Este algoritmo aprende a identificar objetos em imagens sem ajuda humana
16 de Janeiro de 2014, 12:14 - sem comentários aindaÉ só uma questão de tempo até chegarmos à Skynet, e este novo algoritmo certamente nos levará por esse caminho: ele aprende a identificar objetos sem a ajuda de terceiros.
Criado por pesquisadores da Universidade Brigham Young (EUA), o algoritmo cria seus próprios parâmetros a fim de identificar objetos em imagens. Mas como isso funciona? A BYU explica:
Para ensinar crianças, em vez de tentar explicar a diferença entre objetos, você mostra imagens e elas aprendem por conta própria a distinguir entre eles. O reconhecimento de objetos [do engenheiro Dah-Jye] Lee faz a mesma coisa: em vez de dizer ao computador o que olhar para distinguir entre dois objetos, os pesquisadores só o alimentam com um conjunto de imagens, e ele aprende por conta própria.
Ou seja, basicamente você mostra aviões para o computador, e depois ele consegue encontrar um avião em outra foto. Ele consegue identificá-lo calculando certos elementos, como os ângulos entre a fuselagem e as asas. Veja a análise que ele faz:
No estudo, Lee alimentou o algoritmo com imagens de rostos, aviões, carros e motos. Após analisar os conjuntos de imagens, ele estava pronto para identificar esses elementos em outras fotos. E ele conseguiu encontrar esses itens com 100% de precisão! (Com outros algoritmos, isso ficou entre 95% e 98%.)
Depois, o algoritmo recebeu uma tarefa mais difícil: identificar diferentes espécies de peixe. Neste caso, ele chegou a 99,4% de sucesso, o que também é ótimo. O estudo, publicado no periódico Pattern Recognition, mostra que o algoritmo tem um desempenho melhor do que os desenvolvidos por outras universidades e empresas privadas.
Os pesquisadores acreditam que o algoritmo possa ser usado para tarefas como identificar espécies em um habitat, ou encontrar falhas em um processo de produção. Afinal, quem precisa de humanos? [BYU via SlashGear]
Bitcoin valerá mais de US$ 100 mil, prevê analista
16 de Janeiro de 2014, 12:05 - sem comentários aindaEntre novembro e dezembro do ano passado o mercado financeiro testemunhou a explosão da Bitcoin, em termos de valorização. Só no Brasil a moeda virtual chegou a custar mais de R$ 2 mil, enquanto os gêmeos Winklevoss – cofundadores do Facebook – apostavam alto, dizendo que uma única peça ainda valeria mais de US$ 40 mil (R$ 93,8 mil).
Achou muito? Pois tem gente fazendo previsões ainda mais otimistas. Para o investidor do Vale do Silício Chris Dixon, uma única Bitcoin custará “facilmente” mais de US$ 100 mil (R$ 234,6 mil). Um belo salto, visto que há um ano ela podia ser comprada por US$ 13 (R$ 30,50).
Dixon trabalha com a Andressen Horowitz e tem motivos de sobra para espalhar otimismo em relação à Bitcoin, afinal, ele tem colocado dinheiro da empresa num caminho que possa convergir com o da moeda.
Além disso, embora as apostas soem ridiculamente altas, Dixon apresenta pontos que reforçam seu pensamento: “Nomes de domínio são uma analogia”, disse ele, em entrevista à Wired. “Seria absurdo dizer em 1993 que nomes de domínio valeriam US$ 10 milhões cada.” E hoje um dos mercados mais lucrativos da internet é justamente o comércio de URLs.
Com informações do Olhar Digital.
Blackphone: especialistas criam celular protegido da espionagem da NSA
16 de Janeiro de 2014, 12:01 - sem comentários aindaUm novo telefone celular GSM chamado de Blackphone, que promete proteger os usuários contra todo tipo de espionagem, incluindo até a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), será lançado em fevereiro, durante o Mobile World Congress, em Barcelona.
Feito a partir de uma parceria entre as empresas suíças Silent Circle e Geeksphone, o projeto tem o apoio de vários especialistas de segurança, como o criador do protocolo de criptografia de dados PGP, Phil Zimmermann. Livre de operadoras e fabricantes, o aparelho roda uma versão do sistema Android “orientada para segurança”, criada pela PrivaOS.
O dispositivo permite que o usuário faça e receba ligações telefônica e videochamadas, além de trocar mensagens de texto (SMS) e transferir e armazenar arquivos diversos.
Apesar de as especificações técnicas do Blackphone ainda não terem sido reveladas, o CEO da Silent Circle, Mike Janke, garante que o dispositivo será um celular topo de linha. No entanto, vale notar que a principal prioridade do novo aparelho não está em ter os melhores recursos técnicos, mas sim em proteger a privacidade dos usuários, diz Phil Zimmermann.
Para saber mais sobre o Blackphone ainda será preciso esperar mais um pouco, já que o aparelho será apresentado durante a feira de tecnologia Mobile World Congress, em Barcelona, na última semana de fevereiro.
Com informações do IDGNow.
Novo recurso do Chrome pode cortar uso de dados em 50% no iOS e Android
16 de Janeiro de 2014, 11:52 - sem comentários aindaO Google está adicionando um recurso a versão móvel do seu navegador Chrome que pode reduzir o uso de dados em até 50%, o que poderia evitar cobranças extras das operadoras telefônicas. O recurso, que gerencia a largura de banda e comprime os dados, estará presente no Chrome para iOS e Android, de acordo com um post do engenheiro de software do Google, Matt Welsh.
O Chrome terá uma configuração chamada “bandwidth management” (gerenciamento de banda, em tradução livre) com uma seleção “reduce data usage” (reduzir uso de dados, em tradução livre), que poderá ser habilitada. A interface também mostrar o quanto de largura de banda foi economizada, segundo Welsh.
Mais de 20% dos usuários adultados de smartphones realizam a maior parte da sua navegação em um aparelho desse tipo, de acordo com o funcionário do Google.
O Google também está introduzindo outros recursos ao Chrome. O Google Translate será integrado ao Chrome para iOS, que vai permitir aos usuários de iPhone e iPad traduzir páginas web com um botão.
A versão Android do Chrome vai permitir que os usuários criem atalhos para websites a partir da tela inicial. A seleção para adicionar um atalho estará em um menu da barra de ferramentas.
As versões atualizadas do Chrome para iOS e Android serão liberadas nos próximos dias na App Store e Gogle Play, respectivamente.
Com informações do IDGNow.
NSA instalou software “espião” em 100 mil computadores sem Internet
16 de Janeiro de 2014, 11:49 - sem comentários aindaA Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) instalou um software específico em cerca de 100 mil computadores no mundo todo para vigiar essas máquinas, de acordo com reportagem do jornal norte-americano The New York Times.
Como aponta o NYT, que cita documentos do órgão federal como fonte, a instalação desses software também poderia criar uma “estrada digital” para que os EUA realizassem possível ciberataques contra nações inimigas.
Com esse software e uma “tecnologia secreta”, a NSA conseguiria até mesmo acessar esses computadores sem que tenham conexão com a Internet. Para isso, a agência utiliza ondas de rádio, prática adotada desde 2008 pelo órgão.
Nos documentos da NSA citados pelo NYT, a agência descreve tais esforços como uma “defesa ativa” contra possíveis ataques cibernéticos estrangeiros, em vez de uma ferramenta de ofensiva.
Segundo o NYT, não há evidências que a NSA tenha implantado esse software ou usado sua tecnologia de ondas de rádio dentro dos Estados Unidos.
Procurada pela reportagem do NYT, a NSA negou que utilize tal tecnologia para roubar segretos de empresas de outros países. “As atividades da NSA são focadas e especificamente aplicadas – e apenas contra – alvos estrangeiros de inteligência válidos em resposta a pedidos da inteligência”, afirmou a agência por meio de um porta-voz.