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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Grupo afirma ter hackeado o PlayStation 4 para rodar o Gentoo Linux

9 de Janeiro de 2016, 12:49, por Revista Espírito Livre

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Acredite ou não, um grupo de hackers que atende pelo nome de Fail0verflow afirmam que conseguiram hackear o console de jogos da Sony da atual geração, o PlayStation 4 (PS4), para rodar um sistema operacional baseado no Linux Kernel, o Gentoo Linux.

Nos cinco minutos de duração do vídeo que você confere logo abaixo, é possível ver que o grupo de hackers demonstra a execução da distribuição Linux Gentoo no PlayStation 4 na 32ª Chaos Communication Congress (32c3), evento que ocorreu no dia 30 de dezembro de 2015.

Aparentemente, a versão do Gentoo utilizada durante a empreitada traz o mais recente sistema de inicialização systemd 228, também é usando o leve ambiente gráfico Xfce, juntamente com o Linux Kernel 4.4 LTS RC6.

Entre as coisas que estão funcionando corretamente, estão o IRQs, PCI, porta serial, framebuffer, kernel modesetting, HDMI encoder, Ethernet, Wi-Fi, Bluetooth e áudio S/PDIF. Além disso, a equipe do Fail0verflow fará funcionar também a aceleração 3D, USB e o áudio através de conexão HDMI.

Mais detalhes podem ser conferidos no site oficial do grupo Fail0verflow, através deste link.

Com informações de Softpedia, Fail0verflow e LinuxBuzz.



Projeto GNU precisa da nossa contribuição – e não de brigas internas na comunidade

9 de Janeiro de 2016, 12:45, por Revista Espírito Livre

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O ano de 2015 foi recheado de textos incentivando campanhas e marchas estranhamente criando uma batalha entre o software livre e o código aberto. A Rede Espírito Livre entende a importância real destas duas vertentes igualmente presentes no cotidiano das pessoas que utilizam não apenas o GNU/Linux, mas também praticamente todos os sistemas operacionais popularmente utilizados, como o MacOS, Android ou Windows. Nos preocupamos com a publicação de informações relevantes a nossos leitores e por isso, estamos publicando este texto originalmente publicado no BR-Linux. Ele reflete muito do que acreditamos. Abaixo segue o texto para reflexão. Vale a pena ler:

Sou ex-membro da Free Software Foundation (saí em 2010 por discordar de atitudes da liderança, que claramente não me representa), mas hoje recebi por meio da fundação um chamado do projeto GNU para contribuições, que achei válido compartilhar com vocês, até porque tenho visto no âmbito nacional muitos chamados que dizem buscar contribuir com esse mesmo projeto, mas que passam bem longe do que o próprio projeto veio hoje pedir.

Quem lê o meu blog não ignora que nos últimos meses tenho recebido semanalmente links para artigos brasileiros indicando uma forma que me parece equivocada de apoiar o projeto GNU. Alguns eu publico aqui (cada vez com mais cuidado para não parecer que eu apoio esses posicionamentos – antes publicava a íntegra, depois a crítica e um link, agora nem mesmo incluo o link direto mais), outros me parecem tão profundamente perniciosos e divisivos – incluindo ataques diretos a outros grupos e entidades congêneres com posicionamento mais positivo – que eu nem mesmo me sinto à vontade para divulgar.

O que eu recebi hoje é bem diferente: foi uma mensagem do próprio projeto GNU, enviada por e-mail aos ex-membros da FSF, listando apenas atividades tecnológicas cuja manutenção e infraestrutura tem custos (alguns diferenciados: na hora de substituir servidores, eles ficam restritos aos que possam rodar o libreboot e que evitem um BIOS de vídeo não-livre, por exemplo), os quais são mantidos em grande parte pelas contribuições de seus membros e pelas doações da comunidade. Boa parte da mensagem reproduz este post da FSF.

No mailing, além de chamar para voltar a ser membro, algo que não farei sob a liderança atual, eles fizeram também o chamado para doações, buscando alcançar uma meta de US$ 450.000 até 31/1 (neste momento já passaram da metade desta meta).

Sou usuário de uma série de projetos do GNU: bash, gnu tar, gawk, wget etc., e entendo que o desenvolvimento deles, no modelo atual, depende dessa infraestrutura, portanto doei. Se você quiser fazer o mesmo, o convite está feito: basta usar o link de doação, selecionar um valor, preencher e-mail e endereço postal, e pagar via cartão de crédito ou paypal.

Com informações do Br-Linux.



Google vai substituir APIs proprietárias do Java no Android pelo OpenJDK

9 de Janeiro de 2016, 12:36, por Revista Espírito Livre

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A Google está se preparando para fazer algumas mudanças importantes na próxima versão do seu sistema operacional móvel, até agora conhecida apenas como Android N. A empresa vai substituir as interfaces de programação de aplicativos (APIs) proprietárias de Java pelo OpenJDK, a versão open source (de código aberto) do kit de desenvolvimento em Java da própria Oracle.

A medida foi definida durante uma conferência de programação secreta realizada pela Google em novembro de 2015. A própria empresa confirmou a alteração ao site Venture Beat.

A Google está atualmente em uma disputa com a Oracle, os desenvolvedores do Java. A Oracle diz que o Android infringe patentes do Java. Como esperado, o Google não concorda. Em qualquer caso, parece que o Google está tentando evitar problemas futuros, integrando OpenJDK em seu sistema.

Como era de se esperar, já surgiram algumas especulações na internet mundo a fora sobre o assunto, como o Hacker News que sugere que há mais um motivo nessa história: A adoção do OpenJDK seria um acordo por fora entre as empresas ou uma manobra da Google para não sair perdendo mesmo que a decisão judicial não seja em seu favor.

Porém, apesar da coincidência, a mudança para o OpenJDK pode ter nada a ver com a disputa da Google, mas sim para manter o espírito de código aberto do Android como plataforma, permitindo contribuições da comunidade na biblioteca de APIs e na implementação de códigos, podendo até simplificar os códigos de construção de apps.

Com tudo, a boa notícia é que a Google pode trabalhar no OpenJDK, o que provavelmente tornará esta uma solução muito melhor do que o Java. Diversas distribuições Linux já tem adotado o OpenJDK, podendo tornar as coisas mais fáceis.

Com informações de Softpedia, TecMundo, Venture Beat e LinuxBuzz.



Autodesk junta-se à “The Linux Foundation”

9 de Janeiro de 2016, 12:32, por Revista Espírito Livre

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Uma grande empresa de software começa a dar passos firmes dentro do mundo open source, trata-se da Autodesk que agora é o mais novo membro corporativo da Fundação Linux.

A “The Linux Foundation” anunciou a sua nova parceria com a Autodesk, uma empresa muito popular e renomada no mundo do software, especialmente por ser responsável pelo software AutoCAD.

Guy Martin é o diretor de estratégias open source da empresa e ele concedeu uma pequena entrevista para a Fundação Linux com a finalidade de explicar em quais campos a empresa pretende agir e porque da parceria com a fundação.

Martin explica que a mudança para a nuvem que é o padrão atual dos softwares e até mesmo empresas que estão há muitas décadas trabalhando com software para desktop precisam aceitar isso.

Guy Martin comenta que “se pensarmos em computação em nuvem precisamos pensar em Linux e na estratégia open source”, e precisamente, ingressar no mundo da Cloud Computing sem contar com o Linux é o mesmo que perder uma corrida antes da largada, por isso muitos dos projetos da Autodesk serão open source daqui por diante.

Você encontra uma imensa lista deste no GitHub da empresa. Respondendo a uma dúvida que obviamente iria surgir, Martin comenta sobre a vinda dos programas da Autodesk para o Desktop Linux, ele afirma que não é responsável por essa área mas que adoraria que isso acontecesse e ressaltou um problema velho e conhecido, “A diretoria da Autodesk da muita importância hoje em dia a base instalada”, o que traduzindo quer dizer que eles produzem para o publico que já tem e conquistar novos clientes é importante, mas não mais do que manter os que já existem.

Com a vinda dos softwares da Autodesk para a nuvem é concebível que no futuro tenhamos uma versão para Linux, ou que pelo menos seja acessível em qualquer plataforma através de assinaturas, algo semelhante ao que a Adobe faz com a sua Creative Suite.

Uma das coisas que me chamou a atenção na entrevista de Martin foi ele colocar a importância da migração para a nuvem com a capacidade de processamento de dados em Big Data, projetos de cidades inteiras no AutoCAD poderiam ser feitos desta forma através de um simples navegador.

Com informações de Diolinux e Linux.com.



Graças a Apple, WebKitGTK+ recebe patch para corrigir mais de 100 vulnerabilidades

9 de Janeiro de 2016, 12:24, por Revista Espírito Livre

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Os desenvolvedores do WebKitGTK+, motor de renderização WebKit open source utilizado no popular ambiente gráfico GNOME, informaram que foi encontrado no software mais de 130 vulnerabilidades de segurança, porém, a Apple ajudou a equipe a corrigir vários desses bugs, não beneficiando apenas as plataformas da empresa, mas também as distribuições Linux.

O ‘WebKitGTK+ Security Advisory WSA-2015-0002’ foi relatado no dia 28 de dezembro de 2015 e inclui nada menos do que 134 identificadores CVE (Common Vulnerabilities and Exposures), o que significa que não havia tantas vulnerabilidades de segurança descobertas e reportadas nas últimas versões do WebKitGTK+.

“Recomendamos a atualização para a última versão estável do WebKitGTK+. É a melhor forma de assegurar que você está executando uma versão segura do WebKitGTK+. Por favor, consulte o nosso site para obter informações sobre os últimos lançamentos estáveis. Outras informações sobre WebKitGTK+ Security Advisories podem ser encontradas em: http://webkitgtk.org/security.html”, diz o anúncio oficial.

Os créditos vão para a Apple

Quando conferimos os CVEs, não podemos deixar de notar que a Apple é creditada em vários deles, elaborando relatórios e corrigindo mais de 100 dessas vulnerabilidades de segurança, que parecem ter afetado o sistema operacional móvel iOS anteriores à versão 9, assim como muitos outros software de renome da companhia, como o iTunes, Safari e tvOS.

Parece também que algumas séries do WebKitGTK+ são afetadas, a partir das 2.4, 2.6, 2.8 e 2.10. A versão estável mais recente e mais avançada do WebKitGTK+ é a 2.10.4 e o lançamento mais recente de desenvolvimento é 2.11.2.

Se você estiver usando uma versão do WebKitGTK+ antes da 2.10.4, é recomendado que você atualize o seu sistema, algo que pode ser feito através do gerenciador de atualizações. Para mais detalhes sobre todas as correções de segurança implementadas no WebKitGTK+, confira o anúncio oficial, através deste link.

Com informações de Softpedia, WebKitGTK+ e LinuxBuzz.