Bq pode apresentar tablet com o Ubuntu Touch na Mobile World Congress 2016
24 de Janeiro de 2016, 19:38Como muitos de vocês já devem saber, a empresa espanhola Bq tem uma parceria com a Canonical para entregar aos consumidores dois smartphones com Ubuntu Touch, o Bq Aquaris E4.5 Ubuntu Edition e Bq Aquaris E5 HD Ubuntu Edition, mas agora a fabricante também está preparando um tablet que terá suporte para a convergência mobile-desktop. O dispositivo deverá ser apresentado no Mobile World Congress 2016, evento que ocorre entre os dia 22 e 25 de fevereiro.
De acordo com o site OMG! Ubuntu!, o dispositivo que será apresentado é o Bq Aquaris M10 Ubuntu Edition. Trata-se de um poderoso tablet de 10 polegadas com processador ARM de 64 bits, memória RAM de 2 GB e uma tela de alta resolução. Além disso, quando o aparelho for conectado a um teclado, mouse e monitor externo, o usuários terá em mãos um PC completo.
Será possível executar aplicações tradicionais de desktop
Graças aos recentes desenvolvimentos no Unity 8 e no servidor de exibição Mir, além dos apps tradicionais desenvolvidos para o Ubuntu Touch, os consumidores poderão também executar no dispositivo programas tradicionais de desktop (aplicações X11), como o GIMP, LibreOffice ou o Firefox.
Há relatos de que os funcionários da Canonical já está usando o Bq Aquaris M10 Ubuntu Edition para testar a convergência Ubuntu e desenvolver a próxima geração do sistema operacional móvel Ubuntu Touch, baseada no Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus), que também será a versão do SO que virá com o dispositivo quando, finalmente, estiver disponível no mercado.
Especula-se que o Bq M10 Ubuntu Edition estará disponível para os consumidores somente a partir do mês abril, porém, detalhes sobre o preço, especificações completas e outros tipos de informações só serão revelados, provavelmente, durante a Mobile World Congress 2016.
Com informações de OMG! Ubuntu!, Softpedia, Xataka e LinuxBuzz.
Chrome carregará mais rápido e consumirá menos dados graças à Brotli
24 de Janeiro de 2016, 19:26Em setembro de 2015 Google apresentou Brotli, uma nova forma de comprimir conteúdo, capaz de reduzir o tamanho das páginas consultadas para reduzir o tempo de carregamento de cada site. É diferente do que foi criado há três anos, Zopfli, algoritmo de compressão inteligente de código aberto, já que neste caso é possível, inclusive, comprimir a tipografia.
O novo formato de Brotli permite comprimir entre 20 e 26% a mais que Zopfli, embora tenham feitos testes com documentos de vários tipos e vários sistemas de compressão obtendo resultados variados. Pois bem, agora está chegando a Chrome, segundo Google groups, por isso, em breve veremos como o navegador do Google conseguirá carregar até 26% mais rápido os sites, independente da configuração de seu servidor.
É possível encontrar este sistema de compressão já aplicado em Google Canary, a versão de testes de Chrome, por isso, certamente, o veremos instalado no chrome oficial na próxima versão.
Por ser de código livre, certamente, o teremos disponível, também, em outras plataformas, tudo indica, portanto, que a Internet estará mais rápida em 2016.
Com informações de Wwwhat’s New.
Lançado o segundo RC do LibreOffice 5.1.0 com várias correções OpenGL
24 de Janeiro de 2016, 19:23A The Document Foundation anunciou recentemente o segundo RC (Release Candidate) do LibreOffice 5.1.0, considerada a primeira grande atualização para a série 5.x da famosa suíte de escritório gratuita. Entre as principais novidades que merecem destaque, está as várias correções implementadas para o OpenGL.
Os desenvolvedores do LibreOffice estão se preparando para uma grande atualização da suíte de escritório, mas isso não deve pegar ninguém de surpresa, uma vez que eles estão seguindo um cronograma que já tem sido conhecido há algum tempo. É importante notar também que estes tipos de grandes atualizações são geralmente precedidos por sessões de caças à bugs e há pelo menos três Release Candidates.
Mesmo que este seja o segundo Release Candidate para o LibreOffice 5.1.0, ainda é muito grande e incorpora inúmeras correções. Alguns delas são muito importantes, mas não podemos deixar de notar que os primeiros da lista são da Coverity, uma famosa empresa especializada em qualidade de software e segurança. A companhia descobriu um código morto, mas isso não é tão incomum para grandes projetos como LibreOffice.
O LibreOffice 5.1.0 RC2 está pronto, mas apenas para testes
Testar a última versão ainda em desenvolvimento do LibreOffice não é uma tarefa um tanto difícil, especialmente se você estiver utilizando o Ubuntu, por exemplo. Tudo que você tem que fazer é adicionar um PPA no seu sistema. Basta executar o comando abaixo no seu Terminal (note que as últimas RCs podem não estar disponíveis ainda, mas chegarão em breve):
sudo apt-get purge libreoffice-core && sudo add-apt-repository ppa:libreoffice/libreoffice-prereleases && sudo apt-get update && sudo apt-get install libreoffice -y
De acordo com as notas de lançamento, o LibreOffice 5.1.0 RC2 possui algumas correções implementadas relacionadas com PDF, a suíte de escritório não trava mais no modo headless ou quando é aberto um hyperlink HTTPS, foram adicionadas várias correções para o OpenGL, a Function Wizard foi aperfeiçoada, a ferramenta de arrastar e zoom agora funciona como o esperado e muitas outras correções foram adicionadas.
Mais detalhes sobre o LibreOffice 5.1.0 RC2 podem ser conferidos clicando aqui.
Com informações de Softpedia, LibreOffice e LinuxBuzz.
Canonical lança atualização para corrigir a vulnerabilidade ”Zero-Day” do Linux Kernel
24 de Janeiro de 2016, 19:21Foi descoberta recentemente por uma equipe de pesquisadores do Perception Point uma falha de segurança no Linux Kernel, conhecida como “Zero-Day”, que afeta praticamente todas as distribuições Linux que possuem a versão 3.8 do kernel ou superior. Contudo, a Canonical já lançou uma atualização para corrigir o problema no Ubuntu 15.10 (Wily Werewolf), Ubuntu 15.04 (Vivid Vervet) e Ubuntu 14.04 LTS (Trusty Tahr).
Vulnerabilidades no Linux Kernel não é algo incomum, sendo encontradas e corrigidas o tempo todo. É por isso que os sistemas operacionais baseados no Linux são geralmente mais seguros do que os proprietários. Tudo fica corrigido, logo que é encontrado.
Caso você utilize alguma versão do SO da Canonical mencionado no início desta notícia, para atualizar o seu sistema, você deve abrir a ferramenta Atualizador de programas, também conhecida como Software Updater, esperar que o aplicativo carregue todos os repositórios de software e verifique se há atualização. Em seguida, é só instalar todas as atualizações disponíveis clicando no botão “Instalar agora”. Quando o processo estiver concluído, basta reiniciar o sistema. Você também pode fazer isso executando o comando abaixo no seu Terminal:
sudo apt-get update && sudo apt-get upgrade -y
Vale ressaltar que o Ubuntu, obviamente, não é a unica distribuição Linux que recebeu uma atualização com correção para a vulnerabilidade. Distros como Solus e Manjaro já anunciaram publicamente que a falha de segurança foi corrigida.
Mais detalhes sobre a vulnerabilidade podem ser encontrados no site oficial do Perception Point, através deste link.
Com informações de Softpedia[1] [2] e LinuxBuzz.
Cofundador da Mozilla lança navegador focado em privacidade e rapidez
21 de Janeiro de 2016, 12:40Criado pelo cofundador da Mozilla, Brendan Eich, o novo navegador Brave lançou nesta semana a sua primeira versão para desktop e aparelhos móveis, incluindo iOS, Android, Mac OS X e Windows.
Com foco em privacidade e velocidade, o Brave redireciona os sites para HTTPS e também traz recursos de adblocking, mas de uma maneira diferente. Em vez de simplesmente apagar todos os anúncios da página, o browser foca em apagar a publicidade que considera invasiva.
Desta forma, os anúncios programáticos que usam o histórico de buscas dos usuários para direcionar os conteúdos serão substituídos por publicidade que o Brave acredita ser mais interessante para o internauta – vale notar que esses anúncios substitutos vem de um catálogo da própria companhia.
“Por padrão, o Brave vai inserir anúncios apenas em alguns espaços de tamanho padrão. Encontramos esses espaços por meio de um robô na nuvem”, afirma a empresa.
No momento, o Brave só está disponível em repositório do Github, o que pode não ser a maneira mais adequada de baixar o navegador para todos os usuários, já possui alguns bugs e o processo exige algum conhecimento sobre o assunto. Quem preferir esperar por uma versão mais estável do browser, pode se inscrever no site da empresa para receber uma notificação sobre o lançamento da versão beta.
Talvez por ainda estar em seus primeiros dias, o Brave ainda não traz alguns recursos essenciais em qualquer navegador, como preferências, gerenciados de favoritos, histórico e pasta de downloads. Segundo o VentureBeat, essas ferramentas chegarão ao programa nas próximas semanas.
Velocidade
“A maneira como nos diferenciamos para a maioria dos usuários, especialmente à medida que crescemos, é por meio da velocidade, porque nenhum outro navegador bloqueia todos os cookies que são rastreamento de terceiros, todas as técnicas de identificação (fingerprinting), todos os scripts que tentam injetar anúncios- bloqueamos todas essas coisas”, afirmou Eich em entrevista ao VentureBeat.
De acordo com o executivo, o Brave consegue carregamento de página até 40% mais rápido no desktop e até quatro vezes mais rápido em aparelhos móveis.