Disponível Android 4.4.4 para os Nexus
июня 20, 2014 14:06 - no comments yetCom a versão 4.4.3 a só ter chegado recentemente a muitos usuários, eis que o Google disponibiliza agora uma nova versão do Android, nem dando espaço para que se respire fundo: o Android 4.4.4.
Esta versão já está disponível na página oficial das imagens de fábrica dos Nexus - para quem não quiser perder tempo e fazer a instalação manual – sendo que para todos os outros é questão de esperar que o vosso equipamento vos notifique de que já está “na hora”. Em vez de grandes novidades ou melhoramentos, esta versão destina-se apenas a corrigir algumas vulnerabilidades de segurança, aparentemente relacionadas com as diversas falhas que tem sido descobertas no OpenSSL.
Para a próxima versão, aí sim, esperam-se novidades dignas de registo, como será a ativação do novo runtime ART em substituição do atual Dalvik. O ART é um sistema que fará com que, em vez de cada app ser recompilada quando vai ser executada, isso passa a ser feito apenas uma única vez no momento de instalação da app. A partir daí a app fica sempre pronta a executar, reduzindo substancialmente o tempo de carregamento e a carga do CPU, com as evidentes melhorias a nível de desempenho, autonomia e eficiência (mas podem ativá-lo desde já manualmente a título experimental – com os riscos a isso associados).
Com informações de Aberto até de Madrugada.
“Hasta la vista, baby”: Arnold Schwarzenegger vira linguagem de programação
июня 20, 2014 13:52 - no comments yetEle ficou conhecido pelos papéis em filmes como Conan, o Bárbaro e O Exterminador do Futuro. Entre as décadas de 1960 e 1990, venceu inúmeros prêmios como fisiculturista e, mais recentemente, governou o Estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Agora, o ator Arnold Schwarzenegger invade o mundo da informática graças a uma nova linguagem de programação.
Batizada de ArnoldC, a linguagem foi desenvolvida pelo finlandês Lauri Hartikka e substitui as palavras-chave e funções básicas de programação por citações icônicas de Schwarzenegger nos filmes em que atuou. O guia completo da linguagem está disponível para download no site GitHub.
Todas as palavras precisam ser digitadas em letras maísculas para funcionar e as variações são hilárias. Para começar, usa-se o comando “IT’S SHOWTIME”, e para terminar “YOU HAVE BEEN TERMINATED”. Para imprimir algo na tela, você utiliza o comando “TALK TO THE HAND”, enquanto que para declarar variáveis você digita “HEY CHRISTIMASS TREE”. Retonar é “I’LL BE BACK”.
Hartikka ainda dá um exemplo contendo o código completo para imprimir todos os números de 1 a 10. Seria algo mais ou menos assim:
IT’S SHOWTIME
HEY CHRISTMAS TREE limit
YOU SET US UP 10
HEY CHRISTMAS TREE index
YOU SET US UP 1
HEY CHRISTMAS TREE squared
YOU SET US UP 1
HEY CHRISTMAS TREE loop
YOU SET US UP @NO PROBLEMO
STICK AROUND loop
GET TO THE CHOPPER squared
HERE IS MY INVITATION index
YOU’RE FIRED index
ENOUGH TALK
TALK TO THE HAND squared
GET TO THE CHOPPER loop
HERE IS MY INVITATION limit
LET OFF SOME STEAM BENNET index
ENOUGH TALK
GET TO THE CHOPPER index
HERE IS MY INVITATION index
GET UP 1
ENOUGH TALK
CHILL
YOU HAVE BEEN TERMINATED
A linguagem de programação do Arnold Schwarzenegger não é a única bizarra a aparecer na internet e já existem variações inspiradas em diversos temas. É o caso da linguagem “Shakespeare”, que transforma os códigos em peças teatrais Turing; a “LOLCode”, baseada nos memes da web e que só utiliza expressões que viraram moda na rede. Há ainda a chamada “Brainfuck”, que só utiliza símbolos, e uma outra chamada “Chicken” (frango), que consiste apenas na palavra “chicken”.
Quem sempre achou chato ou difícil aprender alguns comandos básicos de programação, talvez esta seja uma forma divertida de começar.
Fonte: Canaltech
Detenção de Julian Assange, editor do WikiLeaks, na embaixada equatoriana em Londres completa dois anos
июня 20, 2014 13:40 - no comments yetCompletam hoje dois anos desde que Julian Assange atravessou a porta branca da embaixada equatoriana em Londres, disfarçado, temendo ser interceptado pela polícia britânica que lhe monitorava cada passo através de uma pulseira eletrônica presa ao seu tornozelo. Já fazia então um ano e meio que Julian estava sob prisão domiciliar em uma casa no interior da Inglaterra, após começar o vazamento dos despachos das embaixadas norteamericanas que renderam tantas revelações, tantas reportagens e tanta inspiração para tanta gente. Hoje já são 1289 dias de prisão. Sem qualquer julgamento, sem qualquer condenação.
Dentro da embaixada, que fica no andar térreo de um prédio vitoriano, em frente ao templo do consumo de Londres, a loja Harrod’s, Julian ocupa duas salas: uma delas, um escritório transformado em quarto onde se amontoam suas poucas mudas de roupa, os presentes que continuam a chegar de todo lado do mundo, cartões de incentivo, livros, papeis. No outro, apenas uma tela que a equipe usa para projetar fundos diversos quando o jornalista participa por Skype de algum evento (como aconteceu no debate de encerramento do Arena Net Mundial) , uma mesa com uma enorme tela de computador e outros, pequenos, espalhados por todo lado. Não há um quintal onde Julian possa tomar sol quando ele dá o ar da graça na cinzenta Londres, e diante do escritório, cujas cortinas ficam permanentemente fechadas, um carro policial vigia, escuta, espia ostensivamente qualquer movimentação lá dentro.
A enxuta equipe do WikiLeaks continua trabalhando com ele todos os dias, mas os horários são limitados, assim como as visitas que ele pode receber: com o tempo, os rituais para visitar Julian se tornaram mais cansativos, burocráticos, mais lentos. Assim, é um tanto triste o que eu tenho a contar. Estive na embaixada algumas vezes, visitando um amigo que eu admiro pela argúcia e a coragem, que nunca vi igual. A última visita foi em novembro do ano passado. Passamos algumas horas, madrugada adentro, tomando uma vodka que lhe fora presenteada por uma das visitas que recebe quase todos os dias.
Julian estava um pouco irritado. Sua assistente Sarah Harrison estava ainda em Moscou, dando apoio a Edward Snowden, a quem conseguiu tirar de Hong Kong e levar para a Russia mesmo sem passaporte – um feito inacreditável. Estava claro que Sarah não poderia voltar a pisar no Reino Unido; poucos meses antes David Miranda, companheiro do jornalista Glenn Greenwald, fora detido por 9 horas no aeroporto sob a Lei de Terrorismo, por portar documentos de Snowden. A posição legal em que Sarah está é bastante complicada: segundo a lei, ela pode ser detida por até 9 horas, e é obrigada a responder quaisquer perguntas e fornecer quaisquer documentos e senha que tenha consigo. Não lhe é dado, sob essa lei, o direito ao silêncio. Viajar até a sua terra natal significaria, portanto, colocar em risco não só a si mesma, mas a todos do WikiLeaks e a Edward Snowden (leia o que ela escreveu sobre isso). Hoje em dia, Sarah está vivendo em Berlim, assim como Jacob Applebaum, outro hacker que colabora com o WikiLeaks e Snowden, e Laura Poitras, a documentarista que recebeu os documentos o ex-funcionário da NSA junto com Glenn Greenwald.
Isso significa que muitos dos que sempre apoiaram Julian estão afastados do seu claustro em Londres. Os dias tornam-se cansativos, e o jornalista às vezes se sente “em solitária de fato por 9,10 horas por dia”, como me disse uma vez. O prolongamento da detenção prévia, como sempre, o tem empurrado ao trabalho frenético – hoje o WikiLeaks publicou documentos sobre um acordo multilateral secreto que propõe a liberalização dos serviços (TISA) em 50 países e em breve Julian vai lançar um livro sobre o Google – mas também a uma solidão difícil de suportar. Pela primeira vez, eu temo pelo meu amigo.
No ano passado o Reino Unido decidiu encerrar o grupo de trabalho que tinha como objetivo negociar com o governo equatoriano o impasse que o mantém trancado naquelas duas salas: o Equador deu asilo a Julian, mas a Inglaterra se nega a dar o salvo-conduto para ele viajar para a América do Sul. A esperança, se era pequena, ruiu. Em resposta, na última semana o presidente equatoriano Rafael Correa disse a jornalistas: “Estão atentando contra os direitos humanos de uma pessoa”.
Outra voz reiterou essa semana a enorme violação de direitos humanos que a situação apresenta. Uma coalizão de organizações de advogados Associação de Juristas Americanos, a Associação Europeia de Advogados pela Democracia e Associação dos Advogados da Índia entregou um relatório analisando as condições da detenção prévia de Assange à Comissão de Direitos Humanos da ONU. O relatório critica o excesso de poder do ministério público na Suécia: “Primeiro, os procuradores rotineiramente colocam os suspeitos em prisões preventivas longas, isoladas, ou sem explicação. (…) Estatísticas recentes mostram que a Suécia está entre os piores países europeus em prisões preventivas”. O documento também aponta que “nos casos em indivíduos sob investigação estão fora da Suécia, os procuradores aceitam tomar seu depoimento remotamente em alguns casos, mas não em outros. As decisões sobre fazer ou não um interrogatório remoto são feitas sem qualquer explicação ou base coerente”. No caso de Assange, a acusação negou a oferta de realizar o interrogatório na embaixada, ou por Skype. Leia aqui o documento completo.
O relatório, que recomenda mudanças no código penal sueco, será usado como base para os advogados de Assange entrarem com um pedido na Justiça sueca demandando a extinção do pedido de extradição e da detenção prévia, que já dura 3 anos e meio. O caso de Julian é o mais extenso caso de detenção sem julgamento na Justiça sueca.
Enquanto isso, o governo brasileiro jamais tomou uma postura proativa diante do impasse do Assange, cada dia mais claramente uma questão de violação grave de direitos humanos. O primeiro governo a defender o jornalista – ainda sob o comando de Lula, em 2010 – jamais se ofereceu para mediar o impasse diplomático que envolve o país vizinho. Algo que o Itamaraty mais que provou que tem competência e condições de fazer. Só não tem vontade.
Por Natalia Viana.
Fonte: Agência Pública
Vírus para Android usa nome do Google Play para roubar dados
июня 19, 2014 16:32 - no comments yetNão são poucos os vírus para Android, mas alguns se destacam pelas táticas usadas para enganar os usuários. Um deles chamou a atenção da empresa de segurança FireEye, que descobriu um malware que se disfarçava como um ícone da Google Play Store logo na tela inicial do dispositivo.
Ao se instalar no aparelho, o aplicativo, que solicitava permissões de administrador, apresenta dois pop-ups: “Erro do Programa” e depois “Este foi deletado”. No entanto, a partir deste momento, o vírus se espalha pelo sistema com códigos criados para roubar mensagens SMS, certificados e senhas bancárias.
Embora a tática seja inteligente, é importante observar que o cibercriminoso não foi exatamente cuidadoso na hora de fazer isso. O aplicativo tem o nome de “Googl App Stoy”, o que deveria levantar desconfianças imediatamente. Por isso, vale ressaltar a necessidade de atenção sobre o que é instalado no seu celular, principalmente se a origem do app não é o Google Play.
A empresa diz que a partir do momento da instalação, o usuário não conseguiria mais removê-lo do celular, já que o malware continua operando como serviços de fundo. É até possível interromper suas funções, mas após a reinicialização do celular, tudo voltava ao estado inicial.
Fonte: Olhar Digital
Na Copa de velocidade da internet, Brasil é 4º pior
июня 19, 2014 16:27 - no comments yetA Copa do Mundo já está rolando e, como não poderia deixar de ser, a seleção brasileira é favorita ao título de campeã mundial de futebol por jogar em casa e ter um bom time. Também não é novidade que o país carece de muitas outras coisas que não são o futebol. Uma delas é a internet.
Com base nos relatórios mais recentes da empresa americana de internet Akamai, referentes ao último trimestre de 2013, o Olhar Digital criou a Copa do Mundo de Velocidade da Internet, que leva em consideração os relatórios periódicos da empresa.
As regras são simples: observamos a velocidade média de internet dos países participantes do torneio e organizamos uma tabela, com a conexão mais rápida em primeiro lugar, e a mais lenta em último. Os resultados podem ser conferidos abaixo:
Os resultados não têm muito a ver com o que se espera nos gramados. A Coreia do Sul lidera com muita folga, seguida de Japão, também sem muita tradição no futebol. O terceiro lugar fica com a Holanda, primeiro país com grande história no esporte a aparecer no ranking.
Na ponta de baixo, temos um vergonhoso 24º lugar para o Brasil, que fica como quarta pior internet entre os participantes da Copa. O país só não fica atrás de Costa Rica, Irã e Argélia. Este último fica com o posto pouco honroso de pior internet entre os país no Mundial de futebol.
Vale observar que a Akamai não disponibiliza informações de Camarões, Costa do Marfim, Honduras, Nigéria e Gana, que, portanto, não figuram no ranking.
Fonte: Olhar Digital.