cherry Tail e Bay Trail da Intel
- Suporte ao Chrome OS Lightbar (basicamente uma śerie de LEDs que suportam múltiplas cores)
- Melhoria no suporte a laptops x86 da Dell e Toshiba
- Suporte a Force Feedback / Rumble para o controle do Xbox One
- Modernização do código de áudio
- Adicionado Turbstat para Intel Skylake (que será lançado na segunda metade deste ano)
- Melhoria no gerenciamento de energia para x86 e ARM
- ACPI para processadores ARM de 64-bits (AArch64 / ARM64)
- Melhoria na entropia para processadores AMD Bulldozer
- Suporte a Wacom Bamboo Pad
- Novo driver PMEM (Persistent Memory)
- Melhorias no suporte ao Chrome Book Pixel 2 da Google
- Adicionado suporte a plataforma ARM Annapurna Labs Alpine
Outros:
- Limpeza de código Assembly para plataforma x86
- Melhorias nos drivers de staging enviados pelo programa NOME Women Outreach Program
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Com informações Phoronix e Buteco Opensource.
Agora é possível instalar o Popcorn Time para iOS pelo Mac
мая 5, 2015 18:06No mês passado, o aplicativo Popcorn Time anunciou que estaria disponível para dispositivos iOS sem jailbreak, como já acontecia com Linux, Windows, Android e Mac. A questão é que o aplicativo não estava disponível para download na App Store, e precisava ser instalado através de um instalador para Windows. Nesta terça-feira (05), porém, o Pocorn Time anunciou que os usuários de Mac também poderão instalar o aplicativo em seus dispositivos iOS.
Até então, quem quisesse colocar o aplicativo apelidado de “Netflix Pirata” precisaria, em primeiro lugar, baixá-lo em seu desktop. O programa não está disponível na App Store, pois viola os critérios de distribuição de conteúdo da loja virtual da Apple. Portanto, o usuário precisava baixar e abrir um instalador do Popcorn Time para iOS em seu computador. O instalador foi criado especialmente pela equipe do serviço para funcionar no fechado ecossistema da Apple sem a necessidade de desbloquear o aparelho por meio de jailbreak.
A mudança é que agora, além de dispensar o jailbreak, o computador em questão pode ser um Mac ou rodar o OS X, o que facilitaria bastante o já não muito simples caminho exigido para usar o Popcorn Time. De qualquer modo, ainda é preciso usar VPN na hora de fazer streaming pelo programa, para que a atividade não seja vista por ninguém.
Pra quem não conhece, o Popcorn Time é uma espécie de site de streaming, que surgiu como uma maneira de facilitar a transmissão de conteúdo pirata para computadores e dispositivos móveis. Por meio de uma interface simples, que conta até mesmo com legendas em português, o usuário pode escolher o conteúdo que deseja assistir e, após alguns minutos, assisiti-lo ao mesmo tempo em que o download acontece simultaneamente.
Desde que foi lançado, no início de 2014, o inovador serviço de streaming tem sido caçado pelas autoridades. Tecnicamente, ele não é ilegal, uma vez que não produz ou hospeda o conteúdo transmitido. O que o Popcorn Time faz é simplificar o acesso a esse tipo de material, que atualmente inclui torrents de séries e filmes com alta qualidade, provenientes de diversos sites. De qualquer forma, os usuários que pensarem no lado mais ético não vão querer usar o app, uma vez que ele opera em uma área bem obscura das leis, explorando furos e brechas.
Com informações de LifeHacker e Canaltech.
Lançada Parabola GNU/Linux 2015.05.01
мая 5, 2015 17:57Saiu uma nova atualização da distro rolling release Parabola GNU/Linux 2015.05.01. Conheça mais um pouco sobre ela e descubra onde baixar a distro.
Parabola GNU/Linux é uma distribuição baseada no Arch Linux, suportada pela Free Software Foundation (FSF) e que tem como sua principal característica a usar exclusivamente software livre.
Como o gNewSense, a ideia do Parabola GNU/Linux é fornecer ao usuário um sistema operacional estável e constantemente atualizada (rolling release), com apenas softwares, drivers e bibliotecas de código aberto. Além disso, a distribuição vem com o Kernel Linux Libre, versão totalmente aberta, que não inclui qualquer firmware ou outro módulo proprietário. Aliás, a versão do kernel Linux Libre disponível é a 3.18 (mas nos repositórios oficiais, é possível atualizar para o novo Kernel 4.0).
Entre as atualizações incluídas no Parabola GNU/Linux 2015.05.01, encontramos o navegador IceWeasel 35, systemd 218, IceWM 1.3.8 e drivers de código aberto para placas de vídeo atualizados.
Para saber mais sobre a distribuição Parabola GNU/Linux, clique nesse link.
Lembre-se que o Parabola GNU/Linux 2015.05.01 está disponível em duas imagens ISO, um netinstall e um live DVD com IceWM. Essas imagens já podem ser baixadas acessando o link a seguir: Parabola GNU/Linux 2015.05.01
Com informações de lffl linux freedom e Blog do Edivaldo Brito.
Justiça do Rio proíbe operadoras de cortar internet móvel após fim da franquia
мая 5, 2015 15:35Ao que tudo indica, a novela da chamada “velocidade reduzida” não deve acabar tão cedo. Nesta segunda-feira (4), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu uma liminar ao Procon estadual que proibe as operadoras Claro, TIM oi e Vivo de bloquear o acesso à internet de clientes após o término da franquia contratada. A decisão vale para usuários que adquiriram serviços ilimitados de acesso à rede até o dia 23 de fevereiro deste ano, época em que as prestadoras mudaram suas regras para todos os planos pré-pagos de web móvel.
A decisão foi motivada pela ação civil pública proposta pelo Procon e vale para todo o estado do Rio de Janeiro. O descumprimento gerará multa diária de R$ 50 mil para as empresas. O Procon argumenta sobre a modificação unilateral que as operadoras fizeram em seus contratos existentes de telefonia com internet ilimitada. Antes o serviço de acesso à rede era apenas reduzido após a utilização da franquia de dados contratada pelo consumidor. Com a mudança, os clientes de planos pré-pagos passaram a ter cortado o seu serviço de acesso à Internet quando chegavam ao limite de tráfego da franquia contratada.
Segundo o processo, o Procon do Rio requer que a interrupção do serviço ilimitado de acesso à internet ou dos planos de dados contratados por adesão das empresas citadas só possa constar de contratos firmados após a data em que esta ação civil pública foi instaurada. As operadoras de telefonia também devem elaborar cláusulas contratuais claras e objetivas, que expressem a limitação e o seu alcance.
Na semana passada, o Procon estadual realizou a Operação Fora de Área, que fiscalizou 15 filiais de operadoras de telefonia no Rio de Janeiro. A Ação tinha por objetivo verificar a existência de propaganda enganosa na oferta de pacotes de internet anunciados como ilimitados. Os fiscais autuaram 11 filiais e levaram exemplares de contratos de serviços das empresas para análise jurídica.
Esta não é a primeira vez que esse tipo de decisão é tomado no país. Vários estados, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Maranhão também adotaram medidas na justiça para impedir a velocidade reduzida. Nesses locais, as companhias estão sujeitas a indenizações por reparação no valor de R$ 2 milhões, além de multa diária.
Executivos das principais operadoras do Brasil defendem que o bloqueio do pacote de dados após o alcance do limite contratado não é ilegal, nem viola qualquer regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Para as empresas, o que aconteceu, na verdade, foi uma confusão em entender as mudanças.
A velocidade reduzida corresponde ao fim da velocidade máxima contratada pelo usuário num plano de internet móvel. Ao atingir a quantidade máxima do pacote adquirido, o usuário continua com acesso à web, mas com apenas um quarto da velocidade contratada. Esse ciclo dura até o vencimento da próxima fatura, quando a velocidade original é restabelecida. A proposta das operadoras é eliminar essa velocidade reduzida e trocá-la por um pacote de dados adicional, ou seja, toda vez que o cliente atingir o limite do plano de dados, ele paga um valor a mais para continuar navegando com a velocidade original.
No final de abril, as operadoras selaram um acordo para melhorar as informações dadas aos usuários no que diz respeito aos planos de dados móveis. As entidades se comprometeram em criar ferramentas e aplicativos de fácil entendimento para que os clientes possam controlar o uso dos pacotes de dados, informando o quanto já foi consumido e quanto ainda resta do limite do plano contratado. Além disso, as companhias decidiram que vão criar um código de conduta sobre a publicidade dos planos de web móvel, e ainda campanhas de informações sobre o consumo de dados.
Com informações de Teletime e Canaltech.
Site que “adivinha” idade pode estar guardando suas fotos
мая 5, 2015 15:17Nos últimos dias um novo aplicativo virou febre entre os internautas. O site viral da Microsoft, chamado “How Old Do I Look“, faz o que muitas pessoas não gostariam que acontecesse na vida real: estima sua idade a partir da análise de uma foto.
Para testar a ferramenta, basta fazer o upload de uma foto sua, ou até mesmo de uma celebridade, para que o site utilize reconhecimento facial e outros algoritmos baseados na nuvem para fazer uma suposição “inteligente” da sua idade e sexo.
Às vezes, o site consegue acertar a idade aproximada das pessoas, mas na maioria das vezes ele erra feio, soando extremamente lisonjeiro ao diminuir a idade estimada de quem está na foto ou jogando a autoestima lá em baixo ao ultrapassar – e muito – o número. Mas as pessoas de fato estão se divertindo com isso nas redes sociais.
Porém, apesar da diversão proporcionada pelo app, o serviço pode ter um lado negativo: manter suas fotos no ecossistema de produtos da Microsoft. Alguns usuários têm notado que, apesar da mensagem na página inicial do site dizer que “nós não guardamos a foto [carregada no site]”, os termos de uso do serviço sugerem algo diferente.
Basicamente, se você postar, carregar, fornecer ou se submeter aos termos do site, estará concedendo à Microsoft e suas empresas afiliadas as permissões necessárias para usar os dados submetidos ao serviço em seus negócios de Internet. Isso inclui, sem limitação, os direitos de licença para copiar, distribuir, transmitir, exibir publicamente, reproduzir, editar, traduzir e reformatar as informações submetidas ao site.
Aparentemente, os termos de uso estão em conflito direto uns com os outros: um promete que a Microsoft não vai guardar suas fotos, enquanto outro indica claramente que, ao subir sua foto para o site, você está dando permissão para a Microsoft usá-la.
O site Mashable procurou a Microsoft para entender o caso e um porta-voz da empresa explicou a aparente discrepância:
“O How-old.net não armazena ou compartilha as fotos. Os termos de uso do serviço são precisos. OS desenvolvedores podem escolher como os seus aplicativos funcionam. Os desenvolvedores do How-old.net optaram por não armazenar ou compartilhar fotos desse app. Esses termos de uso são como os de outras empresas”.
Em outras palavras, o How Old Do I Look não tem a intenção de armazenar suas fotos, mas os seus termos de uso dão à Microsoft o direito de lidar com qualquer informação carregada para o site da forma que achar melhor, caso considere pertinente.